A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Teoria Marxista das Relações Internacionais

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Teoria Marxista das Relações Internacionais"— Transcrição da apresentação:

1 Teoria Marxista das Relações Internacionais
BRI 009 – Teorias Clássicas das RI Teoria Marxista das Relações Internacionais 30 de outubro de 2017

2 Teoria Marxista Crítica ao Realismo:
Foco no poder político (independente do poder econômico). Justifica (e reforça) o modelo do sistema capitalista. Crítica ao Liberalismo: Economia vista como um jogo de soma positiva, com benefícios horizontais. Justificativas para expansão do sistema capitalista.

3 Interpretações sobre a interdependência
Interdependência cria dependência. Abre espaço para a exploração. Não há separação entre economia e política. Quem domina a economia capitalista e controla os meios de produção, domina a esfera política. Prevalece relação de soma-zero entre os Estados: os mais poderosos sempre buscam explorar os mais fracos. Existe uma interação entre o internacional e o doméstico (expansão da economia através das empresas) – oposição à ideia de interdependência.

4 Estrutura de dominação
Estados não são autônomos. Expansão do capitalismo além das fronteiras. Reprodução do conflito de classes no plano internacional. RI = observadas pelas perdas e ganhos econômicos. Relações de dependência entre os países. Existem mecanismos de dominação no sistema internacional que impedem os países pobres de se desenvolverem (FMI, Banco Mundial, OMC, etc.).

5 Variáveis Analíticas Estrutura do capitalismo: reproduz a dominação.
Para os autores marxistas, é preciso entender essas variáveis, para então superar a dominação: análise histórica: permite compreender a estrutura do sistema e a inserção de cada país. análise do desenvolvimento econômico do país: determina a posição na hierarquia internacional. Enfoque na divisão Norte-Sul (e não apenas Leste-Oeste) para compreender as RI.

6 Teoria do Imperialismo
Lenin: “Imperialismo: estágio superior do capitalismo” (1916) Transforma o Marxismo em teoria das RI Estágios do Imperialismo: Concentração da produção Busca de matérias-primas e novos mercados Desenvolvimento do capitalismo financeiro (foco anos 90) Nações mais ricas tendem a explorar as mais pobres Conflito = luta contra a dominação

7 Teoria da Dependência (1950) – Capitalismo global gera:
Riqueza dos países industrializados Busca de matérias-primas e novos mercados Subdesenvolvimento e pobreza Estrutura do sistema internacional: centro-periferia-semi-periferia Origens da dependência da América Latina: Processos de colonização Dívida externa

8 Teoria da Dependência Radicais (Gunder Frank, Samir Amin, 1976)
Ruptura de relações com o Primeiro Mundo Criação do MPNA Moderados (FHC, Enzo Faleto, 1979) Não era preciso ruptura radical Risco de isolamento Papel importante da semi-periferia

9 Teoria do Sistema-Mundo
Immanuel Wallerstein (1990) Sistema internacional – só pode ser entendido como estrutura integrada (economia e política) Regido por leis de movimento que levam à exploração das economias pobres pelas centrais Foco: dinâmica do capitalismo/como a acumulação de capital se organiza no tempo e no espaço.

10 Teoria do Sistema-Mundo
Consequências da globalização econômica: Reforça o modelo capitalista. OMC (livre-comércio): forma de transferência de renda dos países pobres para os países ricos Acirramento das contradições sociais. Constante reprodução da desigualdade. Emergência de movimentos políticos de contestação – reformadores da ordem internacional Formação de uma “sociedade civil global” (SCG).

11 Teoria Crítica Crítica à abordagem científica das RI
Produção de conhecimento = dominação Questiona a pretensão científica e de neutralidade no campo das RI Crítica à concepção realista da política de poder: Ampliação do leque temático das RI Complexidade das relações sociais Processos em movimento

12 Teoria Crítica Robert Cox (1992) Resgate do Marxismo
“Toda teoria é para algo e para alguém”. Não faz sentido separar teoria normativa e modelo científico. Não faz sentido separar o sujeito que observa do objeto observado. A teoria deve propor mudanças na realidade Retoma ideia de Hegemonia

13 Teoria Crítica das RI A teoria deve propor mudanças na realidade
As teorias tradicionais de RI não servem para explicar a realidade dos países periféricos. Crítica às teorias de solução de problemas = tomam o mundo como ele é, sem considerar a possibilidade de transformação. Realismo tem papel decisivo na reprodução das estruturas de poder, não dá espaço para novos atores.

14 Teoria Crítica das RI Teoria crítica = sempre busca acompanhar a dinâmica dos conflitos e propõe mudar a realidade. Retoma ideia de Hegemonia – o processo de institucionalização internacional reforça a ideia de hegemonia e imperialismo. Stephen Gill – as instituições internacionais, por serem dirigidas pelas grandes potências, tendem a reproduzir os interesses desses atores e reforçar o espaço de consolidação da sua hegemonia.

15 Cosmopolitismo Crítico
Andrew Linklater (2000) É preciso superar a “tirania do conceito de Estado-nação” – só reforça a desigualdade entre os atores e reproduz o discurso do poder. É preciso pensar as RI como uma comunidade internacional mais ampla e inclusiva. Aprimoramento das relações sociais. Maior equilíbrio entre diversidade e universalidade Criação de ‘comunidade de diálogo’

16 Mudanças na década de 1990 Fortalecimento das questões econômicas
Implementação de políticas liberalizantes Mudança dentro da continuidade: aprofundamento do capitalismo. Interdependência cria mais dependência Aumento da desigualdade entre os países Discurso liberal de “fim das fronteiras” – dá margem para atuação mais forte das grandes potências SCG = novo espaço de ação política


Carregar ppt "Teoria Marxista das Relações Internacionais"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google