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KANT e o Transcendental

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Apresentação em tema: "KANT e o Transcendental"— Transcrição da apresentação:

1 KANT e o Transcendental
Filosofia

2 Kant: Vida e Obra Um dos maiores filósofos da história.
Nunca saiu de sua cidade. Era tão pontual que os moradores de Königsberg ajustavam o relógio quando ele passava... Era obcecado com a perda de fluídos corporais!? 3 principais obras: Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática, Crítica da Faculdade do Juízo Dizem que morreu virgem Königsberg (Prússia) ★1724 – ✚1804

3 Criticismo X Dogmatismo
A filosofia de Kant é dividida em duas partes: pré-crítica e crítica – e o marcador dessa divisão é justamente Hume! Kant queria defender o racionalismo das críticas céticas que o empirismo havia lhe endereçado – mas ao ler Hume e sua crítica ao conceito de causalidade, “despertou do sono dogmático”, dando-se conta da importância e relevância de seus argumentos. Dogmatismo: crença no poder absoluto da razão de poder determinar seus objetos de maneira a priori, i.e.: usando apenas conceitos e ideias, sem investigar a possibilidade e legitimidade de tal conhecimento (Deus existe/não existe). A priori: sem recorrer à experiência, i.e.: usando unicamente o pensamento, suas ideias e conceitos (1+1=2); A posteriori: conhecimentos obtidos após ao menos uma experiência (o sorvete é gelado). Criticismo: investigação dos limites e da possibilidade de se conhecer as coisas (como é possível investigar a ideia de Deus?).

4 Criticismo X Dogmatismo
Projeto de Kant: diante de tantas doutrinas filosóficas que se contradizem entre si mas são logicamente coerentes internamente, Kant estabeleceu como projeto investigar a possibilidade do conhecimento metafísico e, caso este seja possível, tornar a metafísica uma ciência objetiva, i.e.: para além de toda dúvida, controvérsia e ponto de vista relativo/subjetivo/individual. 3 objetos da metafísica: Deus (existe/não existe), a liberdade (somos livres/determinados) e a imortalidade da alma (mortal/imortal).

5 Criticismo X Dogmatismo
Há dois tipos de conhecimento possíveis para obter racionalidade: os puros (conhecimentos teóricos que só visam determinar o conceito/ideia, descobrir o que faz esse conceito/ideia ser ele mesmo e não outro – ‘o que é a justiça?’); e os práticos (que visam tornar reais esses conceitos/ideias – ‘como posso ser ou agir como uma pessoa justa?’ ‘Como criar uma sociedade justa?’) Kant começa então a investigar as ciências que já são objetivas e para além de controvérsias. A Lógica, que desde Aristóteles já estava completa, justamente porque só trata das regras formais do pensamento, i.e.: porque ela é pura, ou seja, não tratava de objetos existentes fora da mente... A Matemática, que desde os gregos já era objetiva, também por ser inteiramente pura... ...e a Física, que é pura e prática ao mesmo tempo.

6 Criticismo X Dogmatismo
A Matemática se tornou pura quando alguém teve uma brilhante ideia e realizou uma revolução na maneira de pensar – ao invés de tentar construir o conceito de um triângulo equilátero usando a figura do triângulo, deveria construí-lo usando apenas o pensamento: Aquele que primeiro demonstrou o triângulo isósceles (fosse ele Tales ou como quer que se chamasse) teve uma iluminação; descobriu que não tinha que seguir passo a passo o que via na figura, nem o simples conceito que dela possuía, para conhecer, de certa maneira, as suas propriedades; que antes deveria produzi-la, ou construí-la, mediante o que pensava e o que representava a priori por conceitos e que para conhecer, com certeza, uma coisa a priori nada devia atribuir-lhe senão o que fosse cconsequência necessária do que nela tinha posto, de acordo com o conceito. (Crítica da Razão Pura) E = mC2

7 Criticismo X Dogmatismo
A Física se tornou objetiva quando os cientistas percorreram o mesmo caminho, usando os conceitos/ideias da razão e buscaram verificar, por meio de experimentos, como a natureza respondia: Quando Galileu fez rolar no plano inclinado as esferas, com uma aceleração que ele próprio escolhera [...] foi uma iluminação para todos os físicos. Compreenderam que a razão só entende aquilo que produz segundo os seus próprios planos; que ela tem que tomar a dianteira com princípios [...] A razão, tendo por um lado os seus princípios e, por outro, a experimentação, que imaginou segundo esses princípios, deve ir ao encontro da natureza, para ser por esta ensinada, é certo, mas não na qualidade de aluno que aceita tudo o que o mestre afirma, antes na de juiz investido nas suas funções, que obriga as testemunhas a responder aos quesitos que lhes apresenta. Assim, a própria física tem de agradecer a revolução, tão proveitosa, do seu modo de pensar, unicamente à ideia de procurar na natureza (e não imaginar), de acordo com o que a razão nela pôs, o que nela deverá aprender e que por si só não alcançaria saber. (Crítica da Razão Pura)

8 A Revolução Copernicana
Assim Kant quer inverter nosso modo de pensar: da mesma maneira que a matemática e a física se tornaram ciências quando deixamos de buscar as coisas nelas mesmas, e passamos a buscar aquilo que nossa razão coloca nelas – da mesma maneira, Kant quer investigar quais os limites e a jurisdição que a razão tem ao tentar determinar os seus objetos. Kant quer realizar uma Revolução Copernicana! Assim como Copérnico realizou avanços quando deixou de buscar calcular o movimento dos astros ao pressupor a imobilidade do espectador, e concebeu os astros como imóveis e o espectador como móveis, todo o conhecimento humano deve começar a ser não como conhecimento do objeto nele mesmo, em si mesmo, mas como o conhecimento que nós, humanos, podemos obter dos objetos segundo nossa capacidade de percebê-los, pensá-los, imaginá-los!

9 A Revolução Copernicana
Até hoje admitia-se que o nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas para descobrir a priori, mediante conceitos, algo que ampliasse o nosso conhecimento, malogravam-se com este pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento, o que assim já concorda melhor com o que desejamos, a saber, a possibilidade de um conhecimento a priori desses objetos, que estabeleça algo sobre eles antes de nos serem dados. (Crítica da Razão Pura)

10 Empírico X Transcendental
Às capacidades e limites humanos de perceber, pensar, imaginar e emitir juízos sobre as coisas, Kant deu o nome de Transcendental (não confundir com transcendente, como em ‘Deus é transcendente’, ‘Caetano Veloso transcendeu os limites da criação poética dos meros mortais’ pois ambos estão em uma esfera para além daquela humana). Transcendental: é aquilo que define os limites da possibilidade de toda experiência possível Seja essa experiência aquela intuitiva (não vemos o infravermelho) ou a do pensamento (não podemos pensar em uma círculo quadrado)


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