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PublicouGilmar GilmarJr. Alterado mais de 5 anos atrás
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Gregório de Matos Gilmar - 11 Kailan - 18 Luciano - 19
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Quem foi? Gregório de Matos (1636-1696) foi um dos maiores poetas brasileiros do período do Barroco. Além de poeta, Gregório foi advogado durante o período colonial. É conhecido como o “Boca do Inferno”, sendo famoso por seus sonetos satíricos, donde ataca, muitas vezes, a sociedade baiana da época.
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Obras e Características A obra de Gregório de Matos reúne mais de 700 textos. O poeta firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia lírica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos. À cidade da Bahia “A cada canto um grande conselheiro. que nos quer governar cabana, e vinha, não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro. Contemplando nas cousas do mundo “Neste mundo é mais rico, o que mais rapa: Quem mais limpo se faz, tem mais carepa: Com sua língua ao nobre o vil decepa: O Velhaco maior sempre tem capa.
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Gregório Religioso/Satírico A preocupação religiosa do escritor revela-se no grande número de textos que tratam do tema da salvação espiritual do homem. No soneto a seguir, o poeta ajoelha- se diante de Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e promete redimir-se. Gregório de Matos é amplamente conhecido por suas críticas à situação econômica da Bahia, especialmente de Salvador, graças à expansão econômica chegando a fazer, inclusive, uma crítica ao então governador da Bahia Antonio Luis da Camara Coutinho. Além disso, suas críticas à Igreja e a religiosidade presente naquele momento. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de "Boca do Inferno", por satirizar seus desafetos
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Gregório Erótico/Lírico Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. Na poesia lírico-amorosa, o poeta revela sua amada, uma mulher bela que é constantemente comparada aos elementos da natureza. Além disso, ao mesmo tempo que o amor desperta os desejos corporais, o poeta é assaltado pela culpa e pela angústia do pecado. Também alcunhado de profano, o poeta exalta a sensualidade e a volúpia das amantes que conquistou na Bahia, além dos escândalos sexuais envolvendo os conventos da cidade.
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Curiosidades Poeta satírico, por causa de suas sátiras tornou-se malvisto na corte, onde recebeu o apelido de “boca do inferno”; foi, por isso, obrigado a voltar para a Bahia. Gregório de Matos foi o primeiro poeta satírico brasileiro, revelando em sua poesia os costumes da época colonial, principalmente seus desmandos sexuais.
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