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PublicouLesley Mônica Resende Alterado mais de 5 anos atrás
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PERÍODO REGENCIAL 1831- 40
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Transição até a maioridade de D. Pedro II. Instabilidade política (agitações internas). FASES: Regência Trina Provisória (abr/jul 1831); Regência Trina Permanente (1831 – 1834); Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837); Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840).
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LIBERAIS MODERADOS OU CHIMANGOS: Proprietários rurais especialmente do Sudeste. Monarquistas e escravistas. Federalismo com forte controle do RJ centralizadores). Principal força política que controlava o governo na época. TENDÊNCIAS POLÍTICAS DO PERÍODO:
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LIBERAIS EXALTADOS OU FARROUPILHAS OU JURUJUBAS: Proprietários rurais de regiões periféricas sem influência do RJ, classe média urbana e setores do exército. Fim da monarquia e proclamação da República. Federalismo (grande autonomia provincial). Alguns pregavam ideais democráticos inspirados na Revolução Francesa. Foco de revoltas.
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RESTAURADORES OU CARAMURUS: –Portugueses, descendentes de portugueses e burocratas ligados ao antigo governo de D. Pedro I. –Contrários a qualquer reforma política (conservadores). –Absolutistas. Objetivo: volta de D. Pedro I.
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REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA (ABR/JUL 1831): (ABR/JUL 1831): Suspensão provisória do Poder Moderador. Proibição de criar novos impostos. Proibição de dissolver a Câmara de Deputados. Eleição de uma Regência Permanente.
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REGÊNCIA TRINA PERMANENTE (1831 – 1834): CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL – CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL – Padre Diogo Feijó: Acesso censitário. Defesa de interesses pessoais dos grandes fazendeiros. CRIAÇÃO DO CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL CRIAÇÃO DO CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL Autoridade judiciária e policial (nos municípios), os “juízes de paz”, eleitos entre os grandes proprietários.
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ATO ADICIONAL DE 1834: Reforma constitucional. CRIAÇÃO DAS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS PROVINCIAIS (Deputados Estaduais). Capital nomeava os Presidentes de Província. RJ = Município Neutro. Substituição da Regência Trina por Regência Una. Suspensão do Poder Moderador e do Conselho de Estado até o fim do Período Regencial.
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Relacione a charge ao poder político do Período Regencial
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REGÊNCIA UNA DO PADRE FEIJÓ (1835 – 1837): – Várias revoltas pelo país (Cabanagem, Sabinada e Revolução Farroupilha). – Divisão nos Liberais Moderados (ver quadro do slide 7): PROGRESSISTAS PROGRESSISTAS (posteriormente liberais): classe média urbana, alguns proprietários rurais e alguns membros do clero. Favoráveis a Feijó e ao Ato Adicional. REGRESSISTAS REGRESSISTAS (posteriormente conservadores): maioria dos grandes proprietários, grandes comerciantes e burocratas. Centralizadores e contrários ao Ato Adicional. Feijó renuncia em 1837 (oposição crescente). PADRE FEIJÓ
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REGÊNCIA UNA DE ARAÚJO LIMA (1837 – 1840): – Regressistas no poder. – Retorno da centralização monárquica. – Criação do Colégio Pedro II, Arquivo Público Nacional e Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (“Ministério das Capacidades” – Bernardo Pereira de Vasconcelos, ministro da Justiça). – LEI INTERPRETATIVA DO ATO ADICIONAL (MAIO/1840): anulação prática do Ato Adicional. Capital (RJ) com poderes para nomear funcionários públicos, controlar órgãos da polícia e da justiça nos Estados. PEDRO ARAÚJO LIMA
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FUNDAÇÃO DO “CLUBE DA MAIORIDADE” (1840): Grupo Progressista (ou Liberais). Antecipação da maioridade de D. Pedro II. Imperador = paz interna. “Golpe da Maioridade” – vitória do grupo liberal. Fim do período regencial.
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DIVERGÊNCIAS
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REVOLTA DOS MALÊS (SALVADOR- 24/25 DE JANEIRO DE 1835): Revolta de negros escravos islâmicos (origem haussas e nagôs). “Malê", é um termo que designava os negros muçulmanos, que sabiam ler e escrever o árabe. Sendo a maioria deles composta por "negros de ganho", Queriam a libertação dos escravos Pretendiam tomar Salvador e chegar ao Recôncavo Baiano.
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O QUE FIZERAM –Em 1835 um grupo de cerca de 1500 negros, liderados pelos muçulmanos Manuel Calafate, Aprígio, Pai Inácio, dentre outros, armou uma conspiração com o objetivo de libertar seus companheiros islâmicos e matar brancos e mulatos considerados traidores. – Arrecadaram dinheiro para comprar armas e redigiram planos em árabe, mas foram denunciados por uma negra ao juiz de paz.
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DESFECHO No confronto morreram sete integrantes das tropas oficiais e setenta do lado dos negros. Duzentos escravos foram levados aos tribunais. Suas condenações variaram entre a pena de morte, os trabalhos forçados, o degredo e os açoites, mas todos foram barbaramente torturados, alguns até a morte. Mais de quinhentos africanos foram expulsos do Brasil e levados de volta à África. Apesar de massacrada, a Revolta dos Malês serviu para demonstrar às autoridades e às elites o potencial de contestação e rebelião que envolvia a manutenção do regime escravocrata, ameaça que esteve sempre presente durante todo o Período Regencial e se estendeu pelo Governo pessoal de D. Pedro II.
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CABANAGEM – PA – 1835/40
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CABANAGEM (PA - 1835 – 1840): O nome é porque os revoltosos moravam em cabanas, nas margens dos rios. Essas pessoas eram chamadas de cabanos. – Ampla participação popular (índios, negros, mestiços, escravos ou livres, todos sem posses). – Luta contra desigualdades. – A população do Grão-Pará era muito pobre, portanto vivia em quase miséria total. Com o tempo, sentindo-se abandonados, os cabanos começaram a se revoltar. – Os comerciantes e fazendeiros locais também estavam descontentes, porque o Governo Regencial havia nomeado, para a província um presidente que não fora indicado por eles
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–Chegaram a tomar o poder mas foram traídos –Antônio Malcher – Primeiro governo cabano. –Francisco Vinagre e Eduardo Angelim – Segunda República cabana. –Por ser a mais popular das revoltas, foi a mais severamente reprimida (30 mil mortos ou 25% da população total da Província). DESFECHO
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A SABINADA (BA – 1837 – 1838): Francisco Sabino (líder). Dificuldades econômicas da Província (causa principal) e recrutamento forçado para lutar contra os Farrapos no sul (causa imediata). IMPORTANTE: QUERIAM A REPÚBLICA PROVISÓRIA ATÉ A MAIORIDADE DE D. PEDRO II. Adesão da classe média urbana. Líderes presos ou mortos e expulsos da B ahia. Bandeira da República Bahiense, proclamada durante a rebelião.
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A BALAIADA (MA 1838 – 1841): PRINCIPAIS LÍDERES: Manuel dos Anjos Ferreira (o “Balaio”), Raimundo Gomes (o “Cara Preta”) e Negro Cosme Bento. Causas: pobreza generalizada, crise do algodão, privilégios de latifundiários e comerciantes portugueses. Vinganças pessoais (sem projeto político). Desunião entre participantes. –Manipulados e traídos pelos liberais locais (“bem-te-vis”). –Reprimidos por Luís Alves de Lima e Silva (futuro Duque de Caxias).
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Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (RS 1835 – 1845): A mais elitista e longa de todas as revoltas. Principais lideranças (estancieiros): Bento Gonçalves (maior líder), Davi Canabarro, Guiuseppe Garibaldi.CAUSAS: Altos impostos sobre o charque, erva mate, couro, sebo e graxa. Baixos impostos de importação sobre o charque platino (ARG e URU); Nomeação do Presidente de Província (governador) pelo Rio de Janeiro, contrário aos interesses gaúchos – queriam autonomia.
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Um dos personagens mais célebres da Guerra dos Farrapos foi o italiano Giuseppe Garibaldi, que foi um dos líderes da Unificação Italiana. Sua presença nas batalhas e seu caso com Anita Garibaldi contribuíram para a construção de uma imagem romanceada da revolução farroupilha.
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PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DO PIRATINI, OU REPÚBLICA RIO-GRANDENSE (RS, A PARTIR DE 1835) REPÚBLICA JULIANA (SC, DE JUL-NOV DE 1839). REPÚBLICA JULIANA (SC, DE JUL-NOV DE 1839). BANDEIRA DOS FARRAPOS BANDEIRA DA REPÚBLICA JULIANA BENTO GONÇALVES DAVI CANABARRO
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TROPAS REGENCIAIS Experiência de combate (guerras fronteiriças) e recursos econômicos para manter a guerra (elite provincial). Não houve unanimidade: Porto Alegre apoiou o governo central, bem como áreas de colonização germânica ou ligadas ao comércio com a capital. Brasão de Porto Alegre: o termo “leal e valerosa” refere-se ao apoio prestado pela cidade ao governo central (RJ).
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ACORDO ENCERRA CONFLITO EM 1845: “PAZ DE PONCHE VERDE” Anistia dos envolvidos gaúchos; Incorporação dos farrapos no exército nacional; Permissão para escolher o Presidente de Província; Devolução de terras confiscadas na guerra; Proteção ao charque gaúcho da concorrência externa; Libertação dos escravos envolvidos (?); “Surpresa de Porongos” (traição aos Lanceiros Negros – 14/11/1844)
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Quando se esconde ou não se conta bem o Massacre de Porongos, por exemplo, temos uma razão ideológica, o enaltecimento da figura mítica do gaúcho.” “ Quando se esconde ou não se conta bem o Massacre de Porongos, por exemplo, temos uma razão ideológica, o enaltecimento da figura mítica do gaúcho.” –Foi “a maior infâmia já praticada no Rio Grande do Sul”, segundo o jornalista Juremir Machado da Silva, autor do livro “História Regional da Infâmia: o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras”. Foi uma traição aos negros que guerreavam com a promessa de liberdade no final do conflito, já que a maioria dos farroupilhas não era abolicionista. “Um ou outro pode ter sido, mas a maioria esmagadora não foi. Não era uma bandeira da revolução. Bento Gonçalves, por exemplo, quando morreu tinha muitos escravos”, revela o autor. –Com a derrota dos rebelados em vista, o Império não aceitava a prometida libertação. Ao mesmo tempo, os farrapos anistiados não sabiam o que fazer com aqueles homens que deveriam ser devolvidos aos seus antigos patrões. A solução foi costurada no Massacre de Porongos, o último conflito da guerra, uma emboscada aos Lanceiros e Infantes Negros combinada entre David Canabarro e Duque de Caxias. No dia 14 de novembro de 1844, mais de 100 negros foram assassinados e os que sobreviveram foram enviados à corte brasileira. –“Foi um massacre! Não foi uma batalha em que as duas partes estavam posicionadas para combater. Foi um ataque surpresa, como era na maior parte do tempo dessa revolução de guerrilhas. Nesse caso, o acampamento foi atacado de surpresa ao amanhecer e essas pessoas estavam sem munição”, esclarece Juremir. As munições haviam sido retiradas pelo comandante Canabarro, mesmo com aviso da proximidade das tropas imperiais.
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FONTE –Disponível em : – https://www.brasildefato.com.br/2018/09/20/porongos-a-traicao-aos-negros- farroupilhashttps://www.brasildefato.com.br/2018/09/20/porongos-a-traicao-aos-negros- farroupilhas –https://www.recantodasletras.com.br/artigos/6089924https://www.recantodasletras.com.br/artigos/6089924
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