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PublicouMateus Flor Alterado mais de 10 anos atrás
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Desenvolvimento Pulmonar e Fisiologia Respiratória no Período Neonatal
Universidade de Brasília - UnB Hospital Universitário de Brasília - HuB Desenvolvimento Pulmonar e Fisiologia Respiratória no Período Neonatal Karina Nascimento Costa O Pulmão Neonatal 21 a 23/5/13
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Desenvolvimento Pulmonar
Fisiologia Desenvolvimento Pulmonar
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Desenvolvimento Pulmonar
Fisiologia Desenvolvimento Pulmonar
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“O conhecimento da fisiologia e da fisiopatologia do
sistema respiratório dos neonatos forma a base do cuidado individual que otimiza a evolução pulmonar e o neurodesenvolvimento dos nossos vulneráveis pacientes” Kesler & Abubakar In: Assisted Ventilation of the Neonate
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Desenvolvimento Pulmonar
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Agenesia e estenose traqueal Fístula Traqueoesofágica
Período Embrionário: 3ª a 6ª semana Agenesia e estenose traqueal Fístula Traqueoesofágica Sequestro Pulmonar
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Período Pseudoglandular: 6ª a 16ª semana
Desenvolvimento das vias aéreas de condução Cistos Broncogênicos Enfisema lobar congênito Hérnia Diafragmática Agrons et al Radiographics 2005;25:1047:1073
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Formação de Unidades de troca gasosa
Período Canalicular: 16ª a 26ª semana Formação de Unidades de troca gasosa Sacos Terminais/Alvéolos Primitivos Proporção de tecido conectivo parenquimatoso diminui Desenvolvimento de capilares pulmonares Agrons et al Radiographics 2005;25:1047:1073
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Capilares fazem protuberância para o interior dos alvéolos primitivos
Período Sacular: 26ª a 36ª semana Capilares fazem protuberância para o interior dos alvéolos primitivos Aumento da superfície de troca Desenvolvimento e maturação do sistema surfactante Agrons et al Radiographics 2005;25:1047:1073
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Proliferação e Desenvolvimento
Período Alveolar: 36ª semana a 3 Anos Proliferação e Desenvolvimento Alveolar Invaginação alveolar por capilares pulmonares = Membrana Alveolo-Capilar Agrons et al Radiographics 2005;25:1047:1073
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Desenvolvimento Pulmonar
Agressão
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“Nova” Displasia Broncopulmonar
Redução ou parada de desenvolvimento alveolar com diminuição da superfície de troca Agrons et al Radiographics 2005;25:1047:1073
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Equação de Movimento dos Gases no Sistema Respiratório
Resistência da via aérea R= P/Fl Complacência ∆ Volume ___________ ∆ Pressão
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Forças que se opõem à ventilação: Força Elástica
Elásticas da caixa Torácica Forças Elásticas do tecido Pulmonar
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A Respiração Espontânea
Inspiração Diafragma e mm intercostais Pressão negativa vence forças elásticas dos pulmões e caixa torácica Gradiente – Pressão alveolar e pressão atmosférica Fluxo inspiratório Expiração Relaxamento mm respiratórios Pressão elástica é transmitida para os pulmões Pressão alveolar positiva Fluxo expiratório
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Considerações Anatômicas
- Caixa torácica transversalmente cilíndrica e diafragma horizontalizado -Costelas principalmente cartilaginosas e se estendem da coluna em ângulo reto Esterno menos calcificado - Diafragma composto por 25% de fibras tipo 1; Fibras musculares com menor eficiência de contração,menor capacidade oxidativa e maior propensão a fadiga - Vísceras abdominais maiores
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Resistência da via aérea
Diferenças Anatômicas que predispõem à Insuficiência Aguda Via aérea de menor calibre Resistência da via aérea R= P/Fl Alvéolos em menor número ao nascimento
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Complacência Complacência ∆ Volume ___________ ∆ Pressão É uma dimensão da elasticidade ou da distensibilidade do sistema respiratório. É medida através da relação entre uma mudança de volume e a variação de pressão necessária para se obter esta mudança. Determinada pela caixa torácica e pelo parênquima pulmonar. RN: 0,003 – 0,006 l/cm H2O SDR: 0,0005 – 0,001l/cm H2O
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Complacência no Recém-nascido
Complacência pulmonar diminuída por: Precursores alveolares de parede espessa Menor quantidade de elastina Menor produção de surfactante Complacência da caixa torácica aumentada por: Arcos costais horizontalizados e menos rígidos Musculatura intercostal pouco desenvolvida
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Surfactante NEJM 2002; 347:2141-2148 Interrompe a atração polar das
moléculas de água Elimina a tensão superficial Surfactante NEJM 2002; 347:
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Tensão Superficial - É uma força que aparece em qualquer superfície úmida exposta à atmosfera. - Decorre da atração entre as moléculas de água presentes na interface ar/líquido Nos sacos alveolares que tem superfície esférica e são revestidos por uma fina camada de água, a tensão superficial produz uma resultante radial que puxa a superfície alveolar em direção ao centro da esfera
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SDR Espaço Morto Adequada Relação V/Q Shunt Intra pulmonar
Ventilação Alvéolos Perfusão Vasos Pulmonares Adequada Relação V/Q Perfusão Shunt Intra pulmonar SDR Deficiência Surfactante Ventilação Espaço Morto
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Considerações Anatômicas Vias Aéreas
Respiração Nasal Lingua “Grande” Glote ao Nível de C3 / C4 Laringe Anteriorizada Epiglote Larga e Longa Estreitamento do Anel Cricóideo
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Fatores anatômicos complicadores no RN
Narinas estreitas Lingua Grande Glote Alta Cordas Vocais Obliquas Occipitum grande Anel cricoide estreitado Smith RM 1980
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Vias Aéreas Adulto X Neonato
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Ryan JF 1992
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Propensão à Atelectasia
Ventilação colateral menos eficiente, menor número e tamanho dos poros de Kohn e canais de Lambert Propensão à Atelectasia Poros de Kohn
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Oxigenação A PaO2 em RN normais pode ser de 70 mm Hg ou menos.
Por que? Alteração da relação ventilação perfusão. A CRF pode ser menor que o volume de fechamento fazendo com que vias aéreas ou partes do pulmão não se abram durante a inspiração
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Oxigenação A capacidade de difusão é 1/3 da dos adultos
O consumo de O2 é o dobro dos adultos. Qualquer pequena diminuição na PaO2 causa uma diminuição significante na saturação.
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Oxigenação 20 horas de sono, 80% em sono REM, que causa diminuição de tônus postural e de capacidade residual funcional; Padrões respiratórios Irregulares Apnéia; A saturação durante o sono pode ficar em torno de 90 ou mesmo 88%.
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1as RESPIRAÇÕES TRANSIÇÃO CÁRDIO-RESPIRATÓRIA Feto
AR TRANSIÇÃO CÁRDIO-RESPIRATÓRIA 1as RESPIRAÇÕES Eliminação do líquido pulmonar Vasodilatação pulmonar Feto RN
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De onde vem o líquido alveolar do pulmão fetal?
Just e Policard , 1940: observaram uma progressiva distensão do pulmão fetal de coelhos que tiveram a traqueia ligada O pulmão fetal é cheio com líquido secretado pelo pelo epitélio em desenvolvimento A taxa e o volume do líquido secretado são calibrados para manter a capacidade residual funcional A secreção do líquido alveolar é importante para o desenvolvimento pulmonar normal
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Adaptações cardiorrespiratórias ao nascimento
Líquido Pulmonar Intra-útero – Secreção de líquido para a luz pulmonar – Canais de Cloro 4 a 6 ml/kg/h Cl- Alv. Na+ Vasos Extra-útero – Remoção do líquido ao nascimento Ao se desencadear o trabalho de parto, canais de sódio são ativados e o líquido inicia sua mobilização para fora dos alvéolos Trabalho de parto – liberação de epinefrina A responsividade à epinefrina é induzida na última metade da gestação pelo aumento da circulação de hormônios tireoideano e corticosteroide.
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Adaptações cardiorrespiratórias ao nascimento
Extra-útero – Remoção do líquido ao nascimento Outros fatores: – Compressão torácica no canal de parto - Captação linfática Ventilação pulmonar Aumento da PO2 Processo de reabsorção de líquido pulmonar geralmente se completa após 2 horas de nascimento Mecanismo de reabsorção de líquido se desenvolve ao final da gestação – prematuros tem mais dificuldade para reabsorver líquido pulmonar
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residual funcional (CRF) após o nascimento
Sabemos que ao nascimento , o início das trocas gasosas depende da entrada de ar. Estudo experimental: Nos pulmões foi avaliada através de pletismografia e Rx , a contribuição da inspiração e manobras de pausa expiratória, na aeração e na formação da capacidade residual funcional (CRF) após o nascimento Siew ML et al J Appl Physiol 2009;106:
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Inalaram um volume maior do que expiraram
5 segundos 15 segundos 25 segundos Aumento gradual da CRF Os filhotes nas primeiras 5 respirações geraram uma CRF de 16,2 ± 1,2 ml/kg Inalaram um volume maior do que expiraram Siew ML et al J Appl Physiol 2009;106:
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Manobra de pausa expiratória – Causada pelo fechamento da glote,
que mantém a elevação da pressão em via aérea e prolonga o tempo expiratório Foram associadas com um pequeno, mas significante aumento da CRF 0,7 ± 0,3 ml/kg Aeração pulmonar resulta (95%) da inspiração do volumes maiores do que os volumes expirados Siew ML et al J Appl Physiol 2009;106:
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OBRIGADA
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Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. Margotto Consultem também!
Desenvolvimento e injúria das vias aéreas Thomas Shaffer (EUA). Realizado por Paulo R. Margotto e Martha Vieira Com o desenvolvimento, ocorrem alterações na fisiologia das vias aéreas (VA) e nas propriedades mecânicas das VA afetando as dimensões e a mecânica das VA quando expostos a pressão positiva. Não somente ocorre estiramento das VA afetando o tecido muscular, mas também ocorre injúria/dano epitelial que exerce significativa influência no tônus muscular. As alterações na mecânica das VA influenciam o manuseio clinico e os parâmetros da ventilação mecânica (VM). É de extrema importância a análise de todos estes fatores quando submetemos um RN à ventilação, pois uma melhora momentânea das trocas gasosas pode acarretar sérias consequências futuramente.
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