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António Pedro Dores, Lisboa, Setembro de 2019

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Apresentação em tema: "António Pedro Dores, Lisboa, Setembro de 2019"— Transcrição da apresentação:

1 António Pedro Dores, http://iscte.pt/~apad Lisboa, Setembro de 2019
Abrindo a caixa de Pandora: factores de risco e radicalização em contexto prisional Fighting Against Inmates’ Radicalisation António Pedro Dores, Lisboa, Setembro de 2019

2 Temas Qual é o problema com a radicalização? Radicalização é violência? O que é violência? O que é radicalização? O que são prisões? O que é risco? O que são factores?

3 Traição O poder seduz e abusa: o pessoal aguenta (incorpora e excorpora) Quando o poder trai, o pessoal fica com problemas de identidade (pessoa excorpora aquilo que incorporar) A traição não é apenas um acto do perpetrador; inclui a interpretação do atraiçoado que pode passar a ter orgulho de ter sido traído (movimentos sociais)

4 Identidade deteriorada
Crianças traídas, sem amor, ficam com a massa encefálica reduzida Incorporam a traição e excorporam-na Tornam-se profecias que se auto-realizam Habitam espaços secretos, submundos, das sociedades, como os leprosos, os doentes, os estudantes, os surdos

5 Teoria de Goffman Teoria do istmo é realista, ignora os processos institucionalizados de incorporação e hipervaloriza os profissionais do social Uma teoria holista, caso não fosse censurada, notaria a fileira institucionalizada de produção de presos (e prostitutas)

6 Império e capital Historicamente, o império, a discriminação entre elites e subordinados, é multimilenar O capitalismo tem ¼ de milénio As teorias críticas, como as nacionalistas e democráticas, ignoram o império e imaginam o imperialismo como um desenvolvimento do capitalismo

7 Império Espírito imperial incorpora e excorpora
Guerra de civilizações; dividir para reinar Transição da sede imperial Agudização da violência imperial, nacionalista Atitude defensiva dos movimentos de libertação, entretanto comprometidos com o império (colónias, mulheres, ecologistas)

8 Espírito punitivo Derrota Vietnam transformada em aliança global de estados (guerra contra as drogas) Aumento do número de prisioneiros e da alienação social preparou criminalização dos migrantes e guerra de civilizações Nacionalismo penitenciário reproduz natureza sacrificial das punições ao dissimular fileira punitiva e política imperial

9 Desresponsabilização política
Por via judicial: reduz a violência a caso de polícia, isto é, à violência de baixo para cima, e torna impune a violência de cima para baixo. Por via partidária: nenhum partido se atreve a denunciar o (ab)uso da violência pelo estado, porque isso é uma função de soberania do estado (fisco, recenseamento, prisão, (não) reconhecimento de direitos individuais)

10 Violência Duplicidade humana perante a violência: a nossa e a dos outros O mito mafioso da protecção do estado Tipos de violência: violência estrutural Imperial-dissimulada violência física Jurídica/ condenável luta pela existência Laboral-profissional

11 Ciclos de violência Sequestro produz síndrome de Estocolmo
Sequestro produz desejo de liberdade e de justiça Subordinação não é submissão É a legitimidade e não a violência que transforma submissão em subordinação (ou vice versa)

12 Factores de risco de radicalização nas prisões
Intimidação e homicídios extra-judiciais Difusão de espírito punitivo nacionalista estimulado pelo sistema penitenciário Disfuncionalidade das instituições da fileira social-policial-criminal-carcerária Corrupção Radicalismo imperialista, islâmico ou nacionalista (americano ou chinês)

13 António Pedro Dores, http://iscte.pt/~apad
FIM António Pedro Dores,


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