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Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool e outras Drogas Identificação Precoce Intervenção Breve Profª. Talita Dutra Ponce talitadp@usp.br.

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1 Transtornos Relacionados ao Uso de Álcool e outras Drogas Identificação Precoce Intervenção Breve
Profª. Talita Dutra Ponce

2 Por que os profissionais de enfermagem devem saber prestar assistência a transtornos relacionados ao uso de álcool e outras drogas? É um problema apenas da especialidade? Antes de chegar no serviço especializado essas pessoas estão aonde?

3 Independente de onde atuam, o profissional enfermeiro irá atender pessoas que apresentem transtornos relacionados ao uso de álcool e outras drogas

4 8 a 10% do total de atendimentos de emergência estão relacionados aos transtornos por uso de álcool e drogas. (Silva, 2006)

5 Na atenção primária à saúde, a OMS estima que 20% dos pacientes atendidos apresentam algum tipo de problema relacionado ao uso de álcool (Brasil, 2004).

6 ÁLCOOL E ATENÇÃO PRIMÁRIA
Soares, 2016

7 Porcentagem de mulheres e seu padrão de consumo do uso de álcool, conforme classificação do instrumento AUDIT (N=561), SP

8 Os enfermeiros são reconhecidos como profissionais essenciais:
Na identificação precoce; Na prevenção; No tratamento do uso de álcool e outras drogas.

9 Identificação Precoce
Como identificar o transtorno por uso de álcool e outras drogas? Como perguntar? Como classificar? Todo uso é dependência? Todo uso precisa de tratamento especializado?

10 Empatia Acolhimento Estigma Não julgar Ouvir

11 Álcool Classificação do DSM V Padrão de consumo

12 DSM 5 - Transtorno por Uso de Álcool
Um padrão problemático de uso de álcool, levando a comprometimento ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado por pelo menos dois dos seguintes critérios, ocorrendo durante um período de 12 meses:

13 Álcool é consumido em maiores quantidades ou por um período mais longo do que o pretendido.
Existe um desejo persistente ou esforços mal sucedidos no sentido de reduzir o uso de álcool. Muito tempo é gasto em atividades necessárias para a obtenção de álcool. Fissura ou um forte desejo ou necessidade de usar álcool. Uso recorrente de álcool, resultando no fracasso em desempenhar papéis importantes no trabalho, na escola ou em casa. Uso continuado de álcool, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados por seus efeitos. Importantes atividades sociais, profissionais ou recreacionais são abandonadas em virtude do uso de álcool. Uso recorrente de álcool em situações nas quais isso representa perigo para a integridade física. 9. O uso de álcool é mantido apesar da consciência de ter um problema físico ou psicológico persistente ou recorrente que tende a ser causado ou exacerbado pelo álcool.

14 10. Tolerância, definida por qualquer um dos seguintes aspectos:
Necessidade de quantidades progressivamente maiores de álcool para alcançar a intoxicação ou o efeito desejado. Efeito acentuadamente menor com o uso continuado da mesma quantidade de álcool. 11. Abstinência, manifestada por qualquer um dos seguintes aspectos: Síndrome de abstinência característica de álcool b. Álcool é consumido para aliviar ou evitar os sintomas de abstinência.

15 DSM 5 - Transtorno por Uso de Álcool
Leve: Presença de 2 ou 3 sintomas. Moderada: Presença de 4 ou 5 sintomas. Grave: Presença de 6 ou mais sintomas.

16 Padrão de consumo de Álcool
Abstinência Uso de risco Uso nocivo “Dependência” Beber pesado episódico (“Binge”)

17 Beber pesado episódico (“Binge”)
Compreende o consumo de grandes quantidades de álcool em curto espaço de tempo (aproximadamente 2 horas), atingindo altos níveis de concentração alcoólica no sangue. Para mulheres geralmente ocorre após 4 doses, e para homens após aproximadamente 5. Beber desta maneira pode acarretar sérios riscos à saúde e à segurança, incluindo acidentes de carro e ferimentos.

18 Padrão de consumo de Álcool
“Bebo socialmente” “Só muito de vez em quando” “Apenas em festas” “De final de semana” “Só um copinho”

19 Dose Padrão

20 Nível de consumo de BAIXO RISCO
Padrão de consumo de Álcool 14g/dia 1,4U/dia Mulheres 21g/dia 2,1U/dia Homens Nível de consumo de BAIXO RISCO

21 Quantidade de álcool (g)
Padrão de consumo de Álcool Bebida Volume Concentração Quantidade de álcool (g) Unidade (U) 1 copo de vinho 90ml 12% 11g 1,1U 1 lata de cerveja 350ml 5% 17g 1,7U 1 copo de choop 200ml 10g 1U 1 dose de destilado 50ml 40-50% 20g 2U

22 Padrão de consumo de Álcool
Qual foi o episódio do último consumo? Qual a quantidade consumida? Qual a frequência do consumo? Qual o ambiente de consumo?

23 Padrão de consumo de Álcool Instrumentos de avaliação
Pergunta-chave AUDIT – C AUDIT

24 Pergunta-chave Validada para o português (Maciel e Vargas, 2017).
Quantas vezes nos últimos doze meses você bebeu x doses (5 se for homem ou 4 se for mulher) ou mais doses de bebidas alcoólicas em um dia?

25 AUDIT – C *Não avalia tempo

26 Limite de 4 para homens e 3 para mulheres
Nesses casos é indicado teste de maior acurácia. Quanto mais alto a pontuação, é mais provável que o uso de álcool daquela pessoa esteja afetando a sua segurança.

27 AUDIT – Teste para Identificação dos Problemas Relacionados ao Uso do Álcool

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29 Uso de baixo risco/abstinência Uso nocivo ou prejudicial
Zona I Até 7 pontos Uso de baixo risco/abstinência Orientações gerais Zona II De 8 a 15 Uso de risco Intervenção Zona III De 16 a 19 Uso nocivo ou prejudicial Zona IV Acima de 20 Provável dependência Encaminhamento

30 Outras Drogas Classificação de uso Padrão de consumo

31 Outras Drogas É importante rastrear? É importante perguntar?
Faz uso de alguma droga? ASSIST

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33 Assist “Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test”
O teste identifica: Uso de substâncias na vida, uso nos últimos 3 meses, problemas relacionados ao uso, uso noscivo, dependencia, uso de drogas injetáveis. Tabaco Álcool Maconha Cocaína Estimulantes Alucinógenos Sedativos Inalantes Opioides Outros

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39 Os enfermeiros são reconhecidos como profissionais essenciais:
Na identificação precoce; Na prevenção; No tratamento do uso de álcool e outras drogas.

40 Intervenção Breve Quando fazer? Abstinência Uso de risco Uso nocivo
“Dependência” Beber pesado episódico (“Binge”) Intervenção Breve

41 INTERVENÇÃO BREVE

42 (Babor et al, 2007).

43 Promoção de informação Aconselhamento
A Intervenção Breve – IB pode ser definida como um espaço breve e determinado de tempo entre um profissional da saúde e o cliente; Promoção de informação Aconselhamento Estratégias de motivação de mudança de comportamento Desenvolvimento de habilidades comportamentais Estratégias de redução de danos (Babor et al, 2007).

44 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S (Miller, Rollnick, 2001).

45 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S

46 Explicação estruturada e ampla do seu estado atual

47 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S

48 A pessoa quem possui a decisão de mudar o seu comportamento
O uso abusivo de álcool está associado a práticas sexuais não seguras, como sexo sem proteção e a maior transmissão das DSTs/HIV/Aids. O uso de álcool durante a gestação, mesmo em pequenas quantidades, pode levar ao desenvolvimento da síndrome alcoólica fetal e complicações na formação do bebê.

49 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S

50 Aconselhamentos em relação aos hábitos dos usuários.
O uso do álcool aumenta as chances de ocorrer violência entre parceiros íntimos, que pode ser física, psicológica ou sexual sendo a mulher a maior vítima desses eventos quando comparada ao seu parceiro homem. O álcool pode causar diversos problemas de saúde. Ex: Transtorno por uso dessa substância, desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas, gastrointestinais e o câncer.

51 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S

52 Opções de mudança de comportamento para que ele possa escolher e não ficar restrito a uma única alternativa. BALANÇA DO BEBER SAUDÁVEL Pontos positivos Pontos negativos

53 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S

54 Baseia-se na compreensão dos significados de outra pessoa através da escuta reflexiva, quer tenha-se ou não vivências semelhantes. Está muito difícil! Eu não consigo! Consegue sim.... Vai passar!

55 F R A M E S FEEDBACK RESPONSABILIDADE ACONSELHAMENTO MENU DE OPÇÕES
EMPATIA E AUTO EFICÁCIA S

56 Crença de uma pessoa em sua capacidade de obter êxito em uma tarefa específica e durante as intervenções o terapeuta deve reafirmar essa capacidade OBJETIVO Vamos construir juntas? PLANOS: O que posso fazer para atingir meus objetivos?

57 REDUÇÃO DE DANOS Alternar bebidas alcoólicas com outras bebidas:
Sucos, água, refrigerante Alimentar-se bem durante o consumo de álcool Evitar beber de barriga vazia Beber em companhia de alguém ou de um grupo e não sozinho.

58 Pedir ajuda para o companheiro para
REDUÇÃO DE DANOS Não dirigir sob efeito do álcool e não pegar carona com quem bebeu Ter sempre uma camisinha por perto É a chamada "amigo da vez". Uma pessoa fica sem beber durante a noite, e se torna o responsável por dirigir o carro. Pedir ajuda para o companheiro para não esquecer de usar

59 REDUÇÃO DE DANOS Quando você gosta de beber?
Observar o teor alcoólico da bebida A bebida é a sua principal atividade? Pensar em quantidade e frequência

60 Referências Maciel MED, Vargas D. Adaptação cultural e validação de conteúdo da Questão Chave para rastreamento do uso abusivo de álcool. Rev Esc Enferm USP :e03292. Lima CT, Freire ACC, Silva APB, Teixeira RM, Farrel M, Prince M. Concurrent and construct validity of the AUDIT in an urban Brazilian sample. Alcohol Alcohol 2005; 40: Mendez BE. Uma versão brasileira do AUDIT: Alcohol Use Disorders Identification Test [Tese de Doutorado] Bush K, Kivlahan DR, McDonell MB, Fihn SD, Bradley KA. The AUDIT alcohol consumption questions (AUDIT-C): an effective brief screening test for problem drinking. Ambulatory Care Quality Improvement Project (ACQUIP). Alcohol Use Disorders Identification Test. Arch Intern Med. 1998;158(16):1789–95. Sue Henry-Edwards, Rachel Humeniuk, Robert Ali, Vladimir Poznyak and Maristela Monteiro. The Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST): Guidelines for Use in Primary Care (Draft Version 1.1 for Field Testing). Geneva, World Health Organization, 2003. Scorsolini-Comin F. Aconselhamento psicológico e psicoterapia: aproximações e distanciamentos. Contextos Clínicos, 7(1):2-14, janeiro-junho 2014 Miller WR, Rollnick S. Entrevista motivacional: preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Tradução Andrea Caleffi e Cláudia Dornelles. Porto Alegre: Artmed; 2001. Babor TF , Robaina K. The Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT): A review of graded severity algorithms and national adaptations. IJADR, 2016;5(2):17 – 24.


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