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J Pediatr (Rio J) 2004;80: Alunos: Manoel Menezes Marcela Maia

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Apresentação em tema: "J Pediatr (Rio J) 2004;80: Alunos: Manoel Menezes Marcela Maia"— Transcrição da apresentação:

1 J Pediatr (Rio J) 2004;80:277-84 Alunos: Manoel Menezes Marcela Maia
Orientador: Dr. Paulo R. Margotto

2 INTRODUÇÃO Liggins & Howie, 1972 – O uso do corticóide antenatal reduz significativamente a síndrome da dificuldade respiratória e mortalidade em pré-termos; Crowley entre 1972 e 1995: 47% a síndrome da dificuldade respiratória em pré-termos; 40% a mortalidade em pré-termos; 52% a HIC;

3 INTRODUÇÃO Apesar dos benefícios já demonstrados, ainda hoje o uso de corticóide antenatal parece não ser uma conduta terapêutica adequadamente disseminada no Brasil e no mundo; No Brasil: Uso em 50% dos casos indicados em uma maternidade escola (2002) (fonte) Uso em 4% em sete maternidades públicas não-universitárias no RJ (1999) (fonte)

4 OBJETIVO DO ESTUDO Descrever de forma prospectiva a freqüência de utilização do corticóide antenatal e a evolução clínica de crianças nascidas com 34 semanas ou menos.

5 MÉTODOS Estudo observacional prospectivo tipo coorte;
Instituições: Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais (Oito unidades vinculados à USP, UNICAMP, UFRGS, UNIFESP, PUCRS, UNESP); Inclusão: neonatos com 23<IG<35; Exclusão: Anomalias congênitas maiores, síndromes cromossômicas, RN de mães que receberam corticóide com outra finalidade;

6 MÉTODOS Coleta dos dados: revisão de prontuário, cartão pré-natal e entrevista com a mãe; Termo de consentimento livre e esclarecido;

7 MÉTODOS Dados considerados: Maternos RN Idade Gestação anterior
Filhos vivos Nº de consultas pré-natais Patologias durante gestação Uso de tocolíticos Uso de corticóides antenatal (pelo menos 1 dose de dexa ou betametasona) Idade gestacional Adequação para a idade gestacional Apgar no 1° e 5° minuto Condutas na sala de parto SNAPPE II Evolução neonatal Tempo de internação Óbito

8 MÉTODOS Idade gestacional
DUM, ECO precoce ou exame neonatal pelo método de New Ballard Diferença entre IG por DUM ou ECO e exame neonatal < 01 semana , considerar DUM ou ECO; Diferença entre IG por DUM ou ECO e exame neonatal > 01 semana, considerar exame neonatal

9 MÉTODOS Adequação do crescimento intra-útero classificado na curva de Alexander et al. PIG <p10 AIG 10<p<90 GIG >p90 Quando da necessidade de reanimação, foram aplicados normas da AAP.

10 MÉTODOS Aplicado SNAPPE II (Score for Neonatal Acute Physiology, Perinatal Extension, version II) a todos Rn na 12ªhora de vida; Quanto à evolução intra-hospitalar, foram compilados os seguintes desfechos: desconforto respiratório, ventilação mecânica, necessidade de O2 (dentre outros);

11 MÉTODOS Análise pelo SPSS 10.0 para Windows.
Utilizados testes qui-quadrado ou exato de Fisher, t de Student e Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla.

12 RESULTADOS Diferença entre as gestantes que receberam e não receberam corticóide; As gestantes tratadas tiveram mais gestações anteriores, mais consultas de pré-natal, diagnóstico mais freqüente de hipertensão e maior uso de tocolíticos.

13 RESULTADOS Diferença entre os RNs de mães que receberam e não receberam corticóide; Ao nascer, as crianças de mães que receberam corticóide eram mais maduras, tanto em relação à IG como ao peso, além do predomínio do sexo feminino e do parto cesáreo quando comparadas às que não receberam tratamento antenatal com corticoide.

14 RESULTADOS As crianças das gestantes que receberam corticosteróides obtiveram escores de Apgar no 1º e no 5º significativamente melhores, com conseqüente menor necessidade de intervenção na sala de parto. Com 12 horas de vida, a maior gravidade das crianças cujas mães não foram tratadas pode ser constatada pelo maior valor encontrado do SNAPPE II.

15 RESULTADOS As três variáveis apresentam efeito protetor, ou seja, aumentando a probabilidade do escore de Apgar ser maior que 3 no primeiro minuto. O efeito protetor pode ser constatado.

16 RESULTADOS

17 RESULTADOS Essas variáveis apresentaram-se como variáveis protetoras para o uso de VM.

18 RESULTADOS A única variável que permaneceu no modelo com efeito protetor foi o peso de nascimento. As variáveis uso antenatal de corticosteróide, ventilação mecânica e oxigênio com 36 semanas estiveram relacionadas com maior risco de hemocultura positiva.

19 RESULTADOS O uso antenatal de tocolítico, a hipertensão materna e a idade gestacional foram variáveis que protegeram contra a ocorrência do óbito. O escore de gravidade SNAPPE II e a necessidade de ventilação mecânica foram fatores de risco de óbito.

20 DISCUSSÃO Estudo de coorte observacional prospectivo limitação metodológica; Mais de 60% das mães receberam corticóide antenatal, tendo estas características ≠ das que não receberam: + experientes e melhor acompanhadas Ciclos completos X incompletos de corticóide: não houve diferença;

21 Melhor acompanhammento pré-natal das que receberam corticóide:
Maior oportunidade de contato com as pacientes = mais condutas preventivas; Uso de tocolíticos + corticóides reforça a hipótese do melhor atendimento dessas mães; Crianças que receberam corticóide: Mais pesadas Mais velhas Mais cesáreas Maior tempo intra-útero e maior incidência de cesáreas são reflexos do melhor acompanhamento pré-natal

22 Crianças nascidas com < 34 semanas = grupo de alto risco;
Grupo de neonatos exposto ao uso antenatal de corticóide teve melhores condições de nascimento O efeito protetor do corticóide antenatal ainda pôde ser detectado com 12 horas de vida pelo escore SNAPPE II; Menos: Intubação traqueal Massagem cardíaca Uso de adrenalina

23 1a ação benéfica descrita no uso de corticóide antenatal: amadurecimento pulmonar;
Ao contrário do que diz a literatura, o diagnóstico de DMH foi comparável nos 2 grupos, MAS: X Tempo total de oxigenioterapia e necessidade de O2 por tempo prolongado foram semelhantes. Com corticóide Sem corticóide Menos surfactante exógeno Menos suporte de VM e O2 Menos dias na VM artificial

24 X Após regressão logística:
O efeito protetor quanto à hemorragia intraperiventricular não pôde ser demonstrado; Fatores protetores quanto à necessidade de VM: Uso antenatal de corticóide; Idade gestacional Apgar 1o minuto Fatores de risco quanto à necessidade de VM: SNAPPE II

25 Crianças cujas mães receberam corticóide tiveram:
Maior taxa de hemoculturas + Maior uso de ATB Maior índice de ECN Após regressão logística: X Fatores protetores quanto à infecção: Peso ao nascer Fatores de risco quanto à infecção: Uso antenatal de corticóide VM Necessidade de O2 com 36 semanas

26 Evidência na literatura do uso de corticóide antenatal e risco de infecção é conflitante;
Sugere-se na literatura que a aplicação de corticóide em > 34 sem. se limite a crianças com imaturidade pulmonar comprovada;

27 Crianças cujas mães receberam corticóide antenatal sobreviveram mais!
Após regressão logística: Fatores relacionados ao aumento da sobrevida: Uso antenatal de tocolíticos; Hipertensão materna Maior IG Fatores relacionados à dimuição da sobrevida: Escore SNAPPE VM Forte influência das condições perinatais no prognóstico OBS: atentar para o fato de que são as crianças mais graves que necessitam de suporte ventilatório.

28 CONCLUSÃO As mães que receberam corticóide antenatal apresentavam características que indicam melhor atendimento pré-natal, sendo que suas crianças nasceram maiores e com maior IG; O uso antenatal de corticóide foi diretamente associado a melhores condições de nascimento e maior risco de infecção.

29 Ddo Manoel Dda Marcela

30 OBRIGADO!


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