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Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”

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Apresentação em tema: "Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”"— Transcrição da apresentação:

1 Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde”
Aspectos importantes que devem ser considerados no controle da HAS em pessoas idosas Curso “Doenças Crônicas nas Redes de Atenção à Saúde” Ministério da Saúde

2 A hipertensão é uma doença com alta prevalência entre os idosos, acometendo cerca de 50% a 70% das pessoas nessa faixa etária. É um fator determinante de morbidade e mortalidade, entretanto, se adequadamente controlada, reduz significativamente as limitações funcionais e a incapacidade nos idosos (BRASIL, 2007).

3 Alterações próprias do envelhecimento determinam aspectos diferenciais na PA como, maior freqüência de “hiato auscultatório”, que consiste no desaparecimento dos sons durante a deflação do manguito, geralmente entre o final da fase I e o início da fase II dos sons de Korotkoff, resultando em valores falsamente baixos para a sistólica ou falsamente altos para a diastólica. Fonte: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010

4 A “pseudo-hipertensão”, que está associada ao processo aterosclerótico, pode ser detectada pela manobra de Osler, ou seja, quando a artéria radial permanece ainda palpável, após a insuflação do manguito pelo menos 30 mmHg acima do desaparecimento do pulso radial. Neste caso, deverá se investigar melhor os verdadeiros níveis pressóricos do paciente e também avaliar se há necessidade de alteração na terapia medicamentosa. Fonte: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010

5 Também deve-se ter atenção para situações como:
- maior ocorrência de efeito do avental branco; - hipotensão ortostática e pós-prandial; - presença de arritmias, como a fibrilação atrial, podem dificultar a medida da PA nos indivíduos idosos. Fonte: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010

6 A abordagem multiprofissional no tratamento da hipertensão
O tratamento da hipertensão e a prevenção das complicações crônicas exigem uma abordagem ampla e multiprofissional. Assim como todas as doenças crônicas, a hipertensão arterial necessita de um processo contínuo de motivação para que a pessoa não abandone o tratamento.

7 Tratamento não-farmacológico
As principais estratégias para o tratamento não- farmacológico da HAS incluem: Controle do excesso de peso; Adoção de hábitos alimentares saudáveis; Redução do consumo de bebidas alcoólicas; Abandono do tabagismo; Realização de uma prática corporal / atividade física regular. Fonte: BRASIL, 2007

8 Cuidados especiais no tratamento da HAS no idoso:
Em algumas pessoas muito idosas é difícil reduzir a pressão abaixo de 140 mmHg, mesmo com boa adesão e múltiplos agentes. Nestes casos, afastadas causas secundárias, pode-se aceitar reduções menos acentuadas de pressão arterial sistólica. Fonte: BRASIL, 2007

9 Acompanhamento e cuidado continuado:
A partir da instituição do tratamento medicamentoso para HAS a equipe deve acompanhar o idoso de forma mais frequente devido a necessidade de verificar a resposta ao tratamento e presença de efeitos colaterais. Fonte: BRASIL, 2007

10 ATENÇÃO!!! A administração de medicamentos em qualquer faixa etária pode gerar reações indesejadas, entretanto, a incidência dessas aumenta proporcionalmente com a idade. Fonte: BRASIL, 2007

11 Alguns dos objetivos da assistência à pessoa idosa são: entender as limitações decorrentes do processo natural de envelhecimento, orientar os cuidadores estabelecendo uma parceria, adotar esquemas terapêuticos simples e maximizar a eficiência terapêutica do medicamento, minimizando o surgimento de eventos adversos.

12 Iniciar sempre com doses menores do que as preconizadas;
Quando for necessário o uso de drogas anti-hipertensivas, algumas noções básicas devem ser lembradas: Iniciar sempre com doses menores do que as preconizadas; Lembrar que determinadas drogas anti- hipertensivas demoram de quatro a seis semanas para atingir seu efeito máximo, devendo-se evitar modificações do esquema terapêutico, antes do término desse período; Fonte: BRASIL, 2007

13 Quando for necessário o uso de drogas anti-hipertensivas, algumas noções básicas devem ser lembradas: Não introduzir nova droga, antes que a dose terapêutica seja atingida, evitando efeitos colaterais; Investigar a ocorrência de hipotensão postural ou pós-prandial antes de iniciar o tratamento; Fonte: BRASIL, 2007

14 Estimular a medida da PA no domicílio, sempre que possível;
Quando for necessário o uso de drogas anti-hipertensivas, algumas noções básicas devem ser lembradas: Estimular a medida da PA no domicílio, sempre que possível; Orientar quanto ao uso do medicamento, horário mais conveniente, relação com alimentos, sono, diurese e mecanismos de ação; Fonte: BRASIL, 2007

15 Quando for necessário o uso de drogas anti-hipertensivas, algumas noções básicas devem ser lembradas: Antes de aumentar ou modificar a dosagem de um anti-hipertensivo, monitorar a adesão da pessoa ao tratamento (medicamentoso e não medicamentoso). A principal causa de Hipertensão Arterial resistente é a descontinuidade da prescrição estabelecida. Fonte: BRASIL, 2007

16 A qualidade de vida da pessoa idosa deve ser avaliada antes e durante o tratamento, considerando ainda: Participação em grupos operativos/terapêuticos para conhecer a natureza do problema e seu monitoramento e também para trocar experiências; Intervenções educativas tanto para o paciente quanto para seus cuidadores favorecendo a adesão ao tratamento; Fonte: BRASIL, 2007

17 A qualidade de vida da pessoa idosa deve ser avaliada antes e durante o tratamento, considerando ainda: A orientação e acompanhamento da família, especialmente, tratando-se de idosos frágeis e dependentes, nos quais a probabilidade de efeitos secundários é enorme e a necessidade de supervisão é imperativo; O impacto financeiro do tratamento (quando for necessário utilizar medicações não disponibilizadas pelo SUS), que é determinante para a adesão terapêutica. Fonte: BRASIL, 2007

18 A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa possui um espaço para o registro do controle da Pressão Arterial com o objetivo de facilitar o acompanhamento e controle da HAS.

19 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Série A. Normas e Manuais Técnicos Cadernos de Atenção Básica, n. 19, Brasília, 2007. Sociedade Brasileira de Cardiologia / Sociedade Brasileira de Hipertensão / Sociedade Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 95(1 supl.1): 1-51, 2010.


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