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Aristóteles Ética & Política

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Apresentação em tema: "Aristóteles Ética & Política"— Transcrição da apresentação:

1 Aristóteles Ética & Política
Filosofia

2 A Ética Segundo Aristóteles, a ética é a ciência que estuda a areté: ação virtuosa, ou a boa ação, ou a excelência moral na ação. Estudamos, pesquisamos e pensamos a ética a fim de melhorar nossas vidas, de modo que sua principal preocupação é o bem estar humano, ou a felicidade e, como tal, diz respeito a ações. A virtude moral é uma consequência do habito. Nós nos tornamos os que fazemos repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos, controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de bravura

3 Nada do que existe por natureza pode ser alterado pelo hábito
Ethiké X Physiké Ética (ethiké) vem da palavra ethos: costume ou hábito. Por natureza (physis), Aristóteles compreende aquilo que é necessário e não pode mudar (é da natureza da pedra cair; do fogo, subir...) Diferença com Platão: para Aristóteles, a virtude ou a excelência é um hábito e, como tal, pode ser ensinada e deve ser praticada constantemente – razão pela qual a educação (ou a criação de hábitos desde criança) é central para a felicidade. Nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito contrário à sua natureza ... Nada do que existe por natureza pode ser alterado pelo hábito

4 O Bem A ética não é uma ciência teorética, mas prática: não investigamos o bem simplesmente para saber o que é o bem, mas para que possamos melhor conduzir nossas próprias vidas para atingir o bem. Assim, uma pessoa sem instrução pode ser virtuosa e praticar o bem! Daí surge uma questão: o que é o bem? A maioria das pessoas admite que o bem é: amizade, prazer, riqueza, honra, renome... Até aí, tudo bem. O problema surge quando queremos definir quais dentre esses bens são bens maiores do que os outros...

5 A Ética e o Bem Por mais que possamos discordar a respeito do que é o bem, é inegável que todas as atividades e ações humanas têm como fim (causa final, finalidade, objetivo ou propósito) alguma forma de bem (riqueza, reconhecimento, amizade, amor...). Certas atividades possuem como finalidade a obtenção de um bem distinto da própria ação, enquanto outras ações possuem como finalidade a própria atividade exercida. ‘vou apreender geometria para poder pintar; vou pintar para poder vender quadros’ vs. ‘estudo geometria porque gosto!’; ‘pinto porque gosto!’ Assim, a finalidade que desejamos por si mesma, sem vínculo com oura coisa que a subordine, é melhor e mais elevada do que as demais, porque não está subordinada ou condicionada a outra coisa.

6 A Felicidade A finalidade última que não se subordina a nenhuma outra é a felicidade! A felicidade, ou viver bem, não é meio para a obtenção de nenhuma outra coisa, mas é um fim em si mesmo! Nesse sentido, a felicidade é o Bem Supremo! Mas como ser feliz? O que faz a ação virtuosa, a excelência moral, o bem? A virtude do humano deve ser diferente da virtude do cão – daí: o que é o ser humano?

7 A Alma A alma humana (psyché), segundo Aristóteles, pode ser dividida em várias partes, segundo sua função para o ser humano: para o crescimento, a percepção, a locomoção, os desejos... Mas, dentre todos os animais na natureza, há algo que é exclusivo do ser humano: a alma racional, capaz de pensamento e raciocínio. A virtude ou o bem humanos, portanto, devem estar ligados à capacidade racional do ser humano – à capacidade de orientar nossas ações de acordo com a razão. Assim, a felicidade significa a constituição do hábito em agir virtuosamente, guiado pelo que estabelece a razão!

8 Felicidade e Virtude Segundo Aristóteles, a virtude diz respeito ao méson: o justo caminho. O excesso ou a falta constituem, para Aristóteles, fonte de vício – assim, o meio-termo ou a medida correta, ou o justo caminho são aquilo que define a virtude. Ex: entre 1 e 10, o meio é 5. Entretanto, não podemos simplesmente identificar o ser humano, suas ações, desejos e vontades, a uma escala aritmética. Aquilo que é o meio na alimentação para um atleta é diferente do meio na alimentação para um técnico de informática.

9 O meio-termo Dessa maneira, não há um bem universal que defina a felicidade para todos os seres humanos, mas cada um deve saber julgar aquilo que lhe convém para se afastar dos extremos, dos excessos. Ser corajoso, nesse sentido, não equivale a portar-se corajosamente em toda e qualquer situação: há certas circunstâncias em que devemos fugir do perigo disposto. Ao mesmo tempo, fugir sempre também não estabelece o que é a coragem; Deve-se saber quando devemos lutar e quando devemos fugir do perigo à nossa frente!

10 A Política Há um conhecimento, ou uma ciência, que diz respeito à obtenção desse Bem Supremo: a ciência política – ou a ciência relativa ao seres humanos na pólis! Obs: Aristóteles assim estabelece sua ética como uma parte da ciência política, e não como uma ciência à parte desta (como nós fazemos). A ciência política se encarrega do estudo de como criar leis, instituições e costumes que possam reger a vida dos seres humanos de modo harmonioso e justo.

11 O humano: um animal político
O ser humano, segundo Aristóteles, é um animal político! Isso quer dizer que a vida na pólis não é fruto da convenção, do costume ou do hábito (nem do ethos, nem do nomos): é por natureza que vivemos em comunidade, politicamente. Isso se dá, basicamente, graças ao fato de sermos entes racionais e de possuirmos a capacidade para a linguagem – o que nos permite distinguir e definir o que é o bem e o justo.


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