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Tratamento Preventivo
da Tuberculose Andrea Maciel de Oliveira Rossoni Disciplina de Infectologia Pediátrica HC – UFPR
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Prevenção da Tuberculose
Ações básicas : Primária :Vacinação BCG Secundária: Tratamento da infecção latente (TILTB) Tratar doente de forma adequada Biossegurança
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BCG Composição Indicação Contra-indicação
Bacilo de Calmette & Guérin liofilizado, Mycobacterium bovis atenuado Indicação Todos RN devem receber Contactantes de hanseníase Contra-indicação Imunodeficiência congênita ou adquirida RN expostos ao HIV podem receber HIV + não devem receber RN com menos de 2000g Lesões dermatológicas extensas em atividade
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BCG Idade de aplicação Posologia Durante 1º mês de vida
ID, braço direito Dose única Para os contatos de hanseníase fazer duas doses, intervalo mínimo de 6 meses (considerar cicatriz vacinal como uma dose) Gestantes esperar o parto para vacinar
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BCG Eficácia Controversa (85 a 50%) Principalmente para prevenir formas graves da tuberculose (miliar e menígea) Quanto mais precoce aplicação, melhor proteção Até o quinto ano de vida Não é necessário realização de PT, antes ou depois, da vacinação Cicatriz vacinal ausente aos 6 meses revacinar
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BCG Evolução da lesão 1ª – 2ª semana 3ª – 4ª semana 4ª – 5ª semana
Mácula avermelhada com enduração (5 a 15mm de diâmetro) 3ª – 4ª semana Pústula amolecimento do centro da lesão crosta 4ª – 5ª semana Úlcera (4 a 10mm) 6ª – 12ª semana (até 24ª) Cicatriz (4 a 7mm), 95% dos vacinados Não se deve cobrir a úlcera ou colocar qualquer tipo de medicamento Pode haver recorrência da lesão Linfadenite homolateral pode ocorrer 3 a 6 semanas depois da vacinação (10%) – até 3 cm
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BCG Eventos adversos Lesões locais e regionais (mais freqüentes):
Úlcera com diâmetro maior que 1cm* Abscesso subcutâneo frio* Abscesso subcutâneo quente* Linfadenopatia regional supurada* Cicatriz quelóide Reação lupóide *Decorrentes, na maioria dos casos, de técnica incorreta Lesões resultantes de disseminação (raras) : Localizadas em pele, osteoarticulares, linfonodos ou órgãos do tórax ou abdômen Generalizadas Andrea Maciel de Oliveira Rossoni HC - UFPR
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BCGite
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BCGite
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BCGite
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BCGite
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Tudo depende do ângulo que analisamos...
BCGite Tudo depende do ângulo que analisamos...
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BCGite
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Indicações atuais do tratamento da infecção latente
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Indicações de TIL RISCO PT≥5mm PT≥10mm CONVERSÃO* MS, 2010 ALTO
(Indicado tratamento em qualquer idade) HIV/aids** Silicose Contatos de TB bacilífera Transplantados em terapia imunossupressora Insuficiência renal em diálise Profissional de saúde Uso de inibidores do TNF- Neoplasia de cabeça e pescoço Profissional de laboratório de micobactéria Alterações radiológicas fibróticas sugestivas de sequela de TB Indígenas Trabalhador de sistema prisional Contatos adultos*** e contatos menores de 10 anos não vacinados com BCG ou vacinados há mais de 2 anos Contato com menos de 10 anos vacinados com BCG há menos de 2 anos Trabalhadores de instituições de longa permanência MODERADO (indicado tratamento em <65 anos) Uso de corticosteróides (>15 mg de prednisona por >1 mês)* Diabetes mellitus BAIXO (indicado tratamento em <50 anos) Baixo peso (<85% do peso ideal) Tabagistas (≥1 maço/dia) Calcificação isolada (sem fibrose) na radiografia *Conversão do PT - segunda PT com incremento de 10 mm em relação à 1ª PT. ** Especificidades na condução do paciente com HIV/aids ver situações especiais abaixo. *** Ver capítulo de controle de contatos. MS, 2010
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Manual de Recomendações para Controle da Tuberculose, MS, 2010
Investigação de contato adulto com PT: A recomendação para a ampliação do tratamento de ILTB em contatos adultos é medida de grande impacto para o controle da doença, entretanto a operacionalização desse procedimento pode ser dificultada dependendo das condições do serviço. Recomenda-se que essas ações sejam implantadas prioritariamente em: Municípios com taxa de incidência < 50/ ou Serviços com taxa de abandono do tratamento da TB < 5% ou Serviços com taxa de cura > 85%. Serviços e/ou municípios que não tenham atingido um dos indicadores acima descritos e que estejam em condições operacionais, deverão implantar o controle de contatos. Manual de Recomendações para Controle da Tuberculose, MS, 2010
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TILTB - quimioprofilaxia
Isoniazida: 5 -10mg/kg/dia (6 meses) Primária Secundária Não previne contra re-infeção
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Investigação de contatos 10 anos
Sintomático Assintomático PT Pesquisar doença – Rx, PT, baciloscopia (cultura?), anti-HIV 5mm 0 a 4mm Rx de tórax Repetir após 8 semanas Alterado Normal Incremento de 10mm Incremento de < 10mm Tratamento da infecção latente Alta com orientações Manual de Recomendações para Controle da Tuberculose, MS, 2010
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Investigação de contatos 10 anos
Avaliar sintomas, Rx tórax e PT Assintomático Sintomático Rx de tórax e PT Pesquisar doença (exames adicionais: HMG, VHS, baciloscopia, cultura, anti-HIV) Escore de pontos Rx alterado Rx normal Pesquisar doença PT Não vac. / >2a Vacinado <2a 5mm 0 a 4mm 0 a 9mm 10mm Repetir após 8 semanas Tratamento da infecção latente Incremento de 10mm Incremento de < 10mm Tratamento da infecção latente Alta com orientações Manual de Recomendações para Controle da Tuberculose, MS, 2010
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Avaliação de RN contatos de TB
Mãe bacilífera* Avaliação clínico radiológica Normal Anormal Não vacinar INZ– 3m Investigar e avaliar tratamento PT *amamentar com máscara comum 5 mm 0 – 4 mm TIL + 3m Vacinar (BCG) MS, 2010
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Paciente HIV + = PT anual
PT + ( 5mm) ou contato domiciliar Afastar doença Realizar quimioprofilaxia Não repetir mais PT PT negativa (0 a 4 mm) Repetir anual Se início de ARV, repetir em 6 meses Realizar quimio quando ausência de história de quimio e: Cicatriz radiológica, independente da PT Documentação da PT anterior +, agora PT -
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Situações especiais Grávidas Contatos de Tb MR
Iniciar tratamento da infecção latente após o parto Se HIV+: iniciar após 3º mês Contatos de Tb MR Não bem estabelecido Realizada pela referência de caso índice INZ Baseado na resistência do caso índice
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Encaminhar para o especialista
Lembrar: Tosse 2 a 3 semanas investigar Tuberculose SR – Baciloscopia Suspeito Tb – Baciloscopia, cultura, rx de tórax, PT Encaminhar para o especialista
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Conduta no contato de TB
Pacientes não infectados PT não reator, rx normal e assintomático Orientação Pacientes infectados Doente (PT positiva, rx alterado e/ou sintomático e/ou baciloscopia/cultura +) Tratamento Infecção Latente (PT positiva, rx normal e assintomático) TILTB (quimioprofilaxia)
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Homem Bacilo da Tuberculose
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Obrigada pela atenção!
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