DESCRIÇÃO DO PROGRAMA Tem como diretriz o Programa Nacional de Gestão de Custos – PNGC, criado pelo Ministério da Saúde, que surgiu da necessidade de.

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1 AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE CUSTOS EM SAÚDE NA SES- DF

2 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA Tem como diretriz o Programa Nacional de Gestão de Custos – PNGC, criado pelo Ministério da Saúde, que surgiu da necessidade de conhecer os custos dos produtos e serviços em saúde, para apurar e avaliar seus respectivos resultados, além de aprimorar a própria gestão de custos.

3 OBJETIVO DO PROGRAMA Conhecer os custos dos serviços prestados, bem como demonstrar os processos de trabalho que compõem esses serviços de modo a auxiliar os gestores na tomada de decisão, visando à melhoria na gestão dos recursos.

4 Plano de Saúde 2016 – 2019 como Objetivo Estratégico
EVOLUÇÃO DO PROGRAMA Implantação da Gestão de Custos na SES-DF 2008 a 2010 Unidades Piloto... HBDF, HMIB, HRC, HRSM e HRT. Início da gestão de custos na SES DF, com o apoio do MS, como piloto do Programa Nacional de Gestão de Custos – PNGC. 2011 Apresentadas as primeiras informações da apuração de custos. Custos total da unidade; Consumo com água, energia e telefone; e, Custo com RH. 2012 a 2013 Publicada a Portaria nº 288 de 25/10/13, institucionalizando a implantação da gestão de custos nos hospitais da SES DF (adesão voluntária) Criação da ferramenta para gestão de custos, o sistema APURASUS. 2014 Ampliação para outros 04 hospitais da rede e 1 UPA (piloto). 2015/2016 Plano de Saúde 2016 – 2019 como Objetivo Estratégico Expansão para todas as Unidade da SES/DF. Revogada Portaria nº 288 e publicada nova Portaria nº 79 de 29/04/15, institucionalizando a implantação da gestão de custos em todas as unidades de saúde SES DF.

5 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO 1ª fase: sensibilização e capacitação
2ª fase: mapeamento de dados 3ª fase: preenchimento do APURASUS 4ª fase: relatórios gerenciais

6 Vantagens da implantação da gestão de custos
Fornece a todos os setores da instituição informação detalhada referente a seus custos, criando corresponsabilidade e conscientização dos servidores; Possibilita a troca de informações e de resultados entre as instituições e entre os diversos setores da instituição. Fortalece o controle social por meio da transparência na utilização do recurso para o público externo e interno (Accountability); Subsidia a tomada de decisão pela informação quantitativa, para aperfeiçoar a gestão dos recursos disponíveis. Propicia melhoria nos processos de trabalho.

7 Hospital Regional de Ceilândia -HRC
Produtos – média anual 2014 Hospital Regional de Ceilândia -HRC Custo Total Mensal: R$ ,38 Leitos: 327 Servidores: 1790 Internações Qtd. Leitos Custo Diária - Clínica Médica 37 R$ ,86 - Clínica Cirúrgica 28 R$ ,06 - Clínica Ortopédica 27 R$ ,30 - Gineco-Obstetrícia 11 R$ ,10 - Pediatria 29 R$ ,89 - UTI Adulto 10 R$ ,14 - UTI Neonatal R$ ,20

8 FONTE DE DADOS APURASUS (RH, MATERIAIS DE CONSUMO, TERCEIROS E DESPESAS GERAIS) TRACKCARE (PRODUÇÃO) ALPHALINK (MEDICAMENTOS, MATERIAI S DE CONSUMO)

9 OBJETIVO DO TRABALHO Avaliar se a Gestão de Custos implantada na SES-DF tem algum impacto ou resultado em termos de produção ou melhora na utilização da capacidade instalada das unidades que participam do programa.

10 CRITÉRIO DE ELEGIBILIDADE
Inicialmente ( ) foram selecionados 5 unidades hospitalares (HRSM,HBDF,HRC,HMIB,HRT) para serem pilotos do programa, levando em consideração a complexidade dos hospitais e variabilidade da carta de serviços. Posteriormente, a partir de 2013, deu- se por adesão.

11 UNIDADES DE SAÚDE AVALIADAS
HOSPITAL REGIONAL DE SANTA MARIA (HRSM) HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA (HRC) HOSPITAL REGIONAL DA ASA NORTE (HRAN) HOSPITAL REGIONAL DE SOBRADINHO (HRS)

12 CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES
HOSPITAL REGIONAL DE SANTA MARIA 2.168 Servidores efetivos e comissionados 408 Leitos, sendo 320 ativos e 88 inativos Gestão de custos implantada desde 2011

13 CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES
HOSPITAL REGIONAL DE CEILÂNDIA 1588 SERVIDORES 349 LEITOS 15769,95 M² DE ÁREA CONSTRUÍDA GESTÃO DE CUSTOS IMPLANTADA DESDE 2011

14 CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES
HOSPITAL REGIONAL DA ASA NORTE 2599 SERVIDORES 391 LEITOS EXISTENTES GESTÃO DE CUSTOS EM FASE DE IMPLANTAÇÃO

15 CARACTERÍSTICAS DAS UNIDADES
HOSPITAL REGIONAL DE SOBRADINHO 2250 SERVIDORES 383 LEITOS EXISTENTES GESTÃO DE CUSTO EM FASE DE IMPLANTAÇÃO

16 VARIÁVEIS Dependentes:
QUANTIDADE ANUAL DE CONSULTAS MÉDICAS REALIZADAS QUANTIDADE ANUAL DE CIRURGIAS REALIZADAS QUANTIDADE ANUAL DE INTERNAÇÕES EM UTI QUANTIDADE ANUAL DE ATENDIMENTOS EM PRONTO SOCORRO QUANTIDADE ANUAL DE PARTOS REALIZADOS Independentes: QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS MÉDICOS QUANTIDADE DE RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE DE EQUIPAMENTOS

17 GRUPOS DE ESTUDO GRUPO DE TRATAMENTO (HRSM e HRC) GRUPO DE CONTROLE
UNIDADES COM GESTÃO DE CUSTOS IMPLANTADA (HRSM e HRC) GRUPO DE CONTROLE UNIDADES COM GESTÃO DE CUSTOS AINDA NÃO IMPLANTADA (HRAN e HRS)

18 DIFERENÇAS DAS DIFERENÇAS (DD)
METODOLOGIA DIFERENÇAS DAS DIFERENÇAS (DD) Nessa metodologia o grupo de tratamento e controle são determinados por forças econômicas ou naturais. Amostra é dividida em quatro grupos: (1) grupo de controle antes da mudança; (2) grupo de controle depois da mudança; (3) grupo de tratamento antes da mudança; (4) grupo de tratamento depois da mudança.

19 Retorno Econômico Custo Efetividade Custos Evitáveis
Fornece informação detalhada sobre custos das unidades Cria corresponsabilidade e conscientização dos gestores Fortalece o controle social por meio da transparência Propicia melhoria nos processos de trabalho Subsidia a tomada de decisão Custos Evitáveis Evita desperdícios de materiais e medicamentos Monitora os gastos com despesas gerais, etc.

20 Limitações Falta de dados dos Hospitais que não tem Gestão de Custos implantado Curto prazo para análise das variáveis e levantamento de dados.

21 Resultados esperados Comparativo das unidades de controle e tratamento
Avaliação da influência da gestão de custos na produtividade das unidades de saúde.