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O pecado original Gn 3, 4: «Então a serpente disse

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Apresentação em tema: "O pecado original Gn 3, 4: «Então a serpente disse"— Transcrição da apresentação:

0 A Criação Aula 9 O pecado original

1 O pecado original Gn 3, 4: «Então a serpente disse
à mulher: ‘Não, não morrereis. Mas Deus sabe que, no dia em que comerdes o fruto, os vossos olhos abrir-se-ão e tornar-vos-eis como deuses, conhecedores do bem e do mal’». Deus havia recordado a Adão e Eva o perigo da desobediência (“se comerdes do fruto, morrereis”), não porque quisesse o castigo dos homens, mas para os prevenir do caminho que se abre fora da união com Deus. O tentador oferece-lhes uma divinização falsa, porque não tem em conta a Lei e o Amor de Deus para com eles. É “pai da mentira” (Jo 8, 44).

2 O pecado original O homem tem, na sua liberdade, o destino dos seus passos, e pode decidir, em cada instante, se se dirige para a meta querida por Deus, ou se prefere voltar-Lhe as costas. É o “mysterium iniquitatis”. (2 Ts 2, 7) São Josemaría, em Cristo que passa, 6: “Os olhos da alma embotam-se; a razão crê-se auto-suficiente para entender tudo, prescindindo de Deus. É uma tentação subtil, que se apoia na dignidade da inteligência, que o nosso Pai Deus deu ao homem para que O conheça e O ame livremente. Arrastada por essa tentação, a inteligência humana considera-se o centro do universo, entusiasma-se de novo com o ‘sereis como deuses’ e, enchendo-se de amor por si mesma, volta as costas ao amor de Deus”.

3 O pecado original Gn 3, 7-8: “Então abriram-se os olhos aos dois, e eles perceberam que estavam nus. Entrelaçaram folhas de figueira e fizeram cintas para si. Em seguida, eles ouviram o Senhor Deus que passeava no jardim à brisa do dia. Então o homem e a mulher esconderam-se da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim”. Começaram a ver (visão, inteligência e vontade) com a perspectiva da malícia, do amor próprio desordenado. Aos seus corpos que, até àquele momento, estavam perfeitamente sujeitos à alma, começam a exigir um papel que ultrapassa a capacidade de domínio de que o seu coração é capaz. Não só estão alteradas as relações entre eles, como também as relações com os seres criados e com Deus, que não os deixou abandonados.

4 O pecado original CIC 404 responde à pergunta: “Como é que o pecado de Adão se tornou o pecado de todos os seus descendentes?”. “Todo o género humano é, em Adão, ‘como um só corpo de um único homem’ (São Tomás, De malo 4, 1, c). Em virtude desta ‘unidade do género humano’, todos os homens estão implicados no pecado de Adão, do mesmo modo que todos estão implicados na justificação de Cristo”. “Todavia, a transmissão do pecado original é um mistério que nós não podemos compreender plenamente. Mas sabemos, pela Revelação, que Adão tinha recebido a santidade e a justiça originais, não só para si, mas para toda a natureza humana; consentindo na tentação, Adão e Eva cometeram um pecado pessoal, mas este pecado afeta a natureza humana que eles vão transmi- tir num estado decaído”.

5 O pecado original CIC 404 continua:
“É um pecado que vai ser transmitido a toda a humanidade por propagação, quer dizer, pela transmissão de uma natureza humana privada da santidade e justiça originais”. “O pecado original chama-se ‘pecado’ por analogia: é um pecado ‘contraído’ e ‘não cometido’; um estado, não um ato”.

6 O pecado original “Embora próprio de cada um, o pecado original não tem, em qualquer descendente de Adão, caráter de falta pessoal. É a privação da santidade e justiça originais, mas a natureza humana não se encontra totalmente corrompida” (CIC 405). A natureza humana ficou ferida pelo pecado original. Concretamente, estão feridas a inteligência (ignorância), a vontade (malícia), o apetite irascível (debilidade) e o apetite concupiscível (concupiscência).

7 O pecado original “O Batismo, ao conferir a vida da graça
de Cristo, apaga o pecado original e reorienta o homem para Deus, mas as conseqüências para a natureza, enfraquecida e inclinada para o mal, persistem no homem e convidam-no ao combate espiritual”. (CIC 405) O influxo do mal, que começa com o peca- do original, não se reduz à esfera pessoal do indivíduo. Depois do pecado, o mundo “está sob o poder do Maligno” (1 Jo 5, 19). Esta situação dramática “transforma a vida do homem num combate” (CIC 409).

8 O pecado original “De fato, trava-se, ao longo de toda a
história humana, uma árdua batalha contra os poderes das trevas, a qual, começada nas origens do mundo, dura- rá, como diz o Senhor, até ao último dia. Embrenhado nesta luta, o homem deve combater continuamente para aderir ao bem; só à custa de grandes esforços, com o auxílio da graça de Deus, é capaz de realizar a sua unidade interior” (Gaudium et spes 37).

9 O pecado original São Josemaría, Cristo que passa, 73:
“Cristo, que é a nossa paz, é também o Caminho. Se queremos a paz, temos de seguir os seus passos. A paz é consequência da guerra, da luta, dessa luta ascética, íntima, que cada cristão deve sustentar contra tudo o que, na sua vida, não é de Deus: contra a soberba, o egoísmo, a superficialidade, a estreiteza do coração”.

10 Ficha técnica Bibliografia Slides
Estes Guiões são baseados nos manuais da Biblioteca de Iniciação Teológica da Editorial Rialp (editados em português pela editora Diel) Slides Original em português europeu - disponível em inicteol.googlepages.com


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