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ENTORSE DE TORNOZELO ANDRESSA M. GEMELLI RESIDENTE EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA SMS PIRACICABA - SP
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DEFINIÇÃO “Um evento traumático de torção ou giro da articulação do tornozelo causando um estiramento ou ruptura dos ligamentos que a compõem.”
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EPIDEMIOLOGIA Lesões musculoesqueléticos mais comuns na população. Atletas são maioria, cerca de 10-15% das lesões esportivas. Comprometem os ligamentos laterais do tornozelo em maior incidência.
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ANATOMIA Articulação em forma de dobradiça complexa composta por articulações entre a fíbula, a tíbia e o tálus em associação a um complexo sistema ligamentar. Biomecânica (arco de movimento): Dorsiflexão de 30°; Flexão plantar de 45°. Articulação tibial distal: pilão Articulação entre maléolos lateral e medial: tíbio-talar
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LTFAI – Tibiofibular anteroinferior LIO – Interósseo LTFPI – Tibiofibular posteroinferior superficial LTI – Transverso inferior
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LIGAMENTO DELTOIDE LIGAMENTO LATERAL
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MEDIAL ANTERIOR LATERAL
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MECANISMO DE LESÃO Dependem da direção do pé e da direção do estresse (carga axial X rotacional). Direto: queda, atropelamento, contusão direta. Indireto: via transmissão axial de forças Forças de rotação do corpo sobre o pé fixo ao solo, quedas, acidentes ou atividades físicas.
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QUADRO CLINICO “Sensação de estalo ou ruptura” Inicio agudo de dor e edema em região lateral e/ou medial com incapacidade de suportar carga. Equimoses, instabilidade, crepitações, sensibilidade, disfunção muscular e deformidade. Sempre avaliar: Fíbula alta e 5º metatarso
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PROTOCOLO DE OTTAWA
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EXAMES DE IMAGEM Radiografias: Anteroposterior - MORTISE Perfil Dor em fíbula proximal: Rx perna (AP + P) Dor em região de 5° MTT: Rx pé (AP + P + Oblíquo) TC e RNM: Avaliação de fraturas intra-articulares complexas Delinear lesões osteocondrais
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CLASSIFICAÇÃO LEVE: perda funcional mínima, edema discreto, dor com a reprodução do mecanismo da lesão. MODERADO: perda funcional moderada, incapacidade de saltar ou ficar na ponta do pé, claudicam ao deambular, edema + sensibilidade local. GRAVE: sensibilidade difusa, edema e preferencia por não sustentar o peso com o membro afetado.
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TRATAMENTO Conservador para tratamento inicial de entorses agudos: Repouso + Gelo + Compressão + Elevação + Carga protegida por muletas. Após fase inflamatória inicial em casos leves a moderados : reabilitação domiciliar (fortalecimento muscular + propriocepção + uso de Brace protetor). Casos graves : reabilitação supervisionado + uso de Brace em atividades esportivas durante 6 meses.
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COMPLICAÇÕES E PROGNÓSTICO DOR E INSTABILIDADE até 40% continuam a sentir os sintomas após uma entorse aguda de tornozelo. a causa mais comum de dor crônica é uma lesão perdida: fraturas perdidas (processo anterior do calcâneo, processo lateral ou posterior do tálus, 5º metatarso) lesão osteocondral lesões nos tendões fibulares lesão à sindesmose coalizão tarsal
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LESÕES ASSOCIADAS Fratura de maléolo lateral e/ou medial Fratura de base 5° MTT Fratura de Fíbula proximal Lesão de Maisonneuve
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Fratura de base 5° MTT Fratura de maléolos lateral e medial
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FRATURA DE MAISONNEUVE
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALENCAR NETO et al. Lesão variante de Maisonneuve com luxação tibiofibular anterior. Rev Bras Ortop Vol. 54 No. 3/2019. BARROS FILHO TEP, LECH O. Exame físico em Ortopedia. 2. ed. SP: Sarvier, 2005. EGOL, Kenneth A.; KOVAL, Kenneth J.; ZUCKERMAN, Joseph D. Manual de fraturas. 4. ed. Rio de Janeiro: DiLivros, 2013. LAVRADOR FILHO et al. Aplicação do protocolo Ottawa por estudantes de medicina e residentes de ortopedia em entorses de tornozelo em um hospital de trauma. Rev Bras Ortop Vol. 55 No. 5/2020. Rockwood CA, Green DP, Bucholz RW. Rockwood and Green’s Fractures in adults. Philadelphia: Lippincott. THOMPSON, J. Netter atlas de anatomia ortopédica. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
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