Marcelo Esteves Almeida Departamento de Recursos Minerais Serviço Geológico do Brasil - CPRM PANORAMA DOS MINERAIS ESTRATÉGICOS E O POTENCIAL DA AMAZÔNIA.

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1 Marcelo Esteves Almeida Departamento de Recursos Minerais Serviço Geológico do Brasil - CPRM PANORAMA DOS MINERAIS ESTRATÉGICOS E O POTENCIAL DA AMAZÔNIA Sociedade Brasileira de Geologia-Núcleo Norte 29 de maio de 2021

2 Sumário 1. Minerais Críticos x Minerais Estratégicos Definição, Geopolítica, Lista de minerais estratégicos/críticos, reciclagem/economia circular e Materiais substitutivos 2. BRASIL: PNM 2030 Plano Nacional da Mineração (políticas públicas para a área de geologia e recursos minerais) e os Minerais Estratégicos 3. Panorama do Minerais estratégicos/críticos e a Amazônia Nióbio, Cobalto, Lítio, Grafita, Terras Raras, Urânio, Fosfato-Potássio 4. Considerações Finais

3 1. Minerais Críticos x Minerais Estratégicos Definições e Importância Geopolítica e Econômica Lista de minerais estratégicos/críticos Materiais substitutivos, Reciclagem/economia circular

4 1.1 MINERAIS ESTRATÉGICOS (“portadores do futuro”, green minerals, critical raw materials, etc.) - Não apresenta uma definição clara, mas sempre envolve parâmetros sociais, políticos, econômicos e técnicos, incluindo questões relacionadas a defesa e a segurança nacional; - Classificação pode depender do grau de industrialização, existência (ou não) de parque tecnológico, questões ideológicas e/ou comerciais, etc.; - A lista pode chegar a 50-60 minerais/commodities Ex: Co, Li, U-Th, Mn, Mo, Nb, PGE, Ta, W, Ti, V, grafita, etc. Política Mineral

5 1.2 MINERAIS CRÍTICOS São minerais assim rotulados onde os riscos de escassez de fornecimento e seus impactos na economia são maiores em comparação com a maioria das outras matérias-primas: “INDICE DE CRITICIDADE” Risco Importância econômica Metodologia específica: conceito de “criticidade” (União Européia, 2010, 2014, 2017; EUA, 2018)

6 DE QUE TIPOS DE RISCOS ESTAMOS FALANDO? “Risco de suprimento” - Instabilidade política-econômica dos países produtores; - Alto nível de concentração da produção (monopólio); - Baixo potencial de substituição; - Baixa taxa de reciclagem. “Risco de países ambientalistas" - Medidas de proteção ambiental tomadas por países produtores; - Restrição exploratória, restringindo o fornecimento de matérias-primas. 1.2 MINERAIS CRÍTICOS RISCOS

7 1.2 MINERAIS CRÍTICOS RISCOS: monopólio Players Globais de algumas commodities consideradas críticas: Geopolítica: países com graus distintos de alinhamento (“perigosa dependência”) Dependência EUA por minerais críticos:

8 1.2 MINERAIS CRÍTICOS RISCOS: substituição/reciclagem Os minerais críticos são passiveis de reciclagem? Quais são as taxas atuais? Reaproveitamento/Reuso Alimentação da economia circular na cadeia produtiva: -menor utilização/menor dependência; -aumento de empregos; -geração de riquezas. Há outras minerais/substâncias que possam substituir os minerais críticos? Reaproveitamento/Reuso: “MINERAÇÃO URBANA” - Alimentação da economia circular na cadeia produtiva: - Menor utilização/menor dependência; - Aumento de empregos e geração de riquezas.

9 1.2 MINERAIS CRÍTICOS importância: economia/tecnologia Lista dinâmica/atualização periódica: oferta, demanda, concentração de produção, prioridades políticas, avanços tecnológicos/novos materiais, etc. MINERAIS PORTADORES DO FUTURO Internet das coisas, nanotecnologia, neurotecnologia, biotecnologia, armazenamento de energia, etc. Indústria BRASIL Produtividade Inovação Competitividade PIB Lista atual: 82 elementos

10 “Nem todo mineral estratégico é crítico mas todo mineral crítico é estratégico ” Todo mineral estratégico é um mineral crítico? Minerais Estratégicos Uso militar/ defesa Soberania Interesses Comerciais Geopolítica Minerais Críticos Risco/ameaça potencial ao suprimento Impacto econômico Tecnologia/ Novos Materiais/ Novos Conceitos Fe,Nb P,K

11 2. BRASIL: Plano Nacional da Mineração PNM 2010-2030 Políticas públicas para a área de geologia e recursos minerais: O PNM e os Minerais Estratégicos

12 2. MINERAIS ESTRATÉGICOS E O PNM 2030 (SGM/MME) 11 objetivos estratégicos

13 Recursos naturais “críticos/estratégicos”: 1. Bem mineral do qual o País depende de importação em alto % para o suprimento de setores vitais de sua economia (P, K, N, carvão metalúrgico) ALTO GRAU DE DEPENDÊNCIA 2. Minerais que deverão crescer em importância nas próximas décadas por sua aplicação em produtos de alta tecnologia, conhecidos como minerais portadores do futuro (Li, Co, ETR, Grafita, Ta, V, Ge, In, Sc, etc) 3. Aqueles em que o País apresenta vantagens comparativas em determinados recursos minerais, essenciais para sua economia pela geração de divisas (Fe, Al, Cu, Cr, Ni, Au, Zn, Mn, Nb) 2. MINERAIS ESTRATÉGICOS E O PNM 2030 (SGM/MME)

14 Oportunidade de negócios (futuro) Li, Co, U, V, Grafita Escassez de fornecedores (ou existência de monopólio), alta demanda (atual ou de cenário futuro), forte dependência da indústria de base tecnológica ou geração de energia Geração de Divisas (atual) Nb, Mn, Grafita, Al, Fe Balança comercial/superávit primário Vulnerabilidade/Dependência externa (“supply risk”) K, P, N, S, ETR* Indústria de fertilizantes/Agricultura nacional (Segurança alimentar) ANM 2018 (SGM/MME) Críticos Recursos naturais “críticos/estratégicos”: 2. MINERAIS ESTRATÉGICOS E O PNM 2030 (SGM/MME)

15 3. Panorama do Minerais estratégicos/críticos e a Amazônia Nióbio, Lítio, Grafita, Cobalto, Urânio, Fosfato-Potássio, Terras Raras

16 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS Produção média de 70 mil t/ano: ~90% da demanda mundial ~400 anos de produção; teor médio Nb2O5 ~2,6%: Araxá-MG, Catalão-GO Perspectiva: aumento de 10% de consumo em 10 anos 3.1 NIÓBIO (1º) Cobrança de Royalties sobre a exportação: Brasil Nb 2% (petróleo 5-10%) Austrália Nb 10% PRODUÇÃO RESERVAS 98,2% das reservas mundiais Nióbio: US$ 1,74 bilhão (5º mais exportado pelo Brasil) Série histórica de preços (mercado internacional): Preço Atual: ~U$ 41 mil/t; Estabilidade (10 anos)

17 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.1 NIÓBIO (1º) LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS RESERVAS MINERAIS BRASILEIRAS DE Al, Cu, Cr, Sn, Fe, Mn Nb, Ni, Au, V e Zn Catalão/Ouvidor Araxá ARAXÁ-MG (CBMM) Produção anual 70 mil t 462 Mt de pirocloro (2,6% teor médio Nb 2 O 5 ) + 560 Mt de fosfato (11,8% teor P 2 O 5 ) + 800 mil t de terras raras (13,5% de O 3 TR 2 ) CATALÃO/OUVIDOR-GO (NIOBRAS) 35 Mt de pirocloro (1,2% Nb 2 O 5 ) + 79 Mt de terras raras (2% de O 3 TR 2 ) + 200 Mt de anatásio (10% de TiO 2 ) + 120 Mt de fosfatos (10% teor P 2 O 5 ) + 6 Mt vermiculita (14% teor) TOTAL RESERVAS LAVRÁVEIS: ~700 Mt DNPM/ANM, 2017 Pitinga Centro-Norte RO Novo depósito (Cia Min. RO): 90 Mt Seis Lagos PITINGA-AM (Minsur) ~7% (8,8mil t/a) 170 mil t de columbita (351 t de nióbio metálico) subproduto da cassiterita SEIS LAGOS-AM (superdepósito de nióbio) 2,9 Bt @ 2,8% Nb 2 O 5 (totais) e 81,4 Mt de Nb 2 O 5 contido (~14x as atuais reservas existentes no planeta) 1,15 Mt @ 2,9% Nb 2 O 5 (medida)

18 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.1 NIÓBIO (1º) Considerado um dos “metais novos”: utilização realçada pelas novas tecnologias 1) 80% é usado como ligas ferro-nióbio: indústria pesada (alta resistência/elasticidade) ; 2) Superligas à base de Ni (Co): indústria aeroespacial, construção de reatores nucleares, etc (resistência a corrosão/refratário); 3) Ligas supracondutoras de eletricidade e, mais recentemente, no processo de produção de lentes óticas; 4) Nanotecnologia: indústria eletroeletrônica Reflexões 1) Alto custo envolvido na sua transformação mineral: Ex: produção do Nb metálico exige processamento em forno de fusão (feixe de elétrons) que atinge >2500 o C; 2) Pode ser substituído por vários elementos (V, Ta, W, Mo, Ti, entre outros); 3) Existem cerca de 85 depósitos minerais espalhados pelo mundo 4) Preço estável no mercado internacional NIÓBIO Mineral estratégico mas não crítico

19 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.2 GRAFITA (3º) Províncias grafíticas de Maiquinique (BA), Pedra Azul (MG) e Itapecerica (MG)

20 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.2 GRAFITA (3º) NW de RO

21 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.2 GRAFITA (3º) Cenário futuro do consumo mundial supercondutor nanotecnologia baterias aço Tendência: a demanda mais do que dobra em 5 anos Grafita Mineral estratégico mas não crítico

22 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.3 LÍTIO (6º) Pegmatitos tipo LCT Província Pegmatítica do Médio Jequitinhonha Província Pegmatítica da Borborema (em andamento) Distrito Pegmatítico Solonópole-Quixeramobim (CE) Região de Mata Azul (divisa TO-GO) Região de São João del Rey (MG) ? Em 2 anos (2016-2018): mais 130 solicitações de alvarás na ANM; Surgimento de 2 novos empreendimentos minerais (CBL e Sigma) +98% + 46% ~22 Mt

23 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.3 LÍTIO (6º) Produção mundial de lítio (% por país) *EUA e Bolívia não disponíveis 82.200 t Cenários: Até 2030 precisamos x22 a produção Atual: US$ 89.000/t Mercados pressionados: 2016-2017 e 2021 Excesso de Oferta: 2018-2020 Li2CO3 Battery grade 91% ↑ (2021)

24 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.4 COBALTO disputas tribais exploração infantil Rep Dem Congo Maior reserva (48%) Maior produção (70%) mineração predatória Utilização: 40 % íon-Li battery (EV): ~10% Co (8kg) 17 % superligas; 13 % ferramentas; 11 % catalisadores 7 Mt No ritmo atual: +50 anos Co subproduto Cu-Ni 1) Cu estratiforme em sedimentos: Congo e Zâmbia; 2) Ni laterítico (saprólitos máficos-ultramáficos): Austrália, e Cuba (+Brasil 85.000t); 3) Cu-Ni sulfetados em rochas máficas-ultramáficas: Austrália, Canadá, Rússia e EUA. Fundo dos oceanos (17x) >120 Mt Co: nódulos e crostas de Mn BRASIL reservas 70 mil t Produção: Paralisada desde 2017 2,0-0,7% (3800-850 t/a 2015-2016) Motivo: queda do preço do níquel 135 mil t Atual: US$ 43.258/t 35% ↑ (2021)

25 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.4 COBALTO Fortaleza de Minas (MG), Americano do Brasil, Niquelândia e Barro Alto (GO/Anglo), SE do Piauí (Brazilian Nickel) Possibilidades Amazônia: Vermelho (Carajás-PA /Horizonte Minerals): Co alta pureza (Ni laterítico): Produção prevista anual: ~25.000 t Ni e 1.250 t Co (38 anos) Reserva Provável: 141,3 Mt (924 kt Ni contido em sulfato e 36 kt Co em sulfato) ; Serra do Tapa (Araguaia-PA/Horizonte Minerals): Recursos medidos/indicados: 280 Mt (3,5 Mt Ni contido, 1,22% Ni; 155 kt Co contido) Itapitanga (São Félix do Xingu-PA/Centaurus): 2,44% Ni, 0,03% Co (4,7 m) Recursos medidos/indicados: 307 Mt (1,3% Ni, 0,13% Co) Jacaré (São Félix do Xingu-PA/Anglo) 50 mil metros de furos para sondagem BioCobalt: Caracterização Química e Mineral (descartes da mineração Ni laterítico) + Biolixiviação (SGB/CPRM, CETEM, BGR-DERA, Anglo)

26 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.5 Terras Raras Produção mundial ETR 1950-2020 (mod. Roskill 2021) Smartphones, TVs de tela plana, geradores eólicos, superimãs, equipamentos eletrônicos de última geração, lâmpadas fluorescentes, equipamentos médicos, etc. Depósitos e ocorrências de ETR no território nacional (mod. de Lápido-loureiro, 1994; Orris & Grauch, 2002). Carbonatitos e complexos ígneos alcalinos (ERTL), Depósitos de argila (íon-adsorvido; ETRP), Depósitos de monazita-xenotimio tipo placer 250 mil t @ 0,65% TR2O3 50 mil t @ 0,13% TR2O3 críticos

27 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.5 Terras Raras 116 Mt Brasil 21 Mt 243 kt Brasil 1 kt Elevado Potencial geológico x Baixo domínio nos processos tecnológicos (separação/beneficiamento) geradores de produtos de maior valor agregado (concentrados, ligas, imãs, etc) Exemplo é o preço do minério bruto em relação ao produto tecnológico: 1 t de ferro (~U$ 200) 1 t de monazita concentrada (~U$ 500) 1 t imã a base de Fe-Nd-B (U$ 80.000 ~160x o concentrado)

28 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.6 URÂNIO Depósitos U Ocorrências/Prospectos Depósitos com U associado Brasil Reservas de Urânio (U3O8, t) Maiores reservas: Austrália, Cazaquistão, Canadá, Rússia, África do Sul, Níger e Brasil (7º) Preços Atual US$ ~20,00/lb Produção Brasil: ~300t/ano ~2400t/ano Produção Mundial: 82 mil t/ano

29 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.6 URÂNIO Canal eU Potencial Geológico-Geofísico Potencial subestimado: apenas 1/3 do território brasileiro foi alvo de pesquisas Província Uraninífera Lagoa Real Reserva 110 mil t (~38 depósitos): Mina Caetité-BA Pitinga-AM Escória da Columbita 3% U3O8 e 10% ThO2 ~200 mil t U3O8 Liga de Ferro Nióbio e Tântalo

30 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.6 URÂNIO REATORES NO MUNDO Demanda do mercado de Urânio x potencial de fontes de suprimento (Alybayev, 2018) +57mil MW Emissões de Gases do Efeito Estufa [gramas de Carbono equiv. / kWh] (*) Competitividade entre as Fontes Primárias para Produção de Energia Elétrica Mais limpa Mais barata ~11% da energia elétrica consumida no mundo (fonte: World Nuclear Association) BRASIL: construção do Reator Nuclear Multiuso: -atender às necessidades nacionais de radioisótopos e radiofármacos; -aumentar a capacidade de pesquisa em técnicas nucleares.

31 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.7 FERTILIZANTES Um drama nacional: 1. influência no déficit comercial (US$ 2,6-4,0 bi ano); 2. impacto nos custos da produção de alimentos; 3. Agronegócio afetado (~30% PIB) Perfil da dependência externa de fertilizantes por nutrientes (Fonte: ANDA/SIACESP) SOBERANIA ALIMENTAR E ECONÔMICA Evolução da produção nacional e da importação de fertilizantes (Fonte: ANDA/IPEADATA). +24% (Mt)

32 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.7 FERTILIZANTES: Fosfato 4º consumidor mundial de fertilizantes Fosfato: somos dependentes de quem? 70 Mt Brasil 1,6 Mt 14ª para 7ª maior reserva (0,5% para 2,3%) 8º para 7º produtor mundial (2% para 2,5) 223 kt Brasil 5,5kt

33 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.7 FERTILIZANTES: Fosfato Histórico dos Direitos Minerários para Fosfato/Fosforito e Bauxita fosforosa Mais de 40 áreas pesquisadas

34 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.7 FERTILIZANTES: Potássio Potássio: somos dependentes de quem? Déficit 2018: ~US$ 2-3 bilhões/ano Preço médio/t: ~US$ 278,00 (2017-2018: +18%) (fonte MME) Consumo interno: 4,5-5,0 Mt Produção interna: 2300 t K2O contido 4,2 Mt Brasil 2,3 kt 43 kt Brasil 250 t 13º maior reserva em K2O equivalente (0,05%) 10º para 12º maior produtor (0,6%)

35 3. MINERAIS ESTRATÉTICOS/CRÍTICOS 3.7 FERTILIZANTES: Potássio 400 km de extensão Principais áreas: Autazes, Itapiranga, Novo Remanso, Itacoatiara, Nova Olinda Geologia, tamanho e idade similares: Bacias Saskatchewan (Can) e Urais (Rus) Fonte: Brazil Potash (2014) Jazida de Potássio (Autazes) Kiefer et al. (2019) Reservas totais >767 Mt @ 30,71% KCl Produção anual de 2 Mt (U$ 250-300/t) ~20% das necessidades do Brasil Bacia do Amazonas Alternativas: Reaproveitamento de insumos naturais para fertilizar solos (remineralizadores) Flogopititos, Biotita Xistos, etc.

36 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 1. Revisão do PNM 2030 = política mineral de médio-longo prazos 1.1 Definição de lista de minerais estratégicos/críticos (não subjetiva) e sua atualização periódica (dinâmico): metodologia x análise de cenários (políticas públicas); 1.2 Investir na descoberta de novos depósitos minerais e em P&DI no setor de transformação mineral: agregar valor ao produto mineral; 2. Fortalecimento da economia circular e outras ações sustentáveis: 2.1 Incentivar práticas de (re)utilização dos rejeitos e desenvolver tecnologias de reciclagem; 2.2 Conciliar atividade mineral com o meio ambiente, o uso e a ocupação do solo e o interesse social (eficiência econômica, social e sustentabilidade); 3. Ambiente favorável de negócios: Segurança jurídica/regulatória, simplificação/rapidez dos processos (desburocratização), questão tributária, etc. 4. Amazônia: Conhecimento Geológico e Vantagens Competitivas? Investimento em pesquisa, infraestrutura e logística, custos da produção...

37 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Transição para as energias limpas EXPLOSÃO DE DEMANDA Indústria de alta tecnologia Grande parte dos empregos a serem gerados nas próximas décadas estarão ligados diretamente/indiretamente à indústria de tecnologia. Continuará valendo a pena ser um exportador in natura de commodities??

38 Marcelo Esteves Almeida Chefe do Departamento de Recursos Minerais Serviço Geológico do Brasil – CPRM e-mail: marcelo.esteves@cprm.gov.br Telefone: +55 21 99827-2507 www.cprm.gov.br Muito obrigado!


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