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CAP.2 DO MUNDO BIPOLAR À MULTIPOLARIDADE

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Apresentação em tema: "CAP.2 DO MUNDO BIPOLAR À MULTIPOLARIDADE"— Transcrição da apresentação:

1 CAP.2 DO MUNDO BIPOLAR À MULTIPOLARIDADE
GEOGRAFIA CAP.2 DO MUNDO BIPOLAR À MULTIPOLARIDADE

2 O MUNDO BIPOLAR DA GUERRA FRIA

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4 EUA x URSS

5 A velha ordem mundial é caracterizada pela disputa entre o capitalismo e o socialismo. A nova ordem mundial coloca o capitalismo em evidência.

6 A Velha Ordem Mundial A Velha Ordem Mundial é o período que corresponde à Guerra Fria, entre 1945 e 1989, ou seja, depois do término da Segunda Guerra Mundial e até a queda do Muro de Berlim.

7 O que foi a Guerra Fria? A Guerra Fria foi um período histórico que durou do fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, até o término da União Soviética, em Esses anos foram marcados por tensões significativas entre o bloco capitalista (liderado pelos Estados Unidos, na figura de uma série de presidentes) e o socialista (chefiado majoritariamente por Josef Stalin).

8 O que foi a Guerra Fria? Foi um conflito político, ideológico e militar indireto entre Estados Unidos e a União Soviética.

9 Características da Guerra Fria
Bipolarização do poder global (entre EUA e URSS) Disputas ideológicas (capitalismo X socialismo) O muro de Berlin Antagonismo militar e político entre os blocos: Plano Marshall x Comecon Otan x Pacto de Varsóvia Corrida Espacial Corrida Armamentista

10 A CONFERÊNCIA DE POTSDAM (Julho-Agosto de 45)
 - Participantes: os três grandes (EUA, Reino Unido, URSS) - Expectativa dominante: decidir os destinos da Alemanha - Resultados: total vitória norte americana, com a imposição de todas as suas reivindicações através da chantagem da sua superioridade nuclear -  Principais decisões: ·  Alemanha, um só país dividido em quatro zonas de ocupação militar Berlim, a capital também dividida em quatro zonas de ocupação militar

11 A Partilha da Alemanha Alemanha nazista foi a grande derrotada da Segunda Guerra Mundial e, com isso, teve o seu território dominado e controlado pelos países que formavam a base aliada durante o conflito: EUA, URSS, França e Inglaterra. Esses países, na Conferência de Potsdam, em 1945, dividiram o espaço alemão em duas principais partes: de um lado, a Alemanha Ocidental, dominada pelas nações capitalistas; de outro, a Alemanha Oriental, dominada pela União Soviética. A capital Berlim também ficou igualmente dividida. Observe o mapa abaixo:

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14 O muro de Berlim: capitalismo X socialismo

15 O muro de Berlim foi um grande símbolo da Guerra Fria
O muro de Berlim foi um grande símbolo da Guerra Fria. Em 1945, a Alemanha foi dividida em duas potências: a Ocidental, alinhada com a ideologia e a economia capitalistas dos EUA; e a Oriental, vinculada aos princípios ideológicos e econômicos socialistas da URSS.

16 O MURO DE BERLIM Em 1961, foi construído muro de Berlim. Ele dividia fisicamente essa cidade em dois blocos: a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática Alemã (RDA). Respectivamente, Alemanha Ocidental e Alemanha Oriental. Durante a Guerra Fria, a maioria dos países da Europa Oriental estavam sob controle político e econômico da URSS

17 Doutrina Truman A Doutrina Truman foi um conjunto de medidas feitas pelo governo dos Estados Unidos a fim de conter o avanço do socialismo durante a Guerra Fria. Por meio do Plano Marshall, os Estados Unidos ajudaram países da Europa Ocidental a se recuperar da Segunda Guerra Mundial.

18 Plano Marshall A fragilização das nações europeias, após uma guerra violenta, permitiu que os Estados Unidos estendessem uma série de apoios econômicos à Europa aliada, para que estes países pudessem se reerguer e mostrar as vantagens do capitalismo. Assim, o Secretário de Estado dos Estados Unidos, George Marshall, propõe a criação de um amplo plano econômico, que veio a ser conhecido como Plano Marshall. Tratava-se da concessão de uma série de empréstimos a baixos juros e investimentos públicos para facilitar o fim da crise na Europa Ocidental e repelir a ameaça do socialismo entre a população descontente. Durante os primeiros anos da Guerra Fria, principalmente, os Estados Unidos fizeram substanciais investimentos nos países aliados, com notável destaque para o Reino Unido, a França e a Alemanha Ocidental.

19 COMECON Em resposta ao plano econômico estadunidense, a União Soviética propôs-se a ajudar também seus países aliados, com a criação do COMECON (Conselho para Assistência Econômica Mútua). O COMECON fora proposto como maneira de impedir os países-satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não abandonarem a esfera de influência de Moscou. Esse ajuda financeira envolveu praticamente todos os países de influência socialista, como a Alemanha Oriental, Polônia, Bulgária, Cuba e muitos outros

20 OTAN x Pacto de Varsóvia
Em um cenário que favorecia cada vez mais a tensão entre os dois blocos de poder durante a Guerra Fria, a organização de instituições e pactos militares era imprescindível por ambas as partes

21 OTAN E PACTO DE VARSÓVIA
Com isso, do lado capitalista, foi fundada a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que ainda existe e é uma das instituições mais poderosas da atualidade. Já do lado socialista, foi fundado o Pacto de Varsóvia. Essas organizações funcionavam da seguinte forma: caso um de seus países-membros fosse atacado, as demais partes deveriam imediatamente intervir ou enviar ajuda. Isso colaborou para a emergência dos vários combates indiretos que ocorreram durante esse período, a exemplo da Guerra das Coreias ( ) e a Guerra do Vietnã ( ). .

22 Com essas ações e intervenções por parte dos dois blocos de poder, houve uma divisão do espaço territorial mundial, que se deu de modo mais concentrado nos países da Europa, que protagonizou a chamada Cortina de Ferro, que dividia os territórios socialistas dos capitalistas.

23 CORTINA DE FERRO

24 Corrida Armamentista Ao contrário do que o nome pode indicar, a corrida armamentista ocorrida durante a Guerra Fria não foi um evento violento. Nesse contexto, a palavra-chave era pesquisa e investimento. Os dois blocos, portanto, buscavam tecnologias para ampliar o seu poderio bélico, mas sem necessariamente utilizar a sua força contra o inimigo. O principal objetivo dessa estratégia era mostrar ao oponente que uma guerra não seria, de fato, uma ideia muito inteligente para nenhuma das partes. Assim, surge a “paz armada”, uma falsa noção de tranquilidade obtida a partir do medo de ser atacado pelo outro bloco.

25 Corrida Armamentista A disputa entre EUA e URSS não ocorria apenas no plano territorial, político e econômico mundial. O principal elemento em disputa era a hegemonia militar e tecnológica. Nesse sentido, os dois países envolveram-se em uma cega corrida para decidir qual das duas potências possuía maior quantidade de armamentos e tecnologias nucleares, bem como os melhores programas e conquistas espaciais. No plano militar, os Estados Unidos, desde o final da Segunda Guerra Mundial, dominavam a produção e o uso da bomba atômica, como as que provocaram a destruição das cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Tempos depois, em 1949, a União Soviética também anunciava o seu domínio sobre a tecnologia nuclear.

26 Corrida Espacial

27 Corrida Espacial A corrida espacial foi um momento da Guerra Fria em que o avanço tecnológico era uma disputa entre os blocos econômicos. A descoberta dos mistérios do espaço era o principal foco de ambos, que estavam interessados em enviar um homem para fora da Terra. Foi, inclusive, nesse período que a NASA foi criada nos Estados Unidos e que os filmes Guerra nas Estrelas foram criados. Quem largou primeiro nessa corrida foi a União Soviética, que enviou o primeiro satélite ao espaço (Sputnik) e também o primeiro voo tripulado (com Yuri Gagarin). No entanto, os Estados Unidos acabaram vencendo o confronto ao conseguir enviar o primeiro homem à Lua, na figura de Neil Armstrong.

28 Corrida Espacial No plano espacial, foi a União Soviética quem deu a largada. Em 1957, foi lançado pelos soviéticos o primeiro satélite espacial construído pelo homem, o Sputnik. No mesmo ano, entrou em órbita o Sputnik 2, que consistiu na primeira viagem ao espaço tripulada por um ser vivo (no caso, a famosa cachorra Laika). Para completar as façanhas, os socialistas também foram os primeiros a fotografar a superfície da Lua (em 1959) e os primeiros a enviarem um ser humano ao espaço, em 1961.

29 Corrida Espacial Dessa forma, no ano seguinte, 1962, os Estados Unidos conseguiram, finalmente, responder à altura com o primeiro voo espacial ao redor da Terra. Já em 1969, ocorreu a tão sonhada visita à Lua pelos Estados Unidos, na missão operada pelos tripulantes da Apolo 11. Apesar de alguns acordos assinados, principalmente no plano militar, as corridas armamentista e espacial, segundo a maioria dos analistas, só conheceram o seu fim com a crise soviética e o fim da Guerra Fria, ao final de década de 1980 e início da década de 1990.

30 Causas da Guerra Fria De modo geral, as principais causas da Guerra Fria foram: todo o contexto da Segunda Guerra Mundial; tentativa de expansão do socialismo como modelo econômico; busca, pelos EUA, de consolidar o capitalismo. O conflito inteiro foi, então, pautado na busca pela hegemonia de um modelo econômico e político que valesse para todo o planeta. Os EUA se viam ameaçados pela força do socialismo, que tinha fortes nomes como a China e a URSS, que também não gostavam nada de observar o avanço do capitalismo.

31 Conflitos da Guerra Fria
Embora tenha sido um período pouco violento, especialmente quando comparado aos eventos anteriores, a Guerra Fria gerou uma série de instabilidades que culminaram na ocorrência de conflitos importantes. A seguir, citaremos alguns dos principais: Revolução Chinesa; Guerra da Coreia; Revolução Cubana; Independência da Índia; Independência do Congo; Guerra do Vietnã.

32 Consequências da Guerra Fria
As principais consequências da Guerra Fria incluem: reunificação da Alemanha; formação de novos blocos econômicos; derrota do socialismo; ascensão do capitalismo em todo o mundo; grande desenvolvimento e avanço tecnológicos; modificação do mapa-múndi, com o surgimento de novas nações.

33 O fim Guerra Fria Desde 1989, a humanidade começou assistir a uma série de eventos que até então eram imagináveis. A queda do Muro de Berlim era impensável, bem como a reunificação da Alemanha Ocidental e da Oriental, em 1990. Por fim, em dezembro de 1991, foi selada a desagregação geopolítica e territorial da União Soviética (5).

34 DERRUBADA DO MURO DE BERLIM - 1989

35 O fim Guerra Fria O fim da Guerra Fria foi um processo muito gradual. A URSS já mostrava sinais de enfraquecimento devido a problemas internos, tanto com conflitos com nações que buscavam a emancipação, quanto problemas econômicos. O excessivo gasto militar, tanto para conter essas revoltas quanto para se equiparar aos EUA, foi um verdadeiro golpe para esse bloco. O fim começou a mostrar seus primeiros moldes em 1985, quando Mikhail Gorbachev subiu ao poder. Ele era um líder reformista que, de fato, implementou uma série de mudanças econômicas e políticas na região. As mais emblemáticas são:

36 perestroika: redução dos gastos militares e reestruturação econômica;
glasnost: afrouxamento na repressão pesada e implementação de um processo de transparência e abertura política. Essas reformas não agradaram aos velhos adeptos do Partido Comunista, que tentaram aplicar um golpe de estado na União Soviética. A população, no entanto, defendeu Gorbatchev e mostrou que, de fato, o melhor era que a Guerra Fria tivesse um fim. Assim, com a queda do Muro de Berlim (1989) e a assinatura do Acordo de Minsk (1991), a Guerra Fria chegava ao seu final.

37 O MUNDO MULTIPOLAR Com o fim da União Soviética e a fragmentação do mundo socialista, o mundo considerado bipolar deixou de existir, fazendo com que os Estados Unidos passassem a exercer uma hegemonia política sem precedentes desde a emergência do sistema capitalista no mundo. Ao mesmo tempo, outros países capitalistas também se consolidaram como os protagonistas do sistema-mundo, que abandonou o foco no poderio militar (embora tenha continuado importante) e ampliou o status do poderio econômico dos países. Assim, os países da União Europeia (principalmente Alemanha, França e Inglaterra), o Japão e, mais tarde, a China passaram a dividir com os norte-americanos o protagonismo geopolítico. Surgiu, assim, o mundo multipolar.

38 Nova ordem multipolar Hoje, no mundo multipolar pós-guerra fria, o poder é medido pela capacidade econômica do país, que envolve disponibilidade de capitais, avanço tecnológico, mão de obra qualificada e nível de produtividade. Isso explica a emergência do Japão e da Alemanha como potências, e, ao mesmo tempo, a decadência da Rússia. Embora a Rússia seja dona de um poderoso arsenal nuclear, o setor industrial é obsoleto e pouco produtivo, e o país se encontra em crise social, política e econômica. A China possui a economia que mais cresce no planeta, isso porque: possui a maior população do mundo, e, portanto, um grande mercado consumidor (6);

39 Todavia, essa perspectiva é um pouco questionável
Todavia, essa perspectiva é um pouco questionável. Em primeiro lugar, observa-se que uma comparação entre esses países não os coloca lado a lado, mas, sim, com os Estados Unidos muito à frente dos demais em termos econômicos e também bélicos, embora os chineses venham apresentando acelerados níveis de crescimento. Em segundo lugar, nota-se também que esses países – exceto os chineses – apresentam certo alinhamento político, ao contrário do que ocorrera na ordem mundial anterior, marcada pela rivalidade e tensão permanente.

40 Por isso, outros termos são utilizados para designar a ordem mundial atual, como a unipolaridade ou, mais comumente, a unimultipolaridade, embora isso não seja alvo de consenso. Recentemente, a postura mais agressiva do governo da Rússia – principal herdeira do império soviético – diante dos EUA em algumas questões, como o conflito na Síria, a tensão entre as Coreias e a Crise na Ucrânia, vem criando expectativas sobre o retorno de uma nova Guerra Fria, haja vista que ambos os países são grandes detentores de armamentos nucleares ainda nos dias atuais.


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