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Imaculada Conceição
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Primeiramente a piedade popular e, em seguida, a Liturgia, festejou a Imaculada Conceição de Maria. A humilde invocação de uma jaculatória faz-nos lembrar essa verdade: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. Na Ladainha Lauretana o gênio cristão sintetizou esse título mariano de modo perfeito em três invocações: Virgem Puríssima, Virgem Santíssima, Virgem Mãe de Deus.
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Ela é Mãe de Deus porque Puríssima e Santíssima, é Santíssima por ser a Mãe de Deus. Quando em meio às controvérsias doutrinais do século V se discutia a divindade do Homem Deus Jesus Cristo, alguns teólogos afirmavam que Cristo Filho de Deus é Deus verdadeiro, mas Jesus Filho de Maria não o seria. A discussão toda tinha um objetivo único: afirmar que aquele homem que viveu em Nazaré e ressuscitou em Jerusalém é Deus verdadeiro.
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Para preservar a unidade da Igreja, os Bispos da Igreja se reuniram em Éfeso em Concílio Ecumênico, o quarto, no ano 431. Perceberam que em Maria estava o caminho para definir a unidade da humanidade e da divindade em Jesus: se Maria fosse Mãe apenas do Menino de Belém, aquele Menino seria somente humano, e se estaria negando o mistério da Encarnação do Verbo.
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“Está bem, dizia o Patriarca Nestório: Maria é Mãe de Jesus homem e Deus é Pai de Jesus Deus”. Com isso se dividia a Pessoa de Jesus, nosso Senhor, o que seria blasfemo. Movidos pelo Espírito Santo, os Pais da Igreja em Éfeso afirmaram a unidade divina e humana de Jesus proclamando Maria Mãe de Deus, a THEOTÓKOS, em língua grega.
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É a Mãe de Deus porque não se pode dividir em dois o Senhor
É a Mãe de Deus porque não se pode dividir em dois o Senhor. Esse título mariano nos faz ingressar na esfera do amor de Deus, onde somente a adoração silenciosa pode expressar a fé e mover à caridade: Maria é Mãe de Deus, é Virgem Filha de seu Filho, é o abismo no qual se precipitam os verdadeiros adoradores.
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A proclamação do dogma da Imaculada Conceição (Maria concebida sem pecado) em 1854, pelo Papa Pio IX, com festa celebrada em oito de dezembro, se insere em toda a reflexão eclesial sobre o mistério de Jesus, Deus de Deus e Luz da Luz. Maria é concebida sem pecado, livre da herança dos filhos de Adão que nascem com o pecado das origens.
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Maria inaugura a derrota do antigo Inimigo, Satanás (Gn 3,15)
Maria inaugura a derrota do antigo Inimigo, Satanás (Gn 3,15). Talvez essa invocação nos faça perder a grandeza do mistério do amor do Pai por sua Filha predileta, melhor expressada nas três invocações da Ladainha: Virgem Puríssima, Virgem Santíssima, Virgem Mãe de Deus. São João Crisóstomo, patriarca de Constantinopla, meditando sobre Maria afirma: “O nome Theotókos, Mãe de Deus, contém todo o mistério da história da salvação”.
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Nesse nome está tudo o que dizemos de Cristo e, por consequência, tudo o que dizemos de Maria. Ela é a Mulher inimiga da Serpente, a Mulher vestida de Sol, é a Coroa de todos os dogmas: Mãe de Deus, filha de Deus. Maria não é apenas concebida sem pecado. Ela é puríssima e santíssima. Esse mistério de sua santidade absoluta, que torna virginal todo o seu ser, é fruto do encontro com o Anjo da Anunciação (Lc 1, 26-38): após seu livre “sim”, Maria é totalmente envolvida pelo Espírito Santo.
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Em sua liberdade, o Espírito Santo a guarda de toda impureza e a torna puríssima e santíssima. O Espírito que personifica a santidade divina concede a Maria personificar a santidade humana: nela é nos oferecida a santidade divina. A carne puríssima de Maria dá a carne da natureza humana ao Filho de Deus e João Batista salta de alegria no seio de Isabel quando as duas mulheres se encontram (Lc 1, 39-53).
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O Santo que dela nasce é o troféu da humanidade e Maria é o troféu do Santo que gerou. Cada vez que veneramos os belíssimos ícones da Mãe de Deus, como a Virgem de Vladimir, ou do Perpétuo Socorro, entramos no Reino da Beleza onde tudo se resolve no amor salvífico: a Mãe extasiada contempla o Infinito, o Filho carinhosamente acaricia sua Mãe. Tomando o lugar do Filho no colo mariano, ouvimos a palavra de consolo e entrega do Calvário: “Mulher, eis aí teu filho”, “Filho, eis aí tua Mãe”.
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Texto - Pe. José A. Besen - Música - Ave Maria - G. Bizet
Imagens – Google - Formatação Altair Castro 08/12/2012
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