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No princípio No princípio, Deus criou o céu e a terra”.

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Apresentação em tema: "No princípio No princípio, Deus criou o céu e a terra”."— Transcrição da apresentação:

0 A Criação Aula 1 Introdução

1 No princípio No princípio, Deus criou o céu e a terra”.
Verdade de fé cristã, crida também pelos judeus e pelos muçulmanos. O Concílio Vaticano I define: 1) que Deus é criador: “Se alguém negar o único Deus verdadeiro, criador e senhor das coisas visíveis e invisíveis, seja anátema” (Dei Filius, De Deus criador, can. 1); e 2) que a razão humana natural pode chegar a entendê-Lo: “Se alguém disser que Deus vivo e verdadeiro, criador e senhor nosso, não pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana por meio das coisas que foram feitas, seja anátema” (Dei Filius, Da revelação, can. 1).

2 No princípio Sem a vontade divina que a queira na existência, toda a realidade criada (material e espiritual) não poderia ter sido. Deus quer que as coisas sejam, porque quer dar-lhes o ser, por desígnio amoroso. As coisas criadas não procedem de Deus de modo necessário. Nada há fora de Deus, nem dentro d’Ele, que O obrigue a criar. A liberdade do ato criativo é conseqüência direta da transcendência divina e da distinção radical entre Deus e o mundo. Vaticano I afirma que Deus levou a cabo a criação “com libérrimo desígnio” (Dei Filius, cap. 1).

3 A noção de criação é teológica: está para lá da ciência empírica.
No princípio CIC 296: «Deus cria ‘do nada’. Cremos que Deus não necessita de nada preexistente, nem de nenhuma ajuda para criar. A criação tão-pouco é emanação necessária da substância divina. Deus cria livremente ‘do nada’». A criação a partir do nada é um mistério da fé, e apresenta notáveis dificuldades à imaginação. O nada de que falam os físicos nos limites da teoria do Big Bang não é o nada da doutrina cristã, mas sim o “vazio” de algo preexistente. A noção de criação é teológica: está para lá da ciência empírica.

4 No princípio Para os cristãos, a criação do mundo implica que teve um princípio e não existe desde a eternidade. Trata-se de uma verdade de fé, definida nos Concílios IV de Latrão e Vaticano I. A existência do mundo desde a eternidade não repugna à razão humana, ao nível puramente especulativo. Contra os seus predecessores, Aristóteles defende a tese de que o mundo não tem princípio e não terá fim. CIC 299: “Uma vez que Deus cria com sabedoria, a criação possui ordem (...). Saída da bondade divina, a criação partilha dessa bondade (...). A Igreja, em diversas ocasiões, viu-se na necessidade de defender a bondade da criação, mesmo a do mundo material”.

5 No princípio O facto de ser criatura não se refere unicamente a ser originado, mas também à mais profunda estrutura desse ser que, devido à sua contingência, requer contínua assistência divina para existir. As criaturas são conservadas na existência por Deus. São Gregório Magno, Moralia 16: “de tal modo depende de Deus o ser de todas as criaturas que nem por um só instante poderiam subsistir, voltariam ao nada, se não fossem conservadas no ser pela acção e força divinas”. Deus não só dá o ser à sua criatura, “mas a cada instante a mantém no ser, lhe dá o agir e a conduz ao seu termo” (CIC 301).

6 No princípio Ainda que, sob a letra da Bíblia, haja subjacente
um modelo de universo, que corresponde à época em que foi redigida, o interesse do texto dirige-se ao horizonte da vontade de Deus. O Génesis não quer acolher nenhum tipo de hipótese física. Dizer que, “no principio”, Deus criou os céus e a terra, é saltar para um plano transcendente. CIC 287: “Para além do conhecimento natural, que todo o homem pode ter do Criador, Deus revelou progressivamente a Israel o mistério da Criação”.

7 No princípio Ex 3, 13-14: «Moisés replicou a Deus: ‘Quando eu for ter com os filhos de Israel, dir-lhes-ei: ‘o Deus dos vossos antepassados enviou-me a vós’; e se eles me perguntarem ‘qual o nome d'Ele?, o que é que eu vou responder?’ Deus disse a Moisés: ‘Eu sou Aquele que sou». As criaturas não têm todas as perfeições do ser: não “são”, mas necessitam de que alguém seja a origem do seu ser. Deus não necessita de nada para ser: verdadeiramente “é”, porque não deve o seu ser a outro. Tal realidade situa imediatamente a diferença radical entre Deus e o criado.

8 No princípio Através da Palavra, que é a manifestação da
Gn 1, 3: “Disse Deus: ‘Que exista a luz’. E a luz começou a existir”. Através da Palavra, que é a manifestação da sua vontade, Deus traz tudo à existência. Sendo o único ser auto-suficiente, não tem necessidade de fazer participar da existência qualquer das criaturas. Guiados pela Revelação, vemos na Criação um Deus que quer compartilhar a riqueza do seu ser, dando o ser a uma infinidade de seres, que reflectem o Seu poder e a Sua glória. Decide comunicar-Se a quem não Lho possa exigir.

9 Ficha técnica Bibliografia Slides
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com


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