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PublicouJonathan Cornelio Alterado mais de 11 anos atrás
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COMPARATIVO INTERNACIONAL PARA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Marcelo Caetano Brasília, 10 de abril de 2007
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DIAGNÓSTICO Os gastos com previdência no Brasil são muito elevados dentro de uma perspectiva internacional; O Brasil gasta 12% do PIB em comparação com 4%-5% do PIB em países com perfil demográfico semelhante. Uma diferença de 7%-8% do PIB. Parte da diferença deve-se a programas distributivos e altas taxas de cobertura na fase de benefícios que contribuem para redução de pobreza entre os idosos; Porém, a maior parte da diferença deve-se a regras menos restritas para pensões, benefícios programados e benefícios por incapacidade.
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RAZÕES DAS DIFERENÇAS COM OS OUTROS PAÍSES
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PREVIDÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE DISTRIBUIÇÃO DE RENDA
Parte da diferença deve-se a programas distributivos que elevam a taxa de cobertura na fase de benefício e contribuem para a redução da pobreza entre os idosos. Esses programas distributivos explicam alta cobertura na fase de benefício apesar de uma cobertura média na fase de contribuição. Estima-se que esses programas explicam 25% da diferença de despesa com outros países (ou 2% do PIB).
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FALHAS NO DESENHO DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIOS
Contudo, a maior parte da diferença está nas regras que geram um número excessivo de beneficiários e taxas de reposição acima das de outros países. Essas regras resultam em um número excessivo de beneficiários e taxas de reposição mais elevadas que em outros países. Calcula-se-se que expliquem 75% da diferença com os outros países (ou 6% do PIB). O número elevado de beneficiários está refletido na alta razão de dependência previdenciária. A razão de dependência previdenciária (beneficiários/ contribuintes) é desproporcional com relação à razão de dependência demográfica (pessoas 65+/ pessoas 15-64). Esta desproporção se mantém mesmo excluindo o programa rural.
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ANÁLISE DAS REGRAS EM UMA ÓTICA INTERNACIONAL
Benefícios programados com idades de concessão inferiores e taxas de reposição superiores aos padrões internacionais; Pensões por morte com regramentos que permitem alta quantidade de beneficiários e taxas de reposição mais elevadas que nos outros países.
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BENEFÍCIOS PROGRAMADOS
IDADE DE APOSENTADORIA
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Idade Mínima e Duração Esperada da Aposentadoria, Brasil e Grupos
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BENEFÍCIOS PROGRAMADOS
TAXA DE REPOSIÇÃO
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PENSÃO POR MORTE
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Regras de Pensão Resto do Mundo (regras mais comuns) Brasil
Imposição de um período contributivo mínimo; Exigência de um período mínimo de casamento ou união; Restrições para pensionistas mais jovens (usualmente com menos de 45 anos). Brasil Sem exigência de período contributivo; Não necessita ser casado; Não há limite etário.
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Regras de Pensão Resto do Mundo (regras mais comuns) Brasil
Diminuição do valor do benefício caso o pensionista receba outro benefício ou trabalhe; Restrições à acumulação de aposentadoria com pensão. Pensão normalmente finda com um novo casamento Brasil Benefício não se reduz se o pensionista recebe outro benefício ou se trabalha; Beneficiário pode se casar novamente e mantém a pensão.
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Regras de Pensão Resto do Mundo (regras mais comuns) Brasil
Taxa de reposição em torno de 70% (reduzida a 50% se o pensionista recebe outro benefício ou salário) Adicional de 10% a 20% por órfão; No máximo o valor atinge 100%. Brasil Taxa de reposição sempre de 100% independente do número de pensionistas e de outras rendas.
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BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE
Despesas também superiores aos padrões interncionais, tanto no caso de aposentadoria por invalidez como para auxílio-doença.
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CONSEQÜÊNCIAS Alíquotas de contribuição altas com efeitos nocivos sobre formalização no mercado de trabalho; Menos recursos para outros programas essenciais: infra-estrutura, educação, saúde.
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