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O USO DO SOLO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
UFV UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE SOLOS O USO DO SOLO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Eduardo de Sá Mendonça Viçosa – Junho I Seminário Internacional Sobre Mudanças Climáticas e Seus Impactos na Agricultura
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Mudanças Climáticas Solo → 1.115 x 109 a 2.200 x 109 t de C
UFV Mudanças Climáticas Solo → x 109 a x 109 t de C Vegetação → 600 x 109 t de C Oceanos → x 109 t de C Atmosfera → 750 x 109 t de C (IPCC, 1990; Eswaran et al., 1993;Sombroek et al., 1993; Zech et al., 1997) CO2 da atmosfera aumento taxa de 7 x 106 g C ano-1
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EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA
UFV EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA CO2: 31% CH4: 151% N2O: 17% 100 anos – temperatura (80% CO2) Fontes de emissão de C-CO2 pela agricultura Queima de combustíveis fósseis; Calagem; Mudanças no uso da terra Desmatamento com queimadas de florestas; Agricultura – oxidação do C orgânico do solo a CO2; ação conjunta do manejo do solo e do baixo aporte de material orgânico ao solo. Seqüestro de C Estoques de C nas áreas sob cultivo; Práticas de manejo mitigadoras da emissão de C;
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UFV C Stock x Land Use A Horizon B Horizon Latossolos: representatividade aproximadamente 40% do território brasileiro (cerca de km2) (Andrade et al., 2005)
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UFV Histograms of organic carbon stocks in Latosols from different regions in Brazil
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adição de resíduos vegetais
UFV ESTOQUES DE CARBONO E SISTEMAS DE MANEJO Estoques de C SAÍDA ENTRADA adição de resíduos vegetais + Compostos orgânicos Decomposição Matéria Orgânica Sistemas com menor revolvimento do solo Sistemas com aporte constante de resíduos vegetais Sistemas com adubação orgânica
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COMPARTIMENTOS DE CARBONO
UFV COMPARTIMENTOS DE CARBONO C orgânico total – alterações lentas C pluricompartimental Mutuamente dependentes Fatores climáticos, edáficos e antrópicos Dinâmicos Mais sensíveis ao manejo ATIVO LENTO PASSIVO Como estimar Métodos físicos e químicos: - BMS (ativo) - MO particulada e o CFL (lento) - SH(passivo) Modelos de Simulação
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Padrão de decomposição
TAMANHO DOS COMPARTIMENTOS UFV Fatores Controladores Ativo (Bio/Lab) Padrão de decomposição Aporte de Resíduos Clima Manejo Lento e Passivo (COM e FOM) Mineralogia Textura Natureza química dos Comp. Org. Ação do Manejo
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CENTURY - SUBMODELO C (Parton et al., 1987)
UFV L/N M Textura M = multiplicador para o efeitos da temperatura e umidade
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Área sob Floresta Atlântica
Estimar a contribuição dos sistemas de manejo na emissão ou seqüestro de C-CO2 UFV DOIS EXPERIMENTOS ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO 2. Sistemas de Adubação Testemunha (sem adubação) Adubação mineral 1 – 250 kg de Adubação mineral kg AO –14 Mg ha-1 composto orgânico Adubação mineral 1 + Adubação orgânica Adubação mineral2 + Adubação 1. Sistemas de preparo do solo Plantio direto Arado de disco Grade pesada+arado de disco Grade pesada Área sob Floresta Atlântica (Leite et al., 2002, 2003)
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UFV PD: plantio direto, AD: arado de disco, GPAD: grade pesada + arado de disco, GP: grade pesada; FA: floresta atlântica. (Leite et al., 2002, 2003)
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0: testemunha; AM1: 250 kg ha-1 de 4-14-8 + 20 kg N ha-1 em cobertura;
UFV 0: testemunha; AM1: 250 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura; AM2: 500 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura.
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UFV Mg ha-1 ano-1 Carbono Mg ha-1 ano-1 Nitrogênio
0: testemunha; AM1: 250 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura; AM2: 500 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura; AO: adubo orgânico, 40 m3 ha-1.
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Estoques dos compartimentos de C e N totais em sistemas de preparo
UFV Estoques dos compartimentos de C e N totais em sistemas de preparo PD: plantio direto, AD: arado de disco, GPAD: grade pesada + arado de disco, GP: grade pesada; FA: floresta atlântica.
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em sistemas de adubação na camada 0-20 cm
UFV Estoques dos compartimentos de C e N totais em sistemas de adubação na camada 0-20 cm 0: testemunha; AM1: 250 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura; AM2: 500 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura; AO: adubo orgânico, 40 m3 ha-1.
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Estimativa de emissão de C-CO2
UFV Estimativa de emissão de C-CO2 TRM: tempo de residência médio, PD: plantio direto, AD: arado de disco, ADGP: arado de disco + grade pesada, GP: grade pesada. TRM: tempo de residência médio. 0: testemunha; AM1: 250 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura;. AM2: 500 kg ha-1 de kg N ha-1 em cobertura; AO: adubo orgânico, 40 m3 ha-1 .
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Impacto do Preparo do Solo sobre os Estoques de C
UFV Impacto do Preparo do Solo sobre os Estoques de C C Ativo (Mg ha-1) COT (Mg ha-1) Anos Anos C Lento (Mg ha-1) C Passivo (Mg ha-1) Anos Anos PD: plantio direto; AD: arado de discos; GPAD: grade pesada + arado de disco; GP: grade pesada
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Comentários Finais UFV
Os sistemas de manejo estão acarretando degradação do solo e conseqüente redução dos estoques de COT. O aumento dos estoques de COT e NT no SPD foram restritos à camada superficial, o que indica a necessidade de adoção de culturas de elevado aporte de resíduos. Os SPD e convencionais atuaram como fonte de C-CO2 para a atmosfera. Indicando que sistemas de produção sustentáveis que envolvam culturas em rotação com plantas de cobertura com elevado aporte de resíduos, aliados a preparos conservacionistas, devem ser adotados para que o solo possa agir como dreno, contribuindo para mitigar as emissões de C-CO2 para a atmosfera.
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Comentários Finais UFV
A presença da adubação orgânica aumentou os estoques de COT e NT, em relação aos sistemas com adubação mineral ou mesmo sem adubação, o que a coloca como estratégia de manejo essencial à conservação do solo e sustentabilidade dos sistemas agrícolas em solos tropicais. O Modelo Century é um instrumento a ser testado para estimar a dinâmica da matéria orgânica em solos tropicais e o impacto de sistemas de manejo e das variações climáticas sobre os estoques de C e N no sistema solo-planta.
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Eduardo de Sá Mendonça - esm@ufv.br
OBRIGADO PELA ATENÇÃO OBRIGADO PELA ATENÇÃO Eduardo de Sá Mendonça - Departamento de Solos
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