SUMÁRIO 04/10/2018 A Sistemática como Ciência – Noções sobre: Classificação Científica (Taxonomia); Nomenclatura; Sistemática dos Insectos.

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1 SUMÁRIO 04/10/2018 A Sistemática como Ciência – Noções sobre: Classificação Científica (Taxonomia); Nomenclatura; Sistemática dos Insectos.

2 Sistemática é o estudo científico das formas de organismos, sua diversidade e toda e qualquer relação entre eles. Compreende: Taxonomia e Classificação; Identificação e Nomenclatura. SISTEMÁTICA

3 Classificação científica ou classificação biológica - modo como os biólogos organizam em grupos e categorizam as Espécies de seres vivos segundo determinados critérios. A categoria base da classificação é a Espécie.

4 Taxonomia e Classificação O termo Taxonomia é de origem grega, onde "tassein" significa classificar e "nomo" significa administrar ou lei. A parte da Biologia que classifica e nomeia os seres vivos é denominada de Taxonomia. Taxonomia: tem como objectivo fornecer meios para agrupar os seres vivos para estudo, reconhecendo as suas semelhanças e diferenças.

5 TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO A actual classificação dos insectos começou com Linnaeus em 1735, até chegar às divisões que são utilizadas hoje em dia. Os insectos pertencem ao Reino Animal, Filo Arthropoda e Classe Insecta. A partir das particularidades e características em comum, são divididos em Ordens específicas de acordo com Gallo (2002)

6 TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO Os insectos fazem parte da maior classe do Filo Arthropoda. São os mais abundantes de todos os animais com cada Espécie apresentando suas particularidades.

7 O que é um taxon? Taxon é grupo de organismos reais reconhecido como unidade formal a qualquer nível de uma classificação hierárquica (Simpson, 1962) Taxonomia e Classificação

8 Os taxons são categorias usados no sistema de classificação dos seres vivos. São eles: Domínio (Eubacteria; Archaebacteria; Eukaria) Reino Filo (em Botânica é usado Divisão) Classe Ordem Família Género Espécie

9 Taxonomia e Classificação

10 A que se refere a classificação abaixo? Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Primata Família: Hominidae Gênero: Homo Espécie: Homo sapiens

11 TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO Espécie: população de seres vivos, com iguais características, capazes de se cruzar e produzir descendentes férteis, em condições naturais, estando reprodutivamente isolados de indivíduos de outras espécies. Em cativeiro, existem espécies que se cruzam, o que não aconteceria na natureza. Ex.: cruzamento entre leão ( Panthera leon) e tigres ( Panthera tigris) – mesmo género. O filhote de leão com fêmea de tigre é o hibrido liger. Os ligers são estéreis (incapazes de deixarem descendentes e de perpetuar suas características).

12 TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO A Subespécie é um agregado da população fenotipicamente semelhante pertencente a uma Espécies e que habita uma subdivisão da área de distribuição da Espécie e difere taxonomicamente de outras.

13 TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO A classificação científica moderna baseia-se: sistema de Karl von Linnée ou Carolus Linnaeus - Systema Naturae – 1758, (agrupar seres vivos segundo características morfológicas partilhadas. Para insectos, por exemplo, tipos de asas, patas, antenas, armadura bucal, etc.);

14 TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO princípio darwiniano (ascendência comum). A análise do genoma e os métodos da biologia molecular, conduzem ao sistema de classificação assente na semelhança genética e molecular em detrimento dos critérios morfológicos.

15 Os grupos em que se distribuem os seres vivos são designados taxa. Os níveis em que os taxa são dispostos chamam-se Categorias, e podem ser Categorias principais ou Categorias secundários: TAXONOMIA E CLASSIFICAÇÃO

16 Níveis das Categorias Taxonómicas Domínio Reino Filo Sub filo Classe Sub Classe Ordem Sub Ordem Super Família Sub Família Género Sub Género Espécie Sub Espécie Taxonomia

17 Categorias taxionómicas Reino: é um grupo de filos. Ex.: - Animalia 1.Porifera; 2.Cnidaria; 3.Plathyhelmintha; 4.Nematoda; 5.Mollusca 6.Annelida; 7.Arthropoda; 8. Echinodermata; 9. Cordata

18 Categorias taxionómicas Filo: é um grupo de classes: Ex.-Arthropoda 1.Aracnida 2.Miriapoda 3.Crustacea 4.Entognatha 5.Insecta

19 Categorias taxionómicas Classe: é um grupo de ordens. Ex. - Insecta 1.Orthoptera 2.Isoptera 3.Hemiptera 4.Thysanoptera 5.Coleoptera 6.Lepidoptera 7.Hymenoptera 8.Diptera

20 Categorias taxionómicas Ordem: é um grupo de famílias. Ex-Coleoptera 1.Chrysomelidae; 2. Cerambycidae; 3.Coccinelidae; 4.Scarabaeidae; 5.Carabidae; 6.Tenebrionidae; 7.Elateridae; 8.Bostrichidae;

21 Categorias taxionómicas Família: grupo de géneros. Ex-Chrysomelidae 1.Apteropeda 2.Batophila 3.Crepidodera 4.Derocrepis 5.Epitrix 6.Hermaeophaga 7.Mniophilosoma 8.Omophoita

22 Categorias taxionómicas Gênero: é um grupo de Espécies. Ex.- Musca 1.Musca amita Hennig, 1964 2.Musca biseta Hough, 1898 3.Musca domestica Linnaeus, 1758 4.Musca larvipara Porchinskiy, 1910 5.Musca sorbens Wiedemann, 1830 6.Musca tempestiva Fallén, 1817 7.Musca vitripennis Meigen, 1826

23 Categorias taxionômicas Espécie: é um grupo de indivíduos com características semelhantes. Ex.: Musca osiris Wiedemann, 1830 Musca lucidula (Loew, 1856)

24 Nomenclatura zoológica Histórico: 384-322 a. C. – Aristóteles - pai da Zoologia; 1627-1705 – John Ray – primeiro biólogo a dar o conceito de Espécie; 1707-1778 – Linnaeus – Systema Naturae (1758, com 4.236 tipos); 1866 – Haeckel – árvore evolutiva

25 IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA Identificação é reconhecer que um animal não nomeado é idêntico a outro e coloca-los na categoria ou grupo taxonómico apropriado, conforme uma classificação previamente estabelecida.

26 IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica - CINZ (1961) estabelece:  O nome científico pode derivar de qualquer palavra ou fonte, mas deve estar escrito em latim ou ser latinizado (se derivar de outra língua)

27 IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA  Deve referir-se às características do animal classificado ou do grupo a que pertence.

28 IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA A Nomenclatura designa os seres vivos, promove a estabilidade e a universalidade dos nomes, de modo que um animal só pode ter um nome científico.

29 IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA Linneu propôs para a categoria da Espécie uma Nomenclatura binomial onde: 1º termo = nome do género no qual a Espécies está classificada e retrata os caracteres de um grupo,

30 IDENTIFICAÇÃO E NOMENCLATURA O 2º termo, próprio da Espécie que reflecte os caracteres dessa Espécies. Não são reconhecidos os nomes anteriores aos incluídos por Linneu na 10ª edição do livro “Systema Naturae” publicada no ano de 1758.

31 NOMENCLATURA CINZ regula os nomes dos taxa Família, Tribo, Género e Espécies; para os demais, apenas recomendações: 4 grupos:  família (superfamília, família);  tribo (subtribo);  género (subgénero);  Espécies (Subespécies).

32 NOMENCLATURA Os nomes podem ser uninominais, binominais, trinomiais e tetranominais

33 NOMENCLATURA Taxa acima da categoria género e abaixo do nível ordem, os nomes derivam do género mais representativo ou mais conhecido, que contêm.

34 NOMENCLATURA Os sufixos na formação desses nomes seguem um padrão: adicionar as terminações oidea, idae, inae, ini e ina à radical do género.

35 NOMENCLATURA Superfamília - palavra simples, termina: oidea; família - palavra simples - deriva do género representativo que a integra - terminação idae; Subfamília - palavra simples terminada em inae; tribo - palavra simples com terminação ini; Subtribo – palavra simples, terminação ina;

36 NOMENCLATURA A) Nomes uninominais Expressos com uma única palavra, geralmente um substantivo no singular ou adjectivo usado como substantivo. Servem para denominar categorias de Filo á Subtribo. São escritos com inicial maiúscula e não são italicizados.

37 NOMENCLATURA Ex. Nomes uninominais: Pterygota (Subclasse) Coleoptera (Ordem) Chrysomeloidea (Superfamília); Cerambycidae (Família); Coccinelinae (Subfamília); Luperini (Tribo).

38 Se o nome do taxon refere-se á um género (nome uninomial), é escrito com inicial maiúscula e em itálico. Ex.: Apis (género de abelhas). NOMENCLATURA Nomes uninominais

39 NOMENCLATURA B) Nomes Binomiais Designa a categoria da Espécie. O nome da Espécie consiste de duas palavras. A primeira refere-se ao género no qual a Espécies está classificada (substantivo)

40 NOMENCLATURA: Nomes Binomiais A segunda é o da Espécie e reflecte as características do ser vivo identificado (geralmente é designado por um adjectivo e deve ser escrita com inicial minúscula). Ambas palavras devem estar em itálico. Ex.: Apis mellifera.

41 Nomes Binomiais Espécies é o nível mais baixo na classificação científica - por vezes recorre- se à classificações infra-específicas para acomodar a biodiversidade ou descrever traços fenotípicos (morfas ou formas) NOMENCLATURA

42 C) NomesTrinomiais (subgénero e Subespécie) A palavra que indica subgénero é colocada entre parênteses entre o nome do género e o da Espécie e escrito em itálico. Ex.: Glenea (Paraglenea) tigrinata; NOMENCLATURA

43 Se o nome do subgénero for o mesmo nome do género, então é abreviado, como por exemplo: Formica (F.) rufa. NOMENCLATURA

44 C) Nomes Trinomiais Subespécies é nome também formado por três palavras e escrito em itálico: as duas primeiras referem-se à Espécie onde foi classificada e a terceira é própria da Subespécie Ex. Hypsioma gibbera amazonica.

45 NOMENCLATURA D) Nomes Tetranomiais Formados por 4 palavras, quando se combinam nomes das categorias do Subgénero e da Subespécie. Ex.: Partamona (Partamona) cupira helleri.

46 Em trabalhos científicos, depois do nome do taxon coloca-se o nome do autor que o descreveu, sem qualquer pontuação interposta, seguido de vírgula e data em que foi publicado NOMENCLATURA

47 O nome do autor e a data não fazem parte do nome de um taxon; Ex.: Apis mellifera L., 1758. NOMENCLATURA

48 Se houver modificação na descrição original de uma Espécies, o nome do autor e o ano da publicação aparecem entre parênteses. Ex. Ostrinia nubilalis (L.) antes pertencia ao género Pyralis.

49 NOMENCLATURA PRIORIDADE NA ATRIBUIÇÃO DE NOMES HOMONÍMIA SINONÍMIA

50 LEI DA PRIORIDADE- HOMONÍMIA Em caso de dois taxa distintos receberem o mesmo nome, por casualidade, o taxon que foi descrito primeiro deverá permanecer com o nome original, e o taxon descrito posteriormente, com o mesmo nome, deverá receber um nome diferente.

51 LEI DA PRIORIDADE - SINONÍMIA Se vários nomes forem propostos para um mesmo taxon, o mais antigo é que deverá vigorar. Todavia, o nome antigo e os novos são considerados sinónimos e denominam- se SINÓNIMO SÉNIOR (o antigo) e os outros SINÓNIMOS JUNIORES.

52 NOMENCLATURA Nomes científicos  em texto Informatizado: itálico ou fonte diferente;  em texto Manuscrito ou Dactilografado – sublinhar;  Só género é abreviado e não da Espécie.

53 NOMES VULGARES Para além da nomenclatura científica, os insectos podem ser conhecidos por nomes vulgares usados em cada região ou país. – Ex. gafanhotos, grilos (Orthoptera); – borboletas (Lepidoptera); – moscas (Diptera); etc.

54 HEXAPODA A Super-classe HEXAPODA é constituída por artrópodes que possuem seis (6) patas, distribuídos na classe Entognatha e na classe Insecta.

55 Classe Entognatha Entognatha : classe de artrópodes que não possuem asas e o desenvolvimento não passa por metamorfoses. O nome advém da estrutura bucal, que tem as peças envolvidas numa bolsa situada na cabeça. Esta classe possui três ordens: Collembola, Diplura e Protura.

56 Ordem Collembola (coll, cola + embola, êmbolo) O aparelho bucal é mastigador, com mandíbulas escondidas na cabeça. Possui omatídeos laterais, com no máximo oito em cada lado. Antenas com 4 artículos. O nome deriva de um apêndice retractil (fúrcula ou furca) com o qual pode propulsar-se.

57 Ordem DIPLURA (diplo, duas + uros, cauda) Animais com peças bucais mastigadoras ocultas na cabeça. Não têm olhos compostos nem ocelos; as antenas são longas e multiarticuladas; abdómen constituído por 10 segmentos; gonóporos entre o oitavo e nono segmento. São dióicos, com reprodução simples e externa.

58 Ordem PROTURA (prot, primeira + ura, cauda) Animais esbranquiçados com cabeça cónica e peças bucais sugadoras; sem olhos nem antenas. Primeiro par de patas maior e sensorial. Passam por três mudas. Ao sair do ovo, apresentam 9 segmentos abdominais e, após cada muda, mais um segmento é acrescentado, totalizando doze segmentos abdominais (anamorfose)

59 Sistemática dos Insectos Sumário: 10/2018 Classe Insecta

60 Subclasses da Classe Insecta A classe Insecta agrupa as seguintes subclasses: I. Subclasse Apterygota: insectos mais primitivos, sem asas. II. Subclasse Pterygota: insectos alados ou secundariamente ápteros.

61 Divisões da Subclasse Pterygota Os insectos alados dividem-se em: a) Paleoptera: não dobram as asas sobre o corpo. A articulação é feita por placas axilares: Odonata e Ephemeroptera. b) Neoptera: dobram as asas sobre o corpo, articulação através de escleritos móveis na base da asa: Demais ordens.

62 Infraclasse Neoptera 1 - Exopterygota: Superordem dos insectos com metamorfoses imcompletas ou hemimetabolia: Hemiptera, Blattodea, Mantodea, Dermaptera, Isoptera, etc; Neoptera compreende duas superordens:

63 Infraclasse Neoptera 2 - Endopterygota: insectos que apresentam metamorfose completa ou holometabolia: Lepidoptera, Diptera,, Coleoptera, Hymenoptera, etc.

64 Base para classificação Nem todos os entomologistas concordam com os nomes das ordens ou com os limites de cada ordem. Alguns preferem combinar e outros dividir os grupos. Actualmente são aceites as 30 ordens de insectos baseando- se na estrutura das asas, peças bucais e metamorfoses.

65 Base para classificação As asas são prolongamentos cuticulares formados pela epiderme. Consistem em uma dupla membrana com nervuras compostas por cutícula grossa, que conferem resistência às asas.

66 Base para classificação Os padrões das nervuras variam entre os diferentes taxa, mas, são constantes dentro de uma mesma família, género ou Espécie, e servem para a classificação e identificação

67 ORDENS DOS INSECTOS

68 Subclasse APTERYGOTA Ordens: ARCHAEOGNATHA; THYSANURA

69 Ordem ARCHAEOGNATHA (archaeo, primitivo + gnatha, mandíbula) Ordem dos insectos também conhecida, recentemente como Microcoryphia. Insectos ametábolos, com estilos abdominais (nos segmentos de 2-9) e pares de vesículas eversíveis nos segmentos 1-7 para absorver água, olhos compostos grandes e contíguos. Têm tórax arqueado, olhos compostos grandes e contíguos, ocelos quase sempre presentes; palpos maxilares grandes, com 7 segmentos e antenas grandes.

70 Ordem ARCHAEOGNATHA Apresentam corpo coberto de escamas, cercos finos e longos e um filamento mediano maior; para fazer a ecdise, cimentam-se ao substrato, sobre as suas fezes. Não há cópula, os machos deixam o espermatóforo no solo para ser colectado por uma fêmea. Ex. traças saltadoras

71 Ordem THYSANURA (thysanos = cerdas ou franja + ura = cauda). Insectos primitivos, sem asas, com olhos reduzidos ou ausentes, nunca contíguos; antenas filiformes aparelho bucal mastigador, patas ambulatórias, uroesternitos 2-6 com estilos; reprodução sexuada e desenvolvimento por ametabolia. Representados pelas traças-de-livros.

72 Subclasse PTERYGOTA Super-ordem Exopterygota (ortopteroides e hemipteroides) Exopterygota – insectos com metamorfose incompleta ou hemimetabolia caracterizada por apresentar duas fases móveis de desenvolvimento: ninfa e adulto. Nos exopterigotos, os imaturos e os adultos coexistem partilhando o mesmo nicho ecológico e alimentando- se das mesmas substâncias.

73 Super-ordem Exopterygota Ordens: Ephemeroptera; Odonata; Plecoptera; Blattodea; Orthoptera; Phasmatodea; Dermaptera; Embioptera; Isoptera; Psocoptera; Zoraptera; Grylloblattodea; Siphonaptera; Hemiptera; Mantodea; Mantophasmatodea; Thysanoptera

74 Ordem EPHEMEROPTERA (ephemera, efêmero + pteron = asa). Insectos cujos adultos vivem apenas algumas horas. As formas imaturas (jovens) são aquáticas, aparelho bucal é mastigador, antenas curtas, olhos compostos desenvolvidos, reprodução sexuada e desenvolvimento por hemimetabolia. Representados pelas efemérides.

75 Ordem ODONATA (odon, dente). Possuem aparelho bucal mastigador com mandíbulas fortes e grandes. Reprodução sexuada e desenvolvimento hemimetabólico, na fase imatura vive na água. Nos machos o orifício do canal ejaculador no 9º urômero e o aparelho copulador no 2º e 3º segmento. Dos ovos nascem as formas jovens (conhecidas por náiades). Respiram por tráqueo-brânquias. Representados pelas libélulas.

76 Ordem PLECOPTERA (pleco = dobrado + pteron = asa) Corpo achatado dorso-ventralmente, pouco esclerotizado e de coloração escura; aparelho bucal mastigador (em algumas espécies vestigial), antenas setáceas longas; patas cursoriais; asas membranosas, sendo as anteriores alongadas e estreitas, e as posteriores um pouco curtas com um lobo anal que se dobra em leque, quando em repouso;

77 Ordem PLECOPTERA O 11° segmento de machos de certas espécies possui um par de par de cercos longos e multissegmentados, reprodução sexuada e desenvolvimento hemimetabólico. Depositam os ovos em riachos. Ex. plecópteros ou perlários.

78 Ordem BLATTODEA (do latim blatta = barata) Olhos compostos grandes, antenas do tipo filiforme ou setácea, asas anteriores do tipo tégmina e posteriores membranosas, reprodução sexuada e desenvolvimento por hemimetabolia, postura de ovos em estojos (ootecas) Representados pelas baratas.

79 Ordem ORTHOPTERA (ortho = recto + pteron = asa). Possuem armadura bucal mastigadora; antenas filiformes ou setáceas, Olhos compostos desenvolvidos; asas anteriores do tipo tégmina rectas e estreitas com lados paralelos que recobrem as posteriores membranosas e mais largas; órgãos auditivos (tímpanos) no abdómen ou na base das tíbias anteriores, emitem som pela estridulação das tégminas;

80 Ordem ORTHOPTERA Quando o 1º e 2º pares de patas são ambulatórios, o par posterior é de patas saltatórias e se o par anterior é fossorial, o mediano e posterior são cursoriais; abdómen séssil com 11 urómeros; reprodução sexuada com postura de ovos, pode ocorrer casos de partenogénese ; desenvolvimento hemimetabólico (ovo, ninfa e adulto).

81 Ordem Orthoptera Hábitos: fitófagos (alguns predadores); vivem no solo ou em galerias, solitários (sedentários causam poucos estragos) ou agrupados (migradores causadores de muitos estragos); macho produzem sons para atrair a fêmea;

82 Ordem Orthoptera Importância agrícola: Pragas - devoram folhas e tecidos jovens de plantas; alguns são predadores - predam pequenos artrópodes. Representados pelos grilos, ralos, gafanhotos, esperanças,.

83 Ordem Orthoptera Contempla duas subordens:  Subordem Caelifera  Subordem Ensifera Ovíparos: postura no solo, sobre folhas ou galhos secos;

84 Subordem Caelifera (caelum = cinzel; feros = trazer, ter) Insectos de antenas mais curto que o corpo; o pronoto cobre apenas o tórax; tarsos com três segmentados - muitas vezes com um arolium entre as garras;

85 Subordem Caelifera Fémures de patas posteriores muito grandes e fortes; tímpano no primeiro segmento abdominal; ovipositor pouco visível.

86 Subordem Ensifera (ensis – espada; feros = ter); (esperanças, grilos e ralos): Insectos de antenas longas, maiores que o corpo, os tímpanos, quando presentes, estão na parte basal das tíbias anteriores; ovipositor em espada ou estilete.

87 Subordem Ensifera Se antenas curtas ou ovipositor oculto, patas anteriores são fossoriais e posteriores ambulatórias.

88 Ordem PHASMATODEA (phasma = fantasma, aparição). Olhos compostos e desenvolvidos, antenas setáceas, aparelho bucal mastigador, corpo delgado e cilíndrico, maioria com asa anterior atrofiada, reprodução sexuada, podendo haver partenogénese, com desenvolvimento por hemimetabolia. Representados pelos bichos-pau.

89 . Possuem olhos bem desenvolvidos, aparelho bucal mastigador, são espécies predadoras, antenas filiformes, asas anteriores do tipo élitro e curtas e posteriores membranosas dobradas em forma de leque sob os élitros, reprodução sexuada e desenvolvimento por hemimetabolia. Representados pelas tesourinhas. Ordem DERMAPTERA (derma = pele + pteron = asa)

90 Têm corpo escuro, primeiro artículo do tarso dilatado pela presença de glândulas de seda; machos parecidos a térmites alados; fêmeas ápteras; ambos sem ocelos, antenas filiformes, aparelho bucal mastigador; asas anteriores tégminas; abdómen com dez segmentos e um par de cercos que, nos machos, são assimétricos. Ex. embiídeos; Ordem EMBIOPTERA (embios = persistente + pteron = asa)

91 Insectos sociais com corpo mole e aparelho bucal mastigador bem desenvolvido; antenas moniliformes. Patas ambulatórias, tetrámeras, com órgão auditivo situado na tíbia anterior; asas membranosas estreitas, semelhantes em tamanho e com poucas nervuras presentes nas formas reprodutoras Ordem ISOPTERA (iso = igual + pteron = asa)

92 Ordem Isoptera Abdómen séssil; Reprodução sexuada e desenvolvimento por hemimetabolia. Com a maturação sexual, as asas são perdidas em voo nupcial; Após perda de asas, aos pares, constroem novos termiteiros; Insectos de vida subterrânea; superficial ou dentro da madeira;

93 Ordem Isoptera Organização social complexa ( Presença de castas ápteras e aladas nas colónias; polimorfismo: soldados e operários (estéreis e ápteros ); reprodutores de substituição (ápteros ou com asas curtas) e reprodutores efectivos (reis e rainhas).

94 Ordem Isoptera Importância agro-florestal: são pragas de raízes e colo de árvores e de madeira verde e seca industrializada (móveis, tábuas, construções, etc.) e de produtos ricos em celulose; Representados pelas térmites (salalé).

95 Insectos pequenos com corpo plano, que se alimentam de materiais orgânicos como a cola utilizada para encardenar livros, sendo conhecidos como "piolhos-de-livro" devido à frequência com que são encontrados entre papel velho e materiais semelhantes. Ex. piolhos-dos-livros Ordem PSOCOPTERA (psokos = mandibulado + pteron = asa)

96 Insectos pequenos com cercos segmentados e antenas moniliformes divididas em nove antenómeros. Existem formas aladas que têm olhos compostos e ocelos e são mais pigmentados e formas ápteras, geralmente de cor branca são os mais comuns e não têm olhos compostos nem ocelos. Ordem ZORAPTERA (zor = puro + aptera = sem asas)

97 Apesar de possuírem um comprimento do corpo inferior a 3 mm, as formas aladas podem ter uma envergadura alar de cerca de 7 mm. Como nos Isoptera eles podem soltar suas asas. Ex. zorápteros Ordem ZORAPTERA

98 Insectos com cabeça achatada, antenas filiformes; certas espécies sem olhos compostos; todas sem ocelos, aparelho bucal mastigador; ápteros, patas com tarsos pentâmeros; espiráculos no meso- e no metatórax, e no 1 a 8 segmentos; cercos longos e segmentados. Ovipositor longo e rígido, parecido a uma espada ou lâmina. Ex. insectos de regiões frias; Ordem GRYLLOBLATTODEA (gryllus + blatta)

99 Insectos de corpo comprimido. Aparelho bucal sugador labial, antenas curtas, patas saltatórias, Ápteros, reprodução sexuada com desenvolvimento por holometabolia. Larvas do tipo Vermiforme. Representados pelas pulgas, bichos-do-pé (Uma pulga alimentada vive até 500 dias e sem alimento 125 dias) Ordem SIPHONAPTERA (siphon = tubo + aptera = sem asa)

100 Aparelho bucal Sugador Labial Tetraqueta; canal de sucção e de saliva formado pelos estiletes maxilares envolvidos pelos estiletes mandibulares; asas anteriores total (tégmina )ou parcialmente (hemiélitro ) mais duro e posteriores membranosas. Sem cercos, reprodução sexuada ou partenogenética e desenvolvimento por hemimetabolia. Comporta as subordens: Heteroptera, Auchenorryncha e Sternorryncha. Ordem HEMIPTERA (hemi = metade + pteron = asa).

101 Subordem Heteroptera (do grego: héteros, "diferente"; + pteron, "asa"; asas díspares)grego (percevejos, baratas de água): distribuidos em duas divisões: 1.Divisão Geocorisae: percevejos de vida terrestre; 2.Divisão Amphibiocorisae: percevejos adaptados a viver na superfície da água;

102 Corpo delgado, de forma ovóide, achatado dorso- ventralmente com tamanho variando de 1 a 100 mm; asas anteriores com cores mais ou menos uniformes ou brilhantes, as vezes apostemáticas (coloração de advertência), meio endurecidas e meio membranosas, conhecidas como hemiélitros e posteriores membranosas com ou sem nervuras. Subordem Heteroptera

103 Cabeça opistognata, rostro articulado à região anterior da cabeça diante dos olhos: nas espécies pragas é alongado e recto com 4 segmentos; nas espécies predadoras é curto e curvo com 3 segmentos e nas hematófagas é curto, recto e 3- segmentado; Dois ocelos entre os olhos compostos; antenas setáceas, 3 a 5-segmentados;

104 Subordem Heteroptera Tórax visto de cima, com asas em repouso, representado quase pelo pronoto trapezoidal ou hexagonal; patas anteriores ambulatórias, natatórias ou prensoras nas espécies aquáticas ou fossoriais nos percevejos de hábitos subterrâneos; glándulas odoríferas; Hábitos: maioria com vida terrestre; algumas espécies são fitófagas e outras predadoras;

105 Subordem Heteroptera ovíparos: postura sobre galhos ou folhas. Importância: Danificam as plantas, sugando a seiva e os cloroplastos. Alguns benéficos ao homem pelos seus hábitos predatórios. Representados pelos percevejos e baratas-d’água

106 Subordem Auchenorryncha (Auchenon, 'pescoço, garganta' + rhyncos, “rostro” “focinho”) (cigarras e cigarrinhas): Insectos com tamanho de 3 a 100 mm de comprimento, rostro emergindo da região póstero-inferior da cabeça; com 0-2 ocelos nas cigarrinhas e 3 nas cigarras; antenas setáceas curtas (base mais dilatada que o ápice) ;

107 rostro com 3 artículos, asas membranosas ou o primeiro par do tipo tégmina ; patas ambulatórias; tarsos trímeros ; abdómen séssil. Hábitos: fitófagos, sugam a seiva das partes aérea e radical das plantas, causando estragos Ovíparos: postura sobre folhas, galhos ou internamente nos tecidos das plantas. Subordem Auchenorrhyncha,

108 Subordem Auchenorryncha Importância: causam prejuízo directo ás plantas pela sucção da seiva e provocam deformações com substâncias tóxicas inoculadas ou lesionando as plantas promovem a acção de patogénios. Representados pelas cigarra, cigarrinhas etc.

109 Subordem Sternorryncha e rhyncos, “rostro” “focinho” (cochonilhas, pulgões, moscas-brancas e psilídeos) insectos pequenos de 1 a 5 mm de comprimento. Cabeça opistognata, com rostro aparentemente separado da cabeça, emergindo da parte posterior da cabeça; antenas filiformes longas ou curtas;

110 ápteros ou alados; asas membranosas ou tégminas ( recobertas por secreção pulverulenta branca nas moscas-brancas) ; ninfas e/ou adultos podem ter vida sedentária aderidos às plantas (alguns não possuem aparência de insectos, e são escamiformes (cochonilhas)). Subordem Sternorryncha e rhyncos, “rostro” “focinho”

111 Patas cursoriais e tarsos monómeros ou dímeros com duas garras tarsais (uma nas cochonilhas). Abdómen dos pulgões com um par de sifúnculos. Reprodução sexuada e metamorfose incompleta. Subordem Sternorryncha e rhyncos, “rostro” “focinho”

112 Ordem MANTODEA (mantis = benzedor, profeta) Corpo alongado e achatado. Cabeça destacada, triangular, hipognata e muito móvel. Olhos compostos desenvolvidos e três ocelos. Antenas setáceas ou filiformes. Aparelho bucal mastigador.

113 Ordem MANTODEA Patas anteriores do tipo raptatória, asas anteriores do tipo tégminas e posteriores membranosas, reprodução sexuada e desenvolvimento por hemimetabolia, com a postura dos ovos em estojos (ootecas). Ex. louva-a-deus.

114 Ordem MANTOPHASMATODEA (Mantodea + Phasmatodea) Reflecte as características de louva-a-deuses e de bichos-pau. Cabeça hipognática sem ocelos e possui peças bucais ortopteróides;, com sensilas; Apteros ; fémures e tíbias com duas fileiras de espinhos fortes na região ventral; tarsos pentasegmentados com os três tarsómeros basais fundidos; arolium (arl) do pretarso grande.. Ex. gladiador.

115 Ordem Thysanoptera (thysanus = franja + pteron = asa). Ex. tripes; Insectos pequenos de coloração escura, com três estiletes; olhos compostos desenvolvidos, antenas filiformes ou moniliformes, armadura bucal aparelho bucal raspador-sugador assimétrico com a mandíbula esquerda desenvolvida e a direita reduzida ou atrofiada, Representados pelos tripes.

116 Ordem Thysanoptera asas membranosas estreitas e com longos pêlos marginais; vesícula eversível na extremidade do tarso (arólio) que facilita a adesão ao substrato,) asas franjadas, reprodução sexuada, as vezes partenogenética, desenvolvimento hemimetabólico. Possui as subordens: Terebrantia e Tubulifera

117 Ordem Thysanoptera Subordem Terebrantia (terebro = eu furo): fêmeas com ovipositor em forma de serra (terebra); asas com pêlos microscópicos, anteriores com duas nervuras longitudinais; último urómero cónico.

118 Ordem Thysanoptera Subordem Tubulifera (tubus = tubo: fero = trazer): fêmeas sem ovipositor; asas sem franjas microscópicas, anteriores com uma nervura: último urómero tubuliforme.

119 Endopterygota = super-ordem de insectos com metamorfose completa ou holometabolia, que apresenta três fases distintas de desenvolvimento: larva, pupa e adulto SUPER-ORDEM ENDOPTERYGOTA A fase larval é de crescimento (adquirir e armazenar energia). Na fase de pupa, o indivíduo passa por transformações drásticas de organização interna e externa, e por fim a fase adulta é a fase reprodutiva

120 Endopterygota Ocorre a separação de nicho alimentar entre as larvas e os adultos, e há casos em que o adulto não se alimenta, ou não apresenta peças bucais, utilizando apenas a energia acumulada no período larval. SUPER-ORDEM ENDOPTERYGOTA

121 Ordens: MEGALOPTERA; RAPHIDIOPTERA; NEUROPTERA; COLEOPTERA; STREPSIPTERA; PHTHIRAPTERA; MECOPTERA;TRICHOPTERA; LEPIDOPTERA; HYMENOPTERA; DIPTERA SUPER-ORDEM ENDOPTERYGOTA

122 Ordem MEGALOPTERA (mega – grande, pteron – asa) Possuem grande tamanho corporal e elevado comprimento da mandíbula em machos, que pode atingir até três centímetros em alguns insectos. As larvas são aquáticas e activas, enquanto os adultos possuem hábitos nocturnos, crepusculares ou diurnos, sendo encontrados próximos às margens de cursos d’água ou em locais sombreados. Ex. formigas-leão, sialídeos

123 Ordem RAPHIDIOPTERA (raphis, agulha + pteron, asa). Lembram fortemente os neurópteros, mas apresentam como exclusividade, o protórax alongado, mas com as patas semelhantes às demais pernas. A cabeça pode ser elevada acima do resto do corpo. Ex. rafídeo;

124 Ordem NEUROPTERA (neuro, nervura + pteron, asas) Aparelho bucal mastigador, grandes olhos compostos e ocelos presentes ou não; antenas moniliformes, filiformes, setáceas ou clavadas. Nervuras de asas em rede parecida às das libélulas. Reprodução sexuada (ovos pendurados) e larvas oligópodes. Comunicação através de vibração do substrato, na actuação de corte e localização ou identificação de presas Ex. crisopas.

125 Ordem COLEOPTERA (Gr. Koleos = estojo + pteron = asa) Características: peças bucais mastigadoras; ocelos presentes nas larvas, não em adultos antenas na fronte; maioria alada (asas anteriores élitros, posteriores membranosas); patas ambulatórias, fossoriais e natatórias; abdómen séssil (10 urómeros nos machos e 9 nas fêmeas);

126 Ordem Coleoptera Reprodução sexuada com desenvolvimento por holometabolia; larvas ápodas dos tipos curculioniformes e buprestiformes ou hexapoda dos tipos: escarabeiforme, campodeiforme, elateriforme e carabeiforme; pupas exaradas;

127 Ordem Coleoptera Hábitos: polifagia (comem tudo, excepto sangue) vivem em quase todos habitats (vegetação, solo subsolo, aquáticos ou semiaquáticos); Importância: pragas florestais e agrícolas; produtos e madeira armazenados; móveis e outros materiais.

128 Ordem Coleoptera A ordem Coleoptera compõem uma ordem muito diversa de insectos, dentre os quais os mais populares são os gorgulhos e as joaninhas. Essa ordem inclui também os escaravelhos, os vaga- lumes etc.

129 Ordem STREPSIPTERA (strepsis = ângulo; pteron = asa) Insectos com acentuado dimorfismo sexual: macho alado fêmea áptera e ápoda. Olhos compostos com poucos omatídeos. Peças bucais degeneradas; antenas flabeladas. Mesotórax grande e asa anterior reduzida a pseudo-halteres e posterior grande e membranosa, com venação reduzida, em forma de leque; trocânter atrofiado ou ausente e tarso de 2 a 5 artículos. Ex. ripípteros;

130 Ordem PHTHIRAPTERA (phthirus, achatado + aptera, sem asas Aparelho bucal mastigador (Subordem Mallophaga); Aparelho bucal sugador labial (Subordem Anoplura); Órgãos sensoriais nas antenas, e olhos compostos, quando presentes formados por 1 a 2 omatídeos. Sem ocelos e cercos. Antenas curtas, com até 5 artículos. Segmentos torácicos fundidos. Patas ambulatórias e escansorial; Ápteros.

131 Ordem PHTHIRAPTERA Cutícula membranosa e expansível. Um par de espiráculos dorsais e até 6 pares abdominais. Ocorre dimorfismo sexual: diferenciando-se pelo tamanho, sendo a fêmea maior, ou analisando a extremidade posterior do abdómen que, nas fêmeas, é bifurcada, sem ovipositor e nos machos arredondada. Ex. chato /pubis; piolho/cabeça.

132 Ordem MECOPTERA (mecos, longo + pteron, asa) Apresentam dois pares de asas estreitas e longas, que dão nome ao grupo, antenas e patas longas e delgadas e rostro ventral alongado formado pelas peças bucais mastigadoras, que confere à cabeça um formato peculiar característico da ordem. Em algumas espécies, o abdómen do macho termina em estrutura similar ao ferrão de um escorpião, que é o responsável pelo nome popular de mosca-escorpião dado à ordem, mas que na verdade configura a genitália masculina, não sendo, portanto, capaz de inocular veneno. Ex. moscas- escorpião;

133 OrdemTRICHOPTERA ( trichos = pêlo + pteron = asas) Com relação aos adultos, estes são insetos de pequeno a médio porte. Na região cefálica, apresentam longas antenas (frequentemente tão longas quanto as asas), palpos maxilares e labiais bem desenvolvidos, podendo também apresentar haustelo proeminente (estrutura esponjosa responsável pela ingestão de líquidos [8] ), e mandíbulas muito reduzidas [9]. Ainda nesta região, encontram-se grandes olhos compostos e, quando presentes, dois ou três ocelos [16][8]. No tórax, estão presentes apêndices para locomoção e dois pares de asas bem desenvolvidos. As asas, assim como grande parte do corpo, são geralmente recobertas por cerdas. No abdômen, o qual contém em média 10 segmentos, há segmentos genitais [8]. [8] [9] [16][8] Ex. friganas;

134 Ordem LEPIDOPTERA (lepido = escama + pteron = asa) Aparelho bucal sugador maxilar que se enrola em repouso (espirotromba ou probóscida); antenas clavadas, filiformes, fusiformes, pectinadas ou plumosas; asas e corpo cobertos por escamas reprodução sexuada, podendo ocorrer partenogénese; desenvolvimento holometabólico com fase imatura denominada lagarta.

135 Ordem Lepidoptera Olhos compostos com muitos omatídeos; larvas (lagartas) do tipo eruciforme, com aparelho bucal mastigador; falsas patas curtas e grossas no abdómen, e glândulas de seda para tecer casulos; pupas do tipo abtecta; Hábitos: nocturnos ou diurnos maioria

136 Ordem Lepidoptera Fitofagia; adultos alimentam-se de néctar ou não se alimentam; larvas muito vorazes alimentam-se de folhas, frutos, sementes ou madeira; Ovíparos: Postura exofita Importância: pragas de várias plantas; produção de seda (Bombix mori); polinização. Ex.: borboletas e mariposas.

137 considerados os insetos mais evoluídos, são sociais com divisão do trabalho em castas, apresentam antena do tipo geniculada, geniculo-clavada ou filiforme, aparelho bucal mastigador ou lambedor, reprodução sexuada, podendo ocorrer partenogênese, com desenvolvimento por holometabolia. Representados pelas vespas, marimbondos abelhas, formigas. Ex.: vespas, abelhas, formigas; Ordem HYMENOPTERA (hymeno = membrana + pteron = asa)

138 Ordens Ordem Hymenoptera (Gr. hymen = membrana; pteron = asa): abelhas, formigas, vespas etc. Características: cabeça destacada do corpo; 3 ocelos no vértice; armadura bucal trituradora (vespas e formigas) ou lambedor (abelhas);

139 Ordem Hymenoptera dois pares de asas membranosas transparentes ou coloridas (posteriores menores). Ocorrem formas ápteras. Hábitos: solitários ou em colónias, muitas Espécies alimentam-se de fungos, néctar, pólen, algumas são auxiliares e outras são pragas de plantas;

140 Ordem Hymenoptera Ovíparos: A fecundação determina o sexo; Importância: produção de mel; desfolha de plantas florestais e agrícolas; parasitóides activos, importantes no controle biológico;

141 asas posteriores modificadas em halteres/balancins para equilíbrio no voo, aparalho bucal sugador labial, antenas plumosas, filiformes ou aristdas, reprodução sexuada com desenvolvimento por holometabolia. Representados pelas moscas, pernilongos, mosquitos, mutucas. Ex.: moscas, mosquitos, pernilongos; Ordem DIPTERA (di = duas + pteron = asa)

142 Ordens Ordem Diptera-(Gr. di, dois. + pteron = asa): moscas mosquitos e pernilongos. Características: cabeça móvel, olhos compostos grandes, ocupando grande parte da cabeça;

143 Ordens Um par de asas membranosas e estreitas (anteriores); segundo par de asas modificado em balancins ou halteres ; peças bucais sugadoras ou adaptadas para embeber como esponja, lamber ou perfurar; larvas vivem em meio terrestre como aquático;

144 Ordem Diptera Subordens: Nematocera (nema+atos = flilamento + cera=corno), corpo alongado e antenas longas filiformes ou plumosas; Brachycera (brachy= curto + cera=corno): antenas curtas com arista ou estilete no último segmento;

145 Ordem Diptera Hábitos: maioria alimenta-se de matéria orgânica vegetal e animal em decomposição. Em geral são ovíparos: postura próxima ou sobre o alimento; Importância: Polinizadores; predadores parasitóides de pragas agro-florestais; Causam doenças a pessoas e animais

146 Ordens da Classe Insecta de Interesse Agrícola e Florestal

147 Subordem Caelifera Familia Acrididae: agrupa gafanhotos sedentários e migradores (formam as chamadas nuvens de gafanhotos que devastam plantações); os machos cantam, esfregando o fémur posterior contra a borda inferior de asa para atrair as fêmeas; antenas curtas e tímpano em cada lado do primeiro segmento abdominal;

148 Familia Acrididae antenas curtas e tímpano em cada lado do primeiro segmento abdominal Importância: alimentam-se de folhas de várias plantas: citros, arroz, soja, pastagens, alfafa, eucalipto e espécies folhosas, etc. Espécies: Stethophyma grossum ;Melanoplus differentialis;Trimerotropis pallidipennis

149 Subordem Caelifera Família Proscopiidae, parecidos a bichos-pau (ordem Phasmatodea) dos quais diferem pelas antenas curtas e formato da cabeça): bons disfarçantes no ambiente; coloração e forma física semelhantes a um galho seco; locomoção lenta e pausada. Espécies: Cephalocoema sp;

150 Subordem Caelifera Família Tetrigidae insectos de antenas mais curtas que o corpo; pronoto estendido para trás cobrindo o abdómen e terminado em ponta; asa anteriores pequeninas, que podem ou não ser facilmente visíveis ; tarsos com três segmentos. Espécies: Tetrix undulata; Paratettix cucullatus;

151 Subordem Ensifera Família Tettigonidae (esperanças), maioria de coloração verde (mimetizam folhas), outros com asas hialinas ou com manchas amarelas semelhantes a clorose mimetizando folhas doentes. Postura endofítica ou na margem das folhas. Espécies: Tettigonia viridissima; Steirodon sp. Tanusia sp.

152 Subordem Ensifera Família Gryllotalpidae (ralos), insectos com asas anteriores de tipo tégminas; patas anteriores fossoriais; vivem em campos húmidos, debaixo da terra, alimentando-se de raízes e larvas de insetos. Espécies: Gryllotalpa gryllotalpa Scapteriscus oxydactylus; Gryllotalpa brachyptera

153 Subordem Ensifera Família Gryllidae (grilos), insectos de hábitos nocturnos ou arborícolas e semiaquáticos; Espécies domésticas omnívoras e os do solo comem matéria orgânica animal e vegetal; Importância: atacam raizes de plantas; postura endofítica; Ex: Gryllus sp. Anurogryllus sp

154 Ordem Isoptera Família Rhinotermitidae, Constrói ninhos arborícolas ou semi-arborícolas - atacam Pinus spp, Eucalyptus spp., Araucaria anfustifolia e outras plantas. Espécies: Nasutitermes spp Heterotermes spp Coptotermes gestroi

155 Ordem Isoptera Família Termitidae - Constroem ninhos arborícolas: atacam sementes de Pinus spp., Eucaluptus spp. e de outras plantas florestais e agrícolas. Espécies: Anoplotermes spp.

156 Ordem Isoptera Família Kalotermitidae, insectos de climas subtropical e tropical; antropófilos; fazem ninhos dentro de moveis ou madeira tratada; colónias pequenas. Espécies: Kalotermes flavicollis; Cryptotermes brevis

157 Família Heterothripidae Família Heterothripidae, tamanho médio, coloração café claro; antenas de 9 segmentos com uma área sensorial em anel no fim; ápice das asas anteriores não redondo, cada uma das 2 nervuras longitudinais com 1 fileira de setas;

158 Ordem Thysanoptera Família Heterothripidae, abdómen das fêmeas com ovipositor serriforme dobrado para baixo na extremidade. Importância: atacam as flores das plantas Espécies: Heterothrips pectinifer; Suocerathrips linguis

159 Ordem Thysanoptera Família Phlaeothripidae, Espécies de coloração escura, castanha, amarela, alaranjada ou até esbranquiçada; alados ou ápteros. Espécies: Liothrips adisi

160 Subordem Sternorryncha Família Psyllidae (psilídeos), insectos semelhantes a pequenas cigarras, apresentam três ocelos; rostro curto; antenas longas, patas posteriores saltatórias, asas membranosas. Espécies: Psylla alni Diaphorina citri:

161 Subordem Sternorryncha Família Aphididae (pulgões), insectos pequenos de cores variadas (verdes, amarelas, negras, ou com manchas); corpo oval, sem distinção nítida das três regiões (cabeça, tórax e abdómen).

162 Sub. Sternorryncha: Aphididae Numa mesma Espécie podem existir insectos ápteros (sem asas) ou alados ( asas membranosas transparentes ). Espécies: Aphis gossypii; Macrosiphum euphorbiae; Myzus persicae

163 Subordem Sternorryncha Família Aleyrodidae (moscas-brancas), asas membranosas cobertas com substâncias pulverulentas (daí o nome comum); reprodução sexuada, as vezes por partenogénese. Espécies: Aleurothrixus floccosus; Bemisia tabaci; Trialeurodes vaporariorum

164 Subordem Sternorryncha Família Phylloxeridae (filoxera): insectos muito relacionados com pulgões, apresentam 3 a 5 antenómeros; tarsos dímeros contendo duas garras tarsais; asas membranosas com nervação reduzida; não possuem sinfúngulos.

165 Sub. Sternorryncha: Phylloxeridae ataca raízes ou parte aérea da videira, causando galhas, nodosidades e alterações no sistema radicular. Reprodução: oviparidade e partenogénese; Importância: atacando os tecidos vegetais produzem galhas sobretudo em vinhas e coníferas; Espécies: ?

166 Subordem Auchenorryncha Família Cicadidae (cigarras), 3 ocelos no vértice em triângulo; asas membranosas transparentes ou coloridas; órgão sonoro no abdómen (desenvolvido nos machos). Postura endofítica;

167 Subord. Auchenorryncha: Cicadidae Imaturos com patas anteriores fossoriais aprofundam-se no solo e sugam as raízes; Desenvolvimento longo, podendo durar anos. Importância: sugam a seiva dos ramos novos; Espécies: Cicada barbara ; Carineta fasciculata; Dorisiana drewseni

168 Subordem Auchenorryncha Família Cercopidae, tamanho pequeno a médio de cores vivas; apresentam 1 a 2 espinhos nas tíbias posteriores; adultos muito móveis sugam a parte aérea das plantas e os jovens ficam junto as raizes e colo da planta.

169 Sub. Auchenorryncha Cercopidae Importância: atacam sobretudo as pastagens: Espécies: Cercopis vulnerata; Deois flexuosa; Kanaima katzensteinii

170 Subordem Auchenorryncha Família Aphrophoridae, cigarrinhas que produzem espuma característica para protecção de ninfas; atacam ramos apicais de arvóres. Espécies: Aphrophora alni; Philaenus spumarius; espuma protectora;

171 Subordem Auchenorryncha Família Cicadelidae, cigarrinhas com menos de 20 mm, tíbias posteriores com uma ou mais fileiras de espinhos. Sugam a seiva das plantas injectando toxinas e virus).

172 Sub. Auchenorryncha Cicadelidae Postura endofítica. Importância: muitas spécies desta família são pragas agro-florestais Espécies: Cicadella viridis; Empoasca kraemeri; Chlorotettix necopinus

173 Subordem Auchenorryncha Família Delphacidae, caracteriza-se pelo esporão apical na tíbia posterior, Importância: pragas de milho. Espécies: Javesella pellucida Kelisia ribauti

174 Subordem Heteroptera Família Pentatomidae (penta=5 + tomos=secção), antenas com 5 artículos; escutelo geralmente plano estendido até a base do hemiélitro; tíbias sem espinhos. Espécies: Acrosternum hilare Bagrada hilaris Nezara viridula

175 Subordem Heteroptera Família Cydnidae, percevejos brilhantes de coloração preta ou castanha; cabeça alargada e achatada, tíbia espinhosas e patas anteriores quase sempre fossoriais. Importância: atacam milho e outras culturas Espécies: Cydnus aterrimus; Sehirus luctuosus

176 Subordem Heteroptera Família Miridae, percevejos pequenos com cores vivas e desenhos variados; antenas com 4 artículos sem ocelos; escutelo triangular; hemiélitro dobrado para baixo na região da membrana. Espécies: Liocoris tripustulatus;Dryophilocoris flavoquadrimaculatus;Apolygus spinolae

177 Subordem Nematocera Família Cecidomyiidae, insectos pequenos, antenas e patas longas; asas peludas; pupas com apêndices antenais em forma de chifres; Importância: larvas vermiformes vivem em plantas onde formam galhas; Ex. Cecidomia sp.; Mayetiola destructor; Rhopalomyia anthophila

178 Subordem Brachycera Família Pantophthalmidae, moscas florestais tropicais, grandes; fêmeas com ovipositor telescópico; larvas com cabeça destacada do corpo. Importância: larvas roem e comem madeira; Espécies: P antophthalmus bellardii; Rhaphiorhynchus pictus

179 Subordem Brachycera Família Asilidae: moscas robustas predadoras cabeça com vértice bem aprofundado; ocelos na depressão entre os olhos compostos; probóscide curto; patas com espinhos; Espécies: Asilus crabroniformis; Ommatius marginellus

180 Subordem Brachycera Família Syrphidae (moscas-das-flores), várias formas; mimetizam abelhas e vespas; Importância: polinizadores e predadores de afídeos; Espécies: Syrphus ribesii; Chrysotoxum cautum; Ceriana vespiformis

181 Subordem Brachycera Família Tephritidae (moscas de frutas); adultos possuem asas hialinas; Importância: as larvas se desenvolvem na polpa de frutos, estragando-os. Espécies: Tephritis formosa; Euaresta aequalis; Trypeta sp

182 Ordem Coleoptera Família Carabidae, insectos com cabeça mais estreita que os élitros; mandíbulas bem visíveis; protórax destacado. Importância: agentes de controlo biológico das pragas agro-florestais Espécies: Carabus scheidleri; Laemostenus complanatus; Pseudophonus rufipes

183 Ordem Coleoptera Família Escarabaeidae, antenas lameladas; tíbias anteriores mais ou menos dilatadas com dentes marginais; larvas subterrâneas.

184 Ordem Coleoptera: Escarabaeidae Importância: Atacam plantas; promovem a remoção e incorporação de matéria orgânica em decomposição no ciclo de nutrientes. Espécies: Scarabaeus semipunctatus; Melolontha melolontha; Geotrupes vernalis

185 Ordem Coleoptera Família Buprestidae, antenas serradas; geralmente cores vistosas e brilhantes. Importância: atacam plantas florestais de espécies nativas e exóticas. Espécies: Buprestis rustica; Metaxymorpha gloriosa; Chrysochroa saundersi;

186 Ordem Coleoptera Família Elateridae, corpo alongado e achatado; protórax destacado de outros segmentos; cores pouco vistosas. Importância: pragas de diversas espécies vegetais Espécies: Agriotes lineatus; Selatosomus aeneus; Pyrophorus sp

187 Ordem Coleoptera Família Coccinelidae, (joaninhas) corpo arredondado; cabeça escondida sob o protórax antenas com 8 a 10 artículos; élitros de cores vistosas.

188 Ordem Coleoptera Importância: predadores de afídeos (pulgões) Espécies: Coccinella septempunctata; Propylea quatuordecimpunctata; Coccidophilus barrigai

189 Ordem Coleoptera Família Tenebrionidae, coloração uniforme preta ou pardo-escura, fosca ou brilhante; antenas curtas; patas ambulatórias; tarsos heterómeros. Importância: Pragas de cereais Espécies: Tenebrio molitor; Zophobas morio; Lystronychus humeralis

190 Ordem Coleoptera Família Cerambycidae, antenas geralmente bastante longas com 11 segmentos. Importância: atacam plantas florestais, Espécies: Cerambyx scopolii ;Uracanthus triangularis;Eburia quadrigeminata;

191 Ordem Coleoptera Família Chrysomelidae, cabeça toda ou em parte encaixada no protórax; antenas curtas (11 segmentos); cores brilhantes e vistosas. Importância: praga grave de plantas agrícolas Espécies: Chrysomela populi; Leptinotarsa decemlineata; Diabrotica speciosa;

192 Ordem Coleoptera Família Bruchidae, élitros curtos, não cobrem a parte apical do abdómen (pigídio); corpo ovalado; cabeça livre; rostro curto e achatado. Importância: predam sementes de uma grande variedade de plantas. Espécies: Bruchidius villosus; Acanthoscelides obtectus

193 Ordem Coleoptera Família Curculionidae, cabeça prolongada em rostro; peças bucais mastigadoras na extremo do rostro; antenas genico-capitadas ou genico- clavadas, situadas no rostro; corpo castanho; Importância: destroem nozes e carvalhos e cereais. Espécies: Curculio nucum; Calendra granaria; Heilipodus polyspilus

194 Ordem Coleoptera Família Scolytidae, medem meio milímetro, cor uniforme escura; corpo cilindrico; élitro truncado com dentes e dentículos. Importância: atacam diversas plantas florestais e agrícolas como café Espécies: Scolytus rugulosus; Taphrorychus bicolor

195 Ordem Lepidoptera Família Castniidae, mariposas pequenas a médias de cores vistosas; as antenas clavadas; ocelos presentes. Importância: ataca as raízes e partes aérea tenras das plantas Espécies: Castnia licus; Paysandisia archon; Athis palatinus

196 Ordem Lepidoptera Família Lyonetiidae, microlepidoptera de coloração esbranquiçada. Importância: praga de grande importância na cafeicultura: Espécies: Lyonetia clerkella; Leucoptera malifoliella; Paraleucoptera albella

197 Ordem Lepidoptera Família Plutellidae, insectos pequenos, muitas vezes de coloração clara. Importância: as larvas atacam a folhagem de várias plantas. Espécies: Plutella xylostella; Acrolepiopsis assectella

198 Ordem Lepidoptera Família Gelechiidae, microlepidoptera de asas de cores pouco vistosas. Importância: pragas de cereais Espécies: Gelechia senticetella; Chrysoesthia drurella; Sitotroga cerealella

199 Ordem Lepidoptera Família Pyralidae, mariposas de cores pouco vistosas; asas estreitas. Imporância: ataca pepinos, vinhas e diversas plantas florestais Espécies: Pyralis farinalis; Diaphania indica; Ephestia elutella

200 Ordem Lepidoptera Família Sphingidae, borboletas grandes a médias; cabeça proeminente; olhos grandes; antenas estiliformes; espiritromba desenvolvida; tórax e patas robustos; asas anteriores longas e estreitas e posteriores pequenas e triângulares,

201 Ordem Lepidoptera: Sphingidae abdómen fusiforme; espiritromba desenvolvida. Importância: pragas de mamão, mandioca, tomate e videira Espécies: Eumorpha vitis; Pachylioides resumens; Erinnyis lassauxi

202 Ordem Lepidoptera Família Noctuidae, mariposas de corpo redondo e robusto; antenas filiformes ou pectinadas; asas densamente escamosas;

203 Ordem Lepidoptera: Noctuidae em repouso abrem as asas de tons cúpricos, tornando-se difíceis de detectar pelos predadores. Importância: praga de várias plantas especialmente de arroz Espécies: Lasiocampa trifolii; Grammodes geometrica; Apopestes spectrum

204 Ordem Lepidoptera Família Hesperiidae, cores pouco vistosas ou crípticas; cabeça larga; olhos grandes; antenas fusiformes; corpo robusto, em repouso não fecham as asas sobre o tergo como as outras. Importância: praga de leguminosas Espécies: Tarsoctenus papias; Pyrgus bocchoris; Signeta flammeata

205 Ordem Lepidoptera Família Pieridae, borboletas de tamanho médio; asas desenvolvidas, cores branca, amarela, laranja, as vezes escuras. Importância: Praga das brássicas Espécies: Pieris brassicae; Phoebis argante; Delias eucharis

206 Ordem Lepidoptera Família Geometridae, adultos com um órgão timpânico no primeiro urómero; larvas geomensoras (deslocam-se como estando a medir palmos). Importância: praga de eucaliptos Espécies: Idaea aversata; Odezia atrata

207 Ordem Lepidoptera Família Saturniidae, insectos grandes, corpo coberto por pêlos; cores vivas e desenhos de olhos nas asas posteriores. Importância: pragas de várias plantas agrícolas e florestais Espécies : Leucanella memusae; Ptiloscola dargei

208 Ordem Hymenoptera Família Apidae, aparelho bucal lambedor, mandíbulas adaptadas para moldar cera, cortar vegetais; labium alongado com suas peças formando uma Espécies de língua; Importância: produção de mel e polinização. Espécies: Apis mellifera; Apis cerana

209 Ordem Hymenoptera Família Formicidae, insectos sociais divididos em castas: rainha e macho alados (perdem as asas após vôo nupcial); operárias ápteras, - formigas cortadeiras. Importância: cortam folhas de várias plantas Espécies : Linepithema humile; Acromyrmex lundi; Solenopsis saevissima

210 Ordem Hymenoptera Família Siricidae, abdómem séssil; nervação de asas complexa; ovipositor serrado; larvas eruciformes; fitófagos, Importância: fazem túneis na madeira. Espécies: Sirex ncyaneus; Tremex fuscicornis; Sintexix libocendrii

211 Ordem Hymenoptera Família Ichneumonidae, abdómen pedunculado ou livre; antenas com numerosos artículos; fêmeas com ovipositor longo. Importância: parasitóides de pragas Espécies: Ichneumon suspiciosus; Rhyssa persuasoria;Barylypa sp.

212 Ordem Hymenoptera Família Braconidae, insectos pequenos; antenas filiformes e longas; Importância: parasitóides. Espécies: Peristenus digoneutis; Apanteles militaris; Lissonota sp.

213 Ordem Hymenoptera Família Trichogrammatidae, insecto diminutos, tarsos trímeros; Importância: insetos parasitóides de ovos de pragas Espécies: Trichogramma cordubensis; Trichogramma pretiosum; Anisopteromalus calandrae

214 Ordem Hymenoptera Família Encyrtidae, microimenópteros de 1 a 2 mm; Importância: parasitóides de pulgões. Espécies: Ooencyrtus ooii

215 Ordem Hymenoptera Família Vespidae, margem interna dos olhos compostos com reentrância. Importância: predadoras e parasitóides Espécies: Vespula vulgaris; Brachygastra lecheguana;

216 Actualmente costumamos classificar os seres vivos em sete categorias taxonómicas principais. Marque a alternativa que indica correctamente essas categorias na ordem da categoria de maior abrangência para a mais restrita. a)Reino – classe – filo – ordem – género – família – espécie. b)Reino – filo – classe – ordem – família – género – espécie. c)Reino – filo – ordem – classe – família – género – espécie. d)Reino – filo – classe – família – ordem – género – espécie. e)Reino – filo – classe – ordem – família – espécie – género.


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