LOGÍSTICA FARMACÊUTICA E GESTÃO DE MATERIAIS

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Apresentação em tema: "LOGÍSTICA FARMACÊUTICA E GESTÃO DE MATERIAIS"— Transcrição da apresentação:

1 LOGÍSTICA FARMACÊUTICA E GESTÃO DE MATERIAIS
JÉSSICA REGINA DE OLIVEIRA ESPECIALISTA EM PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA E FARMÁCIA CLÍNICA

2 Objetivos Apresentar as noções básicas de Logística Farmacêutica com destaque na atividade exercida em todos os estabelecimentos que fazem parte da cadeia logística. • Evidenciar a importância da atuação do farmacêutico na preservação da integridade, identificação, qualidade e segurança dos produtos em cada etapa da cadeia logística.

3 GLOBALIZAÇÃO Relações comerciais caracterizadas em um ambiente global:
- Crescimento da concorrência; - Redução de custos por melhoria contínua; - Prioridade e foco no serviço ao cliente; - Administração logística como diferencial competitivo.

4 CADEIA LOGÍSTICA FARMACÊUTICA
Gerenciamento da cadeia do abastecimento Planeja, implementa e controla o fluxo e armazenagem eficiente e econômico: produtos farmacêuticos; informações a eles. Desde o ponto de origem até o ponto de consumo.

5 Qualidade na logística
- Produto: *Garantir as características do produto conforme sua especificação para ser eficaz e seguro ao paciente. - Processo: *Ausência de falhas. - Órgãos Regulatórios: *Atendimento aos requisitos regulatórios de produtos e processos.

6 Propósito. Preservar a qualidade na cadeia. Como
Propósito? Preservar a qualidade na cadeia. Como? Boas Práticas referentes a cada etapa da cadeia.

7 Preservar? Um medicamento com a qualidade comprometida oferece um elevado grau de risco ao paciente, podendo não ter o efeito medicamentoso esperado tornando o tratamento ineficaz ou mesmo agravando o quadro clínico devido substância de degradação que podem produzir efeitos nocivos a pacientes, que já estão com a saúde debilitada.

8 Preservar? Quando? O controle das condições de conservação do produto
Alterações na qualidade do medicamento podem ser imperceptíveis visualmente. Quando? O controle das condições de conservação do produto durante toda a cadeia logística.

9 OBJETIVO DA LOGÍSTICA DA CADEIA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
Armazenagem que garanta conservação e segurança do medicamento; Medicamento certo; Quantidade certa; Hora certa; Lugar certo; Custo e preço econômicos; Qualidade, integridade e identificação preservadas.

10 FARMACÊUTICO Único profissional legalmente habilitado para garantir a qualidade do medicamento na cadeia logística. Responsável técnico legalmente habilitado, com inscrição profissional.

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12 LEGISLAÇÃO Código de Ética – Res. 417/2004.
Farmácia e unidade hospitalar – Res. CFF 300/97. Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de (Organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais). Lei nº , de 8 de agosto de (Exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas).

13 LEGISLAÇÃO Sistema de Controle e Fiscalização em toda a cadeia dos produtos farmacêuticos (Portaria MS nº 802/98). Armazenamento e distribuição (Portaria MS nº 802/98). Transporte (Portaria MS nº 1052/98 e RDC nº 329/99). Fabricação / importação e exportação (RDC MS nº 210/98 e RDC 17/2010). Recinto alfandegado (RDC ANVISA/MS nº 346/02).

14 DESAFIO DO FARMACÊUTICO
Garantir a integridade, a rastreabilidade e qualidade do produto farmacêutico do fabricante ao paciente. Boas Práticas de Fabricação, Armazenamento, Distribuição e Transporte com Sistema de Gestão da Garantia da Qualidade de todas etapas.

15 Áreas envolvidas Matéria-prima; Fabricantes;
Importadoras/exportadoras; Distribuidoras; Operadores logísticos; Alfândega; CAF; Farmácia satélite; Sistema distribuição; Dispensação; Transportadoras de carga terrestre, aérea e marítima.

16 Riscos a qualidade Contaminação cruzada; • Contaminação em geral;
• Misturas; • Desvios; • Conservação inadequada dos produtos; • Falta de higiene; • Ausência de rastreabilidade; • Perda da identificação.

17 SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS?
POP Check-list Treinamento Conscientização da equipe

18 Conhecimento Legislação; Implantar as normas de boas práticas;
Produção; Estabilidade; Conservação.

19 PERFIL DO FARMACÊUTICO
Prestar serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde; • Tomar decisões; • Comunicador; • Líder; • Gerente; • Atualizado; • Educador.

20 Atividades Regularização da documentação;
Adequação da estrutura física; Elaborar os procedimentos operacionais; Comunicar a ocorrência de roubo ou suspeita de adulteração, fraude e falsificação dos produtos farmacêuticos; Controle de temperatura e umidade relativa; Ações corretivas e preventivas: extravios e sobras; Registro controlados; Produtos regularizados e dentro do prazo de validade.

21 Pontos críticos Avaliação transportador – Farmácia Recebimento
• Armazenagem • Controle de estoque • Separação de produto • Acondicionamento • Identificação • Expedição • Transporte

22 Pontos críticos Pessoal Instalação Equipamento Registros
Investigação desvio

23 Requisitos mínimos para a qualidade
Controle de documentos e registros; Auditorias do sistema de gestão da qualidade; Treinamento; Controle de produtos não-conforme; Não-conformidade, reclamação de clientes e ações corretivas / preventivas; Identificação e instrumentos de medição; Controle de temperatura e umidade; Limpeza e conservação; Manual de Boas Práticas de Transporte e Armazenamento.

24 Qualidade Manual de Boas Práticas Política da Qualidade Procedimento OP Instruções Operacionais Registros

25 Gestão da qualidade

26 AUTOINSPEÇÃO Equipe interna qualificada
• Relatório necessário para renovação de Boas Práticas

27 Recebimento Separada da área de armazenamento; Examinar:
- Documentação; - Inspecionar volume (quantidade e qualidade); Recusa e Devolução.

28 Quarentena Inspecionar (rotulagem, tipo e quantidade). Separar por lote e estocados dessa forma. Amostragem ou análise – quarentena para CQ.

29 Armazenamento Pessoal Qualificado; Treinamento com registro;
Área de armazenamento e distribuição satisfatório: *Superfícies lisas, sem rachaduras e sem desprendimento de pó, fácil limpeza e não permitindo a entrada de roedores, aves, insetos ou quaisquer outros animais. *Iluminação, a ventilação e a umidade devem ser controladas (diário).

30 Separação de diferentes produtos e lotes; Procedimento de limpeza; Lixeira com tampa; Equipamento e treinamento periódico no combate a incêndio; CIPA (Comissão Interna para Prevenção de Acidentes).

31 Armazenamento especial
Controlados Imunobiológicos Refrigerador - entre 4ºC e 8ºC. “Freezer” - não superiores a -10ºC.

32 Como armazenar? tamanho / quantidade/ volume / peso/ rotatividade Especificadas pelo fabricante Códigos alfanuméricos Excesso de empilhamento Estrado e longe da parede Inventários periódicos Inspeção de degradação e validade

33 DISPENSAÇÃO - Separação do pedido; - Conferência – pedido x produto; - Duplo check (outro funcionário); - Emissão registro; - Embalar; - Identificação.

34 DISTRIBUIÇÃO É o ato de entrega racional de medicamentos aos clientes, prestando informações a cerca das características farmacodinâmicas dos mesmos, bem como estudo da posologia, verificação de interações medicamentosas e com alimentos, contra-indicações, dentre outras. Estas informações devem ser passadas a clientele de forma clara e objetiva de modo que a mesma não tenha dúvida a cerca do esquema terapêutico proposto.

35 SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS - HOSPITALAR
Processo contínuo, multidisciplinar e participativo que pretende assegurar à população o acesso de medicamentos mais necessários a um determinado nível de assistência, assegurando a eficácia, segurança, qualidade e custos, e impulsionar o URM.

36 VANTAGENS Farmacoterapia adequada; Segurança e diminuição de RAM;
Disciplinar o receituário; Reduzir custos; Reduzir número de fórmulas e formas farmacêuticas; Reduzir erros de prescrição; URM.

37 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
Instância colegiada de caráter consultivo e deliberativo que tem por finalidade assessorar o administrador e a equipe de saúde em assuntos referentes a medicamentos, selecionando os mesmos na instituição e elaborando o formulário ou Guia farmacoterapêutico. Descentralizada e participativa.

38 COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA
Estabelece critérios como: Inclusão e exclusão dos medicamentos; Medicamentos de uso restrito; Prescrição e dispensação; Periodicidade de revisão; Assessorando gerência; Produzindo material informativo; Validando protocolos; Apoiando programas de educação continuada.

39 Um farmacêutico hospitalar que acumula a função de gestor da assistência farmacêutica no hospital, tem autonomia para padronizar em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica do hospital, o medicamento que considerar mais eficaz para determinado tratamento. O processo de seleção dos medicamentos deverá basear-se em estudos científicos de eficácia clínica e segurança, bem como em levantamento epidemiológicos e econômicos, ponderando sobre o custo final do tratamento farmacológico a ser padronizado e considerando, inclusive, a dispensação e a administração dos medicamentos. Nesse contexto, analise a tabela abaixo que apresenta um estudo de seleção de dois antibióticos.

40 Qual antibiótico é o de melhor escolha???

41 Consumo médio É a média de consumo de um artigo verificado em um determinado período de tempo, podendo ser diário, semanal, mensal, semestral, anual, etc. Quanto maior período de coleta de dados, maior segurança.

42 Tempo de suprimento É o período compreendido desde a emissão da ordem de compra até a chegada de material no almoxarifado, pronto para uso. ESTOQUE RESERVA É a quantidade mínima de material destinada a evitar possíveis paralisações nos trabalhos da empresa. Também denominado estoque de segurança ou de proteção. PONTO DE RESSUPRIMENTO É o momento que se deve proceder a uma nova aquisição.

43 CLASSIFICAÇÃO ABC A técnica seletiva ABC – relação 80 / 20 (Curva ABC) é um método de classificação dos itens de estoque de uma empresa sob o ângulo econômico financeiro, segundo suas importancias relativas.

44 OBRIGADA!!!!


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