Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)

Apresentação em tema: "Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)"— Transcrição da apresentação:

1 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
Cântico Somos povo do Senhor

2 e por vezes também nas cidades, para reconhecermos
. Nas aldeias, e por vezes também nas cidades, para reconhecermos ou identificarmos alguém, dizemos: Sim, fulano de tal, o filho de …. Conhecem alguém que seja identificado assim? E porque será que essas pessoas, são assim identificadas?

3 queremos habitualmente situar determinada pessoa no contexto
. Com esta expressão, queremos habitualmente situar determinada pessoa no contexto duma família, duma situação e até, muitas vezes, definir o seu estatuto. De facto, nenhum de nós é sozinho: tem uma família e esta família uma história.

4 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
Descobrir as nossas raízes, as pessoas da nossa família, os nomes, porventura também as datas dos acontecimentos importantes das suas vidas e até os lugares onde viveram é tarefa dum estudo chamado genealogia. Nele usa-se a técnica a que se chama “a árvore da vida” ou “árvore genealógica”. Com ela fica-se a conhecer melhor a nossa história familiar e de vida.

5 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
Proponho, que cada um elabore a sua árvore genealógica, de forma simples, procurando recuar no tempo até onde se recordarem. Trata-se, portanto, de descobrir e apontar o nome dos vossos pais, dos pais dos vossos pais e assim sucessivamente até onde conseguirem chegar.

6 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
distribuir o Documento 2 o tempo, 10 minutos para trabalho individual.

7 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
Das pessoas que escreveram na vossa árvore genealógica, quais são aquelas com quem convivem? Sublinhem essas…

8 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
Agora, sublinhem aquelas com quem não convivem, mas de quem ouviram falar…

9 Catequese 2 ( O filho da Virgem Maria)
questionar e aprofundar as razões da escolha, O que distingue as pessoas que sublinharam?

10 O trabalho que fizeram até agora permite-nos concluir
duas coisas: primeiro, que nós não somos sozinhos, mas estamos ligados a toda uma cadeia enorme de crentes que nos precederam; segundo, que a nossa família (humana e eclesial) é importante e determinante para a definição da nossa identidade. Proponho, agora, que tomemos conhecimento da genealogia de Jesus. No tempo de Jesus, a genealogia era uma forma literária usada para apresentar uma personagem importante. Era como que o seu bilhete de identidade.

11 Foi por isso e para isso que dois evangelistas, S. Mateus e S. Lucas,
escreveram a genealogia de Jesus: sobretudo para mostrar a sua importância, o lugar que Ele ocupa nos planos de Deus e nas vidas das pessoas que nele acreditam. Vamos ler apenas uma delas: a do Evangelho de S. Mateus. Abram as vossas Bíblias em Mt 1, 1-16. Peço agora que um de vós leia para os outros…

12 (No final da leitura:) O mais importante são alguns pormenores que eu vos desafio a descobrir. Para isso, para facilitar o vosso trabalho, vou distribuir por cada um de vós uma folha com o texto já devidamente dividido. A primeira coisa que vos convido a ver são os nomes que estão em negrito. Reparam que esses nomes voltam a aparecer no texto, mas em ordem contrária: primeiro volta a aparecer Abraão (v.2); depois David, e este é o único chamado “rei” (v.6) e no fim Jesus, chamado “Cristo” (v.16).

13 Por isso é que o texto está dividido em três partes. São as três fases da história do povo de Deus: a primeira começa em Abraão e termina em David a segunda começa em David e termina com a referência à deportação para a Babilónia1); a terceira começa com o fim da deportação para a Babilónia e termina com Jesus Cristo (v 12-16).

14 Isto é, todas as intervenções de Deus
em favor do seu Povo caminham para a intervenção única e definitiva em Jesus Cristo. Nele acontece o que de melhor Deus fez em favor do seu Povo. Por isso se diz no princípio que Jesus, o Cristo ou Messias, é filho de Abraão e David. Porquê Filho de Abraão e não apenas de David? Porque a fase definitiva dessa história não se reduz ao povo de Israel, mas alarga-se a toda a humanidade. David foi o primeiro e maior rei, mas só de Israel.

15 Ao passo que Abraão é considerado o Pai de povos
diferentes do povo de Israel. Segundo a Bíblia, teve dois filhos: Isaac, do qual provêm os Judeus, e Ismael, cuja descendência são os Ismaelitas. Sendo Jesus Cristo filho ou descendente de ambos, então com Ele começa um povo que é constituído não apenas por judeus. De facto, da Igreja fazem parte pessoas de todo o mundo. Jesus, como Messias, começou por Israel, para depois ser para toda a humanidade.

16 Maria, é referida no v. 16. Além dela, há outros nomes em itálico, nos v : são 4 mulheres e nenhuma era israelita. Não era normal. Numa sociedade dominada por homens, só eles entravam nas genealogias A presença das mulheres, e para mais estrangeiras, indica que nessa história é Deus quem chama. É Ele que, para a vida do seu povo, se serve de personagens fora do habitual.

17 A última delas é Maria, a mãe de Jesus Cristo
A última delas é Maria, a mãe de Jesus Cristo. Foi dela que Ele “foi gerado”. Mas quem o gerou não foi José. Este foi apenas pai adotivo de Jesus e faz assim a ligação de Jesus com o povo de Deus. Mas a geração de Jesus deve-se só a Deus. Isto é, depois de Jesus Cristo, a pessoa mais importante é Maria sua Mãe.

18 Foi ela a mediadora de Deus,
para que o Seu Filho se fizesse homem, como “Emanuel”, Deus Connosco. Maria foi a pessoa que, em colaboração com Deus, mais influência teve em Jesus. Porque é tão importante, iremos falar mais Dela no próximo encontro. Ela não é apenas a Mãe de Jesus. Iremos estar atentos ao que Ela é para nós. Para, de algum modo, antecipar o que iremos ver, proponho que nos voltemos já para Ela e lhe rezemos a oração que vem no catecismo.

19 ORAÇÃO Ó MÃE, QUERO SER!