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PublicouGabriela Cantara Alterado mais de 10 anos atrás
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Pneumonia associada à Ventilação Mecânica/Viroses Respiratórias
I Seminário de Controle de Infecção em Neonatologia Brasília, 6 de maio de 2014 Pneumonia associada à Ventilação Mecânica/Viroses Respiratórias Felipe Teixeira de Mello Freitas Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Materno Infantil de Brasília Brasília, 13 de maio de 2014
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Patogênese Colonização da nasofaringe, secreção traqueal e gástrica Aspiração desses materiais pode gerar PAV Fontes exógenas: contaminação pelas mãos dos profissionais, circuito do ventilador e do tubo traqueal Disseminação hematogênica para o pulmão é rara
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Contexto Dificuldade de diagnóstico Falta de uma definição específica
Dificuldade de coleta de material das vias aéreas inferiores
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Definição ANVISA Problemas:
No período neonatal várias doenças podem apresentar alterações na radiografia de tórax similares à pneumonia
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Definição ANVISA
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Definição ANVISA Problemas:
Não é possível realizar técnicas invasivas de coleta de material das vias aéreas baixas como a broncoscopia Aspirado traqueal não permite a diferenciação de colonização de infecção Extrapolação de parâmetros validados na população de adultos ou crianças > 3 meses
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Ausência de padrão ouro para validação de novas técnicas
Definição do CDC, cultura positiva de sangue, líquido pleural ou biópsia pulmonar
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Microbiologia Lavado broncoalveolar às cegas
61% de isolamento de bactéria gram negativas com predomínio de Pseudomonas aeruginosa Outras mais comuns: Staphylococcus aureus Klebsiella pneumoniae Escherichia coli Cernada M et al. Pediatr Crit Care Med. 2013
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Tratamento Os esquemas usuais para sepse tardia utilizado na unidade de acordo com a flora nosocomial e os padrões de resistência Não há estudos em neonatologia quanto ao tempo de duração da antibioticoterapia
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Viroses Respiratórias em UTIN
Vírus Sincicial Respiratório e sua prevenção
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Introdução A mortalidade e morbidade são consideráveis em, principalmente em prematuros, RN com doença cardíaca ou pulmonar A incidência de infecções virais na UTIN é muitas vezes subestimada Estudo brasileiro: 78 RN prematuros submetidos a VM, 23 (29%) 14% VSR; 10% Influenza A; 3% influenza A e parainfluenza 1; 2% VSR e parainfluenza 3 Diniz et al. Rev Inst Med Trop. 2005
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Transmissão Eliminação de gotículas de um adulto (visitante ou profissional) que contamina diretamente um RN ou o ambiente Infecções oligossintomáticas em adultos e RN e longo período de excreção viral no RN O risco é maior no período de sazonalidade das viroses respiratórias na comunidade
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Sazonalidade Freitas et al. Braz J Infect Dis. 2013
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Patogênese - VSR Inoculação viral na nasofaringe ou mucosa ocular após contato direto com secreções ou fômites, a inalação de gotículas é menos comum VSR pode sobreviver várias horas nas mãos e no ambiente – precaução de contato e higiene das mãos Visitantes e profissionais são potenciais fontes de transmissão – os RN infectados excretam o vírus em altos títulos por tempo prolongado
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Clínica Período de incubação de 4 a 5 dias Período de transmissibilidade é de 3 a 8 dias, porém no RN pode durar semanas Manifestações clínicas podem variar de coriza, congestão nasal, tosse a pneumonia grave com necessidade de VM e óbito
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Fatores de risco Idade menor que 6 meses
Prematuridade (principalmente < 28 semanas, mas importante a todos < 35 semanas) Baixo peso ao nascimento Doença pulmonar crônica (Broncodisplasia) Cardiopatia congênita
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Diagnóstico Padrão ouro: cultura em células Hep-2
ELISA: resultados rápidos sensibilidade 57-97%; especificidade % Imunofluorescência (IFA) direta: 45 minutos IFA indireta: 3 horas Sensibilidade e especificidade ~ 85% PCR: caro e não disponível
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Tratamento Não existe tratamento específico Medidas de suporte e terapia intensiva Uso off-label de palivizumab para controle de surtos em UTIN
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Prevenção Precaução padrão – higiene da tosse e etiqueta respiratória
Precaução de contato e respiratória A incubadora pode funcionar como barreira respiratória Coorte nos casos de surto
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Imunização passiva Anticorpo monoclonal humanizado – Palivizumab
95% humano e 5% murino Direcionado para o sítio antigênico A da proteína de fusão do vírus sincicial respiratório – previne a formação de sincício nas células pulmonares
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Efetividade 139 centros dos EUA, Reino Unido e Canadá
1502 crianças de alto risco prematuros < 35 sem com até 6 meses de vida no início da estação do VSR Lactentes < 2 anos com displasia broncopulmonar em uso de tratamento contínuo Aleatorizadas para receber placebo ou palivizumab 15mg/kg/dose, IM, 5 injeções mensais
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Efetividade Redução da incidência da hospitalização por VSR em 55% (p<0,001) Entre as crianças hospitalizadas que receberam palivizumab reduziu o tempo de internação e o tempo de necessidade de oxigenioterapia The Impact-RSV Study Group. Pediatrics. 1998
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Recomendação da SES/DF
Portaria no 93 de 24 de abril de 2013 Administração de abril a agosto Menores de um ano que nasceram com < 29 sem Crianças < 2 anos com broncodisplasia pulmonar que necessite de tratamento Crianças < 2 anos com cardiopatia congênita Formulário de solicitação Termo de consentimento
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