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Teologia Fundamental Cristo não nos fala desde a antiguidade

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Apresentação em tema: "Teologia Fundamental Cristo não nos fala desde a antiguidade"— Transcrição da apresentação:

0 Aula 6 Transmissão da Revelação
Teologia Fundamental Aula 6 Transmissão da Revelação

1 Teologia Fundamental Cristo não nos fala desde a antiguidade
como outras personalidades históricas. Encontramo-Lo na Igreja: Cristo confiou à Igreja a sua Revelação para que ela a torne acessível aos homens através dos séculos. Para uma tal tarefa, a Igreja encontra-se unida a Cristo com uma relação tão estreita como a do corpo à cabeça, e está penetrada do Espírito Santo como o corpo pela alma. Cristo serve- -se dela para anunciar a mensagem salvadora e comunicar a graça divina aos homens.

2 Teologia Fundamental Para anunciar aos homens que foram
salvos pelo próprio Deus que entrou na história, num momento e lugar deter- minados, requerem-se testemunhas: homens que o viram, ouviram e tocaram. Muitos viram Jesus na Palestina, muitos escutaram e presenciaram os grandes milagres. São testemunhas comuns. Os Apóstolos são as testemunhas específicas e privilegiadas. Foram “eleitos de antemão” (Act. 10, 41): Cristo chamou-os, e eles seguiram-no. O Filho eterno ensinou aos Doze tudo o que tinha visto no seio do Pai e conferiu-lhes a missão específica de transmitir o que tinham visto e ouvido d’ Ele.

3 Teologia Fundamental Os Apóstolos não estavam sós na sua tarefa de discernimento: tinham a presença de Cristo e a ajuda especial do Espírito Santo. A sua missão é única: vem da sua eleição particu- lar como testemunhas de Cristo instruídos pelo Espírito Santo. Eles são as testemunhas autenticamente directas de Cristo, são os que têm o conhecimento imediato e profundo do mistério do Verbo incarnado. São o elo essencial entre Cristo e a Igreja posterior. Jo 16, 12-13: “Ainda tenho que dizer-vos muitas coisas, mas não podeis entendê-las agora. Quando vier Aquele, que é o Espírito da verdade, Ele vos guiará para toda a verdade”. Portanto, depois da Ascensão, a Revelação continuou enquanto os Apóstolos estiveram sobre a terra.

4 Teologia Fundamental Seguindo o exemplo de Jesus Cristo,
que nada escreveu, os Apóstolos também não se puseram a fixar imediatamente a Revelação por escrito. Começaram a transmitir o Evangelho mediante a pregação e através do testemunho da própria vida. A sua pregação era acompanhada pela acção interior do Espírito Santo no coração dos que os escutavam. Na sua pregação, os Apóstolos preocuparam-se de confirmar a vida e obra de Jesus Cristo com os textos do AT: este atinge o seu pleno cumprimento pela Incarnação.

5 Teologia Fundamental Com a morte do último Apóstolo termina a fase constitutiva da Revelação: por isso a sua pregação adquire na Igreja o carácter de depósito (depositum fidei), algo que se entrega a alguém para que o conserve e o cuide. O depósito da fé contém tudo o que necessitamos para seguir Cristo. Abarca tanto a transmissão oral (Tradição) como a escrita (Sagrada Escritura). Ambas estão intimamente unidas. A Sagrada Escritura, verdadeira Palavra de Deus, escrita sob a influência do Espírito Santo (inspiração), tem o próprio Deus como autor. Dei Verbum, 11: “Deve considerar-se que, tudo o que os autores inspirados ou hagiógrafos afirmam, é o Espírito Santo que o afirmou”.

6 Teologia Fundamental Pela Tradição, “a Igreja com os seu ensinamentos, a sua vida, o seu culto conserva e transmite a todas as idades o que é e o que crê” (Dei Verbum, 8). A Tradição é mais ampla que a Escritura e tem prioridade temporal em relação ao NT. Enquanto que a estrutura da Bíblia é a do texto escrito, fixo e definitivo, a estrutura da Tradição é a de uma realidade viva. Cresce e desenvolve- -se, não porque cada geração acrescente novidades ao depósito originário, mas porque se pode aprofundar, com a luz do Espírito Santo, cada vez mais no seu conteúdo.

7 Teologia Fundamental a c
Com a nossa limitada capacidade não podemos abarcar a realidade divina, mas podemos progredir na inteligência do inesgotável mistério de Cristo. a Quando uma geração entrega a Revelação a outra, não se trata da sim- ples repetição de um conjunto de verdades, mas de algo que se pode ver agora com mais clareza. A Tradição avança como um tesouro que se pode apreciar cada vez mais e de novas perspectivas. b CIC, 83: “É preciso distinguir nela as ‘tradições’ teológicas, disciplina- res, litúrgicas ou devocionais nascidas no decorrer do tempo nas Igrejas locais. (...) Só à luz da grande Tradição podem aquelas ser mantidas, modifica- das ou também abandonadas sob a orientação do Magistério da Igreja”. c

8 Teologia Fundamental Os Apóstolos nomearão como sucessores os bispos. Eles são constituídos, mediante a ordem episcopal, em sujeitos do Magistério. Participam na própria autoridade de Cristo, se realizam a função magisterial em comunhão com o sucessor de Pedro, o Romano Pontífice. Indicam em cada momento histórico, o caminho para Deus. A fidelidade à fé apostólica é condição essencial para que a Igreja de todos os tempos seja a mesma Igreja de Cristo. Esta fidelidade, com a ajuda do Espírito Santo, está garantida pelo Magistério como instância que tem o ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, oral ou escrita.

9 Teologia Fundamental A Igreja deseja que os cristãos integrem a sua Fé
profundamente na sua vida: que tornem verdadeira- mente seu o modo cristão de pensar, sentir e reagir. Ela esforça-se por fazer penetrar a mensagem de Cristo nos meios socioculturais. Evangelii nuntiandi, 20 (1976): “É preciso evangeli- zar não por fora, como se se tratasse de acrescentar um adorno ou cor externa, mas por dentro, a partir do centro da vida e até às raízes da vida”. Cada cultura tem algumas verdades, alguns bens próprios. Ao fazer-se cristã uma pessoa, não tem por que separar-se das suas raízes, do seu ambiente familiar e social: deve aprender a encher todos estes ambientes com a luz de Cristo.

10 Teologia Fundamental O fim da pregação cristã não é a adaptação do Evangelho à cultura, mas a transmissão viva da verdade que salva. A Boa Nova supera e transcende todas as culturas. Justamente por isto é capaz de as orientar. O Evangelho purifica e informa a cultura com os valores cristãos. Se nalguma cultura não existem alguns conceitos chave como “natureza” ou “pessoa”, não se pode prescindir deles: ter-se-á que enriquecer a dita cultura com estes conceitos que são necessários para a transmissão íntegra da fé. A Revelação é superior a todas as culturas. Mas ao transmitir a Boa Nova de Cristo, transmite-se também algo de cultura (Ex.: Eucaristia com pão e vinho: pela cultura de Jesus).

11 Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação
Ficha técnica Bibliografia Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com


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