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Curso Regional de Economia Solidária Centro de Formação em Economia Solidária/Sudeste Rio de Janeiro, 16 a 20 de outubro de 2009 Oficina Temática: Economia.

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1 Curso Regional de Economia Solidária Centro de Formação em Economia Solidária/Sudeste Rio de Janeiro, 16 a 20 de outubro de 2009 Oficina Temática: Economia Solidária (João Roberto Lopes Pinto)

2 Economia Solidária: de volta à arte da associação 1.Contexto macro (1): crise da sociedade salarial mobilidade de empresas e capitais desfazendo o equilíbirio entre Estado social e mercado. perda da centralidade do trabalho assalariado estável na produção de identidades e vínculos sociais. crescimento de formas não assalariadas de trabalho (conta-própria/autônomo, familiar, micro- empreendedor, cooperativado – incluindo aí grupos informais).

3 Economia Solidária: de volta à arte da associação 2. Contexto macro (2): crise dos papéis sociais a desfiliação se estendendo para outros campos da vida social (família, gênero, comunidade etc.). riscos e possibilidades da desfiliação: de um lado, apego às tradições ou perda de referências; de outro, engajamento reflexivo/associativo. emergência de novos vínculos e solidariedades a partir do trabalho associado.

4 Economia Solidária: de volta à arte da associação 3. Contexto meso: crise da reprodução social crescimento de uma economia popular centrada nos princípios da reciprocidade e domesticidade. práticas econômicas que se desenvolvem a partir de redes de proximidade e vizinhança, com forte referência territorial. práticas econômicas derivadas de setores populares com experiência em práticas associativas, comunitárias, sindicais.

5 Economia Solidária: de volta à arte da associação 4. Contexto micro: a instituição associativa - voltada à manifestação da diversidade (objetivo flexível). - organização conforme regras de igualdade. - mediato, histórico. - relação de interdependência - apreciação da diferença (pessoal, não íntima). -identidade reflexiva, referida na interação social. - auto-realização (autonomia). Autonomista - voltada à maximização do ganho privado. - organização de acordo com incentivos seletivos (recompensas e/ou punições). - imediato, instrumental - relação instrumental. - Impessoalidade - identidade fixa, auto- referente. - satisfação pelo ganho (sucesso). Individualista - voltada para a unidade do grupo. - organização segundo divisão rígida de papéis. - imóvel.- relação de obrigação. - laços afetivos, sentimentais. - identidade fixa, referida a um papel social - sentimento de pertencimento Comunitarista InstitucionaisCulturais Pessoa Conduta Tempo Padrões/ Variáveis

6 Economia Solidária: de volta à arte da associação 5. Novos sentidos das relações econômicas a partir do trabalho associado: - trabalho (reconciliação do trabalhador com as condições e os resultados do seu trabalho). - produção e reprodução (aproximação entre os termos a partir da geração de resultados partilhados). - necessidade e capacidade (aproximação entre os termos: a necessidade de cada um como necessidade de desenvolver suas capacidades individuais). - crédito (o financiamento como meio e não como fim – relações de reduzindo custos e densificando os benefícios). - comercialização (aproximação e conexão cooperativa entre produção e consumo). - consumo (da padronização à valorização da diversidade e do retorno sócio- ambiental). - eficiência e riqueza (contabilização dos benefícios e custos sociais e ambientais do processo produtivo).

7 Economia Solidária: de volta à arte da associação 6. As práticas de economia solidária Produção de bens (normalmente nos segmentos têxtil, alimentício, reciclagem e artesanato: grupos de produção, empresas recuperadas, associações ou cooperativas da agricultura familiar, cooperativas populares etc.). Oferta de serviços para os associados e/ou terceiros (centrais de serviço, cooperativas de trabalho – limpeza, transporte, coleta e separação de lixo, habitação, construção civil etc.). Comercialização (feiras de economia solidária, lojas solidárias, centrais de comercialização etc.). Consumo (grupos de compras coletivas, marcas, selos e certificações participativas etc.). Crédito e finanças solidárias (clubes de troca com ou sem moeda social, fundos solidários, cooperativas de crédito etc.).

8 Economia Solidária: de volta à arte da associação 7. Os atores do campo da economia solidária Organizações de fomento e assessoria (ongs, sistema S, igrejas, universidades etc.). Organizações representativas: Concrab/MST, UNICAFES, UNISOL, ANTEAG, ANCOSOL, FACES, UNITRABALHO e Rede ITCP. Gestores públicos: SENAES/MTE, SDT/MDA, SENARC/MDS, CNAES, Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária. Fórum Brasileiro de Economia Solidária (fóruns estaduais, organizações nacionais e Rede de Gestores).

9 Economia Solidária: de volta à arte da associação 8. As políticas de economia solidária Mapeamento nacional da economia solidária e CIRANDAS (Senaes e FBES). Nova lei do cooperativismo e estatuto da economia solidária. Sistema Brasileiro de Comércio Justo e Solidário (FACES, FBES, MTE e MDA) e SECAFES/MDA. Fomento às finanças solidárias (Programa Nacional de Fundos Solidários BNB/MTE, Programa Nacional de Desenvolvimento da Economia Solidária - PRONADES). Política nacional de formação (Centros de Formação, Plano Setorial de Qualificação, Sistema Público de Trabalho e Renda). Hoje, mais de 80 prefeituras desenvolvem ações específicas de economia solidária em: capacitação/formação, comercialização, acompanhamento/incubação, crédito, infra-estrutura etc.).

10 Economia Solidária: de volta à arte da associação 9. Desafios do movimento da economia solidária avançar na democratização das relações econômicas para além dos próprios empreendimentos. estabelecer relações justas entre os empreendimentos, constituindo redes e cadeias produtivas solidárias nos territórios (aproximação campo e cidade, dinamização das capacidades produtivas e das trocas nos territórios). desconcentrar o poder no interior de cadeias produtivas, via oferta de crédito, apoio técnico e infra-estrutura de modo diferenciado ao longo da cadeia. A diferenciação de tratamento pelo Estado deve estar balizada por novos indicadores de riqueza, justificando inclusive taxações a empresas com passivos sócio-ambientais. alcançar maior visibilidade e legitimidade social e pública, propiciando não apenas a adoção de políticas mais estruturantes, mas também a difusão e agregação de valores sociais e culturais ao consumo.


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