Unidade III PATRIMÔNIO CULTURAL.

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1 Unidade III PATRIMÔNIO CULTURAL

2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Origem da noção de Patrimônio Conceitos de Patrimônio Evolução do Patrimônio na sociedade, na cultura e na história Patrimônios da Humanidade no Brasil Patrimônio natural, artístico e cultural do Rio de Janeiro

3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PATRIMONIO
80ac-400dc 1789 1900 1945 Roma Idade Média Revolução Francesa EUA/Europa Século XX Pater familias Pater familias Pater familias Pater familias Patrimônio Religioso Patrimônio Religioso Patrimônio Religioso Patrimônio Religioso Estado Nacional Estado Nacional Estado Nacional Patrimônio Nacional Patrimônio Nacional Patrimônio Cultural

4 O QUE SIGNIFICA O TERMO PATRIMÔNIO?
80ac-400dc Roma Desde suas primeiras concepções, a palavra patrimônio vem passando por reformulações. Sua origem está no latim, língua na qual patrimonium servia para designar (entre os antigos romanos) tudo aquilo que pertencia ao pai (pater ou pater familias, pai de família). Pater familias Pelo fato de a sociedade romana daquela época ser diferente da nossa, o termo família encapsulava tudo aquilo que estivesse sob o domínio do senhor (mulher, filhos, escravos, bens móveis e imóveis, incluindo animais). Nesse sentido, pois, patrimonium era o que podia ser deixado por testamento, hereditariamente (inclusive, as pessoas)..

5 ORIGENS DO PATRIMÔNIO – ROMA
Dessa forma, a noção de patrimônio nasceu atrelada ao universo do cotidiano privado da aristocracia romana, uma vez que a maioria dessa sociedade não era dona de propriedades, nem de escravos. Logo, era destituída de patrimonium. Vê-se que o patrimônio era algo privado e aristocrático, próprio da elite patriarcal romana. Não existia o conceito de patrimônio público. Diz-se que todas as esculturas gregas que os magistrados romanos colecionavam em suas casas, por exemplo, representavam um patrimônio patriarcal, individual e restrito da aristocracia.

6 PATRIMÔNIO – IDADE MÉDIA
Na Idade Média (séculos XIV e XV), sob influência do cristianismo divulgado pela Igreja, o caráter aristocrático da noção de patrimônio ganhou um novo contorno (simbólico e coletivo): o religioso. Houve a valorização tanto dos lugares e dos objetos religiosos, como dos rituais coletivos, porque as pessoas comuns da Idade Média atribuíram um sentido de patrimônio muito próprio ao culto dos santos e às relíquias. Às igrejas, os fiéis acorriam para professar sua fé. Esse fenômeno propiciou o início de viagens e hospedagens ligadas ao sentimento religioso. Idade Média Patrimônio Religioso

7 PATRIMÔNIO – IDADE MÉDIA
Com o fito de ainda controlar o aspecto popular que a noção de patrimônio estava ganhando, a elite aristocrática da época monumentalizou as igrejas e criou catedrais, que exerceram influência de monta no mundo físico e no espiritual. A catedral (embora patrimônio coletivo) continuava sendo aristocrática, uma vez que era a sede da cátedra do bispo, autoridade máxima. Mais tarde, o Renascimento foi responsável por estender a noção de patrimônio

8 PATRIMONIO – HUMANISMO
Embora o caráter aristocrático no termo em estudo ainda se mantivesse, os humanistas buscaram substituir o teocentrismo (Deus no centro do universo) existente por valores humanos, resgatados da Antiguidade grega e romana. Os humanistas passaram a enaltecer, pois, obras antigas e a colecionar objetos e vestígios da Antiguidade.

9 EXPLORANDO O TEMA: Dois personagens do Renascimento italiano merecem uma pausa para os conhecermos: Michelangelo e Leonardo da Vinci. Através deles podemos perceber os valores do humanismo e a trajetória do patrimônio que se torna menos religioso. Quer assistir? Acesse

10 PATRIMÔNIO – ANTIQUARIADO
A invenção da imprensa contribuiu para os objetivos desse grupo de pessoas, pois multiplicaram-se as edições de obras clássicas, tanto na língua original, quanto nas traduzidas, o que popularizou a informação. Não somente moedas, inscrições em pedra, vasos de cerâmica, estátuas em mármore e em metal eram objetos de estudo dos humanistas, mas também os vestígios de edifícios. Foi a partir daí que se fundou o que viria a ser o Antiquariado em toda a Europa. Com os Antiquariados, os então colecionadores de antiguidades moldaram uma das faces do patrimônio moderno

11 PATRIMÔNIO - COLEÇÕES O conceito de museu ainda não existia até o século XVIII. Portanto, a possibilidade de visitação pública dependia exclusivamente da benevolência dos proprietários. As coleções misturavam curiosidades, peças artísticas e preciosas ao lado de objetos grotescos. A preservação dessas peças ficava vinculada exclusivamente ao gosto dos proprietários, o que não implicava cuidado com o bem público, porque esse conceito ainda não tinha sido formulado com clareza.

12 PATRIMÔNIO – PROTEÇÃO AOS MONUMENTOS RELIGIOSOS
Nesse momento, havia a prática do gabinete de coleção, que era aberto à visitação ao bel-prazer do proprietário. Se hoje parece um tanto peculiar o comportamento dos colecionadores, não podemos nos esquecer de que, graças a esses primeiros pesquisadores, possuímos registros e acervos que constituem muitos de nossos museus contemporâneos. Os monumentos religiosos datados da Idade Média passaram a ser percebidos como “obras vivas da nação”, e sua depredação configurava um desrespeito ao nacionalismo Por sua vez, as Associações de Antiquários da Grã-Bretanha foram outra forma de proteção ao acervo. No caso deles, houve uma preocupação com os monumentos, pois houve vandalismo religioso no período da Reforma Luterana.

13 PATRIMÔNIO – O ESTADO NACIONAL
1789 Com a Revolução Francesa de 1789, instaura-se o princípio de Estado nacional. Passa a haver uma necessidade de divulgação e materialização desse novo status quo. Com isso, o patrimônio diminuiu ainda mais o sentido aristocrático do termo, porque era dever do Estado oferecer oportunidades aos concidadãos de acesso ao conhecimento. Afinal, só existe identidade com o que nos identificamos. Revolução Francesa Estado Nacional

14 PATRIMÔNIO – ESTADO NACIONAL
Assim, esses Estados nacionais iniciaram uma radical transformação no conceito de patrimônio. A República, que havia criado igualdade, fraternidade e liberdade, tinha de fornecer meios para que se constituíssem esses princípios. De posse da necessidade de se fazer com que os cidadãos se tornassem iguais, foi imperioso apresentar ferramentas para que o solo, a língua e a origem estivessem disponíveis ao povo. À escola, foi dada a missão de difundir a língua nacional (francesa), em virtude de políticas educacionais que incutiriam, desde cedo, na mente das crianças, a ideia de pertencimento a uma nação. Apesar de todo o empenho daquele momento, esse caminho teve alguns percalços,

15 PATRIMÔNIO – ITÁLIA No entanto, essas propostas preservacionistas tiveram um aprofundamento na Itália, primeira nação a pensar na proteção dos monumentos in loco. A primeira tarefa dos Estados nacionais era criar a noção de cidadão. O líder da unificação italiana (Massimo D´Azeglio), por exemplo, em meados do século XIX, cunhou uma célebre frase: “feita a Itália, é preciso fazer os italianos”. A partir da unificação italiana, deu-se importância a uma cultura que fosse nacional e que tivesse suas bases em elementos materiais.

16 PATRIMÔNIO – ITÁLIA Assim, começou a surgir uma face moderna e pública do conceito de patrimônio, em que se configurasse um distanciamento crítico em relação à arquitetura do passado e às atitudes de conservação. As estruturas romanas encontradas em escavações foram restauradas segundo critérios de reintegração e consolidação. Quando havia necessidade de elementos novos serem adotados, seguia-se o padrão da originalidade, para não se incorrer em imitações. Esse critério, no entanto, não era via de regra a de outras nacionalidades no tocante a restaurações. Podemos exemplificar essa concepção com a presença dos monumentos nacionais, que se constituem Patrimônio.

17 PATRIMÔNIO - MONUMENTOS
Apesar de a ideia de monumentos remeter-se à origem latina de memória, modernamente uma edificação (ou construção) pode ser tomada também com um valor de bem nacional, tendo em vista que (co)memora a grandiosidade de determinado país. Cabe, no entanto, ressaltar que, originalmente, os monumentos já eram intencionais, pois perpetuariam a memória de um fato, de uma pessoa ou de um povo. Essa concepção pode ser encontrada em civilizações antigas, como a dos egípcios e seus obeliscos. Contudo, em um tempo em que se desejava incutir no povo a noção de cidadania e de pertencimento, cabia atribuir valor patrimonial ao monumento físico.

18 PATRIMÔNIO – TRADIÇÃO LATINA E BRITÂNICA
Entretanto, ainda sobre os Estados nacionais, importa salientar que dois grandes sistemas jurídicos distintos ajudaram a consolidar as bases do sentido de patrimônio: o sistema de tradição latina (que foi utilizado pelos franceses) e o de tradição britânica (ou direito consuetudinário). Uma vez comparados os dois sistemas, percebe-se que o conceito de propriedade era bastante diferente nesses dois modelos jurídicos, e isso repercutiu diretamente na conceituação de patrimônio.

19 PATRIMÔNIO – DIREITO LATINO E CONSUETUDINÁRIO
No modelo do direito romano (latino, portanto), os bens encontrados em propriedade privada (como petróleo e vestígios históricos) são considerados públicos e não podem ser usados pelo dono da terra. No direito consuetudinário, por seu turno, objetos históricos e recursos naturais encontrados em uma propriedade constituem bens do dono da terra, e a ele cabe a decisão sobre o destino do item descoberto. Essa distinção entre os direitos pode parecer sutil, mas não o é, tendo em vista que a aplicação de um ou outro repercutirá na determinação dos limites entre público e privado. Nos países de direito consuetudinário, como os Estados Unidos da América, por exemplo, proteger o patrimônio nacional representava algo circunscrito às propriedades públicas.

20 PATRIMÔNIO – EUA 1900 Nos EUA, a primeira lei patrimonial – o Antiquites Act – data de 1906 – o mesmo ano em que a lei francesa terminou de ser discutida. Tal lei determinava somente a proteção de bens culturais que fossem de interesse daquele país e que estivessem localizados em terras sob o controle do governo. No ano de 1935, o Historic Sites Acts complementaria a lei anterior, ratificando-a por meio de uma compilação de catálogos de bens de interesse histórico. EUA/Europa Patrimônio Nacional Contudo, em se tratando das duas vertentes do direito (a romana e a britânica, consuetuninária), devem ser destacadas as características comuns

21 PATRIMÔNIO LATINO E ANGLO-SAXÃO – PONTOS COMUNS
Em primeiro lugar, o patrimônio é compreendido como um bem material (concreto), assim como outros objetos de alto valor material e simbólico para determinada nação. Nesse sentido, os valores são compartilhados por todos, e isso é encapsulado por itens materiais (um monumento, um edifício). Em segundo lugar, para as duas vertentes, aquilo que é representado como patrimônio engloba o excepcional, o belo, o exemplar – aquilo que, em suma, representa a nacionalidade. A terceira característica se relaciona à criação de instituições patrimoniais e de uma legislação específica.

22 PATRIMÔNIO – SÉC. XIX-XX
A partir dessa última característica, os governos criam serviços de proteção ao patrimônio (e daí surgem os museus, por conseguinte). Como curiosidade, destaca-se que, de todo esse procedimento burocrático, participaram profissionais das diversas formações e especialidades: arquitetos, historiadores da arte, arqueólogos, geólogos, antropólogos e sociólogos, entre outros. Até o século XIX, então, o patrimônio era encarado como um conjunto de edificações, objetos e documentos de valor artístico ou histórico. Já no século XX, o Patrimônio Histórico passou a ser observado analisando-se a integração com o seu entorno. Isso gera polêmicas, uma vez que o debate gira em torno da discussão a respeito do que se deve fazer: perceber os monumentos isoladamente ou considerá-los no contexto do conjunto ambiental?

23 PATRIMÔNIO – DEBATE SOBRE MONUMENTOS E CIDADES
Isolar um monumento passa a ser visto como uma mutilação, porquanto o entorno é encarado numa relação essencial com determinada edificação. Dentro desse panorama, novas questões se levantaram: o conceito de monumento, por exemplo, se estendeu a algumas cidades e conjuntos urbanos, sendo caracterizados como estilos de vida. De um lado, havia quem defendesse a preservação não só das cidades, mas também da forma antiga de habitá-las. Do lado diametralmente oposto, havia quem propusesse que essas cidades fossem banidas do caminho do desenvolvimento, ou seja, que fossem transformadas em museus.

24 PATRIMÔNIO IMATERIAL Mais tarde, em 1972, durante a XVII reunião da Unesco, o conceito de lugares notáveis foi acrescido, culminando-se com o que seria chamado de patrimônio imaterial. Isso ampliou o conceito de Patrimônio Histórico, agora chamado de Patrimônio Cultural. Somente em 1989, os estudiosos começaram a fazer referência a tradições e costumes de culturas locais, entendidos então como bens imateriais. Isso ocorreu sob influência das ciências sociais, interessadas pelas manifestações culturais imateriais. Dessa forma, patrimônio também abarca a experiência vivida – conjunto de linguagens, conhecimentos, tradições imateriais, maneiras de se usar os bens e os espaços físicos. Mesmo assim, os monumentos continuaram sendo privilegiados no tocante à concepção de patrimônio

25 PATRIMÔNIO IMATERIAL Isso se justifica porque a maioria dos estudiosos continuou enfatizando as análises de arquitetos, arqueólogos e restauradores. Por fim, o conceito de Patrimônio Cultural entra no século XXI englobando a ideia antropológica de cultura como representativa de todo fazer humano aliada a uma tradição monumentalizante.

26 TEMAS PARA DEBATE Os conceitos de patrimônio vieram se modificando com o tempo. Em que sentido os conceitos atuais de patrimônio material e imaterial trazem benefícios ao turismo, como atividade cultural e econômica?

27 UNESCO E PATRIMONIO NO BRASIL
Os conceitos de bem cultural e natural permitem a UNESCO estabelecer sítios de expressiva relevância no mundo. A partir da institucionalização desses locais, vamos apresentar aqueles que se encontram no Brasil. Cidade histórica de Ouro Preto Centro histórico de Olinda Missões Jesuíticas Guarani e Ruínas de S. Miguel das Missões Centro histórico de Salvador Santuário do Senhor do Bom Jesus de Matosinhos Parque Nacional de Iguaçu Brasília – Plano Piloto Parque Nacional da Serra da Capivara Centro Histórico de São Luis Centro Histórico de Diamantina Mata Atlântica do Sudeste Mata Atlântica do Descobrimento

28 OURO PRETO Em 1980, Ouro Preto (MG) foi declarada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. O título foi em virtude de seu conjunto urbanístico e arquitetônico. Existe o predomínio renascentista e barroco. Ouro Preto era a capital da Província de Minas Gerais. Destacava-se por sua arquitetura e pela arte sacra de Aleijadinho e Athayde. Mantém preservado os casarões, igrejas e palácios erguidos durante o Ciclo do Ouro.

29 OURO PRETO Ouro Preto possui o mais homogêneo conjunto barroco do mundo. O visitante volta ao século XVIII pelas ruas da cidade. O turista reconhece o traçado urbano integrado à paisagem natural, que ligava os diversos arraiais de garimpo. Igreja São Francisco de Assis Em 1933, foi reconhecida como Monumento Nacional e teve o seu conjunto arquitetônico e urbanístico inscrito nos Livros de Tombo de Belas Artes (1938), e do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1986). A Igreja de São Francisco de Assis teve seu forro pintado por Manuel da Costa Athayde, Mestre Athayde. A igreja é um marco turístico da cidade.

30 OURO PRETO Ouro Preto é o primeiro bem cultural brasileiro inscrito na UNESCO na Lista do Patrimônio Mundial, em 5 de setembro de 1980. Seus principais museus – como o da Inconfidência e a Casa dos Contos – contam a história da cidade e do período colonial brasileiro. Há as igrejas, dotadas de obras sacras esculpidas por Aleijadinho, monumentos mais visitados em Ouro Preto Ouro Preto apresenta diversas manifestações populares e oferece a mais tradicional e saborosa culinária. Busto do Chafariz do Alto da Cruz - Aleijadinho

31 OLINDA A UNESCO concedeu o título ao Centro Histórico de Olinda (PE), em 1982, levando-se em conta o conjunto urbanístico e arquitetônico e os estilos colonial, renascentista e barroco das construções datadas dos séculos XVI, XVII e XVIII. Fundada em 1537 para sediar a Capitania de Pernambuco, seu desenvolvimento esteve muito ligado ao ciclo da cana-de-açúcar. Em 1631, foi dominada pelos holandeses, que transferiram a capital para Recife. Porém, Olinda acabou sendo reconstruída no mesmo século.

32 OLINDA A disputa entre Recife e Olinda culminou com a Guerra dos Mascates (1710), que confrontava os senhores de terras e engenhos de Olinda, e os comerciantes portugueses de Recife, os mascates. A coroa portuguesa intercedeu e escolheu Recife como capital de Pernambuco. Por conservar o traçado urbano e a paisagem da vila fundada no século XVI por Duarte Coelho Pereira, o Centro Histórico de Olinda é um dos mais antigos do país. A produção cultural é bastante rica em Olinda. Destacam-se o artesanato, as festas religiosas e as profanas.

33 OLINDA As principais construções do Centro Histórico de Olinda – como a Basílica e o Mosteiro de São Bento – datam do século XVI, a maioria, reconstruída a partir do século XVII, após a invasão holandesa. Vem dessa cidade um dos mais tradicionais carnavais do Brasil, animada pelos ritmos tipicamente nordestinos, especialmente o frevo e o maracatu. O centro histórico foi declarado, em 1980, Monumento Nacional e em 1982 foi reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Mosteiro e Igreja de São Bento

34 EXPLORANDO O TEMA: A Arrecife Produções mostra os principais problemas de Olinda em relação à preservação dos monumentos, equipamentos públicos, casario, ao trânsito, ao lixo, a poluição visual, realçando a responsabilidade de todos. É um vídeo endereçado ao morador apelando para o orgulho de se morar numa cidade que é patrimônio da humanidade. Acesse

35 MISSÕES JESUÍTICAS E RUÍNAS DE SÃO MIGUEL
Em 1983, a Unesco reconheceu como Patrimônio Histórico as Missões Jesuíticas Guarani e as Ruínas de São Miguel das Missões (RS), localizada na região que inclui territórios do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ali viveram índios guaranis catequizados, num sistema de cooperação social que combinava o solidarismo da cultura guarani às inovações técnicas trazidas da Europa (como a escrita, a imprensa e a metalurgia). Eles desenvolveram uma arquitetura, um planejamento urbano e um modo de vida considerados únicos em toda a história da humanidade. Nestas reduções, houve um intenso contato entre as civilizações européia e indígena, florescendo uma singular atividade artística a que os especialistas denominam “barroco missioneiro”.

36 MISSÕES JESUÍTICAS E RUÍNAS DE SÃO MIGUEL
Na escultura, de nítida inspiração clássica, incorporaram-se elementos estéticos indígenas. Na música, os autos religiosos assumiram nova sonoridade quando cantados em guarani e acompanhados por instrumentos produzidos pelos índios. Ruínas de São Miguel - RS Disputas entre portugueses e espanhóis determinaram a decadência das Missões Jesuítico-Guaranis. Restam as ruínas de uma sociedade dizimada pela força colonialista e do derramamento de sangue indígena.

37 MISSÕES JESUÍTICAS E RUÍNAS DE SÃO MIGUEL
Em 1940, inspirado nas casas missioneiras, o arquiteto Lúcio Costa criou o Museu das Missões, no sítio arqueológico de São Miguel Arcanjo. Seu acervo possui 100 imagens de santos em madeira policromada confeccionados pelos índios e jesuítas que habitavam a redução. São Miguel do Arcanjo era a capital dos Sete Povos das Missões, que unia sete reduções. Nas ruínas, é produzido o Espetáculo de Som e Luz, um dos principais atrativos do turismo missioneiro na região. Museu das Missões

38 MISSÕES JESUÍTICAS E RUÍNAS DE SÃO MIGUEL
Por todos esses motivos, as ruínas da Redução de São Miguel Arcanjo receberam o título de Patrimônio Cultural da Humanidade em 1983. Pela magnitude de seu significado histórico e cultural, o local foi reconhecido pela Unesco como uma das mais importantes rotas turísticas culturais do mundo

39 SALVADOR Em 1985, Salvador conseguiu o título de Patrimônio Histórico devido ao seu conjunto urbanístico e arquitetônico nos estilos renascentista e barroco. Semelhante à Porto e Lisboa, Salvador divide-se em duas partes: Cidade Baixa, entre o mar e uma escarpa e a Cidade Alta, no topo da escarpa. Com o trabalho escravo, a cidade prosperou na atividade portuária, cultivo da cana-de-açúcar e na venda do algodão, do fumo e do gado. No tocante ao aspecto do encontro de culturas, em 1550 os primeiros escravos africanos vieram da Nigéria, Angola, Senegal, Congo, Benin, Etiópia e Moçambique

40 SALVADOR Durante 214 anos, Salvador foi a capital da Coroa Portuguesa nas Américas, centro econômico, político e cultural do Brasil, incentivado pela riqueza do açúcar e do fumo. Mesmo com transferência da capital para o Rio (1763), Salvador manteve sua importância no comércio negreiro e na produção do cacau. No final do século XIX, o comércio tornou-se predominante, a cidade cresceu rumo à costa e as classes ricas começam a abandonar o Centro Histórico, na Cidade Alta. O Pelourinho começou a se degradar e só teve sua restauração realizada nos anos 1990 do século XX. Igreja de N.S. Bonfim Olinda Porto da Barra

41 SALVADOR Salvador apresenta aos turistas as características de todos os períodos e por isso, o conjunto arquitetônico, paisagístico e urbanístico do Centro Histórico de Salvador foi inscrito no Livro de Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico de A inscrição de Salvador na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco ocorreu em 1985. O turista também pode contemplar o refinamento da azulejaria portuguesa e as relíquias em metais preciosos que adornam esses lugares. Esses pontos turísticos de Salvador têm destacado valor cultural capaz de despertar a curiosidade e o interesse de visitantes. Pelourinho

42 BOM JESUS DE MATOSINHOS
O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo (MG), foi agraciado com o título, também em Em estilo barroco colonial mineiro, o Santuário foi considerado pelo seu especial conjunto urbanístico e arquitetônico. Numa colina de nome Alto Maranhão, teve início a construção do majestoso Santuário de Bom Jesus do Matosinho, em 1757, e deflagrou a ocupação da margem esquerda do rio. A iniciativa da construção partiu do português Feliciano Mendes, que ergueu a igreja em pagamento a uma promessa, uma vez que era devoto do Bom Jesus. Santuário Santuário

43 BOM JESUS DE MATOSINHOS
Em 1796, o garimpo de ouro atraiu ao distrito de Congonhas o escultor Aleijadinho e o pintor Mestre Athayde. Eles deixaram a manifestação mais concreta da grandiosidade de sua arte. A obra estendeu-se até 1875. O conjunto é formado pela capela-mor de Bom Jesus, pórtico, imponentes escadarias, muros, parapeito do adro e outras seis capelas, dispostas até chegar ao santuário, localizado no Alto Maranhão. A obra representa o barroco brasileiro e um deslumbrante roteiro turístico. O conjunto foi inscrito no Livro de Tombo de Belas Artes em 1939, recebendo da Unesco o título de Patrimônio Cultural da Humanidade em 1985, por conta de um dos mais completos grupos de esculturas de profetas do mundo. É considerado uma das obras-primas do barroco mundial, do gênio criativo e da perseverança de Francisco Antônio Lisboa, o Aleijadinho, deixou no alto do Monte Maranhão uma obra impressionante.

44 PARQUE NACIONAL DE IGUAÇU
O Parque Nacional de Iguaçu (PR) recebeu o título de Patrimônio da Humanidade, em Sabe-se que a região era habitada pelos povos Guarani. Naquelas lugares, os primeiros homens brancos que contemplaram as Cataratas do Iguaçu foram os expedicionários comandados por Cabeza de Vaca, conquistador espanhol.

45 PARQUE NACIONAL DE IGUAÇU
O Parque nacional do Iguaçu, criado em 1939, protege uma vasta biodiversidade da fauna e flora brasileiras ameaçadas de extinção: onça-pintada, puma, jacaré-de-papo-amarelo, o papagaio-de-peito-roxo, gavião-real; peroba-rosa, ariticum, a araucária. Esta é a primeira Unidade de Conservação do Brasil a ser instituída como Sítio do Patrimônio Mundial Natural pela Unesco, em O Parque integra um extrato biológico com mais de 600 mil hectares de áreas protegidas e outros 400 mil em florestas ainda primitivas.

46 TEMAS PARA DEBATE O Museu a Céu Aberto do Morro da Providência, no Rio de Janeiro foi idealizado pela arquitetura e urbanista Lu Petersen no contexto do Favela-Bairro. Foi parte da revitalização da área portuária, a fim de viabilizar um “roteiro turístico” que instituiu a localidade como patrimônio. A favela pode ser considerada patrimônio da cidade? Haveria outra maneira de viabilizar este local como produto turístico?

47 BRASÍLIA - PLANO PILOTO
Em 1987, foi a vez de o Plano Piloto de Brasília receber o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O estilo modernista e o conjunto urbanístico e arquitetônico inigualável conseguiu reunir os elementos à sua aprovação. O desejo antigo de se transferir a capital do Rio de Janeiro para o interior do país foi retomado em O candidato à presidência Juscelino Kubitschek afirmou que construiria a nova sede do governo caso ganhasse as eleições. JK estabeleceu a construção de Brasília em seu Plano de Metas.

48 BRASÍLIA - PLANO PILOTO
O traçado da cidade foi escolhido por meio de concurso público. Lúcio Costa ganhou o concurso fez parceria com Oscar Niemeyer. A construção de Brasília teve início em 1956 e foi concluída em tempo recorde: em cinco anos. Contudo, a transferência efetiva dos órgãos governamentais se deu ao longo da década de 1960.

49 BRASÍLIA - PLANO PILOTO
Pç. Tres Poderes BRASÍLIA - PLANO PILOTO No Plano Piloto a experiência nacional se torna grandiosa: finaliza um processo histórico e efetiva uma estratégia de desenvolvimento e de autoafirmação brasileira. O Congresso Nacional (com a praça dos três poderes), a Catedral Metropolitana e o Palácio da Alvorada são alguns dos monumentos. Pontos essenciais para os turistas. Brasília é a sede do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Catedral Alvorada Pelo traçado original e as construções idealizadas pelo urbanista Lúcio Costa e pelo arquiteto Oscar Niemeyer, Brasília foi o primeiro bem moderno inscrito pela UNESCO na Lista do Patrimônio Cultural da Humanidade, em 1987.

50 PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA
Em 1991, o Parque Nacional da Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI), recebeu o título de Patrimônio da Humanidade. A concessão do título se deu em virtude de suas pinturas rupestres e pelo seu peculiar conjunto urbanístico e arquitetônico. O Parque possui 912 sítios arqueológicos, sendo 657 com pinturas rupestres nos paredões de rochas sedimentares. As pinturas – uma delas com cerca de anos – indicam que a presença humana no continente americano é mais antiga do que admitem as teorias. São Raimundo Nonato - PI

51 PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA
O ser humano chegou à região há 50 mil anos. Fatores que determinaram a fixação humana ali: presença da floresta tropical úmida e da planície coberta pela savana, além dos grandes animais, como mastodontes, preguiças e tatus gigantes. Nos anos 1970 a França disponibilizou verbas para as pesquisas. As instituições brasileiras atuaram em parceria com as francesas e, em 1981, foi encontrado carvão com mais de 48 mil anos. As pesquisas não pararam e descortinaram a riqueza cultural e histórica na região.

52 PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA
Com os estudos, as teorias sobre o povoamento das Américas sofreram uma revolução. Verificou-se, nos mais de 900 sítios abertos à visitação, que o homem pré-histórico havia deixado suas marcas: os pesquisadores encontraram ferramentas, restos de utensílios de cerâmica e sepultamentos. O Parque é administrado pelo grupo privado da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O parque oferece estrutura adequada para os visitantes, com trilhas e guias.

53 CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUIS
São Luís fora fundada em 1612 pelos franceses. Maurício de Nassau atacou o lugar (entre 1641 e 1644). Os portugueses deixaram três mil sobrados e casarões. São Luís é a única capital que foi francesa, holandesa e portuguesa e a co-existência do substrato das populações nativas: os tupinambás e suas variantes mestiças. No século XVII vieram escravos africanos, colocados na Cafua das Mercês, hoje Museu do Negro. São Luís é o terceiro centro mais denso de povoamento de origem negra no Brasil. Seus cultos religiosos e práticas ancestrais: Tambor de Minas, Tambor de Criola, Festa do Divino e Bumba-meu-Boi. São Luis

54 CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUIS
A demanda por algodão barato levou os ingleses a procurar terras para o cultivo desse produto e a indústria têxtil britânica utiliza o Maranhão, fomentando grandes fortunas e internacionalizando a economia local. São Luís foi a primeira cidade do país a receber uma companhia italiana de ópera e uma das primeiras a ter ruas bem calçadas e iluminadas. Chamada de Atenas Brasileira, por causa do número de escritores e o papel relevante no surgimento de movimentos literários renovadores. São Luís tem 2500 imóveis tombados pelo Estado e 1000 pelo IPHAN. Devido ao conjunto arquitetônico colonial português adaptado ao clima, parte foi declarada Patrimônio Mundial em 1997. É quanto à arquitetura?

55 CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUIS
Os prédios arquitetônicos constituem sobrados, casas térreas e solares. Solar São Luis Sobrados Os antigos solares dos barões abrigam espaços culturais, museus, lojas e restaurantes que preservam, em suas fachadas, os coloridos azulejos portugueses. Casa térrea 55

56 CENTRO HISTÓRICO DE SÃO LUIS
O centro histórico de São Luís é caracterizado por uma elevação de 30 metros e pelo platô central, onde fica parte do conjunto histórico circundado por uma faixa plana limítrofe ao Anel Viário. As áreas antigas são identificadas pelas ladeiras da ligação entre o platô e a faixa plana ao longo do Anel Viário. Essas áreas separam a zona portuária das de uso residencial e comercial na parte mais elevada. Teatro Artur Azevedo Podem-se destacar: Casa das Tulhas, Igrejas do Rosário e Desterro, Casa das Fontes e das Pedras, Teatro Artur Azevedo e o Palácio dos Leões (sede do governo do Estado). Igreja Rosário 56

57 CENTRO HISTÓRICO DE DIAMANTINA
Em 1999, recebeu o título de Patrimônio da Humanidade. Como polo de exploração de diamantes, foram construídas edificações religiosas e residenciais. Arraial do Tijuco, mais tarde Diamantina, teve sua origem em uma política isolacionista implantada em 1731 pela Coroa portuguesa, para isolar a região rica em diamantes. Era sofisticada e afeita às artes, em sintonia com a Corte e com Salvador, a capital naquela época. No séc. XIX, a África do Sul se destaca na exploração de diamantes e Diamantina cai no ostracismo. Em 1980, ganha ares culturais com a Universidade e a expansão do turismo.

58 CENTRO HISTÓRICO DE DIAMANTINA
Casas brancas No centro histórico, a maioria das edificações é simples, com o predomínio da cor branca nas paredes e cores vivas nas portas e nas janelas. Há elementos da arquitetura luso-árabe, (treliças e muxarabis). As ruas, constituídas por pedras irregulares, têm ao centro as capistranas, para facilitar o escoamento das águas e a caminhada dos transeuntes. Outros pontos interessantes: Mercado Público (rancho de tropeiros e mais tarde Mercado Municipal e Casa do antigo Colégio da Glória (com seu passadiço elevado, de madeira). Mercado Público Mercado Municipal Colégio da Glória

59 CENTRO HISTÓRICO DE DIAMANTINA
Vesperata Diamantina possui um dos conjuntos arquitetônicos e urbanísticos mais bem preservados do Brasil. A cidade conta com monumentos que enriquecem ainda mais a História da Arte e da Arquitetura dos séculos XVII, XVIII e XIX. A antiga “capital dos diamantes” também conta com a Igreja Nossa Senhora do Carmo. Quanto às manifestações culturais, existe a Vesperata – serenatas para o público visitante. Ocorre de março a outubro, e encanta moradores e visitantes pelas ruas. Igreja N.S. Carmo

60 EXPLORANDO O TEMA O Passeio de trem pela Ferrovia Paranaguá-Curitiba, no Paraná, permite que você conheça parte do nosso próximo Patrimônio da Humanidade: as Reservas de Mata Atlântica do Sudeste e de quebra, visitar em seus 110km alguns sítios da Serra do Mar: Conjunto Marumbi, Morretes, Paranaguá e daí partir para a Ilha do Mel. Link:

61 MATA DO SUDESTE MATA DO DESCOBRIMENTO
MATA ATLANTICA DO SUDESTE E DO DESCOBRIMENTO MATA DO SUDESTE A Reserva de Mata Atlântica do Sudeste, PR/SP contém exemplos das melhores e mais extensas áreas de Mata Atlântica no Brasil. possui 25 áreas protegidas e ostenta a riqueza biológica e a história das florestais do Atlântico. MATA DO DESCOBRIMENTO Entre a BA o ES é composta por oito áreas protegidas. Contém hectares de Mata Atlântica e arbustos associados (restingas). As florestas tropicais da costa do Brasil são as mais ricas em termos de biodiversidade.

62 MATA ATLANTICA DO SUDESTE
A Mata do Sudeste contém montanhas cobertas por florestas densas, zonas úmidas, ilhas costeiras com dunas e montanhas isoladas. Há espécies que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar: mono-carvoeiro (muriqui), mico-leão-dourado e o papagaio-de-cara roxa. As Reservas possuem as seguintes unidades de conservação: Parques Nacionais: Superagui e Saint Hilaire/Lange Parques Estaduais: Carlos Botelho, Graciosa, Intervales, Petar, Pau-oco, Pariquera-Abaixo, Iha Cardoso, Jacupiranga, Lauraceas, Pico do Marumbi. Estações Ecológicas: Juréia-Itatins, Chauás, Ilha do Mel, Guaraguaçu, Guaraqueçaba e Xituê, Áreas de Proteção Ambiental (APA): Complexo Estuarino-Lagunar Iguape-Cananeia, Paranaguá, Serra do Mar, Ilha Comprida e Guaraqueçaba. Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN): Salto Morato e Sebuí.

63 MATA ATLANTICA DO SUDESTE E DO DESCOBRIMENTO
Parque Graciosa Paranaguá Ilha do Mel Pau-Brasil Pq. Descobrimento Reserva de Una – BA

64 MATA ATLANTICA DO DESCOBRIMENTO
As Reservas do Descobrimento possuem remanescentes mais preservados de Mata Atlântica no NE, abriga paisagens intactas: Reservas Biológicas de Una e Sooretama, RPPNs Pau Brasil, Vera Cruz e Linhares, Parques Nacionais Pau-Brasil, Monte Pascoal e Descobrimento. Há espécies endêmicas: mico-leão-de-cara-dourada e macaco-prego-de-peito-dourado. Ruínas Porto Seguro Destacam-se: o Centro histórico de Porto Seguro, Vale Verde, Trancoso e S. Cruz de Cabrália. As ruínas da primeira igreja do Brasil se encontram no topo de uma falésia ao norte de Porto Seguro.

65 TEMAS PARA DEBATE A UNESCO dá aos sítios um emblema mundial que constitui um atrativo cultural e econômico para as sedes e alimenta o fluxo de turismo cultural e ecológico. A UNESCO, entretanto pode ser afetada porque cada Estado Nacional pode não reconhecer a diversidade cultural de outro. Como intervir nestes casos, já que o patrimônio é mundial? Como assegurar que não apenas as grandes civilizações da Europa, mas as sociedades que não dominaram outros povos sejam cada vez mais reconhecidas pela UNESCO?

66 RIO DE JANEIRO Finalmente vamos continuar nosso caminho rumo ao Rio de Janeiro, localizado na Regiao Sudeste. Precisamos conhecer mais do Rio de Janeiro, porque é o local de trabalho presumido do Agente de Informações Turisticas.

67 REGIÃO SUDESTE O Rio fica localizado na região Sudeste. Esta região é rica em recursos naturais. Os demais estados: Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo também possuem reservas reconhecidas como patrimônio mundial pela UNESCO. A população da região Sudeste é formada por descendentes de europeus, africanos, indígenas e pela miscigenação dessas etnias. Ela recebeu um grande número de nordestinos, que migraram fugindo do flagelo das secas, o que criou um ambiente multicultural bastante acentuado.

68 REGIÃO SUDESTE - RIO DE JANEIRO
A forte vocação turística do Rio de Janeiro se espraia por todo o Estado, não apenas na capital, em suas belezas naturais e também em um imenso legado histórico que abarca construções centenárias, fortificações, palácios imperiais, igrejas, fazendas de café, estações ferroviárias, que contam a história do desenvolvimento do estado. O estado possui belo patrimônio natural. Além de seu deslumbrante litoral, apresenta áreas protegidas pelos governos federal e estadual, com importâncias histórica, científica e turística.

69 RIO DE JANEIRO Dentre os parques estaduais, nove encontram-se no estado do Rio de Janeiro: o Parque da Ilha Grande, baía da Ilha Grande e Ilha Grande; o Parque da Serra da Concórdia, nos municípios de Barra do Piraí e Valença; o Parque da Serra da Tiririca, nos municípios de Maricá e Niterói; o Parque dos Três Picos, na microrregião serrana; o Parque do Estado, que abrange os municípios de Cachoeiras de Macacu, Teresópolis, Nova Friburgo, Silva Jardim e Guapimirim; Cidades como Angra dos Reis, Cabo Frio e Arraial do Cabo possuem, por exemplo, além de suas belas praias, um potencial turístico cultural que merece ser mais divulgado. Cabo Frio

70 RIO DE JANEIRO Parques nacionais: Parque do Itatiaia (1937); Parque da Serra dos Órgãos (1939); Parque da Serra da Tijuca (1961); Parque da Serra da Bocaina, (1974) e Parque da Restinga da Jurubatiba (2002). O Parque do Desengano, última reserva de Mata Atlântica do norte fluminense, em São Fidélis, Santa Maria Madalena e Campos dos Goytacazes. S. Órgãos Desengano

71 RIO DE JANEIRO O Rio de Janeiro possui várias manifestações, como arte, artesanato, dança, música, culinária, festas populares e religiosas, o que configura imensa expressão do patrimônio imaterial brasileiro. O jongo, por exemplo, é patrimônio imaterial (uma expressão de origem africana relacionada à cultura da cana-de-açúcar e do café).

72 RESUMINDO Nesta unidade, você
Discutiu os conceitos sobre Patrimonio e constatou sua evolução histórica Identificou a atuação da UNESCO na consignação de patrimônios naturais e culturais da humanidade no território brasileiro. Analisou sítios naturais, históricos e culturais declarados pela UNESCO como Patrimônios da Humanidade, no Brasil. Aprofundou o estudo da relação entre patrimônio e turismo no âmbito das representações culturais destes sítios para a história e a identidade do Brasil. Identificou os principais expressões do patrimônio natural, artístico e Cultural do Rio de Janeiro.

73 Hotelaria Próxima Unidade Conceitos, Tipos e Meios de Hospedagem
Bons Estudos!


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