Aspectos microbiológicos da cárie dental

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1 Aspectos microbiológicos da cárie dental
Qualificar – Centro de Estudos Técnicos de Formação em Saúde Curso Técnico em Saúde Bucal Disciplina de Microbiologia Aspectos microbiológicos da cárie dental Professor: Bruno Aleixo Venturi

2 PELÍCULA ADQUIRIDA DO ESMALTE (PAE)
Filme orgânico derivado principalmente da saliva aderido ao esmalte dentário.

3 BIOFILME DENTAL É formado quando as bactérias são capazes de colonizar e crescer na superfície do dente (PAE) Possui maior quantidade de microrganismos do que resto alimentares. Divide-se: - Supragengival - Subgengival

4 AMADURECIMENTO DO BIOFILME
Adsorção contínua das bactérias específicas da saliva à PAE. Crescimento de células adsorvidas. Agregação de outros microrganismos às células já aderidas.

5 BIOFILME SUPRAGENGIVAL
Torna-se clinicamente detectável apenas quando atingir uma determina espessura. Massa globular visível com superfície nodular, cor branco – amarelado. Higiene, após uma hora se obtém a formação do biofilme mensurável.

6 Placa dental supragengival corada.

7 FORMAÇÃO DO BIOFILME 1.1 -Agregação das bactérias à PAE
1.2 COCOS, algumas células epiteliais e leucócitos 1.3 Aumento de Volume da camada de colônia de cocos 1.4 Aderência e Crescimento de outros microrganismos

8 ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS
Biofilme dental se constitui por: Constituído basicamente por microrganismos (70 a 80%). Arcabouço que liga os microrganismos em uma massa coesa e que proporciona estoque de nutrientes bacterianos. Contém substâncias tóxicas e indutoras de inflamação.

9 MATÉRIA ALBA Agregados bacterianos, restos alimentares, leucócitos e células epiteliais descamadas que se acumulam na superfície do Biofilme Dental BIOFILME MATÉRIA ALBA

10 CÁRIE DENTAL Do Latim “Carious” = destruição
Conceito: doença infecciosa, multifatorial, transmissível que acomete a destruição localizada de tecidos mineralizados do dente.

11 pH BUCAL pH bucal inferior a 5,5 Tendência fisico-químico: Dente PERDE Cálcio e fosfato para o meio bucal. Dissolução do esmalte – desmineralização. pH bucal superior a 5,5 Tendência fisico-químico: Dente GANHA Cálcio e fosfato para o meio bucal.

12 pH CRÍTICO – 5,5 pH ALCALINO + 7,0
Ingestão de açúcar Fermentação de carboidratos e sacarose Microrganismos produzem ácido lático pH abaixo de 5,5 DESMINERALIZAÇÃO pH ALCALINO + 7,0 Reestabelecimento das condições supersaturante da saliva Reposição de cálcio e fosfato perdido na desmineralização. REMINERALIZAÇÃO

13 pH bucal entre 6,8 e 7,2 * EFEITO TAMPÃO

14 MICROBIOLOGIA DA CÁRIE
Streptococcus mutans: possuem um potencial patogênico particular devido a sua capacidade de colonizar o dente, e produzir uma placa aderente. Pioneiro na colonização bacteriana. Alta afinidade pela PAE. Microbiota: Stresptococcus mutans Lactobacillus sp Actynomices Stresptococcus sanguis Stresptococcus mitis * outros

15 MICROBIOLOGIA DA CÁRIE
1.1 – Película adquirida rica em em O2 – gram – S. Mutans adere a PAE. Produz ácido lático – nutrientes para lactobacilos Produz dextrana – adesão de outros microrganismos – Maturação do Biofilme dental - cocos + bacilos e filamentos 1.4 – Presença de lactobacillos (+ cariogênicos) 1.5 – Desmineralização dos tecidos

16 PREVENÇÃO • Eliminação dos fatores retentivos de placa • Dieta com menor índice de sacarose • Profilaxia • Fluorterapia • Escovação • Fio Dental

17 OBRIGADO PELA ATENÇÃO