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Poluentes Orgânicos Persistentes – POPs

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Apresentação em tema: "Poluentes Orgânicos Persistentes – POPs"— Transcrição da apresentação:

1 Poluentes Orgânicos Persistentes – POPs

2 Acumulam-se no meio ambiente e nos organismos das pessoas, animais e plantas;
São os Poluentes Orgânicos Persistentes; Substâncias altamente tóxicas, formadas por compostos químicos orgânicos semelhantes aos dos seres vivos.

3 Como surgem estas substâncias tóxicas?
Produção do PVC: plástico utilizado em embalagens de alimentos, brinquedos, utensílios domésticos, tubos e conexões etc; Produção de papel: através do processo de branqueamento com cloro; Geração e composição de produtos agrícolas: um grande número de herbicidas, inseticidas e fungicidas; Incineração de lixo: doméstico, industrial e hospitalar; Processos industriais: todos os que empregam cloro e derivados do petróleo.

4 Características dos POPs
São biocumulativos: não são eliminados com o tempo; Resistentes à degradação química, biológica e fotolítica (da luz); Afetam a saúde humana e os ecossistemas mesmo em pequenas concentrações.

5 Uma vez liberados na natureza, podem viajar por correntes aéreas e pela água para regiões distantes de suas fontes de origem. E o pior: mantendo sua capacidade contaminante; Os solos também podem ser intoxicados, atingindo a produção de alimentos; A maior parte dos resíduos produzidos pelas indústrias são despejados em rios;

6 Quase todos acabam, cedo ou tarde, desaguando nos mares;
Devido às correntes marítimas, as águas de todos os oceanos acabam passando pelos Pólos; É através deste movimento cíclico e contínuo das águas que os poluentes atingem os pontos mais distantes e ermos do planeta; Dessa forma, contaminam, ao longo do percurso, a flora e a fauna marinhas, como os leões-marinhos e as focas, por exemplo.

7 A dieta alimentar dos esquimós, habitantes tradicionais do Pólo Norte, é constituída, basicamente, de focas e leões-marinhos. Estas duas espécies são carnívoras e se alimentam de peixes, que, por sua vez, comem outros peixes e/ou plâncton, formando uma cadeia alimentar complexa. Além disso, possuem espessa camada de gordura, utilizada como combustível e protetor de pele contra o frio. Um prato cheio para as substâncias bioacumulativas.

8 Os esquimós estão no topo desta cadeia alimentar, os POPs produzidos a milhares de quilômetros de distância acabam chegando aos seus organismos. Isto acaba afetando as futuras gerações através do leite materno contaminado por dioxina.

9 Caso Rhodia: Uma história ainda sem final
Não é preciso ir tão longe para se encontrar os POPs e seus efeitos maléficos sobre a saúde e o meio ambiente. Infelizmente, o Brasil tem um histórico de contaminação e pouco tem sido feito para mudar este quadro. O caso mais grave é o de Cubatão.

10 Um dossiê preparado pelo Sindicato dos Trabalhadores Químicos informa que a Rhodia (concessionária da multinacional francesa Rhône-Poulenc), desde 1976, despejou na Baixada Santista 12 mil toneladas (segundo estimativas mínimas) de resíduos químicos persistentes, comprometendo de forma irreversível o ecossistema local.

11 Além da poluição durante os processos produtivos, o lixo gerado e espalhado irresponsavelmente pela Rhodia em 11 lixões intoxicou o solo, o ar e a água da região de Cubatão. Pela característica persistente destes poluentes, é fácil concluir que a comunidade da Baixada Santista está ameaçada pela água e alimentos contaminados.

12 A areia, fortemente contaminada em função do despejo impróprio do lixo tóxico, seria utilizada, mais tarde, na construção civil. A vila dos pescadores, em Cubatão, foi aterrada com toneladas de areia tóxica. Somente em 1993, com a intervenção do Ministério Público, a extração e comercialização de areia das margens do Rio Cubatão foi proibida. Recentemente, porém, uma nova dragagem foi realizada no mesmo rio a fim de retirar areia para ser usada na construção civil.

13 Johannesburg No mês de novembro de 2000, representantes de mais de 100 países se reuniram em Johannesburg, África do Sul, para discutir a eliminação de 12 tipos diferentes de POPs (o chamado Protocolo POPs). Os 12 Poluentes são: Aldrin; Chlordane; Dieldrin; DDT; Dioxinas; Furanos; Endrin; Heptachlor; Hexachlorobenzeno; Mirex; PCBs; Toxapheno

14 Aldrin e Dieldrin Organoclorados;
Agentes de contaminação e intoxicação; Inseticidas organoclorados sintéticos; Apresentam toxicidade aguda; Facilmente absorvidos, circulam pelo organismo, causando série de sintomas; Dose letal: 20 e 70 mg/kg. Intoxicações agudas sobre o SNC, caracterizadas por cefaléia, mal- estar geral, vertigens, visão borrada, diplopia, anorexia, náusea, vômito, dor epigástrica, sudorese, parestesia, tremores, movimentos involuntários lentos e convulsões.

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16 Chlordane Organoclorados; Inseticida introduzido em 1948;
age como um tóxico com muitos dos sinais e sintomas parecidos com o envenenamento dos produzidos pelo DDT; Utilizado na madeira, contra cupins;

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18 DDT Diclorodifeniltricloroetano;
Muito usado na II Guerra Mundial para proteger soldados contra insetos; Em 1962, o livro Silent Spring, de Rachel Carson, mostrou que o DDT estava contribuindo para a extinção de algumas espécies, entre as quais o falcão peregrino e a águia careca. Tem efeito prolongado, move-se facilmente pelo ar, rios e solo e acumula-se no organismo dos seres vivos, no caso do homem na glândula tireóide, fígado e rim.

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20 1,1,1-tricloro-2,2-bis(4-clorofenil)ethane

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23 Dioxinas Hidrobenzenos clorados;
Agente Laranja: desfolhante – Guerra do Vietnã. Pertencem à classe química conhecida como dibenzo-p-dioxinas policlorados (PCDDs) e dibenzofuranos policlorados (PCDFs); A exposição humana às dioxinas provem quase que exclusivamente da ingestão alimentar, especialmente de carne, peixes e laticínios.

24 Estrutura do 2,3,7,8 tetraclorodibenzodioxina e furano

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27 PCB’s – Bifenilas Policloradas
Organoclorados resultantes da reação do grupo bifenila com cloro anidro na presença de catalisador; Sintetizados inicialmente por volta de 1800 na Alemanha, porém sua produção em escala industrial foi iniciada a partir de 1922;

28 Sistema de identificação dos congêneres de PCBs.
Nº Cloros/Usual/IUPAC 3 /PCB 28 /2,4,4’ – triclorobifenil 4 /PCB 77 /3,3’,4,4’- tetraclorobifenil 5 /PCB /126 3,3´,4,4’,5 – pentaclorobifenil 7 /PCB /180 2,2´,3,4,4´,5,5´ -heptaclorobifenil 10 /PCB/ 209 2,2´,3,3´,4,4´,5,5´,6,6´ - decaclorobifenil

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30 Mirex Formicida; Retardante de chamas em plásticos, borrachas, tintas e papel; Poluente biocumulativo, persistente e tóxico; Persistente em solos, sedimentos e água; Meia vida de até 10 anos; Massa molar: C10Cl12

31 Formas de exposição e efeitos na saúde e no ambiente
A maior parte da exposição ocorre através da ingestão de alimentos contaminados, predominantemente peixe e outros animais que habitam perto de zonas contaminadas. Pode ainda dar-se pelo contato com o solo ou inalação de ar; Essa exposição pode afetar o fígado e o sistema endócrino e reprodutivo, e aumentar o risco de aborto; Em elevadas concentrações é letal para peixes e aves; É considerado um carcinogêneo humano provável.

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33 Hexaclorobenzeno (HCB)
composto cristalino sintético produzido pela primeira vez nos anos 40 e usado como fungicida; Caracteriza-se pela sua toxicidade, por ser altamente persistente no ambiente (e, assim, poder viajar enormes distâncias), e bioacumulação significativa. largamente usado como fungicida para proteger as sementes de cebolas, trigo e sorgo ; principal fonte de contaminação é provavelmente comida contaminada. O HCB acumula-se no peixe, mamíferos marinhos, aves, líquenes, vegetais e nos animais que se alimentam de todos estes seres vivos (incluindo os humanos).

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35 Os doze malditos Dos inúmeros POPs que existem no ambiente foram identificados doze dos mais persistentes e bioacumuláveis como prioridade de atuação. Estes doze POPs prioritários são o objeto da Convenção de Estocolmo (entre 21 e 23 de Maio de 2001). São eles:

36 Oito pesticidas: Aldrina e dieldrina Endrina Clordano Heptacloro DDT Toxafeno Mirex

37 Dois químicos industriais:
Hexaclorobenzeno Bifenilos policlorados Dois resíduos (sub-produtos não intencionais): Dioxinas e furanos


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