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Primeiro e Segundo Séculos
A Trindade no Primeiro e Segundo Séculos
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Importância do estudo Focalizar o desenvolvimento histórico da doutrina da trindade no Cristianismo. Identificar a influencia Greco-Romana no Cristianismo. Analisar o desenvolvimento da doutrina de Deus na Igreja como a historia das pessoas tentando entender as Escrituras.
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Desenvolvimento da doutrina Cristã sobre Deus
Surgiu a partir do primitivo pensamento judaico. O Cristianismo se desenvolveu num sistema religioso fortemente monoteísta. Shema, Ecoavam diariamente na maioria dos lares judaicos, Dt. 6:4.
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Grupos monoteístas no judaísmo
Fariseu. Saduceus. Essênios. De modo geral essas diferentes correntes mantinham em comum a crença do monoteísmo.
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O cristianismo, que também aceitava as
Escrituras Hebraicas como autorizadas, compartilhava com o judaísmo a forte convicção monoteísta (pp. 141).
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A influência Greco-Romana
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Em contraste, o mundo religioso Greco-Romano fervilhava com muitos deuses.
A medida em que o Império Romano crescia em sua amplitude os deuses e templos pagãos cresciam em proporção.
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Monoteísmo na filosofia Greco-romana.
Criam num Deus que transcendia não apenas o mundo físico visível, como também em qualquer deus pagão que se imaginava interagir com o mundo. A crença em um único Deus retrocede o quarto século antes de Cristo. Platão, escreveu sobre um Deus transcendente que criara o mundo por meio de um agente, Demiurgo.
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Os filósofos conheceram o ser
transcendente como “Um”. A filosofia Grega criou um mundo metafísico, onde habitava o Deus supremo. Os filósofos colocaram esse Deus acima da esfera humana, fora do alcance dos sentimentos humanos (pp. 142).
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Influência de Platão Pensadores judaicos cristãos introduziram agentes semelhantes ao demiurgo de Platão na História da criação. Targum Neofiti: No princípio com sabedoria o Memra do Senhor criou e aperfeiçoou o céus e a terra...
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O Memra atua aqui como agente de Deus, de modo que o próprio Deus, que transcendente, não precisa ser retratado como contaminando-se a Si mesmo com as coisas materiais da criação. O Memra também fala em lugar de Deus, uma vez que Deus propriamente dito não pode ser visto como possuindo características humanas, como boca ou voz.
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A influência de Filo de Alexandria
Escreveu abundantemente em várias áreas de interpretação da Tora. Fundiu interpretações alegóricas e literais. Era um preeminente Judeu intelectual. Protegeu o Deus transcendente de assumir atributos físicos.
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Sugeriu que no primeiro dia da criação, Deus, a mente eterna, concebeu a idéia do mundo inteiro e criou o Logos a imagem dessa idéia. Segundo ele Deus era um arquiteto planejando um edifício e então preparando um modelo para visualizar como o edifício se parecera. Para ele o Logos não foi apenas um modelo passivo, mas sobretudo um modelo ativo, realizando o plano de Deus
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Teologia de Teófilo Escreveu uma séria de livros, para o letrado pagão(180 d.C.). Ele usa o termo trindade embora não com o mesmo sentido do cristianismo posterior. Trindade para ele não era a divindade composta de três pessoas.
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Trindade era descrever Deus e dois de seus agentes, Sofia e Logos, que mantinham com Deus uma relação muito parecida com aquela de Filo de Alexandria. Teófilo chamou o Logos e Sofia de “as duas mãos de Deus”. Ele não menciona a Jesus em toda a sua obra, porém sempre se refere a Ele como sendo um agente de Deus. Este fato declara a dificuldade dos cristãos do segundo século com relação a trindade.
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Docetismo no Segundo Século
Dokeo: parecer, como se fosse. Cristo era visto como parecendo humano. Ele tinha aparência humana e agia como humano. Essa idéia levou os estudiosos a pensarem: Jesus poderia ser humano, enquanto Cristo era divino.
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A Influência de Marcion
Proprietário de navios comerciais. Apareceu no segundo segundo século como um crente em Cristo. Vendeu a sua empresa e deu a igreja. Ele fazia distinção entre o Deus do Antigo Testamento e Cristo. Cria numa divindade justa e incompetente ao mesmo tempo.
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Deus criou um mundo físico mau.
Marcion, cria numa separação entre o pai e o filho. Rejeitava as Escrituras do Antigo Testamento, e a considerava inferior. Aceitou como escritos sagrados apenas partes de Lucas e algumas cartas de Paulo, eliminando toda referência ao Pai. Para muitos cristãos, a lista de Marcion é o mais antigo Cânon.
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Irineu Argumentou em prol dos quatro Evangelhos.
Restaurou os quatros Evangelhos e as sessões eliminadas das Epístolas de Paulo. Descreve alguns mitos sobre as emanações de Deus que os Gnósticos criam.
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Sabélio Sugeriu que Pai, Filho e Espírito Santo eram três modos diferentes do mesmo Deus em épocas diferentes. Para ele, Deus se revelou como o Pai durante o velho concerto, como Filho durante sua vida na terra, e como Espírito Santo no período da Igreja. Todos eram uma só pessoa.
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A maioria dos cristãos rejeitou essa teologia (Modalismo) com base nas Escrituras.
Inúmeros textos revelam a personalidade independente de cada membro da divindade, e demonstram que o Pai, Filho e Espírito Santo coexistem.
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Conclusão Estava claro a revelação bíblica de um Deus uno e trino, mas ninguém, no segundo século conseguia encontrar uma forma capaz de expressar a plena complexidade revelada nas Escritura. Muitos teólogos e filósofos conseguiram distorcer a doutrina da trindade. O segundo século findou deixando sem respostas muitas questões.
