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APOGEU E CRISE DO SISTEMA COLONIAL

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Apresentação em tema: "APOGEU E CRISE DO SISTEMA COLONIAL"— Transcrição da apresentação:

1 APOGEU E CRISE DO SISTEMA COLONIAL
Profª Sonia Rosalie Buff

2 SÉC. XVI E PRIMEIRA METADE DO XVII
ciclo do açúcar: coincidência de interesses entre colonos e metrópole. Poucos atritos 2ª metade XVII: declínio do açúcar e fim União Ibérica. Aumenta a exploração de Portugal sobre o Brasil. Agravamento conflitos

3 NOVA POLÍTICA COLONIAL A PARTIR SEGUNDA METADE SÉCULO XVII
Portugal sai arruinado da União Ibérica Brasil era possessão de maior valor Governo português passa a aplicar rigidamente o mercantilismo, tendo em vista uma maior exploração do Brasil 1642- criação do Conselho Ultramarino e maior centralização administrativa e controle sobre a colônia As Câmaras Municipais perdem poder Instituição dos juízes de fora Aumentam as rivalidades e as contradições entre Colônia e metrópole Explodem rebeliões contra os abusos da metrópole

4 REBELIÕES NATIVISTAS séculos XVII e XVIII primeiros protestos contra o sistema colonial
Não tinham caráter emancipacionista Tinham caráter local Protestavam contra abusos da metrópole e a opressão fiscal

5 REVOLTA DE BECKMAN NO MARANHÃO – 1684
Liderada pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman Contra o monopólio da Companhia de Comércio do Maranhão Contra os jesuítas que proibiam a escravização dos indígenas Resultados: extinção da Companhia severa repressão sobre os colonos

6 GUERRA DOS EMBOABAS Minas Gerais - 1708
Sérias disputas entre paulistas e forasteiros pelo controle dos melhores locais auríferos Intervenção da Coroa e criação da Capitania de São Paulo e Minas, dirigida pelo governo português Paulistas retiram-se de Minas e encontram novos locais auríferos em Goiás e Mato Grosso

7 GUERRA DOS MASCATES Pernambuco - 1709
Disputa entre os ricos comerciantes portugueses de Recife e decadentes senhores de engenho de Olinda Comerciantes do Recife desejavam executar as dívidas dos senhores de engenho Recife emancipa-se de Olinda e transforma-se em vila, tendo Câmara Municipal própria. Oposição de Olinda: conflitos armados Intervenção da Coroa e manutenção da elevação de Recife a vila ORIGEM DO CONFLITO: expulsão dos holandeses do Brasil e início do declínio do açúcar e de Olinda

8 REVOLTA DE FILIPE DOS SANTOS OU DE VILA RICA - 1720
Contra a criação das Casas de Fundição Repressão violenta da Coroa Enforcamento e esquartejamento de Filipe dos Santos

9 REFORMAS POMBALINAS

10 MARQUÊS DE POMBAL ministro de D. José I, de 1750 a 1777
Déspota esclarecido Inspiração na filosofia iluminista, mantendo centralismo político Objetivo das reformas : recuperar a economia lusitana Meios: fomento industrial do reino e racionalização administrativa para maior eficiência da exploração colonial Apoio da burguesia mercantil e oposição da nobreza e dos jesuítas MARQUÊS DE POMBAL ministro de D. José I, de a 1777

11 O PROBLEMA INDÍGENA E A EXPULSÃO DOS JESUÍTAS ( de Portugal e colônias) – 1759
Pretextos para expulsão dos jesuítas: os padres viviam de privilégios e isenções e se enriqueciam com o trabalho dos indígenas. sabotaram o Tratado de Madri, assinado em 1750, negando-se a abandonar as missões, insuflando os guaranis à resistência. teriam instigado, o atentado contra dom José I. Formavam um “Estado dentro do Estado” e pretenderiam fundar um império temporal da Igreja Católica na América EM INDÍGENAS FORAM EMANCIPADOS DA TUTELA DOS PADRES . FOI PROIBIDA TAMBÉM A ESCRAVIDÃO DE INDÍGENAS APÓS A EXPULSÃO DOS JESUÍTAS HOUVE A SECULARIZAÇÃO DO ENSINO ( SEPARAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E RELIGIÃO) E CRIAÇÃO DE ESCOLAS PÚBLICAS EM PORTUGAL E COLÔNIAS

12 REORGANIZAÇÃO DA ECONOMIA COLONIAL
Criação de companhias monopolistas de comércio ( as de Maranhão e Grão-Pará e a de Pernambuco e Paraíba. Incremento da produção de algodão e açúcar). Instituição da derrama nas minas Incentivo à instalação de manufaturas na colônia, desde que não concorressem com a metrópole

13 REORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, para melhor controle do ouro Extinção das capitanias hereditárias Definição das fronteiras com anulação do meridiano de Tordesilhas

14 Resultado das medidas pombalinas para o Brasil
Expulsão dos jesuítas resultou em total desorganização do ensino no Brasil e na criação do “ Subsídio Literário” , imposto destinado a pagar os professores leigos das escolas públicas Medidas de forte conteúdo opressivo, do ponto de vista fiscal, aumentando insatisfação dos colonos brasileiros

15 A “VIRADEIRA” Morte de D. José I em 1777
Reinado de D. Maria I: desmonte das políticas pombalinas. Abandono da política nacionalista e retorno à dependência inglesa Manufaturas no Brasil proibidas por alvará de 1785

16 O PROCESSO DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Final séc.XVIII, início XIX: quase todas colônias americanas ficaram independentes ( sistema colonial em crise) Crise decorrente de: FATORES EXTERNOS FATORES INTERNOS

17 FATORES EXTERNOS a crise do Antigo Regime
O Estado absolutista explorou colônias através do monopólio comercial e da escravidão para enriquecer-se Com a crise do Antigo Regime na Europa, também o sistema colonial entra em declínio

18 CRISE DO SISTEMA COLONIAL CONTEXTO
Desenvolvimento do capitalismo com a Revolução Industrial Defesa da ideologia liberal, a partir da ascensão da burguesia: condenação do monopólio comercial e do trabalho escravo Intervencionismo do Estado visto como entrave ao crescimento da economia Difusão das idéias iluministas Exemplo da independência dos Estados Unidos e da Revolução Francesa

19 FATORES INTERNOS DA CRISE DO SISTEMA COLONIAL
Crescimento das colônias e progressiva oposição de interesses entre as mesmas e a metrópole População colonial se opõe a: Altos impostos e taxas Proibições Monopólio comercial Autoritarismo da metrópole Falta de participação política

20 REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS

21 INCONFIDÊNCIA MINEIRA – 1789 CONTEXTO
Declínio do ouro e empobrecimento da região Altos impostos e autoritarismo da Coroa Ameaça de derrama Proibição de manufaturas e alta de preços

22 Vila Rica de N.Sra. do Pilar – atual Ouro Preto

23 INCONFIDÊNCIA MINEIRA – 1789 participantes
Elite branca, rica e intelectualizada Padres, escritores, poetas, militares, ricos proprietários

24 José Joaquim da Maia, estudante brasileiro , pede ajuda ao embaixador norte-americano
"Sou brasileiro, e vós sabeis que minha desgraçada pátria sofre uma terrível escravidão que se torna cada dia mais insuportável, desde a época de vossa gloriosa independência, pois que os bárbaros portugueses não poupam nada para nos fazer infelizes, com receio de que sigamos os vossos passos. ”

25 INCONFIDÊNCIA MINEIRA – 1789 caracterização e influência
Movimento anti-colonial Influência da independência dos Estados Unidos e do Iluminismo PROGRAMA DOS INCONFIDENTES: Independência República Livre-comércio Desenvolvimento de indústrias Criação de universidade Não previa o fim da escravidão

26 "Atrás de grossas portas, sentem-se luzes acesas, e há indagações minuciosas dentro das casas fronteiras. "Que estão fazendo, tão tarde ? Que escrevem, conversam, pensam ? Mostram livros proibidos ? Lêem notícias na Gazeta ? Terão recebido cartas de potências estrangeiras ?" "(...) E a vizinha não dorme: murmura, imagina, inventa (...)" "Da Bandeira da Inconfidência" Cecília Meireles:

27 INCONFIDÊNCIA MINEIRA
Não passou da fase de conjura Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis e outros, foi duramente reprimida A maioria dos rebeldes foi condenada ao degredo na África Tiradentes, o de menor expressão social foi condenado à forca e esquartejado Seu castigo foi considerado “ exemplar”

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29 Da reflexão dos justos Romanceiro da Inconfidência Cecília Meireles
Foi trabalhar para todos... Mas, por ele, quem trabalha? Tombado fica seu corpo, Nessa esquisita batalha. Suas ações e seu nome, Por onde a glória os espalha? Ambição gera injustiça. Injustiça, covardia. Dos heróis martirizados Nunca se esquece a agonia. Por horror ao sofrimento, Ao valor se renuncia. E à sombra de exemplos graves, Nascem gerações opressas. Quem se mata em sonho,esforço Mistérios, vigílias, pressas? Quem confia nos amigos? Quem acredita em promessas?

30 Salvador – palco da Revolta dos Alfaiates ou Conjuração Baiana - 1798
Desde a transferência da capital, em 1763, Salvador em crise

31 CONJURAÇÃO BAIANA Também chamada de Revolta dos Alfaiates ou Inconfidência Baiana CONTEXTO: Escassez de gêneros alimentícios e alta de preços Miséria e opressão da população humilde Preconceito racial e social

32 CONJURAÇÃO BAIANA Participantes: mulatos, negros livres, brancos pobres, escravos, artesãos e soldados Caracterização: movimento anti-colonial e social Influências: do Iluminismo e da Revolução Francesa em sua fase mais radical ( ditadura jacobina), Influência da rebelião escrava no Haiti ( ) Participação da loja maçônica “ Cavaleiros da Luz” Programa: independência, república, livre comércio, abolição da escravidão, igualdade social

33 CONJURAÇÃO BAIANA “ Está para chegar o tempo feliz de nossa liberdade, o tempo em que seremos todos irmãos, o tempo em que todos seremos iguais.” “ Cada um, soldado e cidadão, mormente os homens pardos e pretos que vivem escornados e abandonados, todos serão iguais, não haverá diferença, só haverá liberdade, igualdade e fraternidade.” Manifesto ao povo bahiense

34 CONJURAÇÃO BAIANA - 1798 Não passou da fase de conjura
Denunciada, foi duramente reprimida 4 condenados à morte, enforcados e esquartejados ( dois alfaiates e dois soldados, todos mulatos e pobres)

35 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817
FATORES: aumento dos impostos para sustentar a corte no Rio de Janeiro Má administração e corrupção Crise da agricultura do açúcar e do algodão Período de seca grave Monopólio do comércio a varejo pelos portugueses

36 Crise econômica em Pernambuco

37 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817
Participantes: grandes fazendeiros, camadas médias e populares Participantes: padres João Ribeiro e Miguelinho, e os líderes maçons Domingos José Martins e Antônio Cruz. Influência: difusão das idéias do Iluminismo e da Revolução Francesa através do Areópago de Itambé e do Seminário de Olinda e das lojas maçônicas

38 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817
PROJETOS Independência, república, constituição liberal Indecisos com relação ao fim da escravidão

39 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817 - CONCRETIZAÇÃO
Rebeldes tomam o poder em Pernambuco Apoio do Rio Grande do Norte e Paraíba Formação de governo composto por fazndeiro, comerciante, padre, juiz e militar Lei 0rgânica: liberdade de consciência, de imprensa e tolerância religiosa

40 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817
COMO TERMINOU Repressão e condenação à morte dos rebeldes Depois de mortos, os réus tiveram suas mãos cortadas e as cabeças decepadas. Os restos dos cadáveres foram arrastados por cavalos até o cemitério. DIFERENCIAIS EM RELAÇÃO ÀS DUAS REBELIÕES SEPARATISTAS ANTERIORES: Foi mais abrangente em termos geográficos e sociais Ultrapassou a fase de conspiração, chegou a ocorrer e durou 75 dias.

41 REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA 1817
PORQUE FRACASSOU: O liberalismo limitado da maioria de seus componentes e o não apoio à libertação dos escravos alienou do movimento as camadas populares


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