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CONJURAÇÃO CARIOCA
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Você já ouviu falar da Conjuração Carioca, ou Conjuração do Rio de Janeiro?
A chamada Conjuração Carioca foi um evento ocorrido na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1794. 2
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No século XVIII, muitas mudanças políticas ocorridas na Europa acabaram por amedrontar governos monárquicos absolutistas, que tinham seu poder estendido por diversas regiões do mundo: seus impérios coloniais. 3
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( 1789), ambas na região mineradora.
Como sabemos, neste período, o império luso-brasileiro, já havia vivenciado alguns conflitos entre os agentes do governo e a elite colonial, como a Revolta da Filipe dos Santos (1720) e a Inconfidência Mineira ( 1789), ambas na região mineradora. 4
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Dentre eles podemos citar:
No final do século 18, alguns grupos letrados da cidade do Rio de Janeiro se tornaram alvo dos funcionários reais. Esses sujeitos históricos são lembrados na história como os conjurados do Rio de Janeiro. Dentre eles podemos citar: 5
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Mariano José Pereira da Fonseca, Manuel Inácio da Silva Alvarenga,
José Luis Mendes, João Marques Pinto, Mariano José Pereira da Fonseca, Manuel Inácio da Silva Alvarenga, Vicente Gomes e João Manso Pereira. 6
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Eles se reuniam na Sociedade Literária do Rio de Janeiro, na qual discutiam assuntos políticos e filosóficos por vezes criticando instituições como Igreja e a administração dos funcionários reais. 7
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Em 4 de dezembro de 1794, Conde de Resende (vice-rei entre 1790 e 1801) mandou fechar a Sociedade, por haver recebido a denúncia de que nela se debatiam assuntos políticos. Temendo que os acontecimentos que abalaram a monarquia francesa chegassem ao Brasil, o Conde iniciou um processo contra os associados, o qual finalizou-se apenas por volta de 1898. 8
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Como os agentes do governo não conseguiram comprovar a efetiva intenção dos associados de romperem com o governo monárquico absolutista, como no caso francês, estes foram libertados. 9
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Leia o seguinte trecho da carta de Silva Alvarenga, enviada a Dom Rodrigo na cidade de Lisboa em 1799: “Tendo eu a felicidade e honra de ser contemporâneo de V. Exª. Na Universidade de Coimbra, devia ser o primeiro que destas remotas províncias mostrasse a V. Exª. O justo prazer que senti na minha alma, sabendo que Sua Majestade confiara das brilhantes virtudes de V. Exª. A administração dos importantes negócios ultramarinos; mas a intriga e a calúnia, 10
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que me sepultaram incomunicável na mais obscura prisão, deram motivo a que eu não pudesse expressar a minha alegria, sem que fosse acompanhada de sincero agradecimento que devo a V. Exª. Pelo benefício da minha liberdade(...).” 11
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(...)Conhecer de tão longe a cabala; arruinar os seus projetos; prevenir as funestas consequências e fazer triunfar a verdade e a inocência é o ponto mais delicado na arte de governar os homens. Este dom precioso nos concede o Céu em V. Exª., e o fiel vassalo, a mil e mil léguas distante do Real Trono, conhece cheio de amor e gratidão que a sua fortuna, o seu estado e a sua vida não são objetos indiferentes na balança do vigilante ministro. (...) 12
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Agora, a partir deste trecho, procure identificar e descrever oralmente, o discurso que o acusado Silva Alvarenga profere a respeito do fenômeno de 1794. 13
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Referências: http://www.marcillio.com/rio/his18vre.html
HIGGS.David. O Santo ofício da Inquisição de Lisboa e a “ Luciferina Assembléia” do Rio de Janeiro na década de Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio da Janeiro, 162(412): , jul/set Apud. NEVES, Guilherme Pereira das. REBELDIA, INTRIGA E TEMOR NO RIO DE JANEIRO DE Comunicação oral. Anais do SBPH – Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica. XXIV Reunião Anual Autos da Devassa – prisão dos letrados do Rio de Janeiro Niterói/Rio da Janeiro, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro/ UERJ / FAPERJ, [Reedição de 2002], p. 71. Apud. NEVES, Guilherme Pereira das. REBELDIA, INTRIGA E TEMOR NO RIO DE JANEIRO DE Comunicação oral. Anais do SBPH – Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica. XXIV Reunião Anual Fonte imagem: 14
