Características da criança: perspectivas teóricas

Apresentação em tema: "Características da criança: perspectivas teóricas"— Transcrição da apresentação:

1 Características da criança: perspectivas teóricas

2 Características da criança de acordo com teóricos
Piaget: Estágio sensório-motor (até 2 anos): A ação da criança é direta sobre os objetos (ela não consegue “pensar” sobre os objetos); Sua inteligência é prática, exploratória e não verbal; A criança aprende pela experiência. Ela examina e experimenta os objetos ao seu alcance, construindo conhecimentos; Depende de suas sensações e movimentos.

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4 Características da criança de acordo com teóricos
Wallon Estágio Impulsivo-emocional (1º ano de vida) afetivo-construção de si Indiferenciação do eu; Impulsividade motora; Atividade monopolizada pelas necessidades fisiológicas; A impulsividade vai se transformando em expressividade e forma de comunicação com o outro; Estabelecimento de relações entre suas manifestações e as reações do meio humano; Emoção como instrumento de interação.

5 Algumas outras características da criança

6 Wallon Estágio Sensório motor e projetivo (até 3 anos) cognitivo – construção do real Incontinência exploratória; Aparecimento da marcha, da linguagem e da função simbólica; Ato mental se projeta em atos motores; Consciência do eu corporal Estágio das “personalidades permutáveis”, onde a percepção da criança ainda é dominada “por um estado de indivisão entre o que se revela da situação exterior ou do próprio sujeito”.

7 Necessidades do bebê Primeiro ano:
De um professor que seja capaz de distinguir as mensagens por trás de seu choro; De ser alimentado – momento de interação contínua com o adulto, oportunidade de comunicação; De oportunidade para praticar a coordenação dos olhos, das mãos e da boca; De objetos interessantes à sua frente para que se alongue, se contorça e role e estimulem seus sentidos;

8 Necessidades da criança
Segundo ano: Aumento da mobilidade - fator principal para as habilidades da criança nessa idade; Participação em atividades exploratórias espontâneas (impulso de utilizar sua coordenação olho-mão-objeto já mais precisa); Exploração e descoberta por si mesma a maneira como os objetos se comportam no espaço quando manipulados por ela; Participação em experiências interessantes e absorventes para usar os olhos, as mãos e a boca (cesto dos tesouros);

9 Repercussões para o fazer pedagógico
A emoção ocupa um lugar privilegiado no desenvolvimento do sujeito, em especial da criança pequena. Necessidade de uma boa relação afetiva entre professor e criança; O movimento é imprescindível ao desenvolvimento da criança. Necessidade de espaços para correr, pular, rolar… A interação social é condição para a construção da personalidade e de conhecimentos; A brincadeira também assume um lugar essencial no desenvolvimento da criança.

10 Repercussões para o fazer pedagógico
Os objetivos pedagógicos necessitam estar centrados na criança e partir de suas atividades; A prática pedagógica precisa ser pautada nas necessidades das crianças e promover o seu desenvolvimento em todos os aspectos: afetivo, cognitivo e motor; A criança precisa usufruir de momentos de experiências múltiplas que estimulem a criatividade, a imaginação, a experimentação, e o desenvolvimento de diferentes linguagens expressivas;

11 Repercussões para o fazer pedagógico
O professor precisa ser sensível e disponível para se permitir ser tocado pela intensidade emocional das crianças bem pequenas (choros, mordidas, risos, silêncios...); Colocar-se física e emocionalmente à disposição das crianças; O professor deve ser flexível em relação à disciplina motora não exigindo, por exemplo, que as crianças permaneçam muito tempo na mesma posição. O professor precisa prever espaços e tempo suficiente para que as brincadeiras surjam, se desenvolvam e se encerrem;