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PublicouPaulo Fava Alterado mais de 10 anos atrás
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ENCONTROS REGIONAIS DOS(AS) TRABALHADORES(AS) DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Profª Jucimeri Isolda Silveira
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Concepção do SUAS na perspectiva da Gestão e dos Serviços Socioassistenciais
Trabalho na Assistência Social significado e compromissos ético-políticos
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organização na esfera pública de processos participativos que valorizam a contribuição coletiva no adensamento técnico, ético e político do trabalho desenvolvido na política de assistência social.
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na gestão do trabalho no SUAS
fortalecimento de lutas e formas de organização que impactem politicamente na gestão do trabalho no SUAS
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A qualidade dos serviços prestados à população depende, também, de condições e relações de trabalho, nas dimensões dos vínculos trabalhistas, de fatores materiais para o desenvolvimento de atividades e de condições éticas e técnicas.
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Processo participativo articulações regionais
Podem resultar no adensamento de direcionamentos éticos, técnicos e políticos, na produção de novas institucionalidades, como a definição de requisições para uma política de Capacitação, na perspectiva da educação permanente, e de novos parâmetros normativos que regulam o SUAS.
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tendo como foco prioritário a produção de estratégias e indicativos de competências profissionais adequadas para o desenvolvimento das funções no SUAS.
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fomento a novas respostas institucionais que incidam na formação e no exercício profissional de diferentes profissões inscritas na divisão social e técnica do trabalho.
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O caminho da institucionalidade alimenta canais de disputa por legitimidade no reconhecimento de competências, atribuições e habilidades, e na indicação de trabalhadores de nível superior que atendam às novas requisições socioinstitucionais na AS.
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Algumas problematizações
rerranjos institucionais que resultam em vinculação de trabalhadores de outras políticas sem formação na área; ausência ou insuficiência de capacitações; formação profissional precarizada; indefinição de competências nas atividades no âmbito dos serviços;
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sobrecarga quanto às atribuições e/ou demanda
profissional de CRAS e CREAS realizando monitoramento, elaboração de instrumentos de gestão no âmbito do órgão gestor; apelos por metodologias prontas de intervenção (“metodologismos); profissionais com formação centrada em funções de outras áreas ou políticas; Ex: abordagens clínicas
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centralidade em atividades que podem ser desenvolvidas por profissionais de nível médio, ou atividades com implicações éticas sendo realizadas por estes; vínculos profundamente precarizados, tanto em serviços estatais como nas entidades vinculadas ao SUAS; ausência e/ou insuficiência de concursos públicos;
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conflito de atribuições ou atuações multiprofissionais que desconsideram prerrogativas definidas em legislações de profissões regulamentadas; perfil inadequado para coordenação de equipamentos ou outras dimensões de gestão; entre outras.
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Qual o significado histórico do trabalho e da gestão na Assistência Social?
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Assistencialismo com reforço à cultura do mando e favor
Moralização da questão social Assistência e repressão Ações pontuais e descontínuas Tendências patrimonialistas e burocráticas. Visões estruturalistas/economicistas
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Sentido ético-político na construção da assistência social como direito
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Princípios éticos dos trabalhadores do SUAS
defesa dos direitos socioassistenciais; compromissos com a organização e prestação dos serviço; acesso à informação, condições de privacidade e sigilo profissional; atenção profissional direcionada para a construção de projetos pessoais e sociais; acesso à renda e qualificação continuada;
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incentivo à participação em espaços democráticos;
acesso da população sem qualquer forma de discriminação (gênero, raça/etnia, credo, orientação sexual, idade) sexual, classe social, entre outras); respeito aos critérios de qualidade do atendimento; devolução de informações; contribuição na desburocratização dos serviços.
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Os processos interventivos são determinados por configurações estruturais e conjunturais da questão social e pelas formas de seu enfrentamento.
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O paradigma da flexibilização forma trabalhadores para o mercado, tende a formar para reiteração do cotidiano, para a assimilação instrumental de sua regularidade.
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O perfil crítico e analítico dos trabalhadores da AS é forjado no próprio cotidiano, mas dependem de rigor teórico-metodológico.
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constituição de sujeitos políticos, que partem da análise das próprias determinações e dinâmica do campo em que se insere, no reconhecimento do potencial reflexivo e interventivo na direção da garantia de direitos, em respostas às necessidades sociais.
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atuação interdisciplinar deve criar espaços dialógicos, inovadores, coletivos, capazes de explicitar éticas como objetivação de nossa liberdade de fazer escolhas críticas entre alternativas, reconhecendo a vida cotidiana como espaço de realização de mediações entre demandas, interesses, necessidades, com respostas consistentes e democráticas.
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Posicionar a assistência social no campo da proteção social como política estratégica, no processo de construção de consciências críticas, de relações fortalecidas, de participação com controle democrático.
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O SUAS traz mecanismos que induzem a qualificação progressiva dos serviços e a profissionalização.
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A esfera pública da assistência social deverá mover os trabalhadores e suas organizações políticas e acadêmicas à participação e produção na área, na direção da organização coletiva, da afirmação de competências, atribuições e prerrogativas.
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com reposicionamento de competências essenciais, fundamentais, específicas e compartilhadas, na lógica da complementariedade do trabalho coletivo.
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Algumas requisições análise das necessidades sociais e das respostas socioinstitucionais; estudos e diagnósticos socioterritoriais, considerando indicadores (oficiais e produzidos pelas equipes) elaboração da política, com desenvolvimento de processos de gestão e serviços para produção de impactos positivos nos territórios;
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gestão financeira Instrumentos orçamentários e financeiros na lógica do SUAS organização e reordenamento de redes sociais que materializem direitos; mapeamento, qualificação, monitoramento e avaliação de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais (entidades e serviços estatais)
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elaboração de instrumentos de gestão da assistência social;
gestão da informação, monitoramento e avaliação; apoio às instâncias do SUAS gestão do trabalho regulação da rede socioassistencial
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assessoria técnica Municípios, comunidades tradicionais, direitos humanos coordenação das proteções, dos equipamentos e de rede locais, para garantia e ampliação de direitos, com direção intersetorial e interdisciplinar; processos, protocolos, procedimentos;
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Trabalho socioeducativo voltado ao desenvolvimento de capacidades/habilidades, de consciência crítica, de recomposição de direitos, de projetos de vida, com protagonismo, participação e desenvolvimento da autonomia; Mobilização de formas de organização popular. ....
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A análise crítica do trabalho na assistência social ...
reconhece e luta contra os constrangimentos do trabalho abstrato na sociabilidade do capital, e potencializa a dimensão socializadora do trabalho concreto, teleológico, na concretização de valores; Considera o acúmulo teórico e político e o sentido de sua nova institucionalidade.
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Cabe aos profissionais construir estratégias de coletivização de decisões e articulação entre trabalhadores do SUAS, adotar estratégias democratizantes nas abordagens político-pedagógicas. 34
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os trabalhadores devem dotar os espaços coletivos de estratégias políticas que valorizem e ampliem conquistas do trabalho, e aprofundem o sentido da assistência social como direito com fortalecimento dos mecanismos democráticos.
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Obrigada! jucimeri.silveira@yahoo.com.br
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