Painéis cerâmicos pré-fabricados Apartamentos MCMV JUNHO/2017 Palestrante: Jouber Paulo Ferreira.

Apresentação em tema: "Painéis cerâmicos pré-fabricados Apartamentos MCMV JUNHO/2017 Palestrante: Jouber Paulo Ferreira."— Transcrição da apresentação:

1 Painéis cerâmicos pré-fabricados Apartamentos MCMV JUNHO/2017 Palestrante: Jouber Paulo Ferreira

2 Descrição do sistema O sistema de painéis cerâmicos pré-fabricados destina-se à construção de paredes de habitações térreas e isoladas. Os painéis são constituídos de blocos cerâmicos vazados e nervuras de concreto armado. O sistema caracteriza-se pela união entre painéis pré-fabricados, apoiados sobre fundação projetada e executada sob supervisão da subcontratada (EX. Casa Express, Kit Casa, etc.).

3 Etapas de produção em fábrica 1 - Preparação das pistas de concretagem 2 - Colocação dos gabaritos metálicos (contorno de painel e vãos) 3 - Posicionamento dos blocos cerâmicos 4 - Posicionamento da armadura 5 - Concretagem das nervuras 6 - Aplicação de argamassa nas juntas 7 - Aplicação de argamassa de revestimento na face do painel 8 - Cura do painel 9 - Içamento e aplicação da argamassa de revestimento na outra face, com o painel na vertical

4 Produção Linha de produção em conjunto habitacional, na cidade de Rio Verde, Goiás, onde foram construídas 800 unidades

5 Montagem na obra 1 - Transporte para a obra 2 - Preparação da fundação 3 - Colocação dos painéis 4 - Solidarização entre painéis com solda 5 - Colocação das lajes 6 - Execução da cobertura 7 - Proteção e vedação das juntas entre painéis de parede 8 - Retoques e revestimento final - pintura

6 Indicadores de prazo Para venda a cliente direto, com projeto padronizado, a produção da casa é realizada em até 60 dias. Nos projetos diferenciados, o tempo necessário de desenvolvimento do projeto e produção da(s) casa(s) é maior. As fôrmas para painéis padronizados têm de 0,90 m a 3,24 m de largura, por 2,60 m até 3,00 m de comprimento. Painéis com larguras intermediárias podem ser produzidos, para atender à modulação dos projetos diferenciados. As linhas de produção instaladas nos canteiros têm capacidade de produzir entre três e seis casas por dia, com 37 m 2 a 150 m 2.

7 Principais equipamentos necessários para a produção Produção na fábrica Equipamento para corte e dobra de fios e barras de aço Caçamba para concreto Betoneira para produção de concreto e argamassa Fôrmas metálicas (gabaritos laterais e gabaritos de vãos) Pista de concreto para pré-fabricação Ponte rolante Vibradores de agulha Montagem na obra Caminhão tipo Munck ou Guindaste 30 tonedadas

8 Segurança Na fábrica, o içamento dos painéis é feito por ponte rolante, e em obra, por caminhão tipo Munck. Em qualquer situação, a carga máxima suportada pelo equipamento tem de ser respeitada, além de serem tomadas todas as cautelas necessárias para que não haja queda de materiais. Na obra, normalmente são usadas fitas para bloqueio de circulação, impedindo o acesso de pessoas não autorizadas. Veja a relação dos EPI's necessários à execução do serviço: Bota de segurança com bico de aço Capacete de segurança Luva de proteção (vinílica, de raspa) Óculos de segurança

9 Caracterização do sistema Painéis pré-fabricados de parede Os painéis são pré-fabricados por meio da justaposição de blocos cerâmicos, nervuras moldadas de concreto armado e juntas verticais preenchidas com argamassa. A ligação entre painéis é feita soldando-se as chapas metálicas embutidas durante a concretagem, com o auxílio de barra de aço de ø 10 mm (CA-25). As juntas verticais são preenchidas com argamassa e protegidas com selante flexível. As juntas horizontais entre painéis de parede e painéis de lajes são preenchidas com argamassa industrializada ou argamassa preparada no local.

10 Caracterização do sistema Painéis pré-fabricados de parede As ligações entre oitões e lajes são feitas com o auxílio de mãos-francesas metálicas soldadas em componentes metálicos inseridos no topo dos oitões e nas bordas das lajes. Nas fachadas, a soldagem é feita na base dos oitões com a parte superior dos painéis de laje a cada 70 cm. O apoio nas fundações pode ser de forma discreta, no caso de sapatas isoladas e brocas, ou de forma contínua, no caso de radier. No caso de fundação isolada, a parte inferior dos painéis é encaixada em canaletas existentes nos blocos de fundação pré- moldados em concreto armado; nas ligações utiliza-se graute.

11 Revestimento As faces dos painéis recebem revestimento de argamassa de cimento, cal e areia de 1 cm de espessura, sendo uma das faces revestida com o painel na posição horizontal, na pista de concretagem, e a outra com o painel na vertical. As paredes externas são pintadas com tinta acrílica ou textura acrílica.

12 Revestimento As paredes do banheiro e cozinha podem ser revestidas com azulejo, conforme projeto. As demais paredes internas e o teto são pintados com tinta acrílica, com ou sem emprego de massa corrida, dependendo do acabamento final desejado. Nos ambientes internos pode ser executado piso cerâmico, com argamassa de assentamento colante, sobre argamassa de regularização. O piso externo da unidade habitacional é executado em concreto desempenado, com juntas frisadas a cada metro.

13 Laje e Cobertura Laje A laje é constituída de painéis pré-fabricados e nervurados, de concreto armado, com f ck de 25 MPa e espessura de 4 cm. A ligação entre painéis de lajes é executada no sentido longitudinal de cada painel de laje. Cobertura A estrutura da cobertura pode ser composta por perfis metálicos ou peças de madeira, conforme projeto específico; geralmente são utilizadas telhas cerâmicas.

14 Desempenho estrutural Conforme a Referência Técnica IPT 21A o desempenho estrutural dos painéis é considerado satisfatório para casas térreas, considerando o estado limite último e o estado limite de utilização. O projeto estrutural da unidade deve ser elaborado, para cada projeto específico e cada local de implantação. Os painéis de parede foram submetidos a ensaios de impactos de corpo mole, impactos de corpo duro, cargas transmitidas por peças suspensas e solicitações transmitidas por portas.

15 Desempenho térmico O desempenho térmico do sistema é enquadrado no nível "B", conforme classificação apresentada na tabela ao lado. De acordo com a NBR 15575-1:2008 o desempenho térmico atende ao critério mínimo exigido. O desempenho estimado foi aferido em testes com duas paredes dormitório externas expostas à radiação solar e duas paredes internas. O conforto térmico é melhor em dormitórios com uma parede voltada para o exterior.

16 Os níveis de conforto modificam-se conforme a cor das fachadas, recomendando-se pintá-las com cores claras, a fim de melhorar as condições para o verão e para o inverno. O desempenho térmico pode ser otimizado pelo controle da ventilação do ambiente e do sombreamento das janelas. Desempenho térmico

17

18 Estanqueidade à água Conforme a Referência Técnica IPT 21A a estanqueidade à água dos painéis de parede, em função de suas características construtivas, é considerada satisfatória. Nas juntas verticais entre painéis é empregado selante flexível compatível com o material de base, aplicado sobre fundo de junta. Nos pisos das áreas molháveis a estanqueidade à água é garantida pelo revestimento de placas cerâmicas e sistema de impermeabilização.

19 Desempenho acústico Conforme a Referência Técnica IPT 21A, o valor obtido para os painéis de parede foi R w = 37 dB, atendendo ao critério de isolamento a ruídos aéreos para fachadas, mas não o critério para paredes geminadas. O desempenho acústico das paredes e lajes deve ser compatibilizado com o desempenho dos demais componentes, como portas e janelas.

20 Durabilidade A durabilidade do sistema está relacionada com a proteção das armaduras. Nas áreas molháveis são empregados revestimentos cerâmicos assentados com argamassa colante ou outros revestimentos especificados pela Kit Casa; nas demais áreas, é aplicada pintura com tinta acrílica. Para garantir a durabilidade o usuário deve realizar manutenção periódica, conforme orientações no manual do proprietário. A textura acrílica é uma opção que poderá ser adotada para revestir a face externa das paredes.

21 Deve-se seguir a normalização brasileira, em particular a NBR 6118, considerando a classe de agressividade do ambiente onde as unidades habitacionais serão construídas, classe de resistência à compressão do concreto etc. Se considerado um revestimento padrão de 2 cm, o painel não poderá ser utilizado em locais com atmosfera agressiva. Durabilidade

22 Segurança ao fogo A resistência ao fogo mínima dos painéis estruturais de parede é de 30 minutos. Os revestimentos apresentam baixa propagação superficial de chamas e densidade ótica de fumaça, pois são de materiais inorgânicos e incombustíveis. Devem ser atendidas as disposições e regulamentações legais específicas referentes à segurança contra incêndio, para cada localidade de implantação das unidades.

23 Preços e formas de comercialização A comercialização pode ser feita das seguintes maneiras: Locação de tecnologia e equipamentos, para construtoras e incorporadoras, com acompanhamento técnico, para produção em larga escala de conjuntos habitacionais. Venda direta dos painéis para projetos específicos. Acabamento por conta do comprador. Venda dos painéis instalados e execução do acabamento pela Kit Casa em parceria com construtoras.

24 Fotos Kit pré-moldado contendo 04 unidades residenciais, após montagem na cidade de Esmeraldas, Minas Gerais, onde foram construídas 04 unidades residenciais.

25 Fotos Kit pré-moldado contendo 04 unidades residenciais, após acabamento na cidade de Esmeraldas, Minas Gerais, onde foram construídas 04 unidades residenciais.

26 Fotos Kit pré-moldado contendo 04 unidades residenciais, após acabamento na cidade de Esmeraldas, Minas Gerais.

27 Obrigado! Eng. Jouber Paulo Ferreira DM Engenharia Jouber.paulo.dmengenharia@gmail.com