A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Fundamentos de Saúde Pública – nossas permanências e nossas rupturas

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Fundamentos de Saúde Pública – nossas permanências e nossas rupturas"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos de Saúde Pública – nossas permanências e nossas rupturas
Cristina Marques 2018

2 E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
"Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois, em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar." Bertold Brecht ( )

3

4 Retrato das desigualdades de gênero e raça IPEA
ml

5 nada deve parecer natural
Causas externas de morte - A segunda causa de morte mais frequente entre a população negra são homicídios, enquanto para brancos, esta aparece como quinta causa de mortalidade mais comum.

6 não aceiteis o que é de hábito como coisa natural
Em 2012, do total de mortes por causas externas, 36% ocorreram entre jovens de 15 a 29 anos. Destes, 90% do sexo masculino e 59% são negros. Principais causas externas de morte entre jovens negros de 15 a 29 anos são as agressões (homicídios) com 62% e acidentes de transito com 22%.

7

8

9 Esq. Planta baixa de um navio negreiro.
Dir. Rugendas, Navio Negreiro, séc. XIX

10 “Odores Pútridos”: visitantes europeus torcem o nariz para a imundície das ruas do Rio de Janeiro.
Fezes ao mar: escravos formavam um nauseante cortejo para despejar os dejetos em plena Baía da Guanabara, na frente do Palácio do Imperador.

11

12

13

14

15

16

17 Brasil: pobreza, desigualdade e exclusão social em saúde
Entre os negros, a mortalidade infantil média é de 34 óbitos por nascidos vivos, contra 23 na população branca; entre os pobres é 35, entre os ricos, 16; entre as mães com menos de três anos de estudo é 40, contra 17 nas mães com oito anos ou mais; na população rural é 35, contra 27 na população urbana; e num estado pobre do Nordeste é 63 por mil, contra 16 por mil num estado mais rico do Sul. (Buss, 2007). Brasil: pobreza, desigualdade e exclusão social em saúde

18 Alguns Indicadores Minayo (2005) ressalta que olhando a partir dos indicadores sociais, a desigualdade no Brasil é um problema estrutural “inerte” na medida em que há 25 anos a situação permanece imutável apesar da melhoria de todos os indicadores sociais. Índice de Gini: 1960 (0,50) , 2000 (0,61) e 2006 (0,54). Proporção de pobres: 33,4% Brancos, 22,1% Negros, 37,8% Pardos, 46,0% Desemprego em 2005: Brancos, 8,2% Negros, 12,3% Pardos, 10,2%.

19 Dados, Ministério da Saúde, 2006
Os negros, ou seja, os pardos e pretos, representam 45% da população brasileira, mas correspondem a cerca de 65% da população pobre e 70% da população em extrema pobreza. Já os brancos, por sua vez, representam 54% da população total, mas somente 35% dos pobres e 30% dos extremamente pobres. Essa desigualdade social repercute diretamente nos indicadores de saúde da população negra, mais vulnerável a uma série de agravos e doenças, quando comparada com a população branca. O risco de uma criança preta ou parda morrer antes dos cinco anos por causas infecciosas e parasitárias é 60% maior do que o de uma criança branca. Também o risco de morte por desnutrição apresenta diferenças alarmantes, sendo 90% maior entre crianças pretas e pardas do que entre brancas.


Carregar ppt "Fundamentos de Saúde Pública – nossas permanências e nossas rupturas"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google