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Toxoplasmose na gravidez

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Apresentação em tema: "Toxoplasmose na gravidez"— Transcrição da apresentação:

1 Toxoplasmose na gravidez
Maria Clara Matos Turma 5 2013/2014

2 Infecção por Toxoplasma gondii
O toxoplasma gonddi é uma parasita intracelular que necessita de um hospedeiro para se reproduzir. O hospedeiro definitivo do parasita é o gato. O gato contamina-se inicialmente ao se alimentar de carne crua, pássaros ou ratos (é um ciclo vicioso) e o parasita vai alojar-se nas células do trato intestinal, reproduzir-se e acabar por ser excretado nas fezes. As várias formas do parasita podem provocar infecção no homem, através de: - da ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes de gato contendo oocistos - da ingestão de carne mal cozinhada contento quistos tecidulares → carne de porco (Europa, EUA) - da transmissão transplacentar de taquizóicos após infecção materna, só na fase aguda da infecção A nossa resposta imunológica vai eliminar a forma activa (taquizóicos) e levar à formação de quistos tecidulares, uma forma crónica/latente, que fica para o resto da vida do hospedeiro. Despite the high percentage of people infected, the available therapy for toxoplasmosis is effective only in the tachyzoite stage and presents limited efficacy against the tissue cyst NOTA: a doença não se transmite de pessoa para pessoa!

3 Manifestações na Grávida
Assintomático – 90% ≈ Síndrome gripal ou mononucleose infecciosa Linfadenopatias cervicais Febre Mal estar Suores nocturnos Mialgias Odinofagia Miocardite, pericardite, encefalite Dermatomiosite Em 90% das grávidas a infecção é assintomática. Em alguns casos, apresentam um quadro clínico inespecífico, fazendo lembrar um síndrome gripal ou uma mononucleose infecciosa, em que os principais sintomas são adenopatias, principalmente cervicais, e febre, desaparecendo espontaneamente após algumas semanas. As doentes imunocompetentes têm um óptimo prognóstico, mas quando há supressão do sistema imunitário, os casos podem ser mais graves.

4 Transmissão Fetal Primo-infecção adquirida na grávida
Transmissão por via transplacentar A maioria das grávidas já tiveram infecção por toxoplasmose durante a infância ou adolescência e por isso estão imunes, não havendo risco de infecção fetal, desde que seja imunocompetente. Mas quando esta condição não se verifica e a grávida desenvolve a infecção durante a gravidez, o parasita pode disseminar-se por via hematogénica e atravessar a barreira placentar, causando infecção no feto. (menos comummente pode haver transmissão durante o parto vaginal) Epidemiologia - seroprevalência mt variável. Não há dados nacionais, mas estima-se que haja 11 casos de toxoplasmose congénita por cada nascimentos.

5 Toxoplasmose Congénita
Evolução da Gravidez Abortamento espontâneo Nado morto Parto pré-termo Infecção Fetal e Neonatal Assintomáticos – 80% Manifestações tardias: Atrasos mentais e psicomotores Epilepsia Surdez Corioretinite Sintomáticos – 20% Corioretinite Cegueira Estrabismo Hidrocefalia Microcefalia Calcificações intracranianas Em cerca de 80% dos recém-nascidos infectados, a infecção é subclínica e parecem saudáveis ao nascimento mas a infecção pode e deve ser diagnosticada por serologia. Este diagnóstico é importante pois alguns destes bebés poderão vir a ter manifestações tardias graves.

6 Diagnóstico da Infecção Materna
Testes Serológicos – IgM e IgG IgM IgG IMUNE -- + NÃO IMUNE INFECÇÃO RECENTE +/-- Acute systemic toxoplasmosis has traditionally been diagnosed by seroconversion. IgM anti-toxoplasma: detectado 1-2 semanas após contagion, pico 1-2 M, indetectável em 6 M - 1 A → infecção aguda. Há uma taxa significativa de falsa positividade do IgM. IgG anti-toxoplasma: detectado 1 semana após IgM, pico 2 M, permanece detectável para o resto da vida → infecção passada Vários métodos de quantificação: Aglutinação directa ou indirecta ELISA SEMPRE NO MESMO LABORATÓRIO

7 Diagnóstico da Infecção Materna
IMUNE (IgM-, IgG+) NÃO IMUNE (IgM-, IgG-) Repetir serologia após 3 semanas Títulos estáveis Infecção antiga - Imune ↑ IgG 4x Reinfecção (imunodepressão) Rastreio trimestral ao longo da gravidez

8 Diagnóstico da Infecção Materna
INFECÇÃO RECENTE IgM + e IgG + IgM + e IgG Seroconversão OU Falso Positivo (IgM inespecífica) Seroconversão Repetir serologia após 3 semanas Teste de Avidez da IgG IgG produced early in infection is less avid and binds to T gondii antigens more weakly than do antibodies produced later in the course of infection. High antibody avidity indicates an older, earlier infection. This test may be helpful in the setting of pregnancy, as the timing of infection has prognostic value. Avidez BAIXA Infecção RECENTE (<3 M) Avidez ALTA Infecção ANTIGA (>3-4 M) O TIMING DA INFECÇÃO TEM VALOR PROGNÓSTICO!

9 Diagnóstico da Infecção Fetal
Ecografia Hidrocefalia Calcificações intracranianas Microcefalia Placentomegália Hepatoesplenomegália Ascite Derrame pericárdico e pleural Intestino hiperecogénico Amniocentese PCR – detecção de DNA do T. gondii Cultura e inoculação no rato – isolamento do T. gondii Cordocentese Hidrocefalia Calcificações intracranianas

10 Tratamento Espiramicina + Vigilância ecográfica Pirimetamina
Primo-infecção materna IG < 21 sem Sem infecção fetal Espiramicina + Vigilância ecográfica Infecção fetal Pirimetamina Sulfadiazina Ácido folínico IG > 21 sem Mantém terapêutica tripla Espiramicina: autores defendem que diminui a taxa de transmissão vertical; macrólido que se concentra na placenta A pirimetamina e a sulfadiazina são antagonista dos folatos -> dar ácido folínico

11 Prevenção Primária – medidas higieno-dietéticas
Lavar as mãos antes das refeições Lavar as mãos após a manipulação de carne fresca ou objectos contaminados (jardinagem) Evitar consumo de carne mal cozinhada Lavar bem saladas, legumes e frutos crus Evitar contacto com animais transmissores da doença (ex: gatos) Secundária – rastreio sistemático Identificar precocemente a infecção na grávida Detectar e tratar infecção fetal Diagnosticar e tratar recém-nascidos infectados

12 Bilbiografia Medicina Materno-Fetal. 4.ª ed., Luis Mendes da Graça e Colaboradores. Lidell, 2010 Aula e Texto de Apoio “Infecções Materno-Fetais”, José S. Barros


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