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PublicouCacilda Belo Amado Alterado mais de 5 anos atrás
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Infância hoje Profª. Drª. Cristiana Carneiro (FE/UFRJ)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO Infância hoje Profª. Drª. Cristiana Carneiro (FE/UFRJ) RIO DE JANEIRO OUTUBRO/2014
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A descoberta da infância
Até meados do século XII a arte medieval desconhecia a infância ou não tentava representá-la; Usava apenas a diferença de tamanho do adulto em relação ao tamanho da criança, esta considerada ‘adulto em miniatura’; Recusa a representar a morfologia infantil?
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A descoberta da infância
Idade Antiga Pouco interesse. Época Helenística Eros. Graciosidade das crianças representadas. Idade Média Século XIV Anjos. Botticelli. Infância sagrada.
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A descoberta da infância
Após o século XIV a iconografia em torno da infância se prolifera (não apenas a sacra mas também a leiga/laica); Florescem as histórias de/com crianças nas lendas; Cenas de gênero – as crianças juntas aos adultos; “Não se pensava, como normalmente acreditamos hoje, que a criança já contivesse a personalidade de um homem” (ARIÈS, 1981, p. 57); Sentimento da infância “engraçadinha”.
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A descoberta da infância
Nas efígies funerárias as crianças só aparecem a partir do século XVI (aparecem primeiro representadas no túmulo de seus professores); Ainda no século XVI temos como representação o retrato da criança morta (marco importante na história dos sentimentos); No século XVII temos os retratos de crianças sozinhas e os retratos de família em torno da criança;
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A descoberta da infância
“A descoberta da infância começou sem dúvida no século XIII e sua evolução pode ser acompanhada na história da arte e na iconografia dos séculos XV e XVI. Mas os sinais de seu desenvolvimento tornaram-se particularmente numerosos e significativos a partir do fim do século XVI e durante o século XVII” (ARIÈS, 1981, p. 65).
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Dois sentimentos de infância (Paparicação x Educação Moral)
Sentimento de infância ≠ Afeição pelas crianças; A criança muito pequenina “não contava”; Paparicação – a ingenuidade, gentileza e graça das crianças entretinham os adultos (séculos XVI e XVII); Século XVII ao XX – movimentos contrários à paparicação surgem. Existe o interesse psicológico e preocupação moral; Século XVIII – preocupação com higiene e a saúde física.
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Século XX, o século da criança
“O século XX, em particular, foi realmente – como profetizava Ellen Key – ‘o século da criança’” (CAMBI, 1999, p. 387).
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As ciências e a infância: a lógica desenvolvimentista
Teorias psicológicas da infância no século XX - cronologia do curso de vida Racionalização do trajeto biográfico Modelo adultocêntrico – crianças “não prontas” Esvaziamento do lugar da criança “Pactuou-se determinada demanda social sobre as crianças (e não com elas) que levou a seu isolamento nos espaços privados durante o período de preparação” (CASTRO, 2013, p. 18).
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A criança está em falta? “A possibilidade de entender e nomear essa diferença em termos de distintos estados subjetivos e naturezas do ser colocou a criança como o ser visto em oposição ao adulto, faltoso em comparação aos atributos e capacidades deste último” (CASTRO, 2013, p. 24).
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A criança está em falta? “O que está em estado nascente na infância é justamente a pluralidade do devir, as possibilidades diversas e múltiplas de ser que são abandonadas ao longo do percurso da história de cada um” (CASTRO, 2013, p. 23).
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Referências ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 1981. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999. CASTRO, Lúcia Rabello. O futuro da infância e outros escritos. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2013.
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