A Autossuficiência Humana e a Psicologia

Apresentação em tema: "A Autossuficiência Humana e a Psicologia"— Transcrição da apresentação:

1 A Autossuficiência Humana e a Psicologia
Marcos Neiman

2 Introdução

3 Vivemos hoje a Era do Conhecimento...
A humanidade acredita que quanto mais conhecimento tiver maior será o seu poder diante da vida e do outro. O desejo pela posse de bens como fonte de felicidade tem levado as pessoas a assumirem uma posição de autossuficiência diante da vida. Nosso desejo tem sido o de subjugar o outro para garantir nosso bem-estar. Então, o que mais nos motiva é a potencialização do EU:

4 O Eu como fonte de poder; O Eu como garantia de sustentabilidade;
O Eu como resposta às principais demandas da vida; O Eu como a certeza de sucesso; Estamos abandonando o conceito de NÓS. Na realidade inventamos uma nova maneira de enxergar o ser humano:

5 (Do Grego Cyber - Onipresente).
É o Homem CÍBRIDO (Do Grego Cyber - Onipresente).

6 Na realidade a humanidade ainda segue o desejo incontrolável de ser igual a Deus...

7 Muitos ainda sentem este desejo e, por acreditar no poder do próprio conhecimento, acreditam que já têm condições de viver este desejo. Desta forma julgam-se capazes de:

8 Controlar o tempo Criamos a sensação de que estamos no controle do tempo, como se ele dependesse de nossa vontade. Como se ele fosse uma variável flexível e totalmente adaptável às minhas necessidades cada vez mais exigentes e urgentes.

9 Alterar as circunstâncias da vida
Passamos a acreditar que o mundo está sob o nosso controle pessoal. De fato acreditamos ser capazes de alterar o meio ambiente a nosso favor. Pensamos e agimos como se, a qualquer momento, e segundo a nossa vontade, as variáveis externas a nós se tornam facilmente modificadas a nosso favor.

10 Modificar o futuro Escolhemos viver de forma a acreditar que o futuro é uma dimensão controlada pelo nosso poder de planejamento, como se ele, de fato, estive sob nosso controle e, portanto, passível de ser construído a partir de nossos sonhos e desejos, cada vez mais pessoais e egoístas.

11 Desta forma criamos uma existência autossuficiente onde nos julgamos invulneráveis, intransponíveis, inatingíveis, inalteráveis, indesculpáveis, inquestionáveis, imortais e indestrutíveis. Vivemos a era do egoísmo incontrolável.

12 Passamos, de fato, a viver como seres egoístas, poderosos e cheios de arrogância. Passamos a olhar para tudo e para todos como inferiores e de menor relevância para nossa própria existência. Nossos pensamentos e ações se voltam para nosso próprio ego e passamos a nos sentir o centro do universo, o próprio Deus...

13 Então, estressamos... sofremos...
Ou, o que é pior, aumentamos nossa sensação de autossuficiência e passamos a nos distanciar ainda mais de Deus e das pessoas. Aqui precisamos aprender um verdade incontestável.

14 Verdade Incontestável!

15 Não somos Deus, e, por esta razão, não somos autossuficientes.
Na verdade:

16 Somos frágeis

17 Somos transitórios

18 Somos finitos e limitados

19 Somo incapazes de controlar o tempo

20 Somos impossibilitados de alterar qualquer circunstância deste mundo

21 Somos ineficientes no controle da própria vida

22 Na realidade somos totalmente dependentes de Deus e também dos nossos semelhantes.
Fomos criados para o relacionamento. Aliás, foi esta a forma que Deus criou para nos fazer dependentes: Somos fonte de satisfação uns dos outros. Dependemos de Deus para tudo:

23 Para permanecer vivo:

24 Para realizar nossa jornada de forma digna:

25 Para encontrar forças para lutar

26 Para encontrar o conhecimento

27 Para alcançar sabedoria

28 Não entender estas verdades se constitui uma tolice.
Devemos assumir nossa própria limitação. Mas, como fazer isto?

29 Fechando o Guarda-chuva da Autossuficiência

30 Mas, o que devemos fazer para deixar de acreditar que somos autossuficientes?

31 Assumir a humildade como princípio de vida:
Entender que somos limitados e que, por esta razão, não somos capazes de viver a partir de nossa própria força. Necessitamos de Deus para tudo e, ao mesmo tempo, necessitamos do outro para nossa construção pessoal. Devemos abandonar a ideia de que somos capazes de viver isolado.

32 Reconhecer que existe uma “autoridade superior”:
Reconhecer que há um Deus sobre a nossa vida e que fomos gerados por este Deus.

33 Viver de forma compartilhada
Tomar decisões pessoais sem negar a existência de outras pessoas que compartilham sua história

34 Ser capaz de reconhecer os erros e arrepender-se deles:
Assumir a condição humana para o erro... Separar-se do impulso de julgar-se perfeito. Viver de forma a se tornar um pacificador, capaz de perdoar e amar até mesmo os inimigos. Assumir os erros relacionais, esforçando-se para aprender com eles, a fim de garantir o processo de arrependimento e reconciliação.

35 Agindo desta forma passaremos a viver de forma mais simples e, ao mesmo tempo, mais integrado ao todo.

36 Obrigado por me ouvires...