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ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA

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Apresentação em tema: "ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA"— Transcrição da apresentação:

1 ANÁLISE E GESTÃO DO RISCO AGRÍCOLA
Julho 2012

2 PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2011/2012 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA

3

4

5 SEGURO RURAL - Modalidades

6 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro Agrícola; Seguro Pecuário; Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários; Seguro de Penhor Rural; Seguro de Florestas; Seguro de Vida; Seguro Aqüícola; e Seguro de Cédula Produto Rural – CPR.

7 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro Agrícola Este seguro cobre as explorações agrícolas contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos meteorológicos; Cobre basicamente a vida da planta, desde sua emergência até a colheita;

8 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro Agrícola Riscos cobertos: incêndio e raio, tromba d'àgua, ventos fortes, granizo, geada, chuvas excessivas, seca e variação excessiva de temperatura;

9 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro Pecuário Garante a indenização em caso de morte de animal destinado, exclusivamente, ao consumo, produção, cria, recria, engorda ou trabalho por tração; Aos animais destinados à reprodução por monta natural, coleta de sêmen ou transferência de embriões, cuja única finalidade seja o incremento e/ou melhoria de plantéis daqueles animais supramencionados;

10 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
É importante distinguir o Seguro Pecuário do Seguro de Animais O seguro de animais garante a indenização, em caso de morte de animais classificados como de elite ou domésticos e não está enquadrado como seguro rural.

11 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro de Animais Animais de Elite: os destinados ao lazer ou à participação em torneios/provas esportivas; Animais utilizados, exclusivamente, na coleta de sêmen e transferência de embriões para fins distintos dos estabelecidos para o Seguro Pecuário;

12 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro de Animais Animais Domésticos: aqueles adaptados ao convívio familiar e destinados, exclusivamente, à companhia de pessoas ou guarda residencial.

13 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro de Florestas Garante o pagamento de indenização pelos prejuízos causados nas florestas seguradas, identificadas e caracterizadas na apólice, desde que tenham decorrido diretamente de um ou mais riscos cobertos.

14 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro Aqüícola Este seguro garante indenização por morte e/ou outros riscos inerentes à animais aquáticos (peixes, crustáceos, etc) em conseqüência de acidentes e doenças.

15 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro de Benfeitorias e Produtos Agropecuários Cobre perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados às atividades agrícola, pecuária, aqüícola ou florestal, que não tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito rural.

16 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro de Penhor Rural Indeniza as perdas e/ou danos causados aos bens, diretamente relacionados às atividades agrícola, pecuária, aqüícola ou florestal, que tenham sido oferecidos em garantia de operações de crédito rural.

17 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro de Vida Este seguro é destinado ao produtor rural, devedor de crédito rural, e terá sua vigência limitada ao período de financiamento, sendo que o beneficiário será o agente financiador.

18 Seguro Rural – Modalidades Ofertadas
Seguro da Cédulo do Produto Rural O seguro de CPR tem por objetivo garantir ao segurado o pagamento de indenização, na hipótese de comprovada falta de cumprimento, por parte do tomador, de obrigações estabelecidas na CPR.

19 Iniciativas Governamentais

20 O Governo Federal e o Seguro Agrícola
Solução proposta pelo MAPA: Lei Federal nº , de 19 de dezembro de 2003, regulamentada pelo Decreto nº 5.121, de 29 de junho de 2004

21 O Governo Federal e o Seguro Agrícola
A subvenção econômica do prêmio do seguro rural – Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural; Criação do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, das Comissões Consultivas e uma Secretaria Executiva; e, Estabelecimento do Plano Trienal do Seguro Rural;

22 O Governo Federal e o Seguro Agrícola
Objetivos: Reduzir o valor do prêmio; Incentivar o aumento da demanda seguros; Assegurar o papel do seguro rural como instrumento para a estabilidade da renda agropecuária; e, induzir o uso de tecnologia nas empresas agropecuárias;

23 Percentuais de subvenção (2012):

24 O Programa de Subvenção
Os valores máximos de subvenção ao prêmio, por beneficiário, foram unificados em R$ 96 mil para a modalidade agrícola e R$ 32 mil para o restante. O produtor rural poderá receber subvenção para mais de uma cultura, desde que o somatório do benefício não ultrapasse R$ 96 mil na modalidade agricola.

25 O Programa de Subvenção

26 O Programa de Subvenção

27 O Programa de Subvenção (2010)

28 O Programa de Subvenção (2010)

29 O Programa de Subvenção (2008)

30 Comparativo PROAGRO, PROAGRO +, SEGURO PRIVADO (2008)

31 Comparativo PROAGRO, PROAGRO +, SEGURO PRIVADO (2008)

32 Comparativo PROAGRO, PROAGRO +, SEGURO PRIVADO (2008)

33 O Programa de Subvenção
De forma geral, o mercado de seguro rural ainda se encontra em um estágio embrionário; Na safra 2008/09, o mercado opera com oito seguradoras; São elas: Allianz Seguros (antiga AGF);

34 O Programa de Subvenção
Aliança do Brasil Mapfre Seguros Nobre Seguros SBR Porto Seguro Seguros Seguradora Brasileira Rural (SBR) brasileirarural.com.br

35 O Programa de Subvenção
ITAÚ XL Seguros Corporativos S.A. Royal & Sunalliance Seguros (Brasil) S.A.

36 Atuação da Aliança do Brasil

37 Atuação da Aliança do Brasil

38 Atuação da Aliança do Brasil

39 Atuação da Aliança do Brasil

40 Atuação da Aliança do Brasil

41 Atuação da Aliança do Brasil

42 Custeio agrícola (familiar e patronal)

43 Seguradoras que Operam ou Operaram o Seguro Agrícola

44 Os Governos Estaduais e o Seguro Agrícola
Solução proposta pelo Governo do Estado de São Paulo: Lei nº /02 – Autoriza o Poder Executivo a conceder subvenções ao prêmio de seguro das operações das cadeias de produção do agronegócio familiar.

45 Os Governos Estaduais e o Seguro Agrícola
A Lei cria o Projeto Estadual de Subvenção do Prêmio do Seguro Rural, que se iniciou na safra 2003/04; O pagamento da subvenção é efetuado diretamente ao beneficiário do seguro, através da intermediação da seguradora participante do programa;

46 Os Governos Estaduais e o Seguro Agrícola
Solução proposta pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul: Lei nº /99 – Regulamenta o Sistema Estadual de Seguro Agrícola e o Fundo Estadual de Seguro Agrícola

47 Quadro Comparativo

48 Indicadores

49 Prêmios e Sinistros - Agrícola

50 Sinistralidade - Agrícola

51 Riscos Cobertos pelas Seguradoras
Coberturas Brasil (%) Argentina Granizo 38 42,7 Granizo, geada, chuva excessiva 1,3 54,3 Multirisco 59 3 Outras Coberturas 1,7 - Fonte: Mafra (2006)

52 Indicadores Mundiais Indicadores (US$) Argentina (2004) Espanha Brasil EUA (2003) Importância Segurada (bilhões) 2,7 11,1 0,2 40,6 Prêmios Arrecadados (milhões) 111,1 637,8 13 3.060 Sinistros Pagos 55,4 474,9 36,1 3.226 Subvenção - 357,8 2.041 Fonte: Argentina, Espanha e Brasil - Mafra (2006); EUA – Glauber (2004)

53 Principais Entraves e as Ações Positivas

54 Seguro Agrícola – Entraves
Alguns problemas necessitam de solução: Fraude (risco moral) e antiseleção; Eventos catastróficos; Poucos profissionais especializados no ramo; Inexistência de dados estatísticos/informações;

55 Seguro Agrícola – Entraves
Fraude (risco moral) Situação na qual o segurado decide por tomar certas decisões, cuja firma seguradora é incapaz de monitorar, acarretando no aumento do volume das indenizações pagas; Tais decisões não seriam tomadas se o contrato oferecesse o correto incentivo; Na prática, este problema é bastante relevante para a seguradora.

56 Seguro Agrícola – Entraves
Seleção Adversa ou Antiseleção Nesta situação a seguradora (sem conhecimento a priori) seleciona apenas os indivíduos de maior risco; Como consequência, pode ocorrer o aumento das indenizações no final da safra;

57 Seguro Agrícola – Entraves
Eventos catastróficos (evento generalizado, risco sistêmico) Quando ocorre causa danos não apenas a um único produtor, mas para milhares de produtores em uma vasta extensão territorial;

58 Seguro Agrícola – Entraves
Pouca experiência das seguradoras O desconhecimento das peculiaridades de cada região podem levar a erros e decisões equivocadas dada a enorme diversidade pedoclimática e de relevo, além de disparidades sócio-econômicas aparentes;

59 Seguro Agrícola – Entraves
Poucos profissionais especializados no ramo Pode inibir o desenvolvimento de novos produtos, bem como atrasar o processo de indenização dado o pequeno número de técnicos responsáveis pelo processo de verificação de sinistros e peritagens;

60 Seguro Agrícola – Entraves
Inexistência de dados estatísticos Dados estatísticos são fundamentais para caracterizar a estrutura de risco dos produtores – fator essencial para qualquer programa de seguro agrícola; Estatísticas – p. ex. produtividade agrícola - por propriedades rurais são praticamente inexistentes em nosso país;

61 Ações positivas no segmento

62 Ações positivas no segmento

63 Desafios...

64 PRODUTOS - O seguro de custeio e o seguro de produtividade

65 Principais Características dos Contratos
Nos dias de hoje, existe no mercado dois tipos de contrato: o seguro agrícola de custeio; e, seguro agrícola de produtividade (rendimento).

66 Seguro Agrícola de Custeio
Este tipo de seguro garante certo percentual do custeio da cultura que se pretende segurar; Em caso de sinistro o seguro indeniza o produtor em parte do crédito financiado para custeio mediante o pagamento de um prêmio (preço do seguro) no momento da contratação do seguro; Algumas seguradoras possibilitam o pagamento parcelado do prêmio.

67 Seguro Agrícola de Custeio
Antes de prosseguir na explicação de como se calcula o prêmio é interessante explicar o que é o Limite Máximo de Garantia (LMG); Definimos Limite Máximo de Garantia como a multiplicação do custo de produção por hectare pela área total da cultura segurada informada na proposta de seguro.

68 O Programa de Subvenção
Por exemplo, considere que Sr. José da Silva é proprietário de uma fazenda com área igual a hectares, no município de Ponta Grossa (PR); Suponha que ele decida segurar a toda a área de soja e que seu custo de produção (custeio) seja igual a R$ 400 por hectare; Desta forma, calculamos o LMG da seguinte forma: LMG = 400 R$/ha x ha = R$

69 Seguro Agrícola de Custeio
O prêmio será calculado multiplicando-se o LMG pela taxa de prêmio cobrado pela seguradora; É importante destacar que cada seguradora cobra uma taxa diferenciada por município; Supondo que uma seguradora hipotética denominada Proteção Seguros S.A. cobre uma taxa de 6% para segurar a cultura da soja, em Ponta Grossa;

70 Seguro Agrícola de Custeio
Nesta situação, o prêmio a ser pago pelo Sr. José será: Prêmio = 0,06 x R$ = R$ Para a soja o percentual de subvenção é igual a 50%; Assim, o produtor paga 50% e o Governo Federal se responsabiliza pelo pagamento da outra metade;

71 Seguro Agrícola de Custeio
No exemplo, a subvenção e o prêmio serão iguais a: Subvenção: R$ Prêmio pago efetivamente pelo produtor: R$ Note que o total subvencionado não ultrapassou o limite que é de R$ ; Agora, considere o caso em que a seguradora Proteção, ao invés de taxar em 6%, precifique em 18%.

72 Seguro Agrícola de Custeio
Nesta nova situação o prêmio total a ser pago será igual a: Prêmio = 0,18 x R$ = R$ Com a subvenção de 50% para a soja, o produtor pagaria o valor de R$ ; Porém, o limite de subvenção é igual a R$

73 Seguro Agrícola de Custeio
Desta forma, o Governo Federal subvencionará o produtor em R$ , e por outro lado, o produtor terá de pagar em prêmio a diferença: R$ ; Em caso de perda total, o valor indenizável corresponderá a determinado percentual do LMG, em função da fase da cultura; Em caso de perdas parciais, a indenização é calculada com base em um índice de perda definida por:

74 Seguro Agrícola de Custeio
Índice de perda = (PS - PC) / PS Em que: PS = produtividade segurada em (sacas/hectare), determinada pelo segurado na contratação do seguro; PC = produtividade obtida em (sacas/hectare), determinada por vistoria no final do ciclo de produção;

75 Seguro Agrícola de Custeio
No exemplo do Sr. José imagine que ao contratar o seguro, ele decide segurar 20 sacas por hectare em seus hectares; Tudo corria bem até que inesperadamente houve uma estiagem durante o ciclo de produção; Percebendo que sua lavoura fora afetada pela seca, o Sr. José aciona o seguro; Rapidamente a seguradora Proteção desloca o perito para verificar o dano;

76 Seguro Agrícola de Custeio
O perito comprova, no final do ciclo de produção, que a produtividade na área atingida é de 15 sacas/ha; Com base nessas informações, o índice de perda será: Índice de perda = ( ) / 20 = 0,25 Ou seja, em função da seca a produtividade foi reduzida em 25%; Se não tivesse seguro o Sr. José teria prejuízo.

77 Seguro Agrícola de Custeio
Considerando que 100% da área tenha sido afetada e supondo um preço de R$ 22 por saca, o prejuízo total seria: Prejuízo = 22 R$/sc x 5 sc/ha x ha = R$ Como o Sr. José é um produtor averso ao risco, o seguro foi contratado;

78 Seguro Agrícola de Custeio
Em vista disso, ele receberá uma indenização que será igual ao índice de perda multiplicado pelo LMG subtraída a franquia; Considere que a seguradora estabeleça uma franquia dedutível igual a zero para os seus segurados. Assim, teremos:

79 Seguro Agrícola de Custeio
Indenização = {[(PS - PC) / PS] x LMG} – franquia Indenização = [(índice de perda) x LMG] – franquia Indenização = 0,25 x R$ Indenização = R$ O Quadro 2 resume as operações realizadas pelo Sr. José:

80 Seguro Agrícola de Custeio
Área total 3.000 ha Custo de produção (custeio) R$ 400/ha Limite Máximo de Garantia (LMG) R$ Taxa de prêmio (Proteção Seguros) Situação 1 Situação 2 6% 18% Prêmio total R$ R$ Percentual de Subvenção (soja) 50% Prêmio efetivo pago pelo produtor R$ R$ Produtividade segurada 20 sc/ha Evento climático adverso Seca Produtividade obtida 15 sc/há Índice de perda 0,25 Indenização R$ Prejuízo sem seguro R$

81 Seguro Agrícola de Produtividade
No seguro agrícola de produtividade, o índice de perda é exatamente o mesmo do seguro de custeio; A diferença no mecanismo de indenização é a forma de cálculo do Limite Máximo de Garantia; Neste caso, definimos LMG como a quantidade de sacas seguradas multiplicada pelo valor da saca e pela área total segurada.

82 Seguro Agrícola de Produtividade
LMG = produtividade segurada (sc/ha) x preço (R$/sc) x área total segurada (ha) Para ilustrar, vamos retornar à fazenda do Sr. José da Silva; Suponha que a produtividade segurada permaneça a mesma, ou seja, 20 sc/ha; Admita ainda que o preço da saca de soja seja igual a R$ 22/sc e que toda a área seja segurada;

83 Seguro Agrícola de Produtividade
O LMG será dado por: LMG = 20 sc/ha x 22 R$/sc x ha = R$ Considere que o índice de perda seja o mesmo do caso anterior: 0,25; Ademais, a seguradora estabeleça uma franquia dedutível igual a zero;

84 Seguro Agrícola de Produtividade
Desta forma, a indenização é calculada multiplicando-se o LMG pelo índice de perda subtraída a franquia: Indenização = [(índice de perda) x LMG] – franquia Indenização = 0,25 x Indenização = R$

85 Seguro Agrícola de Produtividade
O prêmio sem subvenção pago pelo Sr. José será igual a R$ , quando a taxa for igual a 6%, e igual a R$ , considerando a taxa de 18%; Com a subvenção, na primeira situação ele pagará efetivamente um prêmio de R$ ; Na segunda situação, o prêmio é igual a R$ ; O Quadro 3 resume as operações realizadas pelo Sr. José:

86 Seguro Agrícola de Produtividade
Área total 3.000 ha Produtividade segurada 20 sc/ha Preço da saca da soja 22 R$/sc Limite Máximo de Garantia (LMG) R$ Taxa de prêmio (Proteção Seguros) Situação 1 Situação 2 6% 18% Prêmio total R$ R$ Percentual de Subvenção (soja) 50% Prêmio efetivo pago pelo produtor R$ R$ Evento climático adverso Seca Produtividade obtida 15 sc/ha Índice de perda 0,25 Indenização R$ Prejuízo sem seguro

87 Seguro Agrícola de Produtividade
O prêmio sem subvenção pago pelo Sr. José será igual a R$ , quando a taxa for igual a 6%, e igual a R$ , considerando a taxa de 18%; Com a subvenção, na primeira situação ele pagará efetivamente um prêmio de R$ ; Na segunda situação, o prêmio é igual a R$ ; O Quadro 3 resume as operações realizadas pelo Sr. José:

88 Seguro Agrícola de Faturamento
VALOR 1/5/2011 “O grupo segurador Banco do Brasil e Mapfre, ainda em fase de formatação oficial, lançará, assim que obter a aprovação da Susep, um seguro agrícola destinado a cobrir prejuízos causados pelas oscilações de preço da soja. O produto, batizado de ‘Seguro Faturamento Agrícola’, protegerá ainda o produtor contra catástrofes climáticas, como chuvas de granizo ou secas….

89 COBERTURA BÁSICA DE FATURAMENTO
Este seguro garantirá indenização nos casos em que o FATURAMENTO OBTIDO com a cultura segurada (soja) seja inferior ao FATURAMENTO GARANTIDO na Apólice/Certificado de seguros. Riscos Climáticos: Incêndio e raio; tromba d’água; ventos fortes e frios; granizo; chuva excessiva; seca; geada; e variação excessiva de temperatura. Risco de Preço: redução do preço base contratado da cultura segurada. Faturamento Garantido cobertura garantida pelo nível de máxima responsabilidade da seguradora em função das variáveis de produtividade e de preço base.

90 COBERTURA BÁSICA DE FATURAMENTO
Faturamento Esperado (FE) Faturamento Esperado (R$/sc) = Área Segurada (ha) x Produtividade Esperada (sc/ha) x Preço Base (R$/sc) Preço Base (R$/sc) Média dos últimos 15 preços de fechamentos (preço de ajuste) das cotações referenciadas no contrato padronizado de soja da BM&F-BOVESPA, convertido em reais, anteriores a data de contratação do seguro. Faturamento Garantido (FG) = LMI da Cobertura Básica de Faturamento Faturamento Garantido (R$) = Faturamento Esperado (R$) x Nível de Cobertura (%)

91 COBERTURA BÁSICA DE FATURAMENTO
Faturamento Obtido (FO) Faturamento Obtido (R$) = Área Segurada (ha) x Produtividade Obtida (sc/ha) x Preço de Colheita (R$/sc) Preço de Colheita (R$/sc) Média dos últimos 15 preços de fechamentos diários do Indicador de Preço Disponível da Soja Esalq/BM&F-BOVESPA, anteriores a Data de Execução discriminada na apólice de seguro, em reais (R$) por saca. Percentual Máximo de Responsabilidade da Seguradora (PMRS) Percentual expresso na Apólice que, aplicado ao Faturamento Esperado, determinará em R$ a responsabilidade Máxima da Seguradora passível de indenização.

92 Mecanismo da Cobertura Vencimento da Cobertura
COBERTURA BÁSICA DE FATURAMENTO Mecanismo da Cobertura Vencimento da Cobertura Ex.: 1 FE FG Sem Indenização Fat. Obt.> Fat. Gar. Faturamento Obtido1 FE FG Faturamento Obtido2 Com Indenização Fat. Obt.< Fat. Gar. Ex.: 2 Faturamento Esperado - FE Faturamento Garantido - FG Nível de Cobertura - NC FG = Produtividade Esperada x Área x Preço Base x Nível de Cobertura

93 Ferramentas Auxiliares
Sensoriamento Remoto

94 O sensor do satélite decompõe a luz e gera várias imagens simultaneamente denominadas bandas espectrais

95 Índice de vegetação (monitoramento da biomassa) - Imagens de Satélites
Processamento Índice de vegetação Ciclo de desenvolvimento da cultura Outro método de monitoramento das lavouras consiste do modelo espectral que se baseia no comportamento espectral da planta. Em geral toda vegetação, em bom desenvolvimento vegetativo, absorve significativamente a radiação na faixa do visível, como energia para o processo da fotossíntese. Por outro lado, esta mesma vegetação reflete fortemente a radiação do infravermelho. A intensidade da absorção do visível e da reflectância do infravermelho é mais acentuada quanto melhor estiver o desenvolvimento da planta. Devido a forte absorção, a radiância correspondente à faixa do visível chega enfraquecida ao satélite, enquanto a do infravermelho, fortemente refletida pela vegetação, chega com forte intensidade. Esta diferença de intensidades é captada pelo sistema sensor e registrada na imagem digital. Em computador, por meio de operações aritméticas simples, utilizando os valores numéricos dos pixels da imagem, obtém-se um valor resultante, chamado de índice de vegetação. O IV, portanto reflete o estado de desenvolvimento da cultura e, consequentemente reflete a expectativa de rendimento da mesma. São utilizadas imagens de alta frequência de imageamentos de modo a permitir acompanhamento frequente do desenvolvimento da cultura. É importante salientar que o processamento é realizado todos os dias imediatamente após a passagem do satélite. É uma informação obtida quase que em tempo real. Jun Jul Ago Set Out Fev Mai Set Nov Dez Jan Mai

96 Monitoramento Mapeamento: classificador automático e Interprete treinado Integração de sensores: métrica e frequência Elaboração do projeto para organização de dados espaciais no SIG

97 Mapeamento e integração de sensores
TM: Informação espacial MODIS: Informação espectro-temporal TM MODIS

98 CLASSIFICAÇÃO DA SOJA

99 CLASSIFICAÇÃO DA SOJA

100 IMAGEM NÃO CLASSIFICADA

101 IMAGEM CLASSIFICADA

102 ÁREAS DE SOJA (hectares)- 2008/2009 Municípios do Estado do Paraná
IBGE (ha) GESER (ha) Diferença Francisco Beltrão 6580 5779 -12% Marmeleiro 12200 13626 12% Bom Sucesso do Sul 12300 9160 -26% Vitorino 11900 7668 -36% Manoel Ribas 10000 9179 -8% Candido Abreu 15600 20874 34% Ivaiporã 16660 37% Ariranha do Sul 5000 6371 27% Rosário do Ivaí 150 737 391% Santa Maria do Oeste 10500 13908 32% GESER/ESALQ (2012)

103 ÁREAS DE SOJA (hectares)- 2008/2009 Municípios do Estado do Paraná

104 Precipitação Quinzenal
PROJETO RENDIMENTO Aplicar SR e SIG em agrometeorologia para monitorar rendimento das áreas mapeadas VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS Data Precipitação Quinzenal Ta U.R. ... 15/10/2008 60 mm 18°C 80 30/10/2008 80 mm 20°C 70 15/11/2008 50 mm 17°C 90 VARIÁVEIS DE SENSORIAMENTO REMOTO Data NDVI Ts ƒPAR FV Rn 15/10/2008 0,2 20°C 40% 10 817 30/10/2008 0,6 17°C 60% 35 943 15/11/2008 0,7 23°C 80% 70 1056 CADASTRO MAPEAMENTO geoid Estado Município Proprietário ... 001 Paraná Cascavel João B. 002 Marcelo A. 003 Irineu C. Neto VARIÁVEIS AGRONÔMICAS geoid Solo Manejo ... 001 Lt

105 PROJETO RENDIMENTO Núcleo de Monitoramento do GESER
Monitoramento da umidade disponível à cultura: critério científico e independente baseado no potencial do SR em monitorar seca meteorológica e seca agrícola

106 Detecção de áreas afetadas

107 Serranópolis do Iguaçu Época observada : Novembro/08,Dezembro/08 e Fevereiro/09 Imagem:20/12/2008

108 Assis Chateaubriand Época observada : Dezembro/08,Janeiro/09 e Fevereiro/09 Imagem:20/12/2008

109 Goioerê Época observada : Dezembro/08,Janeiro/09 e Fevereiro/09 Imagem:20/12/2008

110 Ferramentas Auxiliares Monitoramento Climático

111

112

113 Precipitação 20/09 a 20/10/2007 Precipitação: 20/9 a 20/10/07 – média hist. (40anos)

114 O Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) permite não só mapear a vegetação, mas também medir a quantidade e a condição da vegetação em uma determinada área. Utilizado no estudo do ciclo de crescimento da vegetação e na análise de eventuais perturbações em seu ciclo sazonal.

115 Evento seca ocorre quando o valor do SPI é igual ou menor a -1 e tem seu fim quando o índice torna-se positivo. Dentro de sua escalas os valores menores ou iguais a -2 indicam seca extrema e os maiores ou iguais a 2 umidade extrema

116 Ferramentas Auxiliares Zoneamento Agrícola de Risco Climático

117 Zoneamento Agrícola Indica datas de plantio, por município, correlacionadas com o tipo de solo e o ciclo das cultivares, de forma a diminuir as chances de adversidades climáticas coincidirem com a fase mais sensível das culturas;

118 Zoneamento Agrícola Probabilidade de 80 %:
seguindo-se seus indicativos existe a chance de ocorrerem 8 anos favoráveis a boas colheitas, em um horizonte de 10 anos;

119 Parâmetros de Entrada

120

121 Precificação de Contratos
ASPECTOS ATUARIAIS Precificação de Contratos

122 Precificação de contratos
A precificação de um contrato de seguro agrícola deve levar em conta alguns parâmetros de interesse: Produtividade esperada; Variância (risco) da produtividade; e, Distribuição de probabilidade da produtividade.

123 Precificação de contratos
E(perda) = Pr(perda)*E(perda|perda ocorreu) Taxa de prêmio = E(perda)/produtividade garantida

124 Precificação de contratos
Produtividade

125 Precificação de contratos
Produtividade

126 Precificação de contratos
Produtividade

127 Precificação de contratos
Limitação dos dados: Fazendas não possuem históricos de suas produtividades; Os dados apresentam correlação espacial autocorrelação; Presença de tendência e heteroscedasticia (variância não constante); As seguradoras utilizam dados de produtividade municipal para precificarem os contratos – implicações para o problema da seleção adversa;


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