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PublicouMaria do Loreto Mendonça Alterado mais de 6 anos atrás
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O que é silvicultura?? DEFINIÇÃO: É o conjunto de todas as medidas tendentes a incrementar o rendimento econômico das árvores até se alcançar quando menos, um nível que permita um manejo sustentável (Lamprecht, 1990). É a arte ou a ciência de manipular um sistema dominado por árvores e seus produtos, com base no conhecimento das características ecológicas do sítio, com vistas a alcançar o estado desejado, e de forma economicamente rentável (Louman et al., 2001).
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Fazem parte das informações básicas indispensáveis na área silvicultural dados quantitativos sobre:
espécies arbóreas existentes; posição sociológica de cada árvore; a qualidade de cada árvore; parcelas permanentes; a regeneração; formação da copa e grau de exposição a luz; fenologia.
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Contexto da silvicultura nos trópicos úmidos
Situação inicial do setor florestal Crença de que as florestas seriam inesgotáveis; Ausência de conhecimento acerca das florestas; - Ignorância ou o insuficiente reconhecimento da importância vital dos benefícios sociais das florestas; - Carência de pessoal com formação florestal; Impossibilidade de transferir sistemas de manejo; Devastação das florestas para fins agropecuários.
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Situação inicial especificamente silvicultural
1 - Grande diversidade de sítios; 2 - Nº elevado de espécies; 3 - Alteração de povoamentos em pequenas áreas; FLORESTAS PRIMÁRIAS 4 - A abundância e freqüência das espécies geralmente são baixas; Foto: SOS AMAZÔNIA 5 - Extrema heterogeneidade em relação à dimensão das árvores; 6 – Qualidade das árvores insatisfatória; 7 – Incremento em diâmetro pequeno.
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1 - A estrutura e composição; Povoamentos jovens
FLORESTAS SECUNDÁRIAS Foto: Clívia Bezerra 2 - Árvores produtoras de madeiras nobres; 3 - Tortuosidade e luz; 4 - Incremento; 5 - Produção não estável.
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intensidade da exploração;
Florestas naturais nas quais foram extraídos sistematicamente todo o material de valor; intensidade da exploração; FLORESTAS EXPLORADAS
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madeira e outros produtos florestais;
AQR; madeira e outros produtos florestais; as condições iniciais para silvicultura difere de local para local, de acordo com o estado de cada segmento de floresta; sempre que se revelar impossível uma distinção; MOSAICO DE FLORESTA E AGRICULTURA DE QUEIMA E ROÇA
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um procedimento que compreende o conjunto de medidas voltadas à elevação da produtividade econômica dos povoamentos. Domesticação: Objetivo: implantação de povoamentos iniciais aptos para a aplicação dos princípios gerais de um manejo sustentado e ordenado.
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Domesticação como tarefa silvicultural
Os objetivos da domesticação são determinados, entre outros, pelos seguintes fatores: As condições de sítios locais e o potencial natural de produção; As espécies arbóreas disponíveis; Os objetivos da política florestal; A capacidade das organizações florestais; Os custos de manutenção; A acessibilidade da área florestal; A disponibilidade de mão de obra e Os mercados de madeiras ou industrias madeireiras.
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Diretrizes: sob o aspecto florístico; matérias primas mais homogêneas e espécies de madeiras adequadas a uma aplicação uniforme; poucas espécies sem valor; produção de maiores quantidades de madeira do que o povoamento original; qualidade da produção.
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Ponderações de ordem geral sobre o sistema silvicultural
Floresta cujo estado oferece a possibilidade de transição direta para um empreendimento sustentado e adequado aos objetivos; Floresta que pelas diversas razões, atrás indicadas, se revelam inadequadas para uma transição direta.
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Florestamento consiste na prática econômica, dentro da engenharia florestal, de cultivo intensivo de árvores para a produção de madeira, celulose, carvão vegetal, etc. Difere do reflorestamento na medida em que neste o cultivo se dá com árvores nativas, objetivando a recuperação do ecossistema nativo - enquanto no florestamento espécies econômicas são o objeto de plantio, tais como eucalipto, coníferas, erva-mate, canela e outras. O termo designa, ainda, à formação de matas em lugares onde não existiam originalmente florestas, ou estas tenham sido arrancadas há muito tempo. Florestação ou florestamento– instalação da floresta em locais onde esta não existe. Reflorestação ou reflorestamento – instalação de floresta numa área onde esta já foi explorada ou deixou de existir por qualquer razão.
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Avaliação do povoamento atual
Viabilidade como objeto econômico Suficiente Insuficiente Medidas silviculturais destinadas a Garantir a produção natural sustentada Domesticação Através de Transformação Substituição Esquema para o processo decisório para a escolha do sistema silvicultural
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HISTÓRICO DA SILVICULTURA
Indonésia (Índia Holandesa) 1620 – decreto para proteção das reservas de teca; 1847 – Mollier e Nemnich 1913 – Centro de pesquisas florestais. Índia Britânica 1860 – Brandis – fundador do Serviço florestal indiano; Produção de Teca; Fundador do método Taungya 1878 – Primeiro centro de formação florestal nos trópicos. 1975 – publica-se a revista “The indian forester”;
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Da Ásia partem impulsos em direção a África
1906 – Centro de experimentação florestal; 1922 – primeiro manual de silvicultura tropical moderno “ Silviculture of Indian Trees”. Da Ásia partem impulsos em direção a África Trópicos americanos: - “Lei do alto Peru” - 1ª grande guerra- serviço florestal colonial
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Brasil Século XVIII, José Bonifácio;
Dom Pedro II (Floresta da Tijuca); Início do século XX; desenvolvimento de técnicas de RAD; Década de 60 (parcerias Universidade/empresa) - IPEF; SIF; FUPEF. Florestas plantadas; Lacunas.
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SETOR FLORESTAL BRASILEIRO
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Cabe ressaltar que o SFB não é caracterizado apenas pelos PFM, mas também pelos PFNM, os quais, segundo a FAO (1998), são representados por produtos destinados ao consumo humano como alimentos, bebidas, plantas medicinais e extratos (exemplos: frutas, bagas, nozes, mel, fungos, dentre outros); por farelos e forragem a exemplo dos campos para pastagem; e por outros não madeireiros, tais como cortiça, resinas, taninos, extratos industriais, plantas ornamentais, musgos, samambaias, óleos essenciais, etc
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O Brasil já é o terceiro maior exportador de celulose
O Brasil já é o terceiro maior exportador de celulose. A indústria de serrados teve um crescimento acentuado nas duas últimas décadas, ocupando a 9ª posição no ranking internacional de madeira serrada de coníferas e o 2º lugar na produção de folhosas, enquanto a indústria de compensados já é a 6ª maior do mundo (ABIMCI, 2012). 60%
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Praticamente se confundia as atividades de plantação com as de industrialização da madeira para a produção de celulose e painéis. No caso da siderurgia a carvão vegetal, até hoje o senso comum confunde a sua identidade, haja vista acreditar ser ela pertencente ao setor florestal. Mas, independente de tudo isso, graças a esta política, o Brasil é respeitado no mercado florestal mundial, podendo ser apontado como um dos poucos países que se dá ao luxo de produzir carvão com madeira, sobretudo de plantações. O salto tecnológico adquirido nas últimas décadas pela silvicultura proporcionou um crescimento superior do SFB em relação aos países produtores tradicionais
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Espécies florestais Mogno (Macrophyla sweden)----cedro australiano (Toona ciliata) Cedro (Cedrela brasiliensis)---- mogno africano (Khaya ivorensis), acácia (Acacia mangium). Cedro Australiano Mogno Africano
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Espécies nativas mais plantadas
Jequitibá (Cariniana estrellensis), vem demonstrando crescimento significativo, também sofre com um desestímulo nas pesquisas, já que, para o seu uso como madeira de serraria, demanda muitos anos para o seu crescimento. Paricá (Schizolobium amazonicum) têm conseguido maiores investigações florestais, muito embora, por ser utilizada para produção de laminas, o seu nível de exigência e o tempo de crescimento sejam menores. Pará e Maranhão, sendo que o principal uso de sua madeira é a produção de laminados e compensados. Seringueira (Hevea brasiliensis) é uma espécie nativa oriunda da região amazônica e explorada de forma extrativista, nos últimos anos tornou-se viável a sua plantação na região sudeste do país.
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Espécies exóticas mais plantadas
Araucária (Araucaria angustifolia) é uma espécie originária das regiões sul e sudeste do Brasil, estando os seus plantios comerciais concentrados em Paraná e Santa Catarina. A madeira é de alta qualidade e destinada à fabricação de serrados, laminados, móveis e na indústria de papel. É preciso ressaltar que os plantios de Araucária estão sendo reduzidos ao longo dos últimos anos, devido, em parte, ao rápido crescimento do Pinus e Eucalyptus e às restrições normativas para a sua preservação (ABRAF, 2011). Espécies exóticas mais plantadas Pinus: De acordo com ABRAF (2011), a área plantada com Pinus está concentrada na região sul (79,8%), sendo que o Paraná lidera com 31,9% da área total nacional, seguido por Santa Catarina, 31,1%. Originário das Américas do Norte e Central, As principais utilizações da madeira são para serrados, construção civil, celulose e papel, laminados e MDF.
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Eucalipto 55,8% estão concentrados na região Sudeste
Eucalipto 55,8% estão concentrados na região Sudeste. No âmbito estadual, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Paraná detinham, em 2011, 86,1% dos plantios (ABRAF, 2011). Austrália e possuindo mais de 700 espécies conhecidas, cada uma delas apropriada para um fim específico de aplicação da madeira. No Brasil, seu cultivo em escala econômica se deu a partir de 1904, com o trabalho do agrônomo silvicultor Edmundo Navarro de Andrade, direcionado ao atendimento da demanda da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Teca (Tectona grandis) é oriunda das florestas tropicais índicas e asiáticas, sendo, no Brasil, plantada em escala comercial no Mato Grosso, Amazonas, Acre e Pará. Segundo ABRAF (2011), a sua madeira é utilizada principalmente na indústria naval, construção civil, indústria moveleira, fabricação de assoalhos e de decks.
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Mogno Africano Khaya ivorensis é uma árvore alta da floresta com um tronco reforçado na família Meliaceae. É encontrado em Angola, Camarões, Costa do Marfim, Gabão, Gana, Libéria e Nigéria, onde cresce principalmente em florestas tropicais de terras baixas.
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