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LÍNGUA PORTUGUESA 1ª Série do Ensino Médio Cel Pimentel Prof a. Hildenize.

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1 LÍNGUA PORTUGUESA 1ª Série do Ensino Médio Cel Pimentel Prof a. Hildenize

2 Palavras e sentidos Qual a diferença entre o uso literal e figurado de uma palavra? Qual a diferença entre o uso literal e figurado de uma palavra? Quais são os recursos que caracterizam as diferentes figuras de linguagem? Quais são os recursos que caracterizam as diferentes figuras de linguagem? De que modo uma figura cria efeitos de sentido especiais? De que modo uma figura cria efeitos de sentido especiais?

3 OBJETIVOS Identificar a diferença entre sentido literal e figurado e relacionar esses sentidos aos usos conotativo e denotativo da linguagem. Identificar a diferença entre sentido literal e figurado e relacionar esses sentidos aos usos conotativo e denotativo da linguagem. Reconhecer figuras de palavra, de pensamento e de sintaxe. Reconhecer figuras de palavra, de pensamento e de sintaxe. Analisar de que modo essas figuras atuam na criação de efeitos de sentido especiais no texto. Analisar de que modo essas figuras atuam na criação de efeitos de sentido especiais no texto.

4 Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: pobre ou terrível, que lhe deres: trouxeste a chave trouxeste a chave ? [...] (Procura da poesia. In: Carlos Drummond de Andrade. São Paulo: Abril Educação. 1980. Col. Literatura Comentada.)

5 Palavras como signos Toda palavra é um signo, sinal que significa. Toda palavra é um signo, sinal que significa. Como todo signo, tem duas faces: significante – representado por sons e letras – e significado – representado pelo conceito transmitido. Como todo signo, tem duas faces: significante – representado por sons e letras – e significado – representado pelo conceito transmitido. A relação significante/significado não é simples, pois, na prática, para um único significante, há muitas possibilidades de significado. A relação significante/significado não é simples, pois, na prática, para um único significante, há muitas possibilidades de significado.

6 Sentido literal e sentido figurado As palavras, expressões e enunciados da língua atuam em dois planos distintos: o denotativo (literal) e o conotativo (figurado). Sentido literal é o significado referencial, básico, estável das palavras, expressões e enunciados da língua. Todas as vezes que as palavras remetem ou se referem a objetos do mundo (real ou imaginário) estão funcionando de modo denotativo. Sentido literal é o significado referencial, básico, estável das palavras, expressões e enunciados da língua. Todas as vezes que as palavras remetem ou se referem a objetos do mundo (real ou imaginário) estão funcionando de modo denotativo. O rio para mim era um cinema. (João Cabral de Melo Neto) Rio: [Do lat. rivu (riu no lat. vulg.).] S. m. 1. Curso de água natural, de extensão mais ou menos considerável, que se desloca de um nível mais elevado para outro mais baixo, aumentando progressivamente seu volume até desaguar no mar, num lago, ou noutro rio, e cujas características dependem do relevo, do regime de águas, etc. [ V. afluente 1 (4), curso (3), foz, leito (5), margem (3) e nascente (5).] (Dicionário Aurélio Século XXI) 1. Curso de água natural, de extensão mais ou menos considerável, que se desloca de um nível mais elevado para outro mais baixo, aumentando progressivamente seu volume até desaguar no mar, num lago, ou noutro rio, e cujas características dependem do relevo, do regime de águas, etc. [ V. afluente 1 (4), curso (3), foz, leito (5), margem (3) e nascente (5).] (Dicionário Aurélio Século XXI)

7 Sentido figurado é aquele que as palavras, expressões e enunciados adquirem em situações particulares de uso, quando o contexto exige que o ouvinte / leitor perceba que o sentido literal foi modificado, e as palavras ganham um novo significado, um significado especial. Quando as palavras sugerem ou evocam, por associação, outra idéia de ordem abstrata, afetiva ou emocional, dizemos que estão funcionando de modo conotativo. Sentido figurado é aquele que as palavras, expressões e enunciados adquirem em situações particulares de uso, quando o contexto exige que o ouvinte / leitor perceba que o sentido literal foi modificado, e as palavras ganham um novo significado, um significado especial. Quando as palavras sugerem ou evocam, por associação, outra idéia de ordem abstrata, afetiva ou emocional, dizemos que estão funcionando de modo conotativo. Meu pensamento é um rio subterrâneo. (Fernando Pessoa) Meu pensamento é um rio subterrâneo. (Fernando Pessoa) Rio: [Do lat. rivu (riu no lat. vulg.).] S. m. 2.Fig. Aquilo que corre como um rio. (No exemplo, o pensamento flui sem ser visto.)

8 Figuras de linguagem Quando um autor decide explorar o sentido figurado das palavras, expressões ou enunciados, faz isso para criar uma imagem específica que provoque efeitos de sentido variados. Escolhe, então, uma série de recursos a fim de criar esses efeitos. Quando um autor decide explorar o sentido figurado das palavras, expressões ou enunciados, faz isso para criar uma imagem específica que provoque efeitos de sentido variados. Escolhe, então, uma série de recursos a fim de criar esses efeitos. Figuras de linguagem são recursos estilísticos (expressivos) utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior valor expressivo à linguagem. Figuras de linguagem são recursos estilísticos (expressivos) utilizados no nível dos sons, das palavras, das estruturas sintáticas ou do significado para dar maior valor expressivo à linguagem.

9 Figuras de palavra ou tropos* Quando usamos uma palavra em um contexto pouco esperado, ela pode adquirir um novo sentido. Alguns deslocamentos de contexto são tão freqüentes na língua que passaram a ser reconhecidos como recursos de estilo chamados de figuras de palavra. Quando usamos uma palavra em um contexto pouco esperado, ela pode adquirir um novo sentido. Alguns deslocamentos de contexto são tão freqüentes na língua que passaram a ser reconhecidos como recursos de estilo chamados de figuras de palavra. * Do grego trópos, que significa desvio.

10 Metáfora Transferência de um termo para um contexto de significação que não lhe é próprio, estabelecendo uma relação de semelhança que pressupõe um processo de comparação. Transferência de um termo para um contexto de significação que não lhe é próprio, estabelecendo uma relação de semelhança que pressupõe um processo de comparação. Essa associação, entretanto, é resultado da subjetividade, da imaginação de quem cria a metáfora, cabendo ao ouvinte/leitor completar-lhe o sentido a partir de sua sensibilidade, de sua experiência. Essa associação, entretanto, é resultado da subjetividade, da imaginação de quem cria a metáfora, cabendo ao ouvinte/leitor completar-lhe o sentido a partir de sua sensibilidade, de sua experiência. Eu perdi todos os fulgores de outrora Eu perdi todos os fulgores de outrora Saúde bens e felicidade que eu não tive Saúde bens e felicidade que eu não tive Agora sou uma estátua a que furaram os olhos Agora sou uma estátua a que furaram os olhos Não vivo Não vivo (Não vivo, de Antônio Girão Barroso)

11 Comparação ou símile Comparação entre elementos de universos diferentes, mas que são aproximados por apresentarem uma característica comum e por meio de um termo específico (como, feito, tal qual, qual, assim como, tal, etc.) Comparação entre elementos de universos diferentes, mas que são aproximados por apresentarem uma característica comum e por meio de um termo específico (como, feito, tal qual, qual, assim como, tal, etc.) Foi assim, como ver o mar Foi assim, como ver o mar A primeira vez que os meus olhos se viram no seu olhar (14 Bis) A primeira vez que os meus olhos se viram no seu olhar (14 Bis)

12 Catacrese* Ocorre quando, na falta de uma palavra específica para designar determinado objeto, utiliza-se outra a partir de alguma semelhança conceitual ou substitui-se um termo exato ou técnico por um menos formal. É uma espécie de metáfora morta, pois, dado seu uso corrente, não reflete inovação. Ex.: maçã do rosto, batata da perna, folha de papel, banana de dinamite, coração da floresta, coroa do abacaxi, raiz do problema, asa da xícara, cabeça de prego. Ocorre quando, na falta de uma palavra específica para designar determinado objeto, utiliza-se outra a partir de alguma semelhança conceitual ou substitui-se um termo exato ou técnico por um menos formal. É uma espécie de metáfora morta, pois, dado seu uso corrente, não reflete inovação. Ex.: maçã do rosto, batata da perna, folha de papel, banana de dinamite, coração da floresta, coroa do abacaxi, raiz do problema, asa da xícara, cabeça de prego. Eu não sei se vem de Deus do céu ficar azul ou virá dos olhos teus essa cor que azuleja o dia? Se acaso anoitecer e o céu perder o azul... (Djavan) Eu não sei se vem de Deus do céu ficar azul ou virá dos olhos teus essa cor que azuleja o dia? Se acaso anoitecer e o céu perder o azul... (Djavan) * Etimologicamente, significa abuso.

13 Metonímia ou Sinédoque Substituição de um termo por outro cuja relação depende da ligação objetiva que esses elementos mantêm na realidade e da dependência entre eles. Dizemos que, na metonímia, há uma relação semântica de contigüidade, de proximidade, vizinhança (parte/todo, autor/obra, continente/conteúdo, marca/produto, causa/efeito, etc). Substituição de um termo por outro cuja relação depende da ligação objetiva que esses elementos mantêm na realidade e da dependência entre eles. Dizemos que, na metonímia, há uma relação semântica de contigüidade, de proximidade, vizinhança (parte/todo, autor/obra, continente/conteúdo, marca/produto, causa/efeito, etc). É de manhã Sai da cama Havaiana no pé Apostila Na mochila E na mão, um café (Tribalistas) As velas do Mucuripe vão sair para pescar (Belchior e Fagner) vão sair para pescar (Belchior e Fagner)

14 Perífrase ou antonomásia Tipo de metonímia que consiste na identificação de coisa ou pessoa não por seu nome, mas por uma característica ou atributo que a distingue das demais. Tipo de metonímia que consiste na identificação de coisa ou pessoa não por seu nome, mas por uma característica ou atributo que a distingue das demais. Cidade MaravilhosaCidade Maravilhosa Cheia de encantos mil Cidade Maravilhosa Coração do meu Brasil (André Filho)

15 Sinestesia Associação, em uma mesma expressão, de sensações percebidas por diferentes órgãos de sentido. A mistura de sensações produz forte sugestão. Associação, em uma mesma expressão, de sensações percebidas por diferentes órgãos de sentido. A mistura de sensações produz forte sugestão. Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre dos meus dedos cobre as areias desertas. (Cecília Meireles)

16 Figuras de pensamento Caracterizam-se por alterações no plano semântico. Apresentam idéias diferentes daquelas que normalmente a palavra ou expressão sugere na frase. Caracterizam-se por alterações no plano semântico. Apresentam idéias diferentes daquelas que normalmente a palavra ou expressão sugere na frase.

17 Antítese Associação de idéias contrárias, por meio de palavras ou enunciados de sentido oposto Associação de idéias contrárias, por meio de palavras ou enunciados de sentido oposto Não existiria som se não houvesse o silêncio, não haveria luz se não fosse a escuridão... (Lulu Santos)

18 Eufemismo Substituição de palavras ou expressões desagradáveis ou excessivamente fortes por outras que atenuam, suavizam a idéia original. Substituição de palavras ou expressões desagradáveis ou excessivamente fortes por outras que atenuam, suavizam a idéia original. Por que mentias leviana e bela? Se minha face pálida sentias Se minha face pálida sentias Queimada pela febre, e se minha vida Queimada pela febre, e se minha vida Tu vias desmaiar, por que mentias? (Álvares de Azevedo) Tu vias desmaiar, por que mentias? (Álvares de Azevedo)

19 Ironia Efeito resultante do uso de uma palavra ou expressão que, em um contexto específico, ganha sentido oposto ou diverso daquele com que costuma ser utilizada. Efeito resultante do uso de uma palavra ou expressão que, em um contexto específico, ganha sentido oposto ou diverso daquele com que costuma ser utilizada. Montes Claros cresceu tanto, ficou urbe tão notória, prima-rica do Rio de Janeiro, que já tem cinco favelas por enquanto, e mais promete. (Carlos Drummond de Andrade)

20 Hipérbole Caracteriza-se pelo modo exagerado com que nos referimos a uma idéia a fim de intensificá- la. Caracteriza-se pelo modo exagerado com que nos referimos a uma idéia a fim de intensificá- la. Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça. (Cecília Meireles) Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça. (Cecília Meireles)

21 Prosopopéia, personificação ou animização Atribuição de características humanas a animais e objetos inanimados. Atribuição de características humanas a animais e objetos inanimados. A cadeira de balanço pendula pelo tempo como se contasse os anos da morte do seu dono Num rangido de súplicas parece chorar mágoas antigas tão antigas quanto o chão tosco que lhe fere as dobras (Descanso, Victor Cintra)

22 Gradação Seqüência de palavras ou expressões criando uma progressão (ascendente ou descendente). Seqüência de palavras ou expressões criando uma progressão (ascendente ou descendente). O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se. (Padre Vieira)

23 Apóstrofe Interpelação de uma pessoa (real ou imaginária) ou coisa, presente ou ausente, como uma forma de enfatizar uma idéia ou expressão. Interpelação de uma pessoa (real ou imaginária) ou coisa, presente ou ausente, como uma forma de enfatizar uma idéia ou expressão. Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença. (Clarice Lispector)Meu Deus, me dê a coragem de viver trezentos e sessenta e cinco dias e noites, todos vazios de Tua presença. (Clarice Lispector) Amar-te a vida inteira eu não podia, A gente esquece sempre o bom de um dia. Que queres, meu Amor, se é isto a vida! (Florbela Espanca)

24 Paradoxo ou oxímoro Associação de termos contraditórios, inconciliáveis. No paradoxo, esses termos referem-se a uma mesma idéia. Na antítese, duas idéias se opõem. Associação de termos contraditórios, inconciliáveis. No paradoxo, esses termos referem-se a uma mesma idéia. Na antítese, duas idéias se opõem. Falados os segredos calam... (Tribalistas) Tudo que eu fiz foi me confessar Escravo do teu amor, livre para amar... (14 Bis) Escravo do teu amor, livre para amar... (14 Bis)

25 Figuras de construção ou sintaxe Nem sempre os textos apresentam frases estruturadas do modo esperado. É freqüente ocorrerem inversões, omissões e repetições que levam a uma maior expressividade. As alterações intencionais das estruturas sintáticas são chamadas de figuras de sintaxe. Nem sempre os textos apresentam frases estruturadas do modo esperado. É freqüente ocorrerem inversões, omissões e repetições que levam a uma maior expressividade. As alterações intencionais das estruturas sintáticas são chamadas de figuras de sintaxe.

26 Anástrofe Inversão da ordem normal dos termos da oração. Trata-se, normalmente, de uma inversão simples do sujeito e do predicado. Inversão da ordem normal dos termos da oração. Trata-se, normalmente, de uma inversão simples do sujeito e do predicado. Sabe Deus se te amei! sabem as noitesSabe Deus se te amei! sabem as noites Essa dor que alentei, que tu nutrias! Sabe esse pobre coração que treme Que a esperança perdeu porque mentias! (Álvares de Azevedo) (Álvares de Azevedo)

27 Hipérbato Inversões complexas, isto é, alterações mais acentuadas na ordem típica das orações (Sujeito + Verbo + Complemento) Inversões complexas, isto é, alterações mais acentuadas na ordem típica das orações (Sujeito + Verbo + Complemento) Ai, nem te humaniza O pranto que tanto O pranto que tanto Nas faces desliza Nas faces desliza Do amante que pede Do amante que pede Suplicamente Suplicamente Teu amor, Elisa! (Manuel Bandeira) Teu amor, Elisa! (Manuel Bandeira) Ordem direta: Ai, Elisa, nem o pranto que tanto desliza nas faces do amante que pede suplicamente teu amor te humaniza.

28 Elipse Omissão de um termo que pode ser identificado a partir do contexto criado pelo texto. Omissão de um termo que pode ser identificado a partir do contexto criado pelo texto. Esperarei pelo tempo com suas conquistas áridas. Esperarei que te seque, não na terra, Amor-Perfeito, (mas) num tempo depois das almas. (Cecília Meireles)

29 Zeugma Forma particular de elipse, que ocorre quando o termo omitido em um enunciado foi utilizado anteriormente. Forma particular de elipse, que ocorre quando o termo omitido em um enunciado foi utilizado anteriormente. Uma parte de mim é multidão: outra parte (é) estranheza e solidão. (Ferreira Goulart) Uma parte de mim é multidão: outra parte (é) estranheza e solidão. (Ferreira Goulart) É vão o amor, o ódio, ou o desdém; (É) Inútil o desejo e o sentimento... (Florbela Espanca) É vão o amor, o ódio, ou o desdém; (É) Inútil o desejo e o sentimento... (Florbela Espanca)

30 Pleonasmo Em alguns casos, o desejo de enfatizar uma idéia leva à utilização de palavras ou expressões que, à primeira vista, pareceriam desnecessárias. Em alguns casos, o desejo de enfatizar uma idéia leva à utilização de palavras ou expressões que, à primeira vista, pareceriam desnecessárias. Vi, claramente visto, o lume vivoVi, claramente visto, o lume vivo Que a marítima gente tem por santo, Em tempo de tormenta e vento esquivo, De tempestade escura e triste pranto. (Camões) Pleonasmo vicioso: ocorre sempre que a idéia repetida informa uma obviedade e não desempenha qualquer função expressiva no enunciado. Deve, pois, ser evitado. Ex.: O principal protagonista. Pleonasmo vicioso: ocorre sempre que a idéia repetida informa uma obviedade e não desempenha qualquer função expressiva no enunciado. Deve, pois, ser evitado. Ex.: O principal protagonista.

31 Polissíndeto Coordenação de vários termos da oração por meio de conjunções, especialmente as aditivas. Coordenação de vários termos da oração por meio de conjunções, especialmente as aditivas. Vão chegando as burguesinhas pobres, e as crianças das burguesinhas ricas, e as mulheres do povo, e as lavadeiras. (Manuel Bandeira)

32 Assíndeto Ausência do conectivo entre termos ou orações. Ausência do conectivo entre termos ou orações. Ri, desdenha, pisa!Ri, desdenha, pisa! Meu canto, no entanto, Meu canto, no entanto, Mais te diviniza... (Manuel Bandeira) Mais te diviniza... (Manuel Bandeira)

33 Anacoluto Mudança inesperada de rumo na construção sintática de um enunciado. Mudança inesperada de rumo na construção sintática de um enunciado. O marizeiro que ficava embaixo, a correnteza corria por cima dele. (José Lins do Rego)O marizeiro que ficava embaixo, a correnteza corria por cima dele. (José Lins do Rego)

34 Anáfora Repetição de palavras no início dos versos ou, nos textos em prosa, no início das orações. Repetição de palavras no início dos versos ou, nos textos em prosa, no início das orações. O mar é tão amigo O mar é tão largo O mar é tão largo O mar é tão sem-fim O mar é tão sem-fim O mar é bem melhor que o teu amor. O mar é bem melhor que o teu amor. (Antônio Girão Barroso)

35 Aliteração Repetição de fonemas consonantais com a intenção de criar um efeito sensorial. Repetição de fonemas consonantais com a intenção de criar um efeito sensorial. Pedro Pedreiro penseiro esperando o trem/ Manhã parece, carece de esperar também/ Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém. (Chico Buarque)

36 Assonância É possível também criar um efeito semelhante ao da aliteração através da repetição de sons vocálicos. É possível também criar um efeito semelhante ao da aliteração através da repetição de sons vocálicos. Gera Degenera Já era Regenera Gera (Edgard Scandurra / Arnaldo Antunes) Gera Degenera Já era Regenera Gera (Edgard Scandurra / Arnaldo Antunes)

37 Silepse Consiste na concordância feita com um termo que está subentendido, e não com o termo que aparece claro na oração. Consiste na concordância feita com um termo que está subentendido, e não com o termo que aparece claro na oração. Dizem que os cariocas somos pouco dados aos jardins públicos.(Machado de Assis)

38 Que olhos os teus São cais noturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe dos breus... Ó minha amada Que olhos os teus Quanto mistério Nos olhos teus Quantos saveiros Quantos navios Quantos naufrágios Nos olhos teus... (Vinícius de Morais) Ó minha amada Que olhos os teus São cais noturnos Cheios de adeus São docas mansas Trilhando luzes Que brilham longe Longe dos breus... Ó minha amada Que olhos os teus Quanto mistério Nos olhos teus Quantos saveiros Quantos navios Quantos naufrágios Nos olhos teus... (Vinícius de Morais)

39 Sobre o tempo, sobre a taipa, a chuva escorre. As paredes que viram morrer os homens................................................ já não vêem. Também morrem. (Carlos Drummond de Andrade)

40 Faça com que a solidão não me destrua.Faça com que a solidão não me destrua. Faça com que minha solidão me sirva de companhia. Faça com que eu tenha a coragem de me enfrentar. Faça com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo. (Clarice Lispector)


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