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PublicouLavínia Clara Alterado mais de 10 anos atrás
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Aleitamento materno em crianças com Fenilcetonúria: Benefícios e Desafios
Lamônica DAC1; Stump MV2; Pedro KP3; Rolim-Liporacci MC4; Caldeira AAGC5; Anastácio-Pessan FL6 1.Fonoaudióloga, Livre Docente, Professor Associado do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo; 2.Médica Pediatra e Gatroenterologista do Laboratório de Screening Neonatal APAE-Bauru. 3.Mestre em Biotecnologia Médica pela UNESP, Botucatu; Doutoranda em Biologia Oral pela USC e Responsável técnica pelo Laboratório de Screening Neonatal APAE-Bauru. 4.Psicóloga, do Laboratório de Screening Neonatal APAE-Bauru. Mestre em Psicologia Escolar pela PUC-Campinas. 5.Nutricionista do Laboratório de Screening Neonatal APAE-Bauru. 6.Fonoaudióloga do Laboratório de Screening Neonatal APAE-Bauru Mestranda em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem pela UNESP, Bauru Apoio: CNPq e FAPESP
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Objetivo: verificar os efeitos do aleitamento materno (AM) como fonte de fenilalanina (phe) nos níveis sanguíneos para o desenvolvimento infantil Método: 10 RN com PKU que iniciaram tratamento antes dos 30 dias. Orientações semanais sobre AM e controle sanguíneo. Estimava-se a ingestão de leite materno com margem segura da phe, calculando volume gástrico e oferecendo fórmula láctea e peito em demanda livre. Se o nível sérico da phe estivesse entre >2mg/dL e <6mg/dL mantinha-se o procedimento. se estivesse <2mg/dL, diminuía-se a fórmula metabólica em 25%, aumentando indiretamente o AM. Se estivesse >6mg/dL, aumentava-se a fórmula em 50%. Nos retornos avaliavam-se os níveis de fenilalanina, e aplicavam-se a Early Language Milestone Scale(10) (ELM) e Passos Básicos do Desenvolvimento(11)(PBD).
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Resultados: Tempo de AM variou de 1m5d a 14 meses.
P3 e P6 apresentaram dificuldade no controle dos níveis plasmáticos com mediana e DP acima de >6mg/dL e apresentaram-se fora dos padrões de normalidade nas escalas de desenvolvimento. Os demais participantes conseguiram manter, em sua maioria, limites seguros da phe e desenvolvimento nos índices normativos. Conclusões: A manutenção do AM na PKU, apesar de ser um grande desafio é de relevância do ponto de vista biológico e psicossocial. O distúrbio metabólico da phe interfere na síntese protéica cerebral, com reflexos nas funções neuropsicológicas, linguagem e aprendizagem O sucesso do tratamento, como em qualquer doença crônica, depende da disponibilidade para seguir as recomendações prescritas e apoio de equipe interdisciplinar, incluindo o fonoaudiólogo, que atualmente não faz parte dos programas de triagem neonatal para erros inatos do metabolismo, do Ministério da Saúde, mas que tem papel fundamental nesta equipe.
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