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República Populista (1930-1964)
A Luta pelo Poder: Crise do Populismo
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O Brasil Pós-Jucelino Crise econômica leva a acirramento entre progressistas e conservadores Em seis anos o Brasil tem queda de 7% no crescimento Com sucessivas vitorias progressistas temos um refugo do capital estrangeiro especulativo
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Jânio e Jango: combinação bizarra
Jânio assume em 1961 eleito com 6 milhões de votos (48%), a maior votação até então obtida por um candidato a presidente. Pela UDN usou na campanha a vassoura para ilustrar a promessa de “varrer” a corrupção e a imoralidade no país – discurso moralista Pelo PTB\PSD foi eleito João Goulart como vice Como primeiras medidas proibiu biquínis, jogos de azar Para conter a inflação congela os salários e restringe o crédito
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Uma renúncia muito louca
Adotou uma política de não-alinhamento – apesar de ser de extrema direita Condecorou Che Guevara e prometeu reatar relações diplomáticas com a União Soviética como forma de manter uma política externa independente. Jânio perde apoio da direita, principalmente por suas medidas econômicas e polêmicas e culpa o congresso pela crise Com forte oposição, manda Jango a China e renuncia em agosto de 1961 – espera voltar nos braços do povo sob plenos poderes
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Pela legalidade veio João Goulart
A direita estava assustadíssima com Jânio e Jango Militares fazem um manifesto e dizem não aceitar Jango presidente - disputa de golpistas x legalistas Por essa razão, setores da direita resolveram se organizar para impedir sua posse. Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul e cunhado de Goulart, formou a Rede da Legalidade e através de emissoras de rádio liderou uma campanha Apoiada por parte do exército
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Do Golpe Branco ao Golpe Militar
Para reduzir os poderes de Jango o Congresso adotou o parlamentarismo – Jango reverteu a situação em 1963 Tancredo Neves foi nomeado como primeiro-ministro mas logo foi substituído – Jango assumiu em 7 de setembro Jango era apoiado pela esquerda, sofria desconfiança do centro e era odiado pela direita Buscou realizar as reformas de base – agraria, eleitoral e econômica Em Março de 1964 é feio um comício pró-Jango no Rio – como resposta a direita manda 300mil as ruas na Marcha da Família com Deus pela Liberdade Crise acentuou-se com um motim da esquerda dentro da Marinha e publicamente apoiado por Jango Operação Brother Sam – Os militares da ESG treinados no Panamá colocaram em operação o Golpe Militar de extrema direita – Na madrugada de 1º de abril de 1964 – Rio, Minas e São Paulo sublevam
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ANTECEDENTES DO GOLPE Os estudantes, divididos em diversos agrupamentos de esquerda, defendiam a formação de uma aliança com os operários e os camponeses. Foi criada a Frente de Mobilização Popular (FMP) que procurava congregar a UNE, o Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), as Ligas Camponesas e setores da Igreja Católica como a Juventude Operária Católica (JOC) e a Juventude Universitária Católica (JUC) O Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD) recebia dólares dos EUA e financiava as campanhas de candidatos conservadores e udenistas enquanto o Instituto Brasileiro de Pesquisas Sociais (IPES) planejava propagandas atacando os comunistas, os nacionalistas e o presidente João Goulart.
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Os comandantes militares brasileiros que defendiam a intervenção no governo, seguiam os princípios da DSN – Doutrina de Segurança Nacional, divulgada pela ESG – Escola Superior de Guerra (Sorbonne) que tinha à frente o general Golbery do Couto e Silva No dia 13 de março de 1964, Jango realizou o famoso comício da Central do Brasil onde o presidente anunciou as primeiras ações concretas das reformas de base. Jango prometeu ainda tabelar os aluguéis e promulgar uma nova Constituição. Era a cartada definitiva do regime populista.
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ANTECEDENTES DO GOLPE Rapidamente a UDN, unindo-se ao PSD e contando com a gradativa adesão de militares deu a resposta. A Marcha da Família com Deus pela Liberdade foi realizada em São Paulo e contou com a liderança de empresários, proprietários rurais e a Igreja Católica, com apoio de oficiais das Forças Armadas. O grito dos manifestantes: “Verde amarelo sem foice nem martelo; Deputados patriotas, o povo está com vocês; Brizola: playboy de Copacabana; Reformas só dentro da Constituição; Basta de palhaçada, queremos Governo honesto; Queremos governo cristão; A melhor reforma é o respeito à lei; Senhora Aparecida iluminai os reacionários".
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O GOLPE Em 31 de março, o general Olímpio Mourão Filho, iniciou o deslocamento de tropas para o Estado da Guanabara. São Paulo e Rio se sublevaram pouco depois. Brizola pelo sul resistiu. A maior parte da população e do exercito queria a legalidade Nada disso, porém, aconteceu. Jango voou de Brasília para Porto Alegre. De lá percebeu que a resistência agiria até o derramamento de sangue e optou pelo exílio no Uruguai.
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OPERAÇÃO BROTHER SAM A operação secreta “Brother Sam”, levada a cabo pela Marinha dos Estados Unidos, em apoio aos chefes militares brasileiro dava indícios da eminência de uma guerra civil. A operação movimentou agentes da CIA e incluiu o deslocamento para a costa do Brasil de uma infra-estrutura bélica composta por 100 toneladas de armas leves e munições, navios petroleiros, uma esquadrilha de aviões de caça, um navio de transporte de helicópteros com a carga de 50 helicópteros com tripulação e armamento completo, um porta-aviões classe Forrestal, seis destróiers, um encouraçado, além de um navio de transporte de tropas, e 25 aviões C-135 para transporte de material bélico.
