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ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA

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Apresentação em tema: "ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA"— Transcrição da apresentação:

1 ANÁLISE SÓCIO DEMOGRÁFICA
ENVELHECIMENTO, CONSUMO E PREVIDÊNCIA

2 QUESTÕES ORIENTADORAS DA AULA
Como a sociedade brasileira está envelhecendo? A População em idade ativa (PIA) (15 a 59 anos) se mantém estável? O envelhecimento é muito desigual em função da renda e das localidades de moradia? O consumo dos mais velhos é diferenciado? Os mais velhos consomem mais ou menos que os mais jovens? A terceira idade começa mesmo aos 60 anos? É possível falar em uma quarta idade no Brasil? A manutenção da Previdência Social no padrão atual beneficia os aposentados e/ou os atuais contribuintes e/ou a sociedade de forma geral (os não contribuintes)?

3 DEFINIÇÃO DO ENVELHECIMENTO DA SOCIEDADE
O Envelhecimento da sociedade brasileira se faz mais tardiamente do que países da Europa e Ásia, principalmente, porém se dá mais rapidamente do que os países da Europa fizeram. Ou seja, demorou para começar, mas depois as etapas se deram mais reapidamente. De acordo com CARVALHO e GARCIA (2003), o Envelhecimento da sociedade se refere “à mudança na estrutura etária da população, o que produz um aumento do peso relativo das pessoas acima de determinada idade, considerada como definidora do início da velhice”. Importante destacar que o Envelhecimento não é a mesma coisa que Longevidade, ou seja (ENVELHECIMENTO ≠ LONGEVIDADE)

4 a diferença entre Envelhecimento e Longevidade
De acordo com CARVALHO e GARCIA (2003), LONGEVIDADE refere-se “ao número de anos vividos por um indivíduo ou ao número de anos que, em média, as pessoas de uma mesma geração ou coorte viverão, definindo-se como geração ou coorte o conjunto de recém-nascidos em um mesmo momento ou mesmo intervalo de tempo”. O INÍCIO DO ENVELHECIMENTO DA SOCIEDADE BRASILERIA Entre as décadas de 1930 e 1960 no Brasil e em vários países não desenvolvidos verificou-se sensível declínio da mortalidade, “com a fecundidade mantendo-se em níveis altos”, porém no Brasil houve certa queda da fecundidade. Houve, assim, uma situação de “quase-estabilidade”, a saber: “mortalidade declinante, fecundidade constante, taxas de crescimento crescentes e estrutura etária aproximadamente constante”. Até o Censo de 1940 a população brasileira era muito jovem com 52% (aproximadamente) abaixo de 20 anos e menos de 3% acima de 65 anos. A partir do final da década de 1960, tem início o rápido decréscimo da Taxa de Fecundidade no Brasil. No final da década de 1970, a Taxa de Fecundidade Total cai de 5,8 filhos por mulher para 2,3.

5 MUDANÇA NAS FAIXAS ETÁRIAS MAJORITÁRIAS
Faixa Etária Majoritária na População Total do Brasil em Cinco (5) Censos, em números absolutos DESCRIÇÃO DO DESLOCAMENTO DAS FAIXAS ETÁRIAS Examinando a população de cinco (5) Censos do Brasil (1970, 1980, 1991, 2000 e 2010) em GRUPOS DE IDADE de cinco em cinco anos, verifica-se que os grupos na primeira posição se alteram. Em 1970, o primeiro grupo, de 0 a 4 anos fica na frente com Em 1980 o mesmo grupo se repete na primeira posição com Este grupo cai para a terceira posição no Censo de 1991 e o primeiro passa a ser o de 5 a 9 anos com pessoas. No Censo de 2000, aquele grupo originalmente majoritário cai para a 4ª posição, já sofrendo uma pequena redução pessoas, e o 1º colocado passa a ser o de 15 a 19 anos com pessoas. Já no Censo de 2010, o grupo de 0 a 4 passa para a 8ª colocação, sofrendo pela primeira vez uma redução muito importante; de Fica com uma população de Em 1º lugar fica o grupo de 20 a 24 anos com pessoas. ANO GRUPO QUANTITATIVO 1970 0 a 4 anos 1980 1991 5 a 9 anos 2000 15 a 19 anos 2010 20 a 24 anos

6 A DESACELERAÇÃO DOS GRUPOS MAIS JOVENS
EM % COMPARAÇÃO DOS GRUPOS ETÁRIOS MAJORITÁRIOS NOS CENSOS DE 1970 E AO LONGO DE CINCO CENSOS EM % CENSO 0 a 4 anos 20 a 24 anos 1970 14,94 9,02 1980 13,80 9,68 1991 11,25 9,24 2000 9,65 9,50 2010 7,24 9,04

7 APARECEM OS SUPER IDOSOS
Envelhecimento e Longevidade da População levaram a preocupação do IBGE em aferir o tamanho da população acima de 80 anos. Assim, a partir do Censo de 2000 este grupo de idade que antes aparecia genericamente como “80 anos ou mais” estará presente e subdividido em cinco (5), a saber: 80 a 84, 85 a 89, 90 a 94, 95 a 99 e 100 anos ou mais. No último Censo (1991) em que tal grupo foi colocado genericamente, esta população foi de A partir da abertura para cinco grupos a partir de 2000, somente a população de 80 a 84 anos, piso mais baixo do que chamaríamos de superidosos, situou-se em e no de 2010 passou para , uma variação bruta de 38,35%.

8 CONSUMO O aumento da participação da população nas FAIXAS ETÁRIAS mais elevadas, sobretudo dos que já são considerados IDOSOS no conjunto da população brasileira, implicou em certa redefinição do CONSUMO, ainda que tal redefinição sofra restrições em decorrência das FAIXAS DE RENDA, entre outros fatores, que os mesmos se situam; Serviços e Produtos relativos a SAÚDE e PREVIDÊNCIA apareceram e/ou se desenvolveram nos últimos 30 anos. A depender do grupo social estes dependem exatamente dos valores pago pelas aposentarias do sistema público; Para os grupos de média e alta renda, o TURISMO passou a significar uma prática de consumo que antes era rara ou mesmo inexistia em vários segmentos.

9 PREVIDÊNCIA SOCIAL I A RECEITA para Previdência Social prevista para o presente ano (2019) no inciso II do artigo 2º da Lei /19 é de R$ ,00 (setecentos e cincoenta e dois bilhões, setecentos e quatro milhões e noventa e um mil, novecentos e quatorze reais); A DESPESA para a Previdência Social prevista para o presente ano na Lei em seu inciso II do artigo 3º da mesma lei é de R$ ,00 (um trilhão, cinquenta e seis bilhões, duzentos e trinta e oito milhões, setecentos e noventa e oito mil, novecentos e quarenta e sete reais); A Receita Total e a Despesa Total estimadas do Orçamento da União para 2019, a qual se traduzem na soma dos respectivos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, é de R$ ,00 (três trilhões, duzentos e sessenta e dois bilhões, duzentos e nove milhões, trezentos e três mil, oitocentos e vinte e três reais);

10 PREVIDÊNCIA SOCIAL II Portanto, a partir dos dados do slide anterior tem-se os seguintes números que produzem ao menos um indicador: A – 23,07% da Receita Total do Orçamento da União é gerada pela PREVIDÊNCIA SOCIAL; B – 32,37% da Despesa Total do Orçamento da União é da PREVIDÊNICA SOCIAL; C – Portanto o Indicador de Suficiência Orçamentária da Previdência é A= Receita Total da Previdência (Numerador), B=Despesa Total da Previdência (Denominador), ou seja A / B= 0,71. O ideal é que fosse 1, mas expectativa real é que vá diminuindo nos próximos anos.

11 PREVIDÊNCIA SOCIAL III
Os slides a seguir apresentam vários dados previdenciários sobre fluxos de caixa, números de aposentados, tendo por base o Boletim Estatístico da Previdência divulgado em Janeiro de 2019 (com dados tanto de janeiro quanto do acumulado em 12 meses (fevereiro de a janeiro de 2019); Fácil de perceber pela linha em vermelho o déficit (ou insuficiência de recurso próprios); Os dados foram adequados a fim de torná-los manejáveis para uma aula.

12 PREVIDÊNCIA SOCIAL II o caixa da previdência
FLUXO DE CAIXA DO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – DISCRIMINAÇÃO DE VALORES EM R$ 1.000,00 JANEIRO/2019 ACUMULADO EM 2019 ACUMULADO EM 12 MESES Arrecadação Própria (+) Arrecadação Simples (+) Outras Arrecadações (=) Arrecadação Bruta (-) Ressarcimentos e Restituições 7.975 (-) Recolhimentos de Outras Entidades (=) Arrecadação Líquida Benefícios Previdenciários (-) Benefícios Devolvidos -0 (=) Total de Benefícios Saldo Previdenciário (Arrec. Líq. - Benef. Prev.)

13 PREVIDÊNCIA SOCIAL iii APOSENTADORIAS CONCEDIDAS EM 2018
Acompanhe o número de aposentadorias que foram concedidas pela Previdência Social ao longo de 2018, considerando sua ESPÉCIE e a FAIXA ETÁRIA. FAIXA ETÁRIA IDADE TEMPO INVALIDEZ TOTAL Até 45 1 735 4.743 5.479 46 a 50 5 3.770 3.044 6.819 51 a 55 5.669 8.275 4.654 18.598 56 a 60 17.768 6.574 5.242 29.584 61 a 65 13.876 1.765 3.274 18.915 66 a 70 2.645 63 883 3.591 acima 70 822 13 193 1.131 SUBTOTAL 40.786 21.195 22.033 84.117 Fonte: Boletim Estatístico da Previdência, Janeiro Dados adequados pelo autor a partir da planilha 5. Aposentadorias concedidas abaixo do previsto em lei deveram-se a medidas judiciais.

14 PREVIDÊNCIA SOCIAL IV – APOSENTADORIAS CONCEDIDAS
Participação das FAIXAS ETÁRIAS no Total das Aposentadorias Concedidas de Fev 2018 a Jan em % Participação das FAIXAS ETÁRIAS nas Aposentadorias Concedidas por TEMPO DE SERVIÇO, em %

15 PREVIDÊNCIA V – VALORES EM R$ (INCLUI URBANA E RURAL E TODAS MODALIDADES)
Valor médio em R$ das aposentadorias concedidas no período por FAIXAS ETÁRIAS, considerando o SEXO do aposentado e a diferença entre os VALORES MÉDIOS em R$ FAIXA ETÁRIA HOMENS MULHERES DIFERENÇA Até 45 1.731,47 1.411,06 320,41 46 a 50 2.130,44 1.606,93 523,51 51 a 55 2.158,36 1.498,24 660,11 56 a 60 1.810,82 1.312,08 498,74 61 a 65 1.580,89 1.195,20 385,69 66 a 70 1.540,85 1.178,50 362,34 acima 70 1.557,71 1.154,11 403,60 TOTAL 1.806,67 1.365,55 441,11

16 PREVIDÊNCIA SOCIAL VI QUANTIDADE DE BENEFÍCIOS CONCEDIDOS POR GRUPOS DE ESPÉCIES

17 SAÚDE PÚBLICA e correlatos
O impacto é grande na área de saúde pública e correlatos (como infra-estrutura urbana), pois mobiliza várias necessidades que surgem para este coorte, a saber: prevenção a doenças em geral, o que passa muito frequentemente por CAMPANHAS DE VACINAÇÃO, tanto previstas quanto circunstanciais (a depender de problemas que apareçam). A infra-estrutura urbana está quase invariavelmente no nível de governo MUNICIPAL o que pode ou não atrapalhar.

18 BIBLIOGRafIA e fontes de consulta
CARVALHO, José Alberto Magno de e GARCIA, Ricardo Alexandrino. O envelhecimento da população brasileira: um enfoque demográfico. In. Cad. Saúde Pública v.19 n.3 Rio de Janeiro jun. 2003, no seguinte endereço web: 311X  ; PORTAL DO ENVELHECIMENTO – TAFNER, Paulo. Desafios e Reformas da Previdência Social Brasileira. In Revista USP. São Paulo. N.93. páginas Março, Abril, Maio de 2012.


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