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EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTE DE ALTO RISCO Ingrid E. B

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Apresentação em tema: "EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTE DE ALTO RISCO Ingrid E. B"— Transcrição da apresentação:

1 EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTE DE ALTO RISCO Ingrid E. B
EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA GESTANTE DE ALTO RISCO Ingrid E. B. BERTOLDO¹; Márcia JORDÃO²; Maria Itayra C. S. PADILHA³ Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica RESUMO: Trata de uma pesquisa bibliográfica sobre a Educação em Saúde em Gestações de Alto Risco. Tem por objetivo conhecer estudos que tratem de educação para saúde no processo de gestação de alto risco; e analisar as potencialidades/possibilidades de educação para a saúde com a gestante de alto risco na Maternidade do HU-UFSC. A busca se deu pelo tema publicado nos últimos dez anos em periódicos de enfermagem nacionais e internacionais. A pesquisa tratou da educação em saúde na enfermagem; sobre os modos de cuidar mulheres/família para vivenciarem o processo gestacional. Identificamos evidências científicas sobre a gravidez de alto risco e suas vicissitudes, além dos benefícios para a mulher/família/sociedade quando recebem atendimento de qualidade nos serviços de pré-natal, grupos de cuidado. Os estudos mostram a importância do profissional de saúde estar constantemente se atualizando e assim estar melhor capacitado para atender/assistir esta clientela observando os princípios de humanização. INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde estima que aproximadamente mulheres morrem a cada ano em todo mundo, em decorrência de complicações da gravidez parto e puerpério”1. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil “é o quinto país latino americano onde a gravidade do problema é maior. Aqui se registram 134,7 óbitos maternos por nascidos vivos” 2. A mortalidade materna é um importante indicador social para um país, e a educação para a saúde pode ser um recurso inestimável para a redução do número de mortes maternas3. Dentre as principais causas de Mortalidade Materna, as Síndromes Hipertensivas apresentam-se como um dos agravos de maior incidência3:299. A ampliação do atendimento e a melhoria da qualidade do cuidado à saúde da mulher representam as principais medidas a serem adotadas no sentido de mudar panorama revelado pelos dados epidemiológicos3. O cuidado sob a formação de educação se torna um instrumento de grande importância, uma vez que as mulheres, na sua maioria são integrantes de uma faixa da população que apresenta carências socioeconômicas e diversidades culturais3. O cuidado educativo é uma maneira de assistir às mulheres gestantes, possibilitando assim diminuir o estresse como também as crises decorrentes das implicações de uma gestação. NOSSAS REFLEXÕES: Gestações de alto risco são gestações que por terem características específicas, ou por sofrerem algum agravo, apresentam maior probabilidade de evolução desfavorável tanto para o feto como para a mãe. Na maternidade do HU-UFSC é oferecido o cuidado educativo às mulheres internadas nas enfermarias de alto risco. Porém, poderíamos criar momentos com mais interatividade, onde mais profissionais poderiam participar e onde o aluno da graduação e pós-graduação poderia ser incluído. Quando organizamos os encontros com as gestantes no alto risco, sempre participam acadêmicos da enfermagem, da fisioterapia e do serviço social pois percebemos o quanto é importante congregar saberes de diferentes formações. Isso enriquece a todos, pois os saberes são compartilhados e fortalecidos. Desta forma estamos possibilitando ao aluno vivenciar práticas educativas em grupo e trabalhar de maneira interdisciplinar o que na maioria das vezes nos currículos acadêmicos são pouco discutidos e vividos pelo aluno. São momentos e práticas que se reconhece situações de educação em saúde como também reações do poder vital6. Após as leituras para a elaboração desta monografia percebemos que temos possibilidade de incrementar o nosso trabalho educativo no alto risco da maternidade do HU através de pequenas atitudes como: -divulgar mais os encontros entre as clientes e familiares, -sociabilizar ainda mais os encontros(participação de outros profissionais e alunos), -incluir um lanche mais personalizado neste dia (observar as preferências das mulheres respeitando suas condições, abrir para familiares trazerem de casa), -educação permanente dos profissionais que coordenam o trabalho. Com a inclusão de algumas estratégias, este momento educativo poderá ficar bem mais fortalecido sendo um recurso disponível4 para a mulher/família e para a instituição; como também mais sociabilizado entre os profissionais da maternidade do HU. A questão da saúde não está apenas relacionada com a disponibilidade dos serviços de saúde, mas também intrinsecamente ligada à capacidade de auto-cuidado da população, o que por sua vez é influenciada diretamente pelo seu nível de instrução 5. Precisamos ter treinamentos constante para as equipes que atendem as mulheres grávidas como também oferecer cuidados educativos às mesmas com arte e ciência. Ser criativos em nossos atendimentos, trabalharmos com paixão, tendo sempre em mente a importância de investirmos constantemente em pessoas que cuidam de pessoas!!! Qualquer país que queira diminuir seus índices de mortalidade materna deve inicialmente considerar o tema da mortalidade materna como problema de direitos humanos e justiça social e promover a saúde feminina como sendo um investimento econômico e social altamente relevante. Referências: 1 Ministério da Saúde (BR). Coordenação Materno Infantil Manual dos comitês de mortalidade materna. Brasília: COMIN; 1994. 2 Ministério da Saúde(BR). Coordenação Materno Infantil Plano para redução da mortalidade materna. Brasília: COMIN; 1995. 3 Martins M, Zagonel IPS. A transição de saúde-doença vivenciada por gestantes hipertensas mediada pelo cuidado educativo de enfermagem. Texto&Contexto Enf Jul-Set; 12(3): 4 Bertoldo, IEB. Uma trajetória com mulheres puérperas: do alojamento conjunto ao domicílio, vivenciando um modelo de cuidado de Carraro [dissertação]. Florianópolis (SC): Programa de Pós-Graduação em Enfermagem/UFSC; 2003. 5 Silva et al. Grupos como possibilidade para desenvolver educação em saúde. Texto&Contexto Enf Jan-Mar; 12(1): Poster elaborado por: 1-BERTOLDO, I.E.B.Enfermeira, aluna do curso de especialização em Enfermagem Obstétrica, mestre em Assistência de Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina. Enfermeira responsável pela Central de Incentivo ao Aleitamento Materno do HU/UFSC. Presidente da Comissão Pró-aleitamento Materno da Maternidade do HU/UFSC. Membro do grupo de pesquisa Cuidando e Confortando da PEN/UFSC. 2-JORDÃO, M. Enfermeira, aluna do curso de especialização em Enfermagem Obstétrica 3-PADILHA, M. I. C. S. Profa. Adjunta do Depto de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)-Brasil. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da UFRJ. Vice-Lider do Grupo de Estudos da História do Conhecimento de Enfermagem (GEHCE). Pesquisadora do CNPq. Coord. do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSC.


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