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Exemplo completo de indústria

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Apresentação em tema: "Exemplo completo de indústria"— Transcrição da apresentação:

1 Exemplo completo de indústria
Engenheiro Plínio Tomaz

2 Previsão de consumo Número de pessoas empregadas : 60
Área do piso interno = 3.000m2 (Não vai para o esgoto público) Área do piso externo = 2.600m2 Área do gramado e jardins = 5.000m2 Número de dias de trabalho = 20 dias/mês Área do telhado em projeção= 3.000m2 Precipitação média anual = mm

3 Rega de gramados, pátio interno e externo
Taxa adotada = 2 L/m2 x dia ( 4mm golfe) Frequência = 2 vezes/semana Área total = 3.000m m m2= m2 Volume mensal = 10.600m2 x 2 L/m2 x dia x 2 vezes/semana x 4 semanas/1000 = 170m3/mês

4 Bacia Sanitária Descarga em bacias sanitárias
Taxa adotada = 9 L/descarga(6,8 + perdas) Frequência = 5 vezes/dia Volume mensal = 60 func x 9 L/descarga/dia x 5 vezes x 20dias/1000= 54m3/mês Anualmente = 648m3/ ano

5 Resumo: água não potável
Descarga em bacias sanitárias m3/mês Rega de jardins e pisos m3/mês Total = m3/mês Consumo anual: 224m3/mês x 12= 2.688m3/ano Nota: vai para o esgoto público somente 54m3/mês (648m3/ano)

6 Balanço Hídrico Volume máximo que podemos aproveitar da água de chuva com o telhado existente. Vaprov. Anual = 3.000m2 x (1.509mm/ano /1000) x 0,80= m3/ano Consumo anual = m3/ano Vaprov. anual ≥ Consumo anual 3.622m3/ano > 2.688m3/ano OK

7 Calhas e condutores: ABNT NBR 10.844/89

8 Norma NBR 10.844/89 considera a inclinação do telhado

9 Norma NBR 10.844/89 (área vertical:projeção =0)

10 Área do telhado para um coletor vertical
Largura b=20m Comprimento a= 15m Altura do telhado h=1,5m (adotado) Área A= ( a + h/2) b = (15+1,5/2) x 20= 315m2

11 Área do telhado para toda a área
Largura b=100m Comprimento a = 15m Altura do telhado h=1,5m Área ½ telhado =A = ( a + h/2) b = (15+1,5/2) x 100= m2 Para telhado inteiro = 2 x 1.575m2=3.150m2

12 Chuvas Intensas Programa Pluvio2.1- Universidade Federal de Viçosa
I=intensidade da chuva (mm/h) K. Tra I = (mm/h) (t+b) c Tr= período de retorno ≥ 25anos t= tempo de concentração = 5min

13 Equação de chuva intensa da cidade de Mairiporã/ sp
Latitude: 23º 19´ 07”S Longitude: 46º 35´ 12”W K=1096,165 a=0,136 b= 7,452 c=0,813 1096,165. Tr0,136 I = (mm/h) (t+7,452) 0,813 Para Tr=25anos e t=tc=5min I= 219mm/h. Adoto: I= 220mn/h

14 Calha de beiral, Platibanda e Agua furtada

15 Calha de concreto de platibanda largura=0,40m

16 Vazão de pico no trecho da calha
Q= I . A/ (NBR /89) Sendo: Q= vazão de pico na calha (L/min) A= área do telhado (m2) I= 220mm/h adotado Q= 220mm/h x 315m2/60= 1155L/min=19,25 L/s

17 Critério da ABNT para saída em aresta viva

18 Condutor vertical minimo=75mm Usando critério da ABNT aresta viva
Entrando com: Q= 1155 L/min= 19,25 L/s L= pé-direito = 6,0m Achamos Altura do nível de água sobre o coletor: H=80mm Diâmetro do coletor vertical D=76mm=0,076m e Adoto D=100mm CONDUTOR VERTICAL D= 100mm

19 Diâmetro do coletor vertical Frutuoso dantas, Pará
D= n (3/8) . Q (3/8) / to (5/8) Sendo: D= diâmetro interno do coletor vertical (mm) n= coeficiente de rugosidade de Manning Q= vazão de projeto no condutor vertical (L/s) to= relação entre Se/S Para garantir o escoamento anular, o condutor vertica, deve ser adotado com: ¼ ≤ to ≤ 1/3 to= 0,2915 (média) Se= área da seção transversal da coroa circular (m2) S= área da seção transversal do condutor vertical (m2)

20 Diâmetro do coletor vertical
Exemplo com cálculo: Q= 19,25 L/s n=0,012 to= 0,2915 D= n (3/8) x Q (3/8) / to (5/8) D= 116x 0,012 (0,375) x 19,25(0,375) / 0,2915(0,625) D=145mm Adoto D=150mm

21 Vazão de pico na calha Fórmula de Manning Q= A.(1/n) . R (2/3) x S 0,5
Q= vazão de pico (m3/s) A= área da seção molhada (m2) n= coeficiente de rugosidade de Manning R= A/ P= raio hidráulico (m) P= perímetro molhado (m) S= declividade da calha (m/m) Mínimo:0,005m/m

22 Vazão de pico na calha Q= A.(1/n) . R (2/3) . S 0,5 S=0,005m/m
n=0,015 (concreto) Altura sobre o coletor vertical = 0,08m B= Base da calha (m) A= B . 0, P= B + 2x 0,08 R=A/P Q= 0,01925m3/s Por tentativas: B= 0,36m Adoto B=0,40m: comprimento mínimo Tabela adiante Altura da calha = 0,08m + 0,10m= 0,18m. Adoto 0,20m Ficou: 0,40m x 0,20m

23 Dimensão mínima da calha em função do comprimento do telhado Tabela 4

24 CALHA DE PLATIBANDA notar o coletor vertical e o buzinote
400mm Buzinote 120mm 75mm 80mm Condutor Vertical 150mm

25 Condutor horizontal Q= I . A/ 60 (NBR 10.844/89) Sendo:
Q= vazão de pico na calha (L/min) A= 1.575m2 (meio telhado) I= 220mm/h adotado Q= 220mm/h x 1.575m2/60= L/min =96,25 L/s=0,09625m3/s

26 Tabela da NBR 10.844/89 Condutor horizontal a 2/3 da secção

27 Dimensionamento na altura máxima da lâmina de 2/3=0,67 (NBR 10
Dimensionamento na altura máxima da lâmina de 2/3=0,67 (NBR /89) Valores de K´ para seção circular Metcalf&Eddy, 1981 K´=0,246

28 Diâmetro da tubulação d/D= 0,67 ( Norma 10.844/89: 2/3=0,67)
Q= (K´ /n) D 8/3 . S ½ D= [(Q.n) / (K´. S ½ ) ] 3/8 Q=0,09625m3/s n=0,015 S=0,005m/m K´=0,246 D= [( 0,09625 x 0,015) / (0,246x 0,005 ½ ) ] 3/8 D=0,393m Adoto D=0,40m

29 Elementos da seção circular seção parcial e plena (p/velocidade)

30 Velocidade na tubulação
Entramos com d/D= 0,67 na ordenada na Figura anterior para área molhada e achamos 0,70 na abscissa. Amolhada/A total=0,70 Atotal= PI . D2/4= 3,1416 x 0,402/4=0,126m2 Amolhada= 0,126m2 x 0,70= 0,0882m2 Q= A.V portanto V=Q/A= 0,09625m3/s / 0,0882m2= 1,09m/s >0,75m/s OK

31 Diâmetro da tubulação d/D= 0,67 ( Norma 10.844/89) (2/3) x D
Q= 2 x 0,09625= 0,1925m3/s Q= (K´ /n) D 8/3 . S ½ K´= (Q.n) / [D 8/3 . S ½] D= [( Q.n) / (K´. S ½ ) ] 3/8 Q=0,1925m3/s n=0,015 S=0,005m/m K´=0,246 D= [( 0,1925 x 0,015) / (0,246x 0,005 ½ ) ] 3/8 D=0,51m Adoto D=0,60m

32 Dimensionamento do condutor horizontal
D=0,40m para metade do telhado D=0,40m para outra metade D=0,60m para todo o telhado

33 Calhas e condutores: ABNT NBR 10.844/89

34 Observações sobre calhas e condutores
São para vazão de pico No dimensionamento para aproveitamento de água de chuva usamos a projeção horizontal e não a área inclinada. Ilha de Calor (cidade > hab) usar Tr≥25anos.

35 Reservatório de auto-limpeza
First flush adotado: 2mm (NBR /07) 2mm = 2 Litros/m2 Área do telhado em projeção = m2 Volume = 2 L/m2 x 3.000m2= L= 6m3

36 Dissipador de energia: desnível de 4,50m
600mm Escada hidráulica Desnível 4500mm Altura da parede lateral Caixa de first flush 600mm

37 Escolha do dissipador de energia
Dissipador de energia Tipo VI do USBR (adotado) Escada Hidráulica (usando skimming flow)

38 Escada hidráulica com escoamento tipo Skimming flow

39 Condições de escoamento 0,89-0,4. h/b < dc/h < 1,2-0,325. h/b
Escada hidráulica com Chanson, 2002 h= altura (espelho) L= l (ele minúsculo)= patamar=b (m) dc= altura crítica (m) Regime Descrição Condições de escoamento Observ. NA1 Nappe flow com ressalto hidráulico completo dc/h < 0,0916. (h/b) -1,276 h=altura do espelho b=patamar da escada NA2 Nappe flow com ressaldo hidráulico parcial dc/h > 0,0916. (h/b) -1,276 e dc/h < 0,89-0,4. (h/b) dc=altura crítica NA3 Nappe flow sem ressalto hidráulico TRA Escoamento de transição 0,89-0,4. h/b < dc/h < 1,2-0,325. h/b Φ=ângulo da escada SK1 Skimming flow dc/h >1,2-0,325. (h/b) h/b< 0,3 a 0,5 Φ <15 a 25 SK2 h/b ≈ 0,3 a 0,5 15<Φ < 25 SK3 Skimming flow com cavidade para recirculação h/b > 0,3 a 0,5 Φ >15 a 25

40 Escada hidráulica Q= 0,1925m3/s Desnível 4,5m
Largura da escada adotada B= 0,70m Altura crítica dc dc= [(Q2/(g.B2)] (1/3) dc= [( 0,19252/(9,81x 0,72)] (1/3) dc= 0,20m Escolha da altura < dc/h < 3,2 h está entre 0,20m e 0,2/3,2= 0,063m Adoto h=0,15m Desnível/ 0,15m= 4,5/0,15= 30 degraus Largura do patamar do degrau=b=0,40m

41 Escada hidráulica Chanson, 2002 Skimming flow SK1 Condições:
h/b < 0,3 a 0,5 e dc/h > 1,2 -0,325 x h/b Verificações: Primeira verificação h/b= 0,15/ 0,40= 0,38 < 0,5 Portanto, OK Segunda verificação A= dc/h =0,20/ 0,15= 1,33 B= 1,2 – 0,325 x h/b= 1,2 – 0,325 x 0,15/0,40=1,08 Como A>B então OK

42 Escada hidráulica Ângulo de inclinação da escada Tan θ = h/b =0,15/0,40= 0,375 θ=20,55º Número de Froude F= (Q/B)/ (g . sen(θ ) . h3) 0,5= F= (0,1925/0,70)/ (9,81 x sen(20,55º ) x 0,153) 0,5= 2,6 Altura da água d1 d1= 0,4 . h . F 0,6= 0,4 x 0,15 x 2,6 0,6= 0,11m Velocidade na ponta dos degraus V= Q/A = Q/ (B . d1)= 0,1925/ (0,7 x 0,11)= 2,5m/s <4m/s OK Altura da parede da escada hidráulica Fb= (K . d1) 0,5 K varia de 0,87 a 1,4 para 0,5m3/s a 85m3/s Adoto K=0,87 Fb= (0,87 x 0,11) 0,5= 0,31m H1= d1 + Fb= 0,11 + 0,31 = 0.42m (altura da parede da escada hidráulica)

43 Escada hidráulica Dissipação de energia (Ghare et al, 2002 in Khatsuria, 2005 ∆H/ Hmax= -0,0209 LN (dc/h)+ 0,9055 ∆H/ Hmax= -0,0209 LN (0,173/0,15)+ 0,9055=0,91 Perda de energia de 91% OK Bacia de dissipação de fundo plano Tipo do USBR y1= d1 F1= V/(g . y1) 0,5= F1= 2,5/(9,81 x 0,11) 0,5= 2,4 > 1,7 Precisa dissipador de fundo plano.

44 Escada hidráulica Dissipador de energia BasinTipo I do USBR y1=0,11m
y2/y1 = 0,5 . [( F12) 0,5 -1] y2/y1 = 0,5 . [( ,42) 0,5 -1] y2/y1= 2,93 y2= 2,93 x y1= 2,93 x 0,11=0,32m Altura da parede lateral no Basin Tipo I= 0,32+0,31= 0,63m Subramanya, 2009 cita a equação de Elevatorski para o cálculo de L sem usar o gráfico de Peterka.   L= 6,9 . (y2 – y1)   L= 6,9 x (y2-y1)= 6,9 (0,32-0,11) = 1,45m

45 Escada hidráulica+ dissipador de fundo plano “Tipo I” do Peterka (USBR)
0,40m 0,40m 0,15m 1,45m

46 Dimensões da caixa de auto-limpeza (ESVAZIA EM 10 min)
D=0,60m 2,00m 1,00m 0,10m 3,00m

47 Diâmetro do orifício Orifício Q= Ao x Cd x (2.g .h)0,5
Q= vazão que passa no orifício (m3/s) Cd= coeficiente de descarga = 0,62 Ao= área da seção transversal do orifício (m2) g= aceleração da gravidade = 9,81m/s2 H= altura do nível médio da água desde o meio da seção do orifício (m)

48 Orifício cálculos Q= Ao x Cd x (2.g .h)0,5
Altura h= 1,00m/2= 0,50m (cuidado !!!) g=9,81m/s2 Cd=0,62 Q= Volume/ (10min x 60s) =6m3/600s=0,01m3 /s Q= Ao x Cd x (2.g .h)0,5 0,01= Ao x 0,62 x (2x9,81 x0,50)0,5 Ao= 0,0052m2 Ao= π x D2/4 D=0,08m Adoto D=0,10m (4”)

49 Dimensionamento da reservatório
Há 5 métodos básicos + bom senso: tudo junto 1-Método de Rippl (Método Determinístico) 2- Método Gould Gamma (Método Estocástico) 3- Método da Análise da simulação 4- Dias contínuos sem chuva 5- Custos (payback), Confiabilidade no suprimento

50 Dimensionamento de reservatórios
Métodos Determinístico: Rippl Método Estocástico: Gould-Gamma (falhas;riscos)

51 Método de Rippl (1883) (Método das massas)
Ainda é usado em hidrologia Adaptado para aproveitamento de água de chuva Vantagens: Simplicidade; fácil de entender Sazonalidade implícita na série histórica Desvantagem Não leva em conta na evaporação (reserv abertos) Admite reservatório cheio no início da operação Não associa risco (falhas) a volume definido (EPUSP, 2002)

52 Método de Rippl Mês Chuva Média Mensal (mm) Demanda Mensal (m³) Área de Captação (m²) Volume de Chuva Mensal (m³) Diferença entre Demanda e Volume de Chuva (m³) Diferença Acumulada da Coluna 6 dos Valores Positivos (m³) Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Coluna 4 Coluna 5 Coluna 6 Coluna 7 Janeiro 233,6 224,0 3000 561 -337 Fevereiro 208,5 500 -276 Março 159,3 382 -158 Abril 86,0 206 18 Maio 75,4 181 43 61 Junho 55,9 134 90 150 Julho 43,9 105 119 269 Agosto 41,1 99 125 394 Setembro 81,3 195 29 423 Outubro 142,5 342 -118 305 Novembro 153,8 369 -145 160 Dezembro 227,6 546 -322 -162 Total 1508,93 2688,0 3621

53 Noções de estatística

54 Noções de estatística

55 Método Gould Gamma In McMahon e Mein, 1978

56 Método Gould Gamma Criado em É baseado na distribuição normal e em uma correção pela distribuição Gama e daí o nome Gould Gamma. C= X . [ zp2/ (4(1-D)) –d] Cv2 Sendo: C= volume do reservatório (m3). No inicio o reservatório está cheio. X= média dos volumes médios anuais (m3) aproveitáveis, isto é, aproveitando somente 80%, supondo perda de 20%. p= probabilidade em percentagem de não excedente durante o período critico de retirada de água do reservatório. zp= valor tirado da Tabela (109.4) e que é da distribuição normal correspondente a porcentagem “p” de falhas. Falhas variam (1% a 5%) D= fração anual de água que vai ser retirada do reservatório. É a relação entre a água retirada anualmente e volume que chega anualmente ao reservatório, sendo D<1 d= valor retirado da Tabela (109.4)= fator de ajuste anual devido a distribuição gama conforme Figura (109.1) Cv= coeficiente de variação = desvio padrão/ média anual das precipitações

57 Coeficiente de variação das precipitações anuais
São Paulo: Cv varia de 0,145 a 0,248 com média Cv=0,187 Nordeste do Brasil Cv varia de 0,30 a 0,60 Difícil achar Cv. Ainda não achei mapa geral do Brasil com os valores de Cv.

58 Coeficiente de variação do nordeste do brasil
Coeficiente de variação do nordeste do brasil. Cv varia de 0,30 a Cv=0,60

59 Método Gould Gamma Figura (109.1)

60 Método Gould Gamma (Tabela 109.4)
Valor percentual “p” de falhas da curva normal (%) Zp d 0,5 3,30 O valor de d não é constante 1,0 2,33 1,5 2,0 2,05 1,1 3,0 1,88 0,9 4,0 1,75 0,8 5,0 1,64 0,6 7,5 1,44 0,4 (não recomendado) 10,0 1,28 0,3 (não recomendado)

61 Exemplo: Gould Gamma Draft=retirada anual D= 2688/3621=0,74 Cv=0,18 (entrada)

62 Método Gould Gamma

63 Ordenada: volume (m3) Abscissa: falha (%)
Falhas (%)

64 Resumo dos métodos aplicados

65 Métodos de dimensionamento Reservatório necessário
Resumo Métodos de dimensionamento Reservatório necessário (m3) Método de Rippl (não fornece falhas) 423 Método Gould Gamma para 2% de falhas 349 Dias contínuos sem chuva (30 dias) 224 Adoto 400 (1,7% de falhas)

66 Método da Simulação

67 Método da Análise da Simulação (MAS) Tomaz, 2003
É usado para decisão do projetista Verificar: Suprimento: concessionária, caminhão tanque, etc. Overflow: o que joga fora. Consumo água não potável : 224m3/mês Admite que o reservatório está vazio no inicio !!! Nota: podemos considerar também que o reservatório está cheio no inicio. Quando temos muitos dados podemos fazer uma tabela com volume dos reservatórios e falhas correspondentes.

68 Método da Análise da Simulação (MAS)
P media Demanda area de Volume de Volume Nivel do reserv Nivel do res. Suprimento mensal constante captação chuva da cisterna antes depois 5+7-3>6; ;0 Rep.agua (mm) (m3) (m2) 5+7-3>6; 6; 5+7-3 5+7-3<0;-(7+5-3);0 UW CRW SV RSV RSV' OFV CW inicio igual a zero overflow 1 2 3 4 5,0 6 7 8 9 10 Jan 233,6 224 3000 560,7 400 337 0,0 fev 208,5 500,4 213 Mar 159,3 382,4 158 Abr 86,0 206,3 382 Mai 75,4 181,0 339 Jun 55,9 134,3 250 Jul 43,9 105,3 131 Ago 41,1 98,8 Set 81,3 195,2 -23 23,1 Out 142,5 341,9 118 Nov 153,8 369,0 263 Dez 227,6 546,2 185 Total anual 1508,9 2688 3621,4 3010 557 23 Volume total soma OVERFLOW SUPRIMENTO Falhas= 0,08 Volume aproveitavel durante o ano (m3)= 2665 Volume aproveitavel durante o ano= Demanda anual- volume de suprimento

69 Volume aproveitável Método da Análise da Simulação (MAS)
Demanda mensal: 224m3/mês Demanda anual: 12 x 224m3= 2.688m3/ano Suprimento = 23m3/ano V = demanda total – suprimento V= 2.688m3/ano – 23m3/ano= 2.665m3/ano

70 Confiança Pe= falha (Poderia ser feita tabela com volume de reservatório e falha) Re= confiança Pe = número de meses que o reservatório ficou vazio/ 12meses (Nota: se tivéssemos mais dados o número de meses seria diferente de 12 meses) Pe = (1/12) x 100= 0,08 (Falha de 8%) Confiabilidade Re= 1-Pe= 1-0,08=0,92 (Confiabilidade 92%) Confiabilidade volumétrica C= ( )/2668=2665/2668 = 0,9989 (99,89%)

71 Custos

72 Custos C=336 . V0,85 V=400m3 C= 336 x 4000,85= US$ ,00 US$ ,00/ 400 m3= US$ 137/m3 OK Custo da cisterna: US$ 100/m3 a US$ 200/m3 Custo de implantação: US$ ,00 Custo de contingência: 32% US$ ,00 Custo total=US$ ,00

73 Avaliação do sistema de aproveitamento de água de chuva
Objetivos básicos: 1. Custo completo das instalações em toda a sua vida 2. Eficiência da instalação 3. Benefícios esperados

74 Métodos de Avaliação 2. Relação beneficio/custo
1. Payback 2. Relação beneficio/custo 3. Análise da vida útil do sistema

75 Payback Uso para pré-estudo: aceitar ou rejeitar um projeto
Mede o tempo em que o investimento inicial será reposto. Fácil de usar

76 Payback Ideal ≤ 5anos Volume do reservatório (m3)= 400
Custo do reservatório (US$)= 72.221,00 Volume aproveitável durante 12 meses (m3)= 2.665 Custo da tarifa de água e esgoto pública (US$/m3)= 12,00 Beneficio= volume anual x US$/m3= 31.980 Payback (ano) =Investimento/beneficio 72.221,00/31.980= 2,3 OK Payback em meses 27 meses

77 Amortização de capital
A amortização é o pagamento do principal e mais as taxas de juros. Considerando o período de 20 anos para recuperar o capital do investimento feito a taxa de juros mensais “i” i (1 + i ) n Amortização anual = capital x (1+i )n - 1 Sendo: n= número de anos i = taxa de juro real anual Capital em US$

78 Amortização de capital
A amortização é o pagamento do principal US$ e mais taxa de juro real de 0,7%. 0,007 . (1 + 0,007 ) 20 Amort. anual = US$ x[ ] (1+0,007)20 - 1 A = ,00 x 0,0538= US$ 3.885/ano

79 Beneficio/custo Especificações
Ordem Especificações Amortiz anual 1 Custo de construção de reservatórios de concreto armado enterrados para 400m3 a custo US$ 3.885 2 Energia elétrica em anual usada no bombeamento 700 3 Fornecimento de hipoclorito de sodio para cloração em 20 anos e manutenção do dosador automático 2.500 4 Limpeza e desinfecção do reservatório uma vez por ano 2.000 5 Custo de análise anual da água segundo NBR /07 400 6 Custo de esgoto de toda água de chuva aproveitada supondo que a 54m3/mes vá para a rede pública 648m3/ano US$ 6,00/m3 3.888 Total= 13.373

80 Relação Beneficio/Custo
Beneficio anual = US$ 12,00/m3 x 2.665m3/ano= US$ /ano Custo anual = US$ /ano B/C= US$ /US$ = 2,39>1 OK Nota: poderia usar o valor presente e manutenção e operação para 20 anos e depois calcular B/C>1 e B-C>0

81 Método de análise da vida útil
Período de estudo: 20anos Mínimo de duas alternativas As alternativas devem ser independente uma da outra (mutualmente exclusivas) Comparar a alternativa de menor custo Cada alternativa deverá ter um mínimo de perfomance admitida.

82 Inflação e taxa de juros
d= [(1+D)/ (1 + I)]-1 Sendo: d= taxa de juro real anual (com o desconto da inflação) D= taxa de juro nominal anual=0,0725 (7,25%) 2012 I= taxa de inflação em fração anual=0,065 (6,5%) 2012 d= [(1+0,0725)/ (1 + 0,065)]-1= 0,007 (0,7% 2012

83 Valor presente simples
Valor presente simples (P). Vamos supor que no fim de 5 anos aplicamos US$ 100 a taxa de juros real anual de 0,7%. O valor presente não será US$ 100,00 e sim US$ 96,6 a ser calculado da seguinte maneira. P= S. [1/ ( 1 + d)t ]= S. Fp Sendo: P = valor presente simples em US$ S= valor pago no tempo “t” em US$ d= taxa de juros anuais em fração. t= tempo em anos Fp= fator adimensional do valor presente

84 Valor presente simples (troca de bombas daqui a 10anos)
P= S x [1/(1+i ) n] = P= 900 x [ 1 / (1+0,007)10 ]= P =900 x 0,93= US$ 837 Fp= 0,93= fator do valor presente

85 Valor presente uniforme
Valor presente Uniforme (UPV) O valor presente uniforme é usado como se fosse uma série de valores iguais que são pagos durante um certo número de anos e o valor presente uniforme será: P= Y . [ (1+d)n -1 ] / [ d .(1+d)n] = Y.Fp Sendo: P= valor presente uniforme em dólares Y= aplicação anual constante em dólares d= taxa de juros real anual em fração n= número de anos Fp= fator adimensional do valor presente

86 Valor presente uniforme (limpeza e desinfecção da cisterna: 1vez/ano durante 20anos)
Calcular o valor presente uniforme de aplicação anual de US$ 2.000/ano durante 20anos a taxa de juros real d=0,007 (0,7%) ao ano. P= Y . [ (1+d)n -1 ] / [ d .(1+d)n] = Y.Fp P= x { [(1+0,007) 20 -1] / ( 0,007 (1+0,007)20] } FP= 18,6 P= x 18,6= US$

87 Valor presente para “Aproveitamento de água de chuva”

88 Energia eletrica em 20anos usada no bombeamento 20 18,6 13.020
Ordem Agua de chuva Especificações Custo unitario US$ Unidade Quantidade Fator US$ 1 Custo de construção de reservatórios de concreto armado enterrados + contingência de 32% US$/m3 400m3 Já é valor presente 72.221 2 Bombas centrifugas, sensores de nível, bomba dosadora de cloro, instalações elétrica e reforma a 5 anos 900 5 0,97 873 3 Bombas centrifugas, sensores de nível, bomba dosadora de cloro, instalações elétrica e reforma a 10 anos 10 0,93 837 4 Bombas centrifugas, sensores de nível, bomba dosadora de cloro, instalações elétrica e reforma a 15 anos 15 0,91 819 Energia eletrica em 20anos usada no bombeamento 700 US$/ano 20 18,6 13.020 6 Fornecimento de hipoclorito de sodio para cloração em 20 anos e manutenção do dosador automático 2500 46500 7 Limpeza e desinfecção do reservatorio uma vez por ano 2000 37.200 8 Custo de análise anual da agua segundo NBR /07 300 5.580 Custo de esgoto de toda água de chuva aproveitada supondo que a 54m3/mes vá para a rede pública US$ 6,00/m3 total 648m3/ano 3888 72.317 11A Valor presente nos 20anos de vida útil

89 Valor presente do “sistema de água adquirida da concessionária”

90 Agua da concessionária
Ordem Agua da concessionária Especificações Custo unitario US$ Unidade Quantidade Fator US$ 1 Custo da água e esgoto adquirida na concessionária a US$ 12,00/m3 no volume total de 2665m3/ano 20anos 18,6 Custo de reservatório de concreto com 15m3 (já é o valor presente) 4029 2 Bombas centrifugas, sensor de nível, instalações elétrica e reforma a 5 anos 700 US$/m3 5 0,97 679 3 Bombas centrifugas, sensor de nível, bomba, instalações elétrica e reforma a 10 anos 10 0,93 651 4 Bombas centrifugas, sensor de nível, instalações elétrica e reforma a 15 anos 15 0,91 637 Energia elétrica em 20anos usada no bombeamento US$/ano 20 13.020 7 Limpeza e desinfecção do reservatorio uma vez por ano 2000 37.200 Custo de análise anual da água segundo NBR /07 300 5.580 11 Valor presente nos 20anos de vida útil

91 Método da vida útil Alternativas A: aproveitamento de água de chuva
US$ B: aquisição de água da concessionária US$ Melhor alternativa: aproveitamento de água de chuva

92 Conclusão Para telhado de 3.000m2 e consumo de 224m3/mês
Vcisterna= 400m3 Material de construção da cisterna: concreto

93 Curso de APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA EM AREAS URBANAS PARA FINS NÃO POTÁVEIS
MUITO OBRIGADO! Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Engenheiro civil Plínio Tomaz São Paulo, 04 de novembro de


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