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Unha – Anatomia e Fisiologia
Instituto Genesis Curso: Podologia Unha – Anatomia e Fisiologia Profª. Podologa Claudete Teixeira
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Definição: A unha é uma unidade complexa, constituída por cinco grandes estruturas: a matriz da unha, a lâmina ungueal (corpo da unha), o leito ungueal, a cutícula (eponíquio), e as dobras ou pregas ungueais (paroníquia).
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Anatomia da unha A matriz ungueal (onde a unha começa) é onde as células da unha se multiplicam e queratinizam (endurecem e formam o material da unha) antes de serem incorporadas na unha. A maior parte da matriz não é visível. A matriz começa sob a pele a 5 milímetros abaixo da dobra ungueal e abrange a lúnula Lúnula (a superfície em forma de meia lua na parte inferior branco da unha). A lâmina ungueal (ou corpo da unha) é a própria unha. O leito ungueal é o tecido macio embaixo da unha, a ancoragem da lâmina ungueal. A lâmina ungueal protege o leito ungueal. A cutícula (ou eponíquio) é uma dobra de pele modificada. A cutícula protege a matriz. É uma porta contra a infecção. As dobras ou pregas ungueais (paroníquia) são as regiões de encontro da pele com a unha. As dobras ungueais são definidas como dobra ungueal proximal e dobras ungueais laterais.
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Funções e Características das Unhas
A unha é formada por queratinócitos compactados. A estrutura responsável pela produção da unha chama-se matriz ungueal. Ela protege as pontas dos dedos e pode relacionar-se a outras funções, como: preensão, pegar pequenos objetos, agredir, arranhar, lascar, cortar, marcar, defender e auxiliar na sensibilidade da polpa digital. È formada por queratina especial chamada oquinina (dura), envolva por queratina mole. A oquinina é uma proteína rica em cistina (aminoácido que contém enxofre) e contém ainda cálcio, ferro e 7 a 16% e água. Pode-se identificar na unha quatro partes: a raiz, a lâmina, as dobras laterais e a borda livre. A estrutura parecida com uma meia-lua na borda posterior na unha é parte da matriz ungueal (responsável pela produção da unha) e recebe o nome de lúnula. Como na matriz, ocorre aí grande multiplicação de células e há muitos vasos sanguíneos. A cutícula é o prolongamento da borda superior da dobra ungueal.
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Fisiologia da unha A unha cresce normalmente a uma taxa média de 0,1 mm por dia. Sendo assim, levaria de 4 a 5 meses para que a unha se regenerasse por completo após sua remoção. Idade, frio, doenças que afetem a circulação sanguínea e má nutrição são fatores que reduzem a taxa de crescimento das unhas. Acredita-se que cerca de 80% da lâmina da unha é produzida pela matriz com a produção de queratina dura. Os outros 20% da lâmina seriam produzidos pelo leito ungueal. Assim, a unha poderia ser formada simultaneamente no sentido da matriz para a ponta do dedo e do leito para a superfície externa da unha. o crescimento da unha é maior durante o dia que a noite, mais rápido pela manhã, no verão, na mão direitas e em dedos largos. A espessura varia de 0,5 a 0,75 mm. Nos pés, ela cresce em torno de 30 a 50 % mais rápido. O crescimento da unha ainda é maior durante a gravidez e na juventude (16 a 30 anos).
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Unha (lâmina ungueal) A lâmina da unha é composta por três camadas: uma camada interna macia (a unha ventral), uma camada intermediária de queratina dura e a camada mais externa (unha dorsal). Assim, o que parece simples aos olhos pode ter uma estrutura microscópica complexa. As camadas da lâmina da unha são achatadas e compostas por uma massa relativamente elástica de células paralelas queratinizadas e fundidas, os onicócitos. Ao contrário dos corneócitos da epiderme, as células das unhas não descamam.
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A lamina ungueal é importante não só por seus atributos estéticos, mas também desempenha significativa função na proteção das falanges distais, defesa, preservação do tato e revelador de doenças sistêmicas
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Regiões da unha Sulcos periungueais: são as regiões limítrofes da unha, em que ela ainda tem algum contato com a epiderme. Elas são nomeadas anatomicamente, de acordo com a localização em relação à lâmina da unha. Por isso temos dois sulcos ungueais laterais (nas laterais da unha), o sulco ungueal proximal (na região da raiz da unha) e o sulco ungueal distal (na ponta dos dedos). Lúnula: A lúnula é a região branca em formato de meia-lua na base da unha, a parte proximal. É mais visível nos polegares e dedões dos pés, mas está presente em todas as unhas. Eponíquio: É a famosa (e indesejável) cutícula. Uma camada transparente de células que adere à superfície da unha na base e atua como vedação entre a placa da unha e o sulco ungueal proximal. A remoção da cutícula possibilita a entrada de água, corpos estranhos, fungos e bactérias. Isso pode favorecer a inflamação periungueal(paroníquia.)
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Regiões da unha cont. Matriz: É a região a partir da qual cresce a lâmina da unha que, não por acaso, cresce da região proximal para a região distal. Ou seja, unha cresce afastando-se da matriz, deslizando pelo leito da unha e se separa o dedo na região distal. Hiponíquio: É a região da epiderme onde a lâmina da unha de afasta do leito. É a última parte onde a lâmina tem contato com a epiderme. Leito: O leito da unha é um epitélio fino e com poucas camadas celulares. Ele se queratiniza sem nenhuma camada de células granulares (ao contrário da epiderme!). É a base do dedo sobre a qual a unha cresce e se apoia. Ele pode ser visto através da unha. É uma região altamente irrigada por vasos sanguíneos. Também no leito, os melanócitos são raros ou até mesmo ausentes. Banda onicodermal: A banda onicodermal (onychodermal band) é um halo levemente alaranjado presente na região distal da unha. Trata-se de uma região de fixação entre o leito ungueal e a lâmina da unha. Sob pressão, a banda onicodermal pode ficar branca ou avermelhada (pois aumenta a irrigação sanguínea local). No entanto, assim como a cutícula, a banda onicodermal pode afetar seriamente a função da unha, pois o descolamento da lâmina da unha a partir do leito (onicólise) pode ser a porta de entrada de agentes infecciosos.
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Unha livre: A unha livre é a parte da lâmina “flutua” fora do dedo.
Abaixo da unha livre, na região após o hiponíquio,esta uma região que é um excelente reservatório de sujidades e microrganismos!
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Tipos de alterações da Lâmina Ungueal
Hematoma subungueal, causado por trauma local, sendo mais freqüente no 1° e 5° pododáctilos. A dor pode ser aliviada perfurando-se para drenar o hematoma. . Hiperqueratose subungueal, espessamento da unha. Ocorre nas onicomicoses, unha em telha (unha elevada, em geral encontrada no hálux, por alteração da falange subjacente), dermatoses congênitas. Melanoníquia, coloração acastanhada de origem adquirida da unha. Ocorre nas onicomicoses, traumas, deficiência de vitamina B12, racial, lesões névicas da matriz ungueal. Onicoptose é o desprendimento total, queda/perda inteira da lamina (unha). Onicosclerose é o espessamento e endurecimento da lamina ungueal (unha). Leuconiquia, presença de pontos ou estrias brancas. Pode ocorrer nas onicomicoses, uso excessivo de esmaltes por longos períodos, traumas locais, pelagra. leconíquia focal , manchas que aparecem nas unhas conhecidas cientificamente como leconíquia foca, de causa desconhecida e desaparece de forma gradual (à medida que a unha cresce). Em boa parte dos casos essas manchas não são graves e não precisar de tratamento.
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Distrofias ungueais Cerca de 50% das distrofias da unha são causadas por uma infecção fúngica ( Onicomicose). As demais resultam de várias causas, incluindo danos, deformações congênitas, psoríase, líquen plano e, ocasionalmente, tumores (cancerosos e não cancerosos). Medicamentos, infecções e doenças podem causar a descoloração das unhas (cromoníquia). Por exemplo, uma infecção pela bactéria Pseudomonas pode causar uma descoloração esverdeada ( Síndrome da unha esverdeada).
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Deformações congênitas
Alguns bebês nascem sem unhas (anoníquia). Na síndrome unha-patela, as unhas do polegar estão ausentes ou são pequenas, apresentando marcas na pele e cristas. A doença de Darier causa estrias vermelhas e brancas nas unhas e entalhes em forma de V são formados nas pontas das unhas. Na paquioníquia congênita, os leitos ungueais (as partes da unidade ungueal que prendem a unha ao dedo) engrossam e ficam descoloridos e curvados de lado a lado, formando uma deformação de unha em pinça.
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A síndrome unha-patela
é uma doença genética que resulta em unhas e patelas (ou rótulas) pequenas ou pouco desenvolvidas, mas que pode também afetar outras regiões do corpo, como o peito, o cotovelo e a anca. O nome "unha-patela" pode pois parecer enganador devido a afetar múltiplas regiões do corpo, incluindo a produção de certas proteínas. Pode também ser designada como doença do corno ilíaco, doença de Fong, onico-osteodisplasia hereditária ou síndrome de Turner-Kiser.
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Bons Estudos!
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