A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Abdome Agudo Alunos: Amanda Jackcelly Fernando Sena Gabriela Noronha

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Abdome Agudo Alunos: Amanda Jackcelly Fernando Sena Gabriela Noronha"— Transcrição da apresentação:

1 Abdome Agudo Alunos: Amanda Jackcelly Fernando Sena Gabriela Noronha
Marcela Monteiro

2 DEFINIÇÃO GERAL “Distúrbio agudo não-traumático, cuja principal manifestação clínica é na região abdominal e que pode necessitar de cirurgia de urgência” Qualquer afecção aguda no interior do abdome que necessite de operação imediata Dor abdominal súbita em paciente previamente saudável ou como complicação de uma doença que indique cirurgia de urgência Síndrome dolorosa abdominal aguda que requer tratamento imediato clínico ou cirúrgico. Se não tratado causa deterioração do estado geral do paciente e risco de morte

3 DOR VISCERAL x DOR PARIETAL
Dor localizada na parede  Inervação Somática Dor mal localizada, com perfis de localização + comuns  Inervação visceral Indica acometimento de peritônio parietal Indica acometimento do peritônio visceral em questão Rigor abdominal é comum Rigor abdominal ocorre após afecção do peritônio parietal (sinal de gravidade)

4 SINAIS SEMIOLÓGICOS IMPORTANTES
Sinal de Blumberg  Dor à descompressão brusca do abdome  Quando no ponto de McBurney  Sinal característico da apendicite Sinal de Murphy  Interrupção da respiração por dor à palpação do HCD Sinal característico da colecistite, que desencadeia dor muito forte quando da palpação Sinal de Giordano  Dor à punho-percussão das regiões lombares  Sinal de Cullen  Manchas equimóticas ao redor da cicatriz umbilical Sinal de Grey-Tuner  Manchas equimóticas em flancos Aponta para acometimento do peritônio parietal. Aponta para acometimento renal, como uma pielonefrite Sinais presentes na pancreatite hemorrágica

5 Perfis de Dor Visceral Intestino Anterior
Intestino Médio Intestino Posterior Origina esôfago, estômago, metade proximal do Duodeno, fígado, pâncreas e vesícula DOR EPIGÁSTRICA Origina metade distal do duodeno, ID e até flexura Esplênica DOR PERIUMBILICAL (MESOGÁSTRICA) Origina restante do IG, reto e Canal Anal (lembrando da inervação somática do canal anal após linha pectinada  dor somática) DOR HIPOGÁSTRICA

6 CLASSIFICAÇÕES DE ADBOME AGUDO
- Aderências / Bridas - Hérnias Encarceradas -Neoplasia de Cólon (Adenocarcinoma) -Vôlvulos DIP (Ex.: bolo de áscaris) OBSTRUTIVO INFLAMATÓRIO PERFURATIVO HEMORRÁGICO VASCULAR - Apendicite Diverticulite de Meckel - Colecistite Chron e RCU - Pancreatite DIP - Diverticulite - Úlcera Duodenal - Síndrome de Boerhaave - Diverticulite - Apendicite - Corpo Estranho - Prenhez tubária rota - Cisto de ovário roto - Ruptura espontânea de Baço - Ruptura de tumor hepático - AAA roto - Isquemia mesentérica não-oclusiva - Trombose mesentérica arterial ou venosa -Embolia mesentérica

7 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
CLÍNICA COMUM: Dor em cólica Parada de eliminação de gases e fezes Náuseas e vômitos (aspecto deste é importante) Distensão Abdominal Ondas de Kussmaul  Peristaltismo de luta Manifestações comuns Obstrução ALTA: - Pode não haver distensão abdominal  Só ocorre a montante da obstrução (↓ área nesse caso) - Vômitos frequentes e PRECOCES  Reflui após pouca progressão no TGI Obstrução BAIXA: - Distensão abdominal é comum  (↑ área + acometimento do IG – muitas bactérias = muito gás) - Vômitos fecalóides  Reflui após estar já há tempo no TGI = maior digestão do conteúdo -Cólicas mais fortes  Maior distensão do TGI  Propulsor da dor visceral

8 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
Obstrução intestinal. RXRX de abdome em dececúbito dorsal e em ortostatismo. a) Radiografia em dececúbito evidenciando distensão difusa de alças intestinais, e b) radiografia em ortostatismo: presença de níveis hidroaéreos, na mesma alça e níveis diferentes, difusos pelo abdome (setas).

9 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
CAUSAS MAIS PREVALENTES Aderências ou Bridas  Prevalentes após procedimento cirúrgico, importante DD se cirurgia prévia na HPP, principalmente. Hérnias  Verificação ao exame físico abdominal é importante e também na vigência da seguinte sintomatologia: Temperatura > 37,8°C Leucocitose > FC> 96 bpm Abdome em tábua CA de Cólon  Importante suspeita na presença de anemia e/ou pacientes idosos INDICATIVOS DE SOFRIMENTO DE ALÇA  INSPEÇÃO CIRÚRGIA URGENTE

10 ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO
A realização de radiografia e TC de abdome com contraste (padrão- ouro) é indicada nos casos de suspeita de obstrução e de colonoscopia (padrão-ouro) ou radiografia de trânsito intestinal na suspeita de CA de cólon. O tratamento, na grande maioria das vezes é cirúrgico para todas as afecções IMPORTANTE É RECONHECER SE HÁ URGÊNCIA NO PROCEDIMENTO

11 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
QUADRO CLÍNICO CARACTERÍSTICO CAUSAS MAIS PREVALENTES : Dor abdominal Náuseas Vômitos Febre Sinais de irritação peritoneal Apendicite Colecistite Pancreatite Diverticulite

12 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR: Apendicite: Principalmente com manifestação de dor em QID, também associados, febre e leucocitose e rigor abdominal e dor difusa em casos mais complicados TC ou RM, sendo a TC com contraste o padrão-ouro US: Alça em fundo cego, parede distendida e com mais de 6mm de espessura Se grávida: USG e posteriormente RM Se criança (<14 anos) : USG e posteriormente TC Colecistite: Principalmente em casos de dor em QSD ou quando Murphy (+), caracterizada por presença de febre alta e leucocitose USG  Maioria dos cálculos de colesterol, logo não visualizados em Rx  Espessamento da parede da vesícula

13 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
US mostra apêndice vermiforme dilatado com paredes espessadas (setas curtas) e apendicolito (seta longa).  Apendicite. TC sem contraste identificando a dilatação do apêndice (seta) com infiltração da gordura adjacecente.

14 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
Colelitíase. Radiografia simples de abdome evidencia imagens radiopacas no hipocôndrio direito (seta). Cálculos na vesícula biliar. Colececistite aguda. USUS evidencia vesícula biliar com paredes espessadas e edemaciadas (setas peqequenas) e com grande cálculo em seu interior (seta longa).

15 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
Diverticulite: Inflamação das herniações de mucosa e submucosa dos intestinos, mais frequentes no colón descendente: Dor em QIE, febre e presença de massa à palpação abdominal TC com contraste (não realizar enema opaco: perfuração!!!)  Achado de espessamento e deterioração da gordura pericólica Pancreatite aguda: Suspeitar principalmente se dor muito forte no andar superior do abdome, aumento de lipase e amilase pancreáticas >3x e em presença histórico de alcoolismo ou colelitíase USG deve ser realizada em todo paciente não-grave inicialmente  Melhor que TC para detectar cálculos A TC com contraste deve ser realizada como seguimento (máx. em 48hrs) se dor severa e sem melhora enzimática  Boa avaliação da gravidade da afecção Ressalvas  TC ou RM diretamente: se pcte em MEG, dor severa, leucocitose e elevação enzimática Tratamento variará para cada afecção, sendo cirúrgico na maioria dos casos

16 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
 TC com contraste VO e IV. Pâncreas com dimensões aumentadas apresentando necrose (setas). Área de parênquima pancreático normal (asterisco). TC com contraste VR. a) Sigmoide com paredes espessadas (elipse) e divertículos, notando-se ainda borramento da gordura adjacecente (seta); b) mesmo paciente, corte em outro plano, evidenciando sigmoide com paredes espessadas (seta reta), borramento da gordura adjacecente e líquido livre (seta curva).

17 ABDOME AGUDO PERFURATIVO
- Intervalo curto entre o início da dor e chegada ao serviço de emergência; - Dor súbita, de forte intensidade, com difusão rápida para todo o abdome; - Sinais de sepse , hipotensão ou choque; - No exame do abdome, há sinais evidentes de peritonite , ausência de macicez hepática (Jobert +) e de ruídos hidroaéreos. QUADRO CLÍNICO CARACTERÍSTICO CAUSAS MAIS PREVALENTES - Úlcera duodenal - Diverticulite - Apendicite

18 ABDOME AGUDO PERFURATIVO
PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR Úlcera duodenal: Realização de Rx de abdome para visualização de pneumoperitônio Se inconclusivo, exames de imagem para detecção de gases e líquidos na cavidade peritoneal (US ou FAST) ou Gastroduodenoscopia 30 a 50cc contraste iodado administrados VO. Paciente colocado em decúbito lateral direito por 10 minutos  contraste ate estômago distal e duodeno proximal. 1/3 dos pacientes com perfuração tem extravasamento revelado. Diverticulite e Apendicite: Exames de imagem para detecção de gases e líquidos na cavidade peritoneal. (Rx, US, FAST) Classificação de Hinchey para perfuração diverticular: I - abscesso pericólico localizado II - abscesso pélvico ou retroperitoneal III - peritonite purulenta IV - peritonite fecal

19 ABDOME AGUDO PERFURATIVO
TRATAMENTO: Confirmada a hipótese clínica, a conduta operatória se impõe. Ulcera duodenal: Videolaparoscopia: permite sutura de úlceras pépticas agudas. Apendicite: aspiração e apendicectomia Diverticulite : Ressecções com colostomia Ostomias mais drenagem de abscessos Anastomose primária pós - ressecção ( elevado risco de complicação)

20 ABDOME AGUDO PERFURATIVO
Rotina de abdome agudo. a) Radiografia de tórax em ortostatismo e b) radiografia de abdome em dececúbito lateral. Pneumoperitônio (setas). Diverticulite aguda perfurada de sigmóide determinando pneumoperitônio. Na TC, é demonstrado o colo sigmóide (Sg) distendido por meio de contraste iodado (bran- co). A parede do colo está espessada. Nota-se gás (seta branca) fora da luz intestinal, de permeio à gordura que se encontra heterogênea.

21 ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO
Sudorese e palidez QUADRO CLÍNICO CARACTERÍSTICO CAUSAS MAIS PREVALENTES PROPEDÊUTICA: Exames de imagem da cavidade abdominal Visam detectar líquido livre na cavidade abdominal  Uso principal do: - US da cavidade abdominal - FAST  Em caso de urgência, Dor abdominal Síndrome hipovolêmica Sinais de irritação peritoneal Taquicardia, taqpnéia Pulsos finos, tempo de reperfusão aumentado Prenhez tubária rota  Histórico de prática sexual de risco Cisto de ovário roto Ruptura espontânea de Baço Tumor hepático roto Aneurisma de Aorta abdominal roto  Idade avançada, dislipidemia, diabetes, HAS depõem a favor

22 ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO
Corte tomográfico evidenciando hematoma subcapsular hepatico (seta branca) , promovendo alteração do contorno hepatico(pontas das setas brancas). Nota-se ainda pequena quantidade de liquido ( asterisco) adjacente ao baço (Bc).

23 ABDOME AGUDO VASCULAR QUADRO CLÍNICO CARACTERÍSTICO
Dor abdominal desproporcional à palpação Período fugaz de melhora da dor História anterior de arteriopatia crônica, IAM, AVC, claudicação abdominal Eliminação de líquido necrótico CAUSAS MAIS PREVALENTES Isquemia mesentérica não-oclusiva Trombose mesentérica arterial ou venosa Embolia mesentérica

24 ABDOME AGUDO VASCULAR PROPEDÊUTICA COMPLEMENTAR
Arteriografia  Demanda tempo, sendo usada em casos especiais: Ausência de sinais de peritonite Ausência de acidose metabólica Ausência de coagulopatia Ausência de sinais de falência renal TRATAMENTO: CIRURGIA PRECOCE!!! Realização de embolectomia, anastomose vascular, antes de decidir quais áreas ressecar.

25 ABDOME AGUDO VASCULAR Infarto omental. TC mostra pequena imagem ovalada (seta) densa junto ao cólon transverso (asterisco).

26 OBRIGADO!!!


Carregar ppt "Abdome Agudo Alunos: Amanda Jackcelly Fernando Sena Gabriela Noronha"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google