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Pensamento Político Latino Americano Prof. Guilhermo Alfredo Jonhson
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Dialética da Dependência Ruy Mauro Marini
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Ruy Mauro Marini (1932-1997), sociólogo, um dos formuladores da Teoria da Dependência, exilado no Chile e no México por quase vinte anos, contribuiu para a análise do capitalismo dependente no Brasil e na América Latina e para a sua superação. Com a criação das categorias Superexploração e Subimperialismo, com base nos conceitos da teoria do valor de Karl Marx. Embora extremamente conhecido nos países latino-americanos de língua espanhola sua obra é pouco conhecida no Brasil.
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No exterior publicou suas obras mais importantes, entre outras, Subdesenvolvimento e Revolução (1969), Dialética da Dependência (1973- considerada sua grande obra), O reformismo e a contra-revolução. Estudos sobre o Chile (1976).
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1. A integração ao mercado mundial 2. O segredo da troca desigual 3. A superexploração do trabalho 4. O ciclo do capital na economia dependente 5. O processo de industrialização 6. O novo anel da espiral 7. Post-scriptum Sumário
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“ […] o comércio exterior, quando se limita a repor os elementos (também enquanto a seu valor), não faz mais do que deslocar as contradições para uma esfera mais extensa, abrindo para elas um campo maior de atuação. Marx, O Capital
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“ Acelerar a acumulação mediante um desenvolvimento superior da capacidade produtiva do trabalho e acelerá-la por meio de uma maior exploração do trabalhador, são dois procedimentos totalmente distintos. Marx, O Capital
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A dialética da dependência de Ruy Mauro Marini, procura distinguir as principais características que vem assumindo a superexploração da força de trabalho na América Latina, a partir dos anos 70, quando se afirma a crise da industrialização voltada para o mercado interno e inicia-se na região um giro no sentido de sua inserção numa economia mundial globalizada sob o domínio de políticas neoliberais.
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O conceito de superexploração do trabalho foi estabelecido pelo autor no final da década de 60, enfatizando sua relação com a gênese da acumulação capitalista. Ele afirma que o regime capitalista de produção desenvolve duas grandes formas de exploração que seriam o aumento da força produtiva de trabalho e a maior exploração do trabalhador.
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O aumento da força produtiva de trabalho se caracterizaria pela produção de mais quantidade ao mesmo tempo com o mesmo gasto de força de trabalho; e a maior exploração do trabalhador se caracterizaria por três processos, que poderiam atuar conjugadamente ou de forma isolada, representados pelo aumento da jornada de trabalho, pela maior intensidade de trabalho sem a elevação do equivalente em salário e pela redução do fundo de consumo do trabalhador.
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Ao revelar a dialética do desenvolvimento capitalista destes países e de sua decisiva participação no avanço do capitalismo mundial, a partir do século XIX, nos mostra também os limites, que o capitalismo desenvolve de forma subordinada e dependente da economia mundial que tem como fundamento dessa dependência o intercâmbio desigual de mercadorias entre países centrais e periféricos á superexploração do trabalhador, e as possibilidades da efetivação das políticas sociais em países como o Brasil.
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A teoria Marxista da dependência, ao afirmar o caráter dependente dos países latino-americanos, continua atual para entender as causas das desigualdades sociais no Brasil e para propor a sua superação.
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O aprofundamento da dependência brasileira pode ser compreendida por fatos da atualidade.
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500 corporações vinculadas ao sistema financeiro internacional controlam quase 60% da produção global empregando 3% da mão de obra.
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Está em curso uma nova redivisão internacional do trabalho e da produção agrícola, que impõem ao Brasil ser apenas produtor de soja, carnes, celulose e etanol.
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O monopólio do dólar como moeda de intercâmbio de mercadorias no continente.
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As remessas de lucros das corporações transnacionais.
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A apropriação e expropriação dos recursos naturais como a última fronteira de acumulação do capital.
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Superexploração do trabalho: 1) A precarização da mão de obra. 2) O esvaziamento dos espaços de luta do mundo do trabalho.
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Subimperialismo: 1) O uso de nossos territórios e de nossas economias por empresas transnacionais para expansão e controle de outros mercados. 2)A privatização e a desnacionalização das empresas que atuam nos setores estratégicos das economias latino- americanas.
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Conforme Marini, a dependência constitui-se em “uma relação de subordinação entre nações formalmente independentes, em cujo âmbito as relações de produções das nações subordinadas são modificadas ou recriadas para assegurar a reprodução ampliada da dependência”. O fato de os países deixarem de serem colônias e se tornarem independentes políticamente, não rompeu com o mecanismo de subordinação econômica, mas houve modificações qualitativas na forma de subordinação, em face do novo processo de articulação desses países com o mercado mundial.
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Obrigado pela atenção!
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